Categoria: Gravidez

O EXAME QUE TE POSSIBILITA SABER O SEXO DE SEU BEBÊ COM ANTECEDÊNCIA – SEXAGEM FETAL

Desde a notícia da gravidez, é comum a ansiedade dos pais para saber qual o sexo do bebê que está por vir, tanto que, antes de realizar o Chá de Bebê, virou tendência entre as grávidas o famoso Chá Revelação, uma comemoração íntima preparada por familiares e amigos para revelar aos pais se seu filho será menino ou menina.

Além da ultrassonografia, outra maneira utilizada atualmente para descobrir o sexo da criança é o exame de sexagem fetal que, mesmo sendo conhecido por muitos, ainda gera dúvidas, afinal, como é possível descobrir o sexo do bebê dentro da barriga da mãe?! Nós te explicaremos!

Ultrassonografia ou Sexagem Fetal?

Diferente do ultrassom ou ecografia que só pode ser realizado a partir da décima terceira semana de gestação, o exame de sexagem fetal pode ser feito logo na oitava semana.

A taxa de acerto da sexagem fetal é de 99% quando feito no prazo correto. No caso do ultrassom, existem dados que estimam 90% de confiabilidade na indicação do sexo pela ultrassonografia após as 18 semanas. Na ultrassonografia, que é um exame de imagem, pode ocorrer de o bebê, por exemplo, estar com as perninhas fechadas e bloquear a visão do médico, que não consegue diferenciar o sexo do bebê no momento em que está sendo feito o exame.

Já no exame de sexagem fetal, o problema da posição do bebê no momento do exame não existe, pois o exame é realizado através da coleta do sangue materno e não com o uso de imagens. A sexagem fetal pesquisa, a partir do DNA fetal circulante no sangue materno, o cromossomo Y. É importante esclarecer que a sexagem fetal não detecta alterações genéticas no feto, somente o sexo do bebê.

Preparação e Riscos

Esse tipo de exame não é invasivo e nem interage diretamente com o bebê, ou seja, não representa nenhum risco para a criança e para a mãe, somente apresenta os possíveis desconfortos relacionados à coleta de sangue. Justamente por isso, não são necessárias solicitações ou pedidos médicos para a realização do exame. Como dito anteriormente, a sexagem fetal é feita por meio de uma coleta de sangue, sem a necessidade de preparações anteriores como jejuns ou a manipulação de medicações específicas.

Em aproximadamente 5% dos casos, o resultado pode ser inconclusivo. Neste caso, será necessária uma nova coleta após o período de 15 dias para repetição do teste na nova amostra.

Possíveis Resultados

Relembrando as aulas de biologia do colégio, existem dois cromossomos sexuais, X e Y, sendo que a mulher tem dois cromossomos X e o homem um cromossomo X (vindo de sua mãe) e um cromossomo Y (que veio do seu pai).

Após a coleta, o sangue materno é manipulado para extração do DNA fetal transferido da placenta para o sangue da mãe. No DNA fetal, usando a técnica de PCR, é pesquisada a presença ou ausência do cromossomo Y. Em uma gestação comum, com um só bebê, a interpretação do exame é bem simples: se o cromossomo Y estiver presente no sangue materno, os pais terão um menino, se não estiver presente, o feto é menina.

Agora, se a mulher estiver grávida de gêmeos bivitelinos (duas placentas), o resultado pode ser parcial: a ausência de cromossomo “Y” significa que ambas são meninas e caso contrário, ao menos um dos gêmeos será menino. Nos casos de gestação univitelina, aquela em que os bebês dividem a mesma placenta, o resultado significa que é o mesmo sexo para ambos os fetos.

Em gestações múltiplas nas quais há a perda de um dos fetos, o resultado da sexagem fetal pode ser inconclusivo ou errado. Mesmo que os fetos sobreviventes sejam do sexo feminino, se o feto abortado for do sexo masculino seu DNA fetal será detectado, gerando um falso positivo para a presença de cromossomo Y. Nestes casos, o DNA do feto abortado pode permanecer detectável por mais de 20 semanas no sangue materno.

Período de realização

O exame de sexagem fetal pode ser realizado já a partir da oitava semana de gestação, apresentando neste caso 99% de sensibilidade. Porém, em 5% dos casos o resultado pode ser inconclusivo, devido a limitações técnicas ou a presença de interferentes. Em casos inconclusivos será solicitada uma nova amostra, sendo recomendado aguardar 15 dias antes da nova coleta, quando a gestante já está com dez semanas de gestação.

