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Todos na luta contra o câncer: hábitos que fazem a diferença na prevenção

Você diria que tem hábitos saudáveis? O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva, isso significa evitar a exposição aos fatores de risco e adotar um modo de vida equilibrado. 

Muitas pessoas justificam a falta de um estilo de vida saudável com a correria ou a falta de tempo. É o seu caso? Viver com qualidade de vida implica em atitudes no momento presente e quando você deseja chegar à terceira idade com saúde, e esse é o desejo de todos, é muito importante que ela seja sua maior prioridade, independente dos compromissos e do tic-tac do relógio. Por este motivo, selecionamos uma série de hábitos que interferem na prevenção dos mais diversos tipos de câncer. Que tal dar uma lida e ver o que você já adota no seu dia a dia?

O QUE FAZER

Ter uma alimentação saudável 

Um cardápio saudável, equilibrado e diversificado, com alimentos majoritariamente de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, evitando ou não consumindo alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou para aquecer, bebidas adoçadas, entre outros, está na lista de hábitos que fazem a diferença na luta contra o câncer. Além disso, aprender a gostar de comer o que faz bem deve ser uma meta diária, principalmente sabendo do papel que esse tipo de alimentação tem, não apenas no combate ao câncer, mas no combate de outras doenças.

Cuidar do peso 

Quando você conquista o hábito de ter uma alimentação saudável você contribui para um peso corporal adequado. Claro que nem sempre é fácil manter o peso, principalmente se você tem doenças que interferem nesse quesito. Por outro lado, já é grande parte do caminho andado. Além do mais, se você sentir que está enfrentando dificuldades para manter o peso pode procurar um endocrinologista e um nutrólogo para ajudá-lo durante essa trajetória. 

Praticar atividades físicas

Você não precisa se matricular numa academia e nem praticar modalidades esportivas que demandam recursos financeiros. Você pode caminhar, correr, andar de bicicleta, levar o cachorro para passear todos os dias, dançar, nadar na piscina da sua casa ou condomínio, trocar o elevador pelas escadas, entre outras possibilidades. Torne esse momento divertido, seja através do caminho para o trabalho ou retorno.

Amamentar

A amamentação até os 2 anos de idade ou mais, sendo exclusiva até os 6 meses de idade, protege as mães contra o câncer de mama, por exemplo, e as crianças contra a obesidade infantil. 

Fazer um check-up anual 

Homens, mulheres, crianças e idosos devem fazer um check-up anual, incluindo todos os exames recomendados de acordo com a sua faixa etária e condição de saúde. No caso das mulheres, especialmente, deve ser feito também o preventivo e a mamografia. No caso dos homens, o PSA.  

Manter a vacinação em dia

Quando o assunto é câncer, principalmente câncer do colo do útero, a vacinação contra o HPV é fundamental na prevenção. Além disso, a vacinação contra a hepatite B também é muito importante, já que o câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da doença. 

O QUE EVITAR OU NÃO FAZER

Ingerir bebidas alcoólicas

Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco do câncer. Além disso, consumir bebidas alcoólicas com o tabaco aumenta a possibilidade do surgimento da doença. 

Ingerir carnes processadas

Presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e peito de peru podem aumentar a chance de desenvolver câncer. Além disso, os conservantes (como nitritos e nitratos), podem provocar o surgimento do câncer de intestino (cólon e reto). 

Fumar

Não fumar é uma das regras mais importantes para prevenir o câncer, principalmente os de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 7.000 compostos e substâncias químicas que são inaladas por fumantes e não fumantes. 

Ficar exposto a agentes cancerígenos no trabalho

Agentes químicos, físicos e biológicos ou suas combinações são causas bem conhecidas de câncer relacionado ao trabalho. Evitar ou diminuir a exposição a estes agentes é o ideal para evitar qualquer chance de ter a doença. 

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A importância da dosagem do PSA na prevenção do câncer de próstata

A conscientização em relação aos cuidados da saúde masculina ainda é necessária em pleno século XXI, já que os homens procuram menos pelos serviços de saúde. O que se observa é uma certa resistência tanto nos cuidados preventivos quanto em relação às orientações médicas. Isso é comum aí na sua casa?

