Mês: maio 2022

Dia mundial do Hambúrguer: dá para comer sem perigo para saúde?

O Gerardo Trindade te conta um pouco mais sobre os malefícios dos hambúrgueres ultraprocessados e/ou comprados em fast-foods para nossa saúde e ensina quatro receitas de hambúrgueres caseiros e saudáveis para você fazer e comemorar o Dia Mundial do Hambúrguer sem abrir mão de seu bem-estar!

A primeira loja de fast food no Brasil foi fundada pelo tenista americano Robert Falkenburg, mais precisamente no Rio de Janeiro, no ano de 1952. Desde então, a criatividade que só o brasileiro tem, deu ao hambúrguer inúmeras versões, ingredientes e sabores, fazendo com que a iguaria criada em Hamburgo, na Alemanha, conquistasse um espaço único e indiscutível nos pratos, restaurantes e corações brasileiros.

Entretanto, da mesma forma como é apaixonante, o hambúrguer faz mal. Aí mesmo, no motivo pelo qual nos apaixonamos por essa e outras comidas industrializadas, já podemos começar a falar sobre um dos mais famosos inimigos da saúde: o glutamato monossódico.

Esse composto é um tipo de sal utilizado como potenciador dos sabores, que apesar de ser legalizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode causar alterações na memória, nas sensações, no comportamento, na cognição e nos movimentos daqueles que o consomem em grandes quantidades.

Além disso, o glutamato é uma ocitocina (o “hormônio do amor”) e existem pesquisas que apontam que ele excita os neurônios mais do que deveria, podendo levá-los à morte. Esse acontecimento é capaz de desencadear a degeneração do sistema nervoso, contribuindo para o surgimento de doenças psicológicas, como a depressão e o transtorno de bipolaridade, e doenças nervosas, como mal de Parkinson, Alzheimer e esclerose.

Um bom exemplo para apontarmos de início o quanto hambúrgueres e outros fast-foods são pesados para o organismo é que, em geral, nosso corpo demora de 1 a 3 dias para digerir uma refeição de forma completa. Contudo, os hambúrgueres normalmente levam mais de 3 dias para serem totalmente digeridos. A quantidade de gordura trans contida neles é tão grande, que essa pode demorar até 50 dias para ser processada, além de esse ser o tipo de gordura mais ligado a problemas cardíacos, obesidade, câncer e diabetes.

Existem, inclusive, outras características dos hambúrgueres que também fazem mal à nossa saúde. Por exemplo, quando industrializado, o bife do hambúrguer normalmente é feito com os restos de carne que foram se acumulando ao longo dos dias e que passam por transformações a fim de prolongar o seu tempo de vida ou modificar o sabor. Essa carne processada por si só é considerada prejudicial à saúde, já que por ser repleta de gorduras saturadas, colesterol, conservantes e cloreto de sódio, frequentemente está associada ao aparecimento de doenças crônicas como hipertensão, diabete tipo 2, cânceres e doenças cardíacas.

Os problemas não param por aí: a maioria dos alimentos de fast-food também possuem grandes quantidades de sódio, gordura e muitas calorias, itens que contribuem não somente para o aparecimento das já citadas doenças cardiovasculares, como a hipertensão, mas também aumentam os riscos de problemas como o infarto.

Ainda, o excesso de gordura, sal e calorias presentes nos hambúrgueres de fast-foods serve como estimulante para a produção de substâncias que desencadeiam um constante estado inflamatório no corpo. Processo que deixa o organismo mais vulnerável em relação ao aparecimento de outras doenças, tais como a obesidade, diabetes e asma, assim como também pode trazer prejuízos à estrutura dos neurônios, favorecendo o aparecimento de doenças como demência, mal de Alzheimer e Parkinson.

Entretanto, o fast-food não é nossa única via de consumo quando se trata dos hambúrgueres. Estão em alta as opções gourmets e caseiras, preparadas com mais cuidado e com ingredientes seletos, sendo, consequentemente, mais saudáveis. Que tal colocar a mão na massa e fazer um hambúrguer em casa? Para ajudar, trouxemos quatro receitas de hambúrgueres saudáveis e deliciosos para você arrasar na cozinha:

1. Receita de hambúrguer saudável caseiro de frango

Ingredientes:

500g de peito de frango;

1 ovo;

suco de 1 limão;

2 colheres de sopa de suco de limão;

1 cebola pequena ralada;

¼ de xícara de chá de farinha de rosca;

4 colheres de sopa de cebolinha verde picada;

½ colher de chá de sal;

½ colher de chá de pimenta preta moída;

azeite de oliva.