Interferências

Salvo o período da gestação em que a mulher se encontra, o exame de sexagem fetal pode apresentar resultados errôneos se, em algum momento da vida, a gestante recebeu transplante de um órgão vindo de um doador do sexo masculino ou, ainda, se recebeu transfusão de sangue nos últimos seis meses. Ademais, é importante que o sangue da mãe seja colhido e manipulado por uma mulher, para evitar a possibilidade da amostra sofrer contaminação com o cromossomo “Y”.

Caso a mulher tenha feito algum procedimento de fertilização in vitro com vários embriões e, algum deles não sobreviveu, é possível que algumas de suas células ainda estejam presentes no sangue da mãe e causem interferências no resultado. Já as gravidezes anteriores não interferem no resultado do exame, isso porque o DNA fetal é eliminado da circulação sanguínea da mãe logo após o parto.

Também vale ressaltar que o uso de medicamentos anti-coagulantes à base de heparina, podem levar o teste a obter resultados inconclusivos. Nesses casos é recomendado conversar com um médico e solicitar a suspensão temporária do medicamento por 24 horas antes da coleta.

Diagnóstico de doenças

Por último, é possível esclarecer que o exame de sexagem fetal não identifica se o feto possui doenças genéticas. Entretanto, a diferença entre o sexo encontrado na sexagem e o identificado em ultrassons pode contribuir para a suspeita de algumas condições, como a hiperplasia congênita da adrenal e outras doenças raras. Para diagnósticos mais precisos de casos assim, o indicado é a realização de exames como o teste pré-natal não invasivo e em momentos específicos, a biópsia de vilosidades coriônicas e a amniocentese.

Onde fazer?

Se você é mamãe e já completou as oito semanas de gestação, agende seu exame de sexagem fetal e descubra com o Laboratório Gerardo Trindade se seu bebê é menino ou menina! Ficou com alguma dúvida? Encontre-nos no Whatsapp: (38) 99200-1138

B-HCG quantitativo: o exame que detecta e monitora a gravidez

Quando ocorre um atraso menstrual, a mulher logo suspeita de uma possível gravidez. Nesta situação, existe um exame chamado de B-HCG ou gonadotrofina coriônica. O BHCG é o “exame espião”, que conta que a mulher está grávida!

Normalmente, 10 a 15 dias após a fecundação já se consegue detectar o B-HCG no sangue materno, período que equivale à aproximadamente a data que a mulher iria menstruar, caso não estivesse grávida. Em alguns casos, a produção do B-HCG é pequena e não consegue ser detectada pelos exames comuns, como o teste comprado em farmácia, que indica somente a presença ou ausência do hormônio, sem indicar sua quantidade na amostra. Nesse momento, o teste quantitativo – feito em laboratório – e mais sensível, já consegue detectar pequenas quantidades de hormônio.

O  B-HCG tem uma função muito importante durante a gravidez: ele ajuda a monitorar a evolução inicial da gestação, sendo muito importante para prever abortos espontâneos e até detectar gravidez ectópica, que ocorre fora do útero, normalmente nas trompas. A função do B-HCG é manter alto o nível de progesterona na mamãe. É a progesterona que é a responsável final  pela fixação do bebê na placenta. Normalmente, os níveis de progesterona aumentam após a ovulação e mantêm-se altos caso exista uma gravidez, para que o endométrio uterino continue espesso e se desenvolvendo, evitando que ocorra um aborto espontâneo. No entanto, caso não exista gravidez, os ovários deixam de produzir progesterona e, por isso, o endométrio uterino é destruído e eliminado naturalmente através da menstruação. 

Por isso, a importância da realização de dosagens seriadas e quantitativas do hormônio B-HCG nos meses iniciais da gestação. É uma forma simples de acompanhar a evolução da gestação, se está ocorrendo como deveria ou se há perigo de um aborto espontâneo ou de uma gravidez ectópica – fora do útero, nas trompas, por exemplo.  No Gerardo Trindade, este exame é liberado em até duas horas!