Segundo o Inca, todo ano, o câncer de próstata atinge o equivalente a um estádio de futebol lotado. Esse número é assustador, né? Pois é, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. O diagnóstico precoce pode aumentar em 90% as chances de cura. Por isso, o objetivo do Novembro Azul é conscientizar o máximo possível sobre a importância do PSA (antígeno prostático específico), que é o marcador mais utilizado para diagnosticar qualquer tipo de alteração na próstata e, consequentemente, o câncer.

A maioria dos homens sem câncer de próstata tem níveis de PSA inferiores a 4 nanogramas por mililitro (ng /mL) de sangue. A chance de um homem desenvolver câncer de próstata aumenta proporcionalmente com o aumento do nível do PSA. Geralmente, quando o câncer de próstata está presente o nível do PSA está acima de 4 ng/ml. Entretanto, um nível abaixo desse valor não significa que o câncer não esteja presente. Cerca de 15% dos homens com PSA abaixo de 4 ng/ml são diagnosticados com câncer de próstata na biópsia.

Os homens com níveis de PSA entre 4 ng/ml e 10 ng/ml, têm uma chance em 4 de ter a doença. Se o PSA se encontra acima de 10 ng/ml, a possibilidade de ter câncer de próstata é superior a 50%.

A adoção de hábitos saudáveis, a prática de atividade física regular, a alimentação balanceada e o uso moderado de bebidas alcoólicas são cruciais para diminuir as chances de desenvolver doenças. Além disso, um check-up anual deve fazer parte da vida dos homens e ser visto como uma oportunidade de ter um olhar mais atento à saúde.

Para homens com histórico familiar de câncer de próstata antes dos 60 anos e assintomáticos, a recomendação também é consultar um médico, pois somente ele pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização dos exames. Vale lembrar que o câncer de próstata é considerado de terceira idade, já que ¾ dos casos acontecem a partir dos 65 anos e o risco pode ser maior em quem tem histórico familiar da doença.

Reforçamos que o diagnóstico precoce de doenças aumenta as chances de tratamento! Por isso, se você é homem e está lendo esse post, adote uma postura proativa em cuidar de quem mais importa: você!

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Câncer de mama: se toque

Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. Você sabia que em 60% dos casos, o câncer é percebido pela própria paciente ao fazer o autoexame? 

Não existe uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Segundo o Inca, a prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Nesse sentido, o autoexame tem papel fundamental na detecção precoce do câncer de mama. Confira abaixo como fazê-lo:

  • Para começar, coloque uma mão atrás da cabeça e a outra nos seios;
  • Observe, em frente ao espelho, se há retração na pele ou qualquer outra alteração nas mamas;
  • Com a ponta dos dedos, apalpe os seios em movimentos circulares;
  • Não se esqueça de apalpar a região das axilas;
  • Depois, esprema o bico do seio e verifique se sai algum líquido;
  • Notou algo fora do normal, como um nódulo, retração na pele ou líquido saindo do bico do seio? Procure seu médico!

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

A IMPORTÂNCIA DOS TESTES GENÉTICOS 

Vale lembrar que pessoas com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são mais suscetíveis ao câncer de mama, é o que mostra uma pesquisa que identificou mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 em até 30 % dos casos de câncer de mama hereditário. Pacientes com uma destas mutações apresentam um risco para desenvolver câncer de mama ao longo da vida que pode variar entre 45 e 80%. Sendo assim, ter casos de câncer de mama em parentes de primeiro e segundo graus de um mesmo lado da família (materno ou paterno) e com idade menor do que 50 anos é um forte indício de que há uma alteração genética aumentando significativamente o risco de novos casos entre membros desta família. Por isso, a identificação da variante patogênica é essencial para prever o prognóstico e decidir pela melhor conduta terapêutica. 

Aqui no Gerardo Trindade você pode realizar seu teste genético com total segurança! 

Precisamos falar sobre o câncer de pele

Quando falamos em câncer, muita gente se assusta e acredita que é uma doença na qual dificilmente é possível a prevenção, já que existem os fatores genéticos. O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos.

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

Como se prevenir?

Evitar a exposição excessiva ao sol é a maneira mais eficiente de prevenir o melanoma e outros tipos de tumores na pele, mas existem algumas medidas de proteção – orientadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia:

– Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares;

– Cobrir as áreas expostas com roupas apropriadas;

–  Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas;

– Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta;

– Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre;

– Ficar atento a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas;

– Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses;

– Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.