Modo de preparo:

Limpe o frango retirando gorduras e membranas e leve para moer no processador por 1 minuto. Despeje essa mistura num bowl e incorpore o ovo, suco de limão, a cebolinha picada e a cebola ralada. Acrescente a farinha de rosca. Tempere com sal e pimenta. Quando estiver bem homogênea a mistura, divida em quatro porções e modele os hambúrgueres achatando e levando a uma frigideira bem quente untada com um fio de azeite. Deixe grelhar por três minutos de cada lado com uma tampa para preservar a umidade do frango. Repita o processo com cada hambúrguer e sirva.

2. Receita de hambúrguer saudável caseiro de patinho

Ingredientes:

500 g de patinho moído (carne magra)

1 ovo inteiro

3 colheres de sopa de farinha integral

2 cebolas ralada

4 dentes de alho ralado

1 colher de café cheia de orégano

1 colher de café cheia de pimenta-do-reino

1 colher de café rasa de sal

cebolinha e salsinha picadinhos a gosto

Modo de preparo:

Em uma travessa, misture todos os ingredientes, bem misturados. Coloque em um saquinho plástico (aqueles de fruta do mercado) e leve à geladeira por um dia para a carne pegar bem o tempero. No dia seguinte faça bolinhas de carne e amasse com a palma da mão fazendo com que fiquem em formato de hambúrguer. Após isso leve ao freezer e congele. Faça quando desejar.

3. Receita de hambúrguer saudável caseiro de grão de bico

Ingredientes:

2 xícaras de chá de grão-de-bico cozido e amassado;

¼ xícara de chá de farinha de trigo integral;

2 colheres de sopa de óleo de canola;

1 cebola média ralada;

2 colheres de sopa de salsinha;

sal marinho a gosto;

pimenta a gosto.

Modo de preparo:

Cozinhe o grão de bico, após deixá-lo de molho previamente por 6 horas. Quando estiver macio, escorra e amasse formando uma pasta. Incorpore com os outros ingredientes em uma tigela, temperando a gosto. Faça os hambúrgueres modelando com as mãos e grelhe em panela de teflon ou asse em forno médio até ficarem dourados. Sirva!

4. Receita de hambúrguer saudável caseiro de cogumelos

Ingredientes:

500 gramas de cogumelos da preferência laminados;

40 gramas de farinha de rosca;

2 cebolas picadas;

20 gramas de coentro picado;

azeite de oliva;

1 dente de alho amassado;

pimenta do reino a gosto;

sal a gosto.

Modo de preparo:

Asse os cogumelos numa assadeira anti-aderente e untada com sal, azeite, pimenta e balsâmico. Coloque no liquidificador os cogumelos e a cebola cortada em pedaços. Adicione o coentro e bata até obter uma mistura homogênea. Por fim adicione a farinha de rosca, tempere com sal e pimenta, e volte a bater. A consistência fica meio mole, é normal. Leve essa mistura separada em porções para dourar numa frigideira quente untada com um pouco de azeite de oliva. Quando estiver consistente por baixo, vire e deixe cozinhar do outro lado. Repita o procedimento até acabar e sirva o hambúrguer de cogumelos vegan com folhas verdes.

Todos parecem deliciosos, não? Independentemente de sua escolha de proteína, não se esqueça também de adicionar vegetais em seu hambúrguer, não exagerar no queijo e optar por maionese light ou, melhor ainda, molhos caseiros saudáveis. Bom apetite!

O Gerardo Trindade está sempre com você, seja para trazer informações, seja para lhe garantir um bom atendimento e serviços de qualidade em nosso laboratório. Clique aqui para entrar em contato através do nosso Whatsapp e agendar seus exames!

Gripe e resfriado: diferenças e cuidados

Espirros frequentes, tosse, dores no corpo, febre… Você sabe dizer se estamos falando da gripe ou do resfriado?

É extremamente comum que façamos confusão entre as duas doenças, afinal, mesmo sendo infecções respiratórias diferentes, seus sintomas são bastante semelhantes. Mas, para buscar o tratamento adequado para cada caso é preciso saber diferenciá-las, principalmente com a chegada da temporada fria do ano, que está cada vez mais próxima e costuma trazer mais casos de gripe junto de si. Essa é a primeira diferença que podemos apontar: o resfriado pode acontecer durante todo o ano, já a gripe é caracterizada pela sazonalidade, sendo mais comum no outono e inverno.