Por volta da 10ª semana de gestação, os níveis de B-HCG vão diminuindo naturalmente. Acompanhe os valores de referência esperados para as mulheres grávidas por tempo de gestação (semanas desde o LPM*):

03 semanas: 5,0 a 50,0 mUI/mL

04 semanas: 5,0 a 426,0 mUI/mL

05 semanas: 18,0 a 7.340,0 mUI/mL

06 semanas: 158,0 a 31.795,0 mUI/mL

07 a 08 semanas: 7.650,0 a 229.000,0 mUI/mL

09 a 12 semanas: 63.803,0 a 151.410,0 mUI/mL

13 a 16 semanas: 13.300,0 a 254.000,0 mUI/mL

17 a 24 semanas: 4.060,0 a 165.400,0 mUI/mL

 25 a 40 semanas: 3.640,0 a 117.000,0 mUI/mL

 * LPM: data do último período menstrual, contada a partir do seu primeiro dia.

Um gráfico que mostra os níveis de hCG durante a gravidez com as semanas de gestação no eixo xe os níveis de hCG no eixo y.

Agora que você entendeu a importância da dosagem seriada do B-HCG para monitorar a evolução de sua gravidez, conte com o Laboratório Gerardo Trindade para acompanhar sua gravidez!

B-HCG quantitativo: a importância desde exame no início da gestação

O B-HCG, hormônio gonadotrofina coriônica,  normalmente é usado para detectar a gravidez, causando bastante ansiedade nas mamães até que o resultado seja liberado. Normalmente, 10 a 15 dias após a fecundação já se consegue detectar o B-HCG no sangue materno, período que equivale à aproximadamente à data que a mulher iria menstruar, se não estivesse grávida.

Mas além de ser útil para detectar a gestação, o B-HCG tem uma função muito importante: monitorar a evolução inicial da gestação, sendo muito importante para prever abortos espontâneos e até detectar gravidez ectópica, que ocorre fora do útero, normalmente nas trompas. Por isso, a importância da realização de dosagens seriadas e quantitativas do hormônio no início da gestação. No Gerardo Trindade, este exame é liberado em até duas horas. Você vai entender por que este prazo é tão importante. Leia abaixo!

Primeiramente, vamos entender a relação B-HCG X progesterona

Por volta de 6 a 8 dias após a fecundação, logo que o embrião é implantado no útero, começa a produção do hormônio BHCG, inicialmente produzido pelo embrião (nessa fase inicial chamado de trofoblasto) e depois pela placenta materna. O papel principal do BHCG nesta fase é manter os níveis do hormônio progesterona elevados na gestante. Além disso, o B-HCG é responsável pelo aumento dos seios maternos, já preparando-os para a futura amamentação.

E por que é tão importante manter a progesterona em níveis elevados na gestação? Entendendo como a progesterona age no útero materno

A progesterona é um hormônio produzido em intervalos regulares e mensais pelos ovários na mulher não-grávida, sendo responsável por regular o ciclo menstrual da mulher e preparar o útero – espessando o endométrio, camada interna do útero –  para receber o óvulo fertilizado caso ocorra gravidez, evitando que o mesmo seja expulso pelo corpo. 

Normalmente, os níveis de progesterona aumentam após a ovulação e mantêm-se altos caso exista uma gravidez, para que o endométrio uterino continue espesso e se desenvolvendo, evitando que ocorra um aborto espontâneo. No entanto, caso não exista gravidez, os ovários deixam de produzir progesterona e, por isso, o endométrio uterino é destruído e eliminado naturalmente através da menstruação.  Acompanhe abaixo um ciclo menstrual onde não ocorre a fecundação para entender a oscilação natural dos hormônios femininos e o espessamento do endométrio ao longo do mês.

Ciclo Menstrual e Gravidez | Ciências na mosca 9º ano
O que os níveis de B-HCG contam sobre a evolução da gestação

Agora que já sabemos a importância de se manter o nível de progesterona adequado, vamos entender o que os níveis do B-HCG nos contam e porque é tão importante monitorá-lo durante a gravidez, especialmente nos primeiros meses.

O B-HCG começa a ser produzido – inicialmente pelo embrião – 6 a 8 dias após a fecundação, logo após a implantação deste no útero, e depois a produção do hormônio passa a ocorrer na placenta materna. As concentrações de B-HCG duplicam aproximadamente a cada 1,5 a 3 dias nas primeiras seis semanas e continuam a aumentar até o fim do primeiro trimestre, diminuindo gradualmente para um nível mais baixo durante o tempo restante da gravidez. Após o parto, o B-HCG volta a ser  inferior a 5 mUI/mL e é normalmente indetectável durante vários dias no pós-parto. 

