Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. Você sabia que em 60% dos casos, o câncer é percebido pela própria paciente ao fazer o autoexame? 

Não existe uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Segundo o Inca, a prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Nesse sentido, o autoexame tem papel fundamental na detecção precoce do câncer de mama. Confira abaixo como fazê-lo:

  • Para começar, coloque uma mão atrás da cabeça e a outra nos seios;
  • Observe, em frente ao espelho, se há retração na pele ou qualquer outra alteração nas mamas;
  • Com a ponta dos dedos, apalpe os seios em movimentos circulares;
  • Não se esqueça de apalpar a região das axilas;
  • Depois, esprema o bico do seio e verifique se sai algum líquido;
  • Notou algo fora do normal, como um nódulo, retração na pele ou líquido saindo do bico do seio? Procure seu médico!

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

A IMPORTÂNCIA DOS TESTES GENÉTICOS 

Vale lembrar que pessoas com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são mais suscetíveis ao câncer de mama, é o que mostra uma pesquisa que identificou mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 em até 30 % dos casos de câncer de mama hereditário. Pacientes com uma destas mutações apresentam um risco para desenvolver câncer de mama ao longo da vida que pode variar entre 45 e 80%. Sendo assim, ter casos de câncer de mama em parentes de primeiro e segundo graus de um mesmo lado da família (materno ou paterno) e com idade menor do que 50 anos é um forte indício de que há uma alteração genética aumentando significativamente o risco de novos casos entre membros desta família. Por isso, a identificação da variante patogênica é essencial para prever o prognóstico e decidir pela melhor conduta terapêutica. 

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