Categoria: Covid-19

COVID, DE NOVO? O QUE VOCÊ PRECISA SABER NESSE MOMENTO

Logo agora que respiramos aliviados (sem máscaras), andando livres, leves e soltos por aí, chegam notícias bem desagradáveis: surto de covid na China e em outros países, número de casos de covid aumentando no Brasil, novas subvariantes da ômicrom… E agora, vai começar tudo de novo?

Infelizmente, com base do que se já se sabe até o momento, iremos conviver com picos de covid de duas a três vezes por ano, já que imunidade pós-infecção e pós-vacinal é temporária e dura somente de 4 a 5 meses. Somado a isso, ainda temos uma baixa adesão ao esquema vacinal pela população.

E com a abolição do uso obrigatório de máscaras em locais fechados ficamos mais expostos à possibilidade de contato com o vírus da covid e com outros vírus comuns no período frio, como vírus da gripe e do resfriado. Ademais, nos deparamos com o resurgimento das arboviroses – dengue, chinkungunya e zika – que provocam sintomas que podem ser confundidos com os sintomas da covid, podendo mascarar um quadro de covid por falta de diferenciação entre as doenças. Confira um pouco mais sobre os sintomas de cada doença na tabela colocada ao final desse texto.

Além disso, o uso de auto-teste para covid  levou a casos de sub-notificação de casos positivos de covid por parte de algumas pessoas, que não comunicaram o resultado do exame positivo à saúde pública. Esta atitude pode levar ao atraso na adoção de medidas de prevenção e no preparo da rede pública para atender a um aumento de casos que podem necessitar de hospitalização e até no aumento do estoque de medicamentos usados no tratamento da covid pelas farmácias e drogarias.

É, pelo visto, passaremos por momentos turbulentos novamente mas com menos impacto no nosso dia-a-dia, já que agora já temos mais informações.  E para esse momento, o que deve ser feito? Precisaremos de algumas ações imediatas e que dependem de adesão da população, de articulação do poder público e de organização do setor de saúde como um todo:

– finalizar o ciclo vacinal contra covid nos adultos e idosos que não retornaram para tomar a dose de reforço, fazendo busca ativa caso a caso;

– disponibilizar novo ciclo vacinal para pessoas que já foram vacinadas há mais de 4 meses;

– retomar o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados;

– testar em estabelecimentos de saúde (públicos e privados) e que são obrigados a fazer notificação compulsória a pessoa suspeita com exames que possam diferenciar covid, gripe e dengue (NS1) para que se possa ter um quadro real da situação;

– preparar o sistema público de saúde para receber uma demanda maior de casos, tanto casos ambulatoriais quanto casos que necessitem de hospitalização;

– articular com as farmácias e drogarias uma elevação do estoque das medicações usadas em caso de covid e gripe, para evitar o agravamento dos casos.

E você que está lendo este texto, o que você pode fazer individualmente para  proteger a você e à sua família? O primeiro passo é tirar sua máscara do armário (é chato, sabemos) e se proteger. Agora, olha sua carteira de vacinação e verifica se está atualizada. Para os adultos, estão previstas 3 doses e para os idosos acima de 60 anos, 4 doses. Se ainda falta uma dose para você se imunizar, não perca tempo, vai tomar sua dose de vacina agora! Ah, e não se esqueça daquele cuidado básico:  lavar as mãos e usar álcool 70º!

Outra ação muito importante que você deve fazer é, ao apresentar qualquer sinal suspeito procure fazer os exames de diferenciação das possíveis doenças que estão causando os sintomas. Afinal, se você circular por aí com covid há grandes chances de você espalhar o vírus para outras pessoas, pessoas que podem vir até a falecer. Autorresponsabilidade, é a palavra, só depende de você. Apresentou sintomas que podem ser associados à covid como dor no corpo, coriza, febre e mal-estar, procure fazer os exames laboratoriais para identificar se você está ou não contaminado com o vírus. Na rede pública, o teste do antígeno (teste do cotonete) é fornecido gratuitamente, porém nos laboratórios particulares você consegue fazer em uma única coleta de amostra nasal o teste mais completo que diferencia covid e gripe, além do exame de sangue para verificar se você não está com dengue (NS1).

O Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza os três exames – teste do antígeno para covid, exame da gripe e pesquisa de NS1 – para que você possa verificar se os sintomas que você apresenta estão relacionados à covid ou à gripe ou à dengue.  Se você tiver dúvidas e precisar de orientações, entre em contato conosco que estaremos disponíveis para lhe atender.

SINTOMAS – QUADRO COMPARATIVO

SINTOMACOVIDDENGUEGRIPERESFRIADO
FebreFrequenteFrequenteFrequenteRaro
Dor de cabeçaFrequenteFrequenteFrequenteRaro
Mal-estar e dor no corpoFrequenteFrequenteFrequenteRaro
FadigaFrequenteFrequenteFrequenteÀs vezes
TosseFrequenteNãoFrequenteFrequente
Congestão nasal/corizaFrequenteNãoFrequenteFrequente
Dor de gargantaFrequenteNãoFrequenteFrequente
Perda de olfato/paladarÀs vezesNãoNãoNão
DiarreiaÀs vezesNãoNãoNão
Falta de arÀs vezes (pode ser grave)NãoNãoNão
Enjoo/vômitosNãoÀs vezesNãoNão
Vermelhidão no corpoNãoFrequentesNãoNão

Covid-19 e variante ômicron: o que sabemos até agora

Recentemente, depois que cientistas em Botsuana e na África do Sul alertaram sobre a nova variante do SARS-CoV-2 em circulação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante como uma variante de preocupação (VOC), que passou a ser denominada Ômicron.

Com o anúncio da nova cepa, surgiram dúvidas e, evidentemente, novas preocupações. Acompanhe neste post o que nós sabemos até agora sobre essa nova variante.

Primeiros sinais da nova cepa

O primeiro país a notificar a Ômicron foi a África do Sul, que emitiu um alerta à Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 24 de novembro. 

Os sintomas

Cansaço, dores musculares, coceira na garganta ou garganta arranhando e, em alguns casos, febre baixa e tosse seca. 

A importância do PCR no diagnóstico da Ômicron

A Ômicron é relativamente fácil de ser diferenciada da Delta em testes de PCR, pois ela tem uma mutação que causa o que é chamado na genética de “drop-out do gene S” – diferente da Delta. Isso quer dizer que uma das partes do vírus, que é identificada pelo teste PCR, não está presente nessa variante. Portanto, os testes podem ser usados como marcadores para esta variante.

Reinfecção com a nova cepa

Evidências preliminares sugerem que pode haver um risco aumentado de reinfecção com a Ômicron (ou seja, pessoas que já tiveram Covid-19 podem ser reinfectadas mais facilmente com a nova cepa), em comparação com outras variantes preocupantes. Porém, por enquanto, essas informações ainda estão sendo estudadas e a OMS deve oferecer mais detalhes em breve.

Vacinas atuais x Ômicron

A nova cepa possui uma mutação que, comprovadamente, escapa aos anticorpos monoclonais e, consequentemente, das atuais vacinas. No entanto, as principais desenvolvedoras dos imunizantes disponíveis — Pfizer-BioNTech, Oxford-AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson — já iniciaram testes para avaliar a eficácia de seus imunizantes contra a variante. Resultados são esperados em cerca de duas semanas.

Países com casos da Ômicron

Além do Brasil, a nova variante já foi identificada em 39 países. Destes, dez apresentam transmissão local da variante, incluindo África do Sul, Botsuana, Austrália e Estados Unidos.

A nova variante só reforça a necessidade de manter os cuidados já tão divulgados: evitar aglomerações, manter a higiene das mãos, usar máscara e álcool 70º. A pandemia ainda não acabou, cada um precisa fazer a sua parte!

Fonte: Globo Saúde.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!