Durante a gravidez, níveis de B-HCG abaixo dos esperados ou em rápida diminuição podem indicar um estado anormal, tal como uma gravidez ectópica (fora do útero, nas trompas) ou a ocorrência de um aborto espontâneo. Por isso a importância do monitoramento contínuo do hormônio nos meses iniciais da gestação. E a liberação do resultado precisa ser feita de forma ágil para permitir a intervenção médica a tempo de evitar um aborto, por exemplo.

Um gráfico que mostra os níveis de hCG durante a gravidez com as semanas de gestação no eixo xe os níveis de hCG no eixo y.

Observe que por volta da 10ª semana de gestação os níveis de B-HCG vão diminuindo naturalmente. Acompanhe os valores de referência esperados para as mulheres grávidas por tempo de gestação (semanas desde o LPM*):

03 semanas: 5,0 a 50,0 mUI/mL

04 semanas: 5,0 a 426,0 mUI/mL

05 semanas: 18,0 a 7.340,0 mUI/mL

06 semanas: 158,0 a 31.795,0 mUI/mL

07 a 08 semanas: 7.650,0 a 229.000,0 mUI/mL

09 a 12 semanas: 63.803,0 a 151.410,0 mUI/mL

13 a 16 semanas: 13.300,0 a 254.000,0 mUI/mL

17 a 24 semanas: 4.060,0 a 165.400,0 mUI/mL

 25 a 40 semanas: 3.640,0 a 117.000,0 mUI/mL

 * LPM: data do último período menstrual, contada a partir do seu primeiro dia.

Agora que você entendeu a importância da dosagem seriada do B-HCG no início da gestação, saiba que o Laboratório Gerardo Trindade libera o resultado do exame B-HCG em até duas horas após a coleta. Conte conosco para acompanhar sua gravidez!


Gravidez e check-up

“Gravidez não é doença”, já dizem por aí, pelo contrário, é sinal de que a mulher está esbanjando saúde. No entanto, é imprescindível que durante este período a mulher redobre os cuidados em relação à alimentação, tenha hábitos saudáveis e uma rotina de consultas e exames de acordo com a orientação do seu médico de confiança!

Como na gravidez as transformações não param de acontecer até o último mês, acompanhar tudo isso bem de pertinho é muito importante para garantir a saúde da mamãe e do bebê. A diabetes gestacional e a hipertensão arterial, por exemplo, são doenças que precisam ser acompanhadas com muito cuidado depois de diagnosticadas. Além disso, doenças infectocontagiosas (sífilis, HIV, entre outras) precisam ser descartadas ou, se for o caso, diagnosticadas para que haja o controle sobre elas durante todo período da gestação. 

Confira na tabela abaixo os principais exames solicitados durante essa fase tão linda e transformadora na vida da mulher:

EXAMES LABORATORIAISPOR QUÊ?
HemogramaDetecta, principalmente, anemias e infecções

Tipagem
sanguínea
Se a gestante for Rh negativo é importante que ela, logo após o parto, receba soro anti-D para evitar que em uma gravidez futura haja produção de anticorpos contra as hemácias do feto
Glicemia em jejum e pós-dextrosolAvaliam o nível de glicose (açúcar) no sangue e detectam/monitoram a diabetes gestacional
TSH e T4 livreavaliam a tireoide da gestante; o hipotireoidismo da mãe pode afetar o bebê
Urina rotina, ureia e creatinina Avaliam a função renal da mamãe

Urocultura 
Identifica a presença de bactérias, responsáveis por infecções urinárias (muito comuns durante a gestação)
Proteinúria


Avalia possíveis danos aos rins em casos de gestantes hipertensas





Toxoplasmose IgG e IgM
Identificam se a gestante já teve contato com o protozoário da toxoplasmose, que pode causar doenças congênitas na criança, inclusive cegueira, surdez e danos ao sistema nervoso
Rubéola IgG e IgMIdentificam se a gestante já teve contato com o vírus da rubéola, que pode causar doenças congênitas no feto
VDRL e FTA-ABSAvaliam a imunidade da gestante contra a bactéria causadora da sífilis
HIV, antiDetecta precocemente o HIV 
HCV, antiA detecção do HCV na gestante é fundamental para o acompanhamento da criança após o parto
Citomegalovírus IgG e IgMIdentificam se a gestante já teve contato com o citomegalovírus, que pode provocar abortos espontâneos
HBsAgIdentifica de forma precoce a hepatite B

Toda mamãe quer ter uma gestação tranquila, segura e saudável, não é verdade? Por isso, não deixe de tomar os devidos cuidados com a sua saúde! 