Existe uma maneira correta de aplicar o filtro solar?

Muita gente aplica o filtro solar quando já está exposto ao sol, acontece com você? Pois é, mas ele deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É necessário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, mesmo que esteja nublado.

Vale lembrar que familiares de pessoas diagnosticadas com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente, já que o risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

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Check-up de rotina: o diagnóstico precoce do câncer salva vidas

A prevenção do câncer pode e deve ser feita como a maioria das doenças, através de uma alimentação saudável e uma rotina regular de atividades físicas, além da realização do check-up anual. Hábitos nocivos, como o tabagismo e o álcool, devem ser eliminados da rotina a qualquer custo.

Há muitos fatores, internos e externos, que influenciam o aparecimento do câncer. Na maioria das vezes eles estão ligados ao estilo de vida, genética e a própria capacidade do organismo de se defender dessas agressões. Se você quiser saber como prevenir o câncer, é só acessar esse conteúdo aqui!

Por incrível que pareça, são raros os casos da doença que se devem exclusivamente a fatores hereditários. Isso só reforça a necessidade de mudar de vez aqueles hábitos que não contribuem em nada para a saúde, muito pelo contrário. Entretanto, quem tem casos de algum tipo de câncer na família deve, sim, redobrar os cuidados. Em que sentido? No sentido de realizar um check-up para, se for o caso, diagnosticar a doença o quanto antes e fazer o rastreamento e acompanhamento. 

Qual a diferença entre diagnóstico e rastreamento?

O objetivo do diagnóstico precoce é identificar sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença. O diagnóstico precoce, dessa forma, é uma maneira de possibilitar terapias mais efetivas, já que contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. 

Já o rastreamento é uma ação dirigida àquelas pessoas sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica, como o câncer de mama, câncer próstata ou intestino.

Exames de rotina são usados no rastreamento precoce de câncer

Um check-up anual com exames simples ajudam muito no rastreamento de vários tipos de câncer. Um simples hemograma, por exemplo, pode ajudar no diagnóstico precoce de uma leucemia. Já a pesquisa de sangue oculto nas fezes consegue sinalizar a presença de um câncer colorretal. Estes exames não fecham diagnóstico, mas sinalizam para o médico que há algo errado no organismo e dão a dica para fazer exames mais aprofundados. Por isso é fundamental a realização do check-up anual! 

Marcadores tumorais

Você já ouviu falar em marcadores tumorais? São proteínas ou outras substâncias produzidas tanto por células normais quanto por células cancerígenas, mas em quantidades maiores pelas células cancerígenas. Eles podem ser encontrados no sangue, urina, fezes, tumores ou em outros tecidos ou fluídos corporais de alguns pacientes com câncer. Existem vários marcadores tumorais em uso clínico. O PSA, por exemplo, antígeno prostático específico, é usado para rastreamento do câncer de próstata em homens assintomáticos. Alguns marcadores estão associados a apenas um tipo de câncer, enquanto outros estão relacionados a vários tipos de câncer. Mais exemplos de marcadores tumorais: alfa-feto-proteína (câncer hepático), Ca-125 (câncer de ovário), Ca-15-3 (câncer de mama), Ca19-9 (câncer de pâncreas), Ca-72-4 (câncer gástrico) e CEA (câncer colorretal).

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Por uma infância sem câncer

ESPECIAL: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER NA INFÂNCIA

O câncer representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos; seguido do sistema nervoso central (cérebro) e linfoma (sistema linfático).

Até então, não há estudos que evidenciem com certeza as causas ou formas de prevenção. O que se sabe é que alguns estudos pesquisam se uma alteração genética prejudica a forma como algumas substâncias químicas são absorvidas podem predispor a criança à doença, caso ela seja exposta a essas substâncias. Outros estudam a relação entre essas alterações e infecções, que poderiam afetar o sistema imunológico e desencadear a leucemia. Além disso, há pesquisas que associam diversas anormalidades cromossômicas – como na Síndrome de Down – às leucemias agudas. Por isso, a luta contra o câncer na infância deve somatizar todas suas forças na realização do check-up anual. 