Outra diferença importante para começarmos é a exclusividade viral da gripe. Enquanto o resfriado pode ser causado por diversos tipos de vírus, como o rinovírus, adenovírus, parainfluenza e até o próprio influenza, entre outros, a gripe é causada única e exclusivamente pelo vírus influenza, que pode ser dos tipos A ou B. Dentro de cada uma dessas categorias, existem alguns subtipos como o H1N1 e o H3N2 dentro do tipo A e, do B, o Yamagata e o Phuket, por exemplo.

A partir daí, os sintomas possuem pequenas diferenças. Dessa forma, o resfriado normalmente acomete mais exclusivamente nariz e garganta e apresenta, na maioria dos casos, sintomas como coriza, obstrução nasal, prurido nasal, dor de garganta, conjuntivite, podendo também ocorrer a aparição da tosse. Nesses casos, o paciente se recupera em cerca de 4 dias e fica menos “derrubado” do que aconteceria com a gripe.

Já essa, geralmente, tem maior afinidade em relação ao pulmão e os brônquios, ainda que afete também os aparelhos superiores que compõem nosso sistema respiratório, como nariz e garganta. Seus sintomas primários são febre alta (acima de 38 ºC) e súbita, acompanhada comumente de calafrios, dor muscular (principalmente em pernas e região lombar), dor de cabeça e prostração e, em casos mais raros, dor nas articulações. Posteriormente possui os sintomas similares aos do resfriado, como tosse, dor de garganta e congestão nasal, diferenciando-se por ser mais intensa e também causar um comprometimento maior do estado geral do paciente, dando-lhe uma forte sensação de mal-estar.

Outro ponto importante para ser levado em consideração é que a gripe é sim mais grave, já que, além de apresentar sintomas mais fortes, ela costuma durar mais tempo que o resfriado (cerca de 7 a 10 dias). Além disso, caso não seja tratada, pode evoluir para pneumonia e ainda é capaz de agravar quadros anteriores que já eram existentes antes de sua aparição, como problemas cardíacos, asma ou doenças crônicas pulmonares, exemplo a doença pulmonar obstrutiva crônica.

Como ambas são infecções respiratórias podem ser, inclusive, confundidas com a Covid-19, uma vez que os sintomas iniciais são semelhantes. Além disso, tanto a gripe quanto o resfriado (e a Covid-19) são transmitidas através de gotículas de saliva dos indivíduos infectados que se dispersam pelo ar por meio de espirros, tosse, etc. e entram em contato com as vias aéreas de outros indivíduos. Além disso, em ambientes fechados sem a circulação suficiente de ar, é possível que os vírus sejam transmitidos por objetos infectados com essas gotículas.

Após a contaminação, o tratamento para ambos os casos pode ser feito através de analgesia medicamentosa com a prescrição médica de antitérmicos e outros medicamentos para ajudar a tranquilizar os sintomas, mas de toda forma, o melhor remédio para a gripe e para o resfriado é a prevenção!

Medidas simples podem se tornar um hábito e serem extremamente eficazes contra a contaminação dessas doenças. Um ótimo começo é procurar por uma alimentação balanceada, com um menor consumo de alimentos gordurosos e de mais alimentos cheios de vitaminas e minerais, como frutas e salada, já que uma boa alimentação tem influência direta no funcionamento do organismo e consequentemente na imunidade. Outro passo importante é tomar bastante água ao longo do dia, o ideal é ingerir cerca de 2,5 L diariamente.

Por serem transmitidas da mesma maneira que a Covid-19, alguns cuidados para a prevenção da gripe e do resfriado se tornaram hábitos na pandemia, mas os listamos aqui, pois são fundamentais para evitar o contágio:

  • Lavar as mãos com frequência;
  • Em falta de água e sabão, higienizar as mãos com álcool em gel 70%;
  • Utilizar lenço descartável;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoais;
  • Manter os alimentos bem ventilados;
  • Evitar o contato próximo com pessoas que apresentem sinais das doenças;
  • Ao tossir ou respirar, usar lenço de papel, ou na ausência dele, cobrir o nariz com a área interna do cotovelo, entre o braço e o antebraço.