Aqui no Gerardo Trindade você pode realizar não só esses exames tão importantes quanto o exame de sexagem fetal, que revela o sexo do seu bebê a partir da 8ª semana de gestação! ❤

Check-up na gravidez: o que você precisa saber

A gravidez é um momento intenso e memorável na vida da mulher e de toda família, mas esse momento especial pede atenção à altura já que a mãe passa por uma série de transformações ao longo dos nove meses de gestação.

De repente, você descobre um lado passional que nunca pensou que tinha. As lágrimas e o choro desenfreado aparecem, reflexo das mudanças no seu organismo. Os olhos marejados estão lá, firmes e fortes (ou quase isso).

A boca, que era super saudável antes da gravidez, parece mais fragilizada e a gengivite pode aparecer e surgir até sangramento gengival. Isso se deve à elevação da progesterona na gestação. A mamãe deve redobrar os cuidados com a higiene bucal e fazer visitas periódicas ao dentista nessa etapa.

Os quilinhos a mais também dão as caras, o ideal é que a mais nova mamãe engorde de 8 a 12 quilos. Náusea e vômitos, sobretudo pela manhã, os famosos enjoos matinais, são comuns. Isso pode ser decorrente dos níveis elevados de estrogênio e gonadotrofina coriônica humana, dois hormônios que ajudam a manter a gestação. Tudo isso e mais um pouco faz parte do pacotinho mais lindo e amado, chamado gravidez!

A lista continua, filtro solar é fundamental devido à maior produção de melanina na pele, que pode causar os tão temidos melasmas no rosto!  As pernas e pés ficam mais inchadas e pedem mais descanso. O sono e cansaço às vezes parecem desproporcionais, mas lembre-se: você está gerando um ser e todo esse desconforto é passageiro!

Você também vai se dar conta de que os seus cabelos ganharam mais vida. Gratidão aos hormônios progesterona e estradiol. A progesterona irá aumentar o ritmo de crescimento do cabelo e o estradiol, por sua vez, a produção das glândulas sebáceas. Dessa forma, o fio tende a ficar mais oleoso e macio.

Quando o assunto é gravidez, as descobertas e transformações parecem não ter fim, não é verdade? Pois é, o acompanhamento, a orientação e a realização de exames solicitados pelo seu médico são imprescindíveis durante esse período para detectar e acompanhar problemas de saúde que podem colocar em risco a saúde da mamãe, como a diabetes gestacional e hipertensão arterial. É importante dar atenção a esta última,  que pode levar à eclampsia, se não for controlada, e também doenças infectocontagiosas que podem ser passadas ao bebê se não forem devidamente controladas ou tratadas durante a gravidez, como a sífilis, o HIV e outras.

E tem exame especial para a mamãe que está ansiosa para saber o sexo do bebê e já dar início à preparação do enxoval: sexagem fetal! Com apenas 8 semanas de gestação, um simples exame de sangue já consegue detectar se é menino ou menina!

Confira os principais exames laboratoriais para realizar durante a gestação!

👶 Hemograma: é útil para detectar, principalmente, anemias e infecções;

👶 Tipagem sanguínea: se a gestante for Rh negativo é importante que ela, logo após o parto, receba soro anti-D para evitar que em uma gravidez futura haja produção de anticorpos contra as hemácias do feto;

👶 Glicemia em jejum e pós-dextrosol: avaliam o nível de glicose (açúcar) no sangue e detectam/monitoram a diabetes gestacional. Filhos de mamães diabéticas têm maior probabilidade de se tornarem adultos diabéticos;

👶 TSH e T4 livre: avaliam a tireóide da gestante. O hipotireoidismo da mamãe na gestação pode afetar discretamente o sistema neurológico do bebê;

👶 Urina rotina, uréia e creatinina: avaliam a função renal;

👶 Urocultura: identifica a presença de bactérias, responsáveis por infecções urinárias muito frequentes nas gestantes;

👶 Proteinúria: indicado para gestantes com hipertensão para avaliar se está havendo dano aos rins;

👶 Toxoplasmose IgG e IgM: identificam se a gestante já teve contato com o protozoário Toxoplasma gondii, que pode causar doenças congênitas na criança, inclusive cegueira, surdez e danos ao sistema nervoso;