Quando ocorre a leucemia há uma alteração muito grande na produção de glóbulos brancos, o que compromete a defesa do organismo. Isso abre as portas para infecções, anemias e hemorragias. 

Imagem:  produção normal de células sanguíneas x
 produção desordenada (leucemia)

A leucemia pode ser classificada em quatro tipos: leucemia aguda, leucemia crônica, leucemia linfoblástica e leucemia mieloblástica. Por outro lado, a leucemia aguda e a linfoblástica são mais comuns em crianças, enquanto a crônica e a mieloblástica são mais comuns em adultos. Abaixo você encontra mais detalhes sobre a definição das leucemias mais frequentes em crianças:

LEUCEMIA AGUDA 

Na leucemia aguda, as células  – ainda imaturas  – se reproduzem muito rapidamente. Essa reprodução desordenada e extremamente rápida é muito agressiva. Os sintomas incluem fadiga, sudorese noturna, dores ósseas e nas articulações, infecções recorrentes e aparecimento de hematomas com facilidade.

LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA

A leucemia linfoblástica afeta as células linfoides, e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA. Os sintomas podem incluir aumento dos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes. 

O check-up anual é fundamental para identificar quaisquer tipos de alterações no organismo da criança, principalmente porque como ele está em desenvolvimento, suas células amadurecem e se multiplicam de forma muito mais veloz do que nos adultos. Dessa forma, o tratamento precisa ser mais intensivo. Por outro lado, as crianças também resistem melhor ao tratamento do que os adultos. 

Um simples hemograma pode identificar o aumento ou diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, contribuindo para o início precoce do tratamento. 

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Como prevenir o câncer?

O câncer não tem uma única causa, mas o estilo de vida adotado pode aumentar consideravelmente o risco do seu aparecimento; é o que diz o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Quando falamos em câncer, muita gente se assusta e acredita que é uma doença na qual dificilmente é possível a prevenção, já que existem os fatores genéticos. Acontece que o estilo de vida é o aspecto mais importante para ficar de olho! 

Existem alguns pilares importantes na prevenção do câncer em geral, eles se apoiam na prevenção primária, ou seja, evitar a exposição a fatores de risco – tabagismo, obesidade, sedentarismo – e adotar hábitos saudáveis:

Não fumar: essa é a recomendação nº 1 do combate ao câncer para prevenir o câncer. Isso porque a fumaça liberada pelo cigarro tem mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes.

Não ingerir/evitar bebidas alcoólicas: não há dose segura de álcool. Seu consumo, em qualquer quantidade, é o principal fator de risco para o desenvolvimento de tumores na cavidade bucal, esôfago, fígado, reto e possivelmente mama, principalmente se o uso for combinado com o tabaco.

Ter uma alimentação saudável: hoje em dia é difícil não ter acesso a essa informação, já que uma alimentação saudável previne não só o câncer, mas uma série de doenças. Acontece que grande parte da população ainda recorre a alimentos processados – alimentos em calda ou conserva, além de carnes como presunto, salsicha, bacon, entrte outras –  e ultraprocessados, como sucos em pó, salgadinhos, entre outros. Isso pode ser explicado pela famosa ‘correria’ contemporânea, mas pensando um pouco melhor: será que não vale a pena buscar mais tempo agora para evitar o tempo de cuidar de uma doença, como o câncer, depois? Por isso, dê preferência para alimentos in natura, de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais e leguminosas e evite esses alimentos que passam por diversos processos industriais até chegar aos supermercados e, finalmente, até a sua mesa. Evite também o consumo de carnes processadas, elas possuem conservantes (nitritos e nitratos), que podem provocar o surgimento de câncer de intestino, cólon e reto. 

Praticar exercícios físicos regularmente: o peso não é apenas uma questão estética, mas principalmente de saúde. Estar acima do peso aumenta e muito as chances de desenvolver diversos tipos de câncer. Muito embora os serviços contratados, como academia, ginástica, natação, entre outros, sejam uma opção, tente não usar isso como uma constante desculpa para o sedentarismo. Caminhar e correr é de graça e faz um bem sem igual não só para a manutenção do peso, mas também para o bem-estar físico e mental!

Amamentar: esse ato de nutrir o bebê com o único alimento que ele precisa até os seis meses de vida, protege as mamães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. 

