Categoria: Infância

Obesidade e infância

Já foi o tempo em que a obesidade era vista apenas como um problema estético. A doença está associada a uma série de outros problemas de saúde, como diabetes, problemas cardíacos, hipertensão e até má formação do esqueleto. O cenário de obesidade infantil é preocupante: a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que em 2025 crianças obesas chegarão a 75 milhões.

Estudos recentes apontam que crianças acima do peso possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos e 89% dos adolescentes obesos podem se tornar adultos obesos, segundo o Ministério de Saúde. Hábitos alimentares ruins (fast-food, refrigerantes, biscoitos recheados, alimentos gordurosos), inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos e familiares contribuem para o ganho de peso em crianças. Não necessariamente os pequenos ingerem uma quantidade grande de comida, mas na maioria das vezes os alimentos consumidos possuem um valor calórico muito alto – o que contribui para o ganho de peso.

As crianças tendem a imitar aqueles com quem convivem e, por isso, a responsabilidade dos pais é grande na hora de dar o exemplo no que vai no prato. Além disso, o sedentarismo cada vez mais comum devido aos avanços tecnológicos, jogos de videogame, séries e afins não estimulam as crianças e adolescentes a se exercitarem. O único esforço é mexer os dedos!

A ansiedade é outro aspecto que deve ser levado em consideração; as tensões do dia a dia, principalmente ligadas ao rendimento nas provas da escola e vestibulares, no caso dos adolescentes, é um fator que contribui para a famosa “vontade de comer” e não fome. 

Variações hormonais também influenciam na alimentação: excesso de insulina, deficiência do hormônio de crescimento, excesso de hidrocortizona, estrógeno e assim por diante. 

O que fazer para prevenir o excesso de peso e obesidade nas crianças?

Dar o exemplo em casa;

Seguir uma alimentação balanceada;

Respeitar os horários das refeições;

Limitar o consumo de guloseimas;

Estimular a prática de exercícios físicos: natação, futebol, vôlei, balé, dança, academia, as opções são diversas!

É importante lembrar que uma criança obesa tende a ser um adulto obeso, com doenças crônicas que vão impactar não só no tempo de vida dela, mas também na qualidade de vida durante todos esses anos! Vamos ajudar nossas crianças e adolescentes a viverem com mais saúde? 

Conte com o Gerardo Trindade!

Por uma infância sem câncer

ESPECIAL: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER NA INFÂNCIA

O câncer representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos; seguido do sistema nervoso central (cérebro) e linfoma (sistema linfático).

Até então, não há estudos que evidenciem com certeza as causas ou formas de prevenção. O que se sabe é que alguns estudos pesquisam se uma alteração genética prejudica a forma como algumas substâncias químicas são absorvidas podem predispor a criança à doença, caso ela seja exposta a essas substâncias. Outros estudam a relação entre essas alterações e infecções, que poderiam afetar o sistema imunológico e desencadear a leucemia. Além disso, há pesquisas que associam diversas anormalidades cromossômicas – como na Síndrome de Down – às leucemias agudas. Por isso, a luta contra o câncer na infância deve somatizar todas suas forças na realização do check-up anual. 

Quando ocorre a leucemia há uma alteração muito grande na produção de glóbulos brancos, o que compromete a defesa do organismo. Isso abre as portas para infecções, anemias e hemorragias. 

Imagem:  produção normal de células sanguíneas x
 produção desordenada (leucemia)

A leucemia pode ser classificada em quatro tipos: leucemia aguda, leucemia crônica, leucemia linfoblástica e leucemia mieloblástica. Por outro lado, a leucemia aguda e a linfoblástica são mais comuns em crianças, enquanto a crônica e a mieloblástica são mais comuns em adultos. Abaixo você encontra mais detalhes sobre a definição das leucemias mais frequentes em crianças:

LEUCEMIA AGUDA 

Na leucemia aguda, as células  – ainda imaturas  – se reproduzem muito rapidamente. Essa reprodução desordenada e extremamente rápida é muito agressiva. Os sintomas incluem fadiga, sudorese noturna, dores ósseas e nas articulações, infecções recorrentes e aparecimento de hematomas com facilidade.

LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA

A leucemia linfoblástica afeta as células linfoides, e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA. Os sintomas podem incluir aumento dos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes. 

O check-up anual é fundamental para identificar quaisquer tipos de alterações no organismo da criança, principalmente porque como ele está em desenvolvimento, suas células amadurecem e se multiplicam de forma muito mais veloz do que nos adultos. Dessa forma, o tratamento precisa ser mais intensivo. Por outro lado, as crianças também resistem melhor ao tratamento do que os adultos. 

Um simples hemograma pode identificar o aumento ou diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, contribuindo para o início precoce do tratamento. 

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