👶 Rubéola IgG e IgM: identificam se a gestante já teve contato com o vírus da rubéola, que pode causar doenças congênitas no feto, inclusive cegueira, surdez, problemas cardíacos, retardo mental, entre outras doenças;

👶 VDRL e FTA-ABS: avaliam a imunidade da gestante contra a bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis. A sífilis pode provocar aborto espontâneo, parto prematuro e sífilis congênita, com alterações oculares e auditivas, além de retardo mental;

👶 HIV, anti: a detecção precoce do HIV é importante para evitar a transmissão do vírus à criança pela mãe, que, se soropositiva, já deve iniciar o tratamento na gestação;

👶 HCV, anti: a transmissão do vírus da mãe para o filho ocorre em cerca de 5 a 6% das gestações, geralmente em mães soropositivas para HIV também. A detecção do HCV na mãe é importante para o acompanhamento da criança após o parto;

👶 Citomegalovírus IgG e IgM: identificam se a gestante já teve contato com o citomegalovírus, que pode provocar abortos espontâneos;

👶 HBsAg: identifica de forma precoce a hepatite B. O vírus da hepatite B não causa doenças congênitas, mas é indicada a vacinação do recém-nascido de mães soropositivas para hepatite B antes da amamentação. O objetivo é evitar uma possível infecção da criança!

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!


Sexagem Fetal

Quais papais e mamães não ficam curiosíssimos para saber o sexo do bebê assim que o teste aponta que estão “grávidos”? O prazer de poder já chamar o pequenino da barriga pelo nome, escolher as roupinhas adequadas, ou até mesmo decorar o quarto de acordo com o sexo do bebê , são desejos de quase todos os pais.

O que acontece, na maioria das vezes, é que papai e mamãe tem que esperar até mais ou menos a décima terceira semana de gestação para realizar uma ultrassonografia e, assim, saber o sexo do bebê. E tem ainda o risco do bebê ser muito “tímido” ou “travesso” ficando de perninhas fechadas, dificultando a visualização do sexo na ultrassonografia.

Para os papais e mamães mais ansiosos, já existe um exame realizado a partir da décima semana que aponta o sexo do bebê com quase 100% de acerto. Esse exame chama-se Sexagem Fetal e não é um exame invasivo.

A sexagem fetal é feita pela amostra de sangue da mamãe. Não precisa de jejum e nem de preparação anterior ao exame. Retira-se mais ou menos 20 ml de sangue da mamãe, através do qual é analisado o DNA do feto. No plasma materno existe DNA do feto transferido pela placenta, é esse DNA que é analisado para saber se existe ou não o cromossomo Y.

A mulher tem dois cromossomos sexuais X e o homem tem um cromossomo X e um Y. Se no DNA do feto for encontrado um cromossomo Y pode-se dizer que será um menino. Se não houver esse cromossomo, será uma menina.

No caso de gêmeos, o resultado positivo para “Y” significa que ao menos um dos gêmeos será menino. Se o resultado der ausência de cromossomo “Y” pode-se dizer que ambas são meninas.

A Sexagem Fetal tem quase 100% de acerto se for realizado a partir da décima semana gestacional. Antes há maior risco de erro. Um cuidado importante para que não haja erro no exame é que a pessoa que irá colher o sangue da mãe e que manipulará a amostra seja mulher, para evitar a possibilidade de contaminação da amostra com o cromossomo “Y”.

No Brasil, esse teste é usado somente para a identificação do sexo dos bebês, mas a metodologia de avaliação do DNA fetal circulante no sangue da mãe também pode ser usada para identificar algumas doenças, substituir outros exames que são mais invasivos e até para a realização do cariótipo fetal. É o chamado de teste pré-natal não invasivo, que possibilita o diagnóstico precoce de, por exemplo, síndrome de Down (alteração no cromossomo 21) e síndrome de Edwards (alteração no cromossomo 18).

CUIDADOS NA GRAVIDEZ: ALIMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ

O crescimento do bebê no útero acontece muito  rapidamente e para gerenciá-lo junto às mudanças físicas do seu corpo é necessário consumir mais nutrientes. Isso porque é o  seu corpo que fornece todo o oxigênio e os nutrientes para o crescimento do bebê, além de auxiliar no desenvolvimento das células da mama e do útero. Por isso, é fundamental atenção aos nutrientes, como minerais, calorias e vitaminas.

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