Uma outra dica importante para finalizarmos é ressaltar a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para idosos, crianças, gestantes e outros grupos de risco. Aderir às campanhas de vacinação é necessário tanto para proteger cada indivíduo contra a contaminação, já que a vacina ajuda nosso organismo a criar anticorpos, quanto para “desafogar” o sistema de saúde, que pode ficar sobrecarregado com epidemias de gripe durante o período frio da época.

O Gerardo Trindade está sempre com você, seja para trazer informações, seja para lhe garantir um bom atendimento e serviços de qualidade em nosso laboratório. Clique aqui para entrar em contato através do nosso Whatsapp e agendar seus exames!

Esteatose Hepática: reunimos todas as informações que você precisa sobre essa doença

A Esteatose Hepática nada mais é que o acúmulo anormal de gordura no fígado e, por mais que possa ser comum entre nichos específicos da população, está longe de ser sinal de uma boa saúde, muito pelo contrário, quando a gordura se acumula nesse órgão, é fato que algo de errado está acontecendo. Por isso, juntamos aqui todas as informações que são necessárias para você conhecer mais sobre essa doença e assim, estar atento e se cuidar.

Causas

Entre as causas para o acúmulo de gordura no fígado, um estilo de vida não saudável está presente, junto com a gravidez, sedentarismo, o uso de determinados medicamentos e a perda ou ganho de peso súbitos. Além deles, o consumo de bebidas alcoólicas pode também ser indicado como causa, ainda que aconteça de forma esporádica. Porém, quando drogas e/ou bebidas alcoólicas são consumidas constantemente, criam lesões no fígado que podem, a longo prazo, resultar no acúmulo de gordura que leve à sua falência.

Sintomas

Os principais sintomas dessa doença são dor no abdômen e a barriga inchada, causada pelo aumento do tamanho do fígado, também é comum que os pacientes sintam dores constantes de cabeça, cansaço e fraqueza diários e até mesmo a perda do apetite. Ainda, em casos graves, o paciente pode apresentar icterícia, inchaço nas pernas e pés e hemorragias.

Fatores de risco

Assim como qualquer doença, o fígado gorduroso possui seus fatores de risco, sendo os mais frequentes deles a obesidade, a diabetes mellitus, dislipidemia, hipertensão arterial e a síndrome metabólica. Ainda, também são fatores de risco o consumo de medicamentos como a amiodarona, corticosteroídes, estrógenos, e tamoxifeno, o contato com determinados produtos químicos, o uso de esteroides anabolizantes e até mesmo a realização de cirurgias abdominais, tais como bypass jejuno-ileal e derivações bilio-digestivas.

Prognóstico

A esteatose hepática pode permanecer estável por muitos anos e quando o motivo pelo qual a gordura se acumulou no órgão for encontrado, é possível reverter o quadro, controlando suas causas. Por exemplo, se a gordura estiver ali pelo consumo exagerado do álcool, cerca de seis semanas após a pessoa parar de beber, a gordura já desaparecerá.

Diagnóstico

Para a obtenção do diagnóstico, o paciente precisa realizar exames de sangue, ultrassonografias e, algumas vezes, a biópsia do fígado. Entretanto, como é necessário certo período de tempo para que o acúmulo de gordura no fígado, e em outros órgãos, seja percebido, pode acontecer de o diagnóstico vir tardiamente.

Em casos graves, a esteatose hepática pode vir acompanhada ou não de uma inflamação (esteato-hepatite), que pode, inclusive, evoluir para cicatrização (fibrose). Esta frequentemente evolui para cirrose, que compromete a função do fígado e pode o levar à falência. Justamente para evitar esse nível de gravidade é importante a ida frequente ao médico, pois quanto antes a doença for diagnosticada, mais chances de o tratamento ser efetivo.

Tratamento

Após o diagnóstico, o médico desenvolverá uma linha de tratamento que se encaixe melhor ao caso do paciente, podendo envolver a prescrição de medicamentos e os chamados recursos não farmacológicos, com o intuito de modificar o estilo de vida da pessoa, tais como uma reeducação alimentar através de dietas para o controle do peso e do consumo de alimentos prejudiciais, como bebidas alcoólicas e comidas gordurosas, a prática de atividades físicas, etc.

Como dito um pouco acima, é importante ir com frequência ao médico para a realização dos exames de check-up. Nesse caso, o Laboratório Gerardo Trindade possui pacotes de check-up específicos para cada fase da vida!

No Gerardo Trindade você tem garantia de bom atendimento e serviços de qualidade. Clique aqui para entrar em contato através do nosso Whatsapp e agendar seus exames!