Evitar a exposição solar entre 10h e 16h: nesse período há maior índice de radiação UVB, que provoca queimaduras e é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Apesar dessa orientação é comum encontrar praias e piscinas cheias nesse horário. Falta conscientização de verdade! Só se exponha nesse horário, sempre com o uso de protetor solar, se for inevitável: use chapéu ou boné, camisa de manga longa e calça comprida. 

Manter os exames em dia: junto com os hábitos saudáveis, essa é a melhor forma de prevenir o câncer ou diagnosticá-lo precocemente.

Quando o assunto é saúde não há espaço para brincadeiras, postergações ou negligência. Comece a mudar de hábitos e você verá não apenas uma melhora no seu estado de saúde geral, como também lá na frente ganhará a oportunidade de viver melhor e por mais tempo, sem esse grande mal, o câncer.

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Relação obesidade x câncer

O número de pessoas obesas têm crescido rapidamente, o que torna a doença um assunto de saúde pública. Na população adulta, por exemplo, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres enfrentam a obesidade e cerca de 50% tem sobrepeso. Como se não bastasse, a doença está relacionada a diversos tipos de câncer.

As causas da obesidade são diversas, entre elas estão os fatores genéticos, o metabolismo lento, o que favorece o acúmulo de gorduras e dificulta o emagrecimento, o sedentarismo e a alimentação inadequada, pobre em nutrientes e rica em gordura, além de fatores psicológicos, que podem desencadear crises de compulsão alimentar. No entanto, a alimentação inadequada e o sedentarismo costumam ocupar o ranking das causas da doença.

Se os hábitos não contribuem para prevenir a doença, as consequências são preocupantes. O acúmulo de gordura favorece uma série de complicações e a relação de doenças associadas chega a causar arrepios: hipertensão, colesterol e triglicérides nas alturas, sobrecarga do fígado (que acumula gordura), infarto, AVC (acidente vascular cerebral), síndrome dos ovários policísticos (SOP), além de diversos tipos de câncer, como o câncer de estômago, cólon, reto, vias biliares, pâncreas, esôfago, mama, endométrio, ovário, rim e mieloma múltiplo. Sem falar nos prejuízos emocionais, como depressão ou ansiedade. 

A boa notícia é que adotando hábitos saudáveis, em que a alimentação saudável e os exercícios físicos sejam protagonistas, você não só estará reduzindo as chances de desenvolver a doença como também impactando positivamente outros fatores de risco. 

A prevenção, portanto, deve ser feita desde a infância e mantida até o final da vida. Pais e familiares têm um papel fundamental nesse aspecto, já que são responsáveis pelos exemplos às crianças em casa e na rua.

É imprescindível salientar que as crianças não aprendem com o que é dito, mas com o exemplo mostrado. Mesmo que você não tenha sobrepeso precisa demonstrar uma preocupação com esse aspecto em questão, só assim seu filho crescerá consciente da responsabilidade que tem em relação à própria saúde. Além disso, o rastreamento em crianças e adolescentes com excesso de peso deve ser feito periodicamente a partir da glicemia de jejum, perfil lipídico (colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos) e TGP ou ALT (alanina aminotransferase). Dependendo do resultado desses exames ou da necessidade clínica, são solicitados outros exames.

O diagnóstico é feito através do cálculo de IMC (índice de massa corpórea), responsável por avaliar a relação entre o peso e a altura. Os parâmetros utilizados para essa análise são:

💙  ​​IMC abaixo de 18,5 – Abaixo do peso

💙  IMC entre  18,5 e 24,9 – Peso normal 

💙  IMC entre 25 e 29,9 – Sobrepeso

💙  IMC entre 30 e 34,9 – Obesidade Grau I 

💙  IMC entre 35 e 39,9 – Obesidade Grau II

💙 IMC acima de 40 – Obesidade Grau III

Independente da histórica clínica e do exame físico, é importante que adultos também mantenham os exames em dia para possíveis alterações relacionadas à doença. 

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Saúde da Mulher – Outubro Rosa

A mulher moderna desempenha inúmeros papéis em casa, no trabalho e na sociedade. Por isso mesmo, ainda que ela sinta que tudo está em ordem, é importante separar um tempo para cuidar da saúde.

A correria do dia a dia costuma ser uma das justificativas para a não realização de exames, mas se você pensar que o ano tem 365 dias e bastam alguns dias ou, no máximo, uma semana para fazer um check-up e outros exames solicitados pelo seu médico, fica mais fácil otimizar seu tempo e ficar com a saúde em dia! 

O mês de outubro é dedicado a prevenção do câncer de mama, o tipo mais comum depois do câncer de pele não melanoma. Só para este ano ano foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres. A realização do check-up anual é muito importante para detectar doenças silenciosas, identificar a melhor forma de tratamento e, dependendo do caso, aumentar as chances de cura. No caso de câncer de mama, com o diagnóstico precoce, essas chances chegam a 95%.

Além do check-up anual que inclui exames laboratoriais, exames ginecológicos e mamografia, é importante ter em mente que bons hábitos continuam sendo um importante fator de proteção. São eles: praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação saudável, ter o peso adequado, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, além de evitar o uso de hormônios sintéticos em altas doses. 

Conhecer o próprio corpo e ficar de olho em possíveis alterações é outro ponto importante da prevenção e diagnóstico precoce. O autoexame pode ser feito uma vez por mês, todos os meses, entre 3 e 10 dias após o aparecimento da menstruação, na frente do espelho, em pé e deitada:

Na frente do espelho, o autoexame deve ser feito com os braços abaixados, levantados e dobrados atrás do pescoço, avaliando o tamanho, a forma e a cor, além de inchaços, saliências e rugosidades nas mamas.

Em pé e deitada, com os braços atrás da cabeça, passe os dedos nas mamas em movimentos circulares; depois em linhas retas em direção ao mamilo e, por último, em linhas retas para cima e para baixo. Pressione os mamilos suavemente e observe se existe a saída de um líquido. Ao notar qualquer alteração nas mamas (ilustradas abaixo), independente da idade, busque orientação médica!

Imagem: sintomas do câncer de mama 

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Dia Internacional de Combate ao Fumo: relação entre o câncer e o cigarro

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país soma 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano, mas a relação entre câncer e cigarro não se limita só ao pulmão. O cigarro é a causa direta de mortes por diversos tipos de câncer: boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado, por doença coronariana (angina e infarto), cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

Em apenas 10 cm de cigarro o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (Polônio 210, por exemplo). Além disso, o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

As pessoas que convivem com fumantes também são afetadas, porque a terrível fumaça que sai do cigarro se espalha no ambiente com três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Além do mais, quem não fuma pode ter desde reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e asma em curto período, até infarto do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias aumenta.

Não existe dose segura de cigarro e, por isso, a decisão de parar precisa ser tomada o quanto antes. Confira 4 passos para parar de fumar:

– Decidir abandonar o cigarro de vez: é preciso acreditar que os benefícios superam a ilusão de prazer imediato. Mesmo após anos fumando, em apenas 20 minutos sem cigarro, a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta.

Em 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. Após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

De um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes – tosse, rouquidão e falta de ar – ficam mais tênues. Além disso, os cílios epiteliais começam e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. Por isso, a pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas.

Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, especialistas afirmam que é possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

– Buscar ajuda: muitas pessoas têm um padrinho, ou seja, uma pessoa que serve de apoio para essa grande decisão. Além disso, é importante buscar ajuda médica!

– Escolher a data: marque no calendário a data escolhida para parar de fumar e, até chegar lá, procure se livrar dos gatilhos para o fumo.

– Ter um plano: para muitos fumantes é mais fácil escolher a data definitiva para parar, mas essa não precisa ser a regra. Na verdade, existem outras formas: diminuir o cigarro gradativamente, o que ajuda o organismo a tolerar a falta de nicotina ou, ainda, atrasar 1h o cigarro em relação ao horário que você costuma recorrer a ele. Cada pessoa lida com essa decisão de uma forma, mas é muito importante que você leve a sério. Afinal, a vida é feita de escolhas!

– Lidar com a abstinência: nada de manter recordações, jogue fora cinzeiros, isqueiros e embalagens; procure ingerir bastante líquido; recorra a balas sem açúcar, caso necessário, pratique algum tipo de atividade física e separe o dinheiro que você habitualmente usaria para comprar cigarro e compre um presente pra você!

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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