Mês: agosto 2022

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Dia Nacional de Combate ao Fumo: Rumo à uma vida mais saudável

O cigarro, sem dúvidas, é um dos principais vilões para a nossa saúde e esse entendimento já é antigo: foi lá na década de 1950 que o tabagismo passou a ser entendido como um fator de risco para diversas doenças. Mas, somente 20 anos depois, na década de 1970, que os movimentos de controle do uso do tabaco começaram a surgir no Brasil, liderados, então, por profissionais da área da saúde e por sociedades médicas.

De lá para cá, muitos programas surgiram, inclusive os implementados pelo Governo e o Dia Nacional do Combate ao Fumo foi criado com o intuito de conscientizar a população do país em relação aos riscos que o hábito de fumar traz à saúde e, também, para ajudar aqueles que estão na luta contra o vício.

Mas, antes de falarmos sobre os problemas de saúde que podem estar relacionados ao fumo, vamos entender como o cigarro age no organismo.

Substâncias Prejudiciais à Saúde

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a nicotina se distribui pelo sistema circulatório levando cerca de 7 a 19 segundos para chegar no cérebro, se espalhando pelo corpo quase tão rápido quanto soluções injetadas na veia e agindo no sistema nervoso central da mesma maneira que a cocaína.

Além da nicotina, o cigarro também libera monóxido de carbono, substância que se mistura com as hemoglobinas, responsáveis pelas trocas de oxigênio, e, assim, reduz os níveis de oxigenação na corrente sanguínea, privando vários órgãos de manter os níveis ideais de oxigênio e levando a uma série de doenças.

Outra substância muito prejudicial à saúde encontrada no cigarro é o alcatrão, que contém mais de 40 substâncias cancerígenas, como arsênio, benzopireno, chumbo, cádmio, formol, polônio 210, acetona, naftalina, fósforo P4/P6, amônia e terebintina.

Consequências do Hábito de Fumar

Essas e outras substâncias podem trazer diversas consequências para nossa saúde, atingindo todo o nosso corpo e seus sistemas. Na boca, por exemplo, o hábito de fumar pode trazer hálito ruim, alterar as papilas gustativas e a fumaça do cigarro pode irritar a gengiva e facilitar o surgimento de cárie, sendo, inclusive, um fator de risco para o câncer de boca.

O cigarro também atua na perda de elasticidade e, consequentemente, na degradação dos pulmões e de sua função, além de diminuir a oxigenação no cérebro e aumentar a pressão arterial, sendo um fator de risco para derrames cerebrais.

Outros órgãos que sofrem com o hábito de fumar são o estômago, o fígado e o coração. Os dois primeiros porque é neles que as substâncias do cigarro são metabolizadas e o último porque a nicotina do cigarro facilita o acúmulo de colesterol nas artérias e, em conjunto com as outras substâncias, aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de diminuir a espessura dos vasos sanguíneos.

Como mencionamos lá em cima, o hábito de fumar é um fator de risco para diversas doenças, como aneurismas, tromboses, úlcera gástrica, doenças reumáticas, osteoporose, doenças cardiovasculares e diversos tipos de cânceres, tais como o de pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia etc.

Rumo à Uma Vida Mais Saudável

Parar de fumar traz diversos benefícios para a vida dos ex-fumantes e abandonar o tabagismo é fundamental para recuperar o bem-estar. Assim, separamos algumas dicas para te ajudar a deixar o cigarro de lado:

1. Escolha um dia: Decida qual será seu último dia com o cigarro e faça planos, procurando alternativas e apoio antes desse momento chegar.

2. Faça anotações: Entender como seus hábitos funcionam é importante para deixá-los, assim, anote as horas em que você mais sente a vontade de fumar e pense em maneiras de distrair seu corpo e mente nesses momentos.

3. Mude sua alimentação: Estudos indicam que alimentos, como carnes, café e álcool, podem deixar o cigarro com um gosto mais agradável. O que não acontece, por exemplo, com queijos, frutas e legumes. Optar por um cardápio rico na segunda opção pode facilitar o processo.

4. Faça aliados: Estar rodeado de outros fumantes que decidiram parar de fumar é importante para compartilhar experiências. Conversar sobre as dificuldades e os avanços de cada um também pode ser bem motivador.

5. Atividades físicas ajudam: Não tem como apenas esperar o desejo pelo cigarro passar, assim, fazer exercícios físicos, como uma caminhada ou aulas de dança, ajudam a diminuir o estresse e a vontade de fumar.

6. Aplicativos de ajuda: Existem diversos aplicativos desenvolvidos para auxiliar fumantes que buscam se livrar do cigarro, enviando lembretes e mensagens motivadoras que, sem dúvidas, podem ser um apoio a mais nas horas de vulnerabilidade. Pesquise quais são eles!

Consequências de Largar o Cigarro

Como já falamos, parar de fumar traz muitos benefícios e, quando combinado com bons hábitos, influencia na saúde e na motivação do fumante. Confira o que acontece no corpo de alguém que decide largar o cigarro:

Em 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação se normalizam.

Em 2 horas, quase toda a nicotina deixa de circular na corrente sanguínea.

Após 8 horas, a oxigenação do sangue se normaliza.

Após 12 a 24 horas, os pulmões funcionam significantemente melhor.

Em dois dias, o olfato e o paladar voltam a se recuperar e a pessoa sente melhor os aromas e sabores.

Em três semanas, a respiração melhora de forma significativa, o que também melhora a circulação.

Depois de um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio diminui pela metade.

Depois de 10 anos, o risco de infarto torna-se igual ao de uma pessoa que nunca teve o hábito de fumar.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!  

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Colesterol: mocinho ou bandido?

Provavelmente você já ouviu falar que o colesterol é um dos principais perigos para nossa saúde, certo? Mas, possivelmente, você também já ouviu falar em colesterol bom e o ruim. Continue nesse artigo que nós te explicaremos tudo sobre as diferenças entre os tipos de colesterol e dos triglicerídeos. Boa leitura!

Colesterol Bom e Colesterol Ruim


O colesterol é uma gordura natural presente em todas as células do corpo humano, sendo, inclusive, necessária para a formação das membranas celulares, dos ácidos biliares, bem como para a síntese de hormônios, como o estrogênio e a testosterona, e para a metabolização de vitaminas, como a vitamina D.


A maior parte do colesterol é produzida no fígado, ainda que também o obtemos
através da alimentação. A partir do fígado ou do intestino, o colesterol é levado pela corrente sanguínea, onde se une às lipoproteínas, divididas em três grupos: as de baixa densidade (LDL e VLDL) e as de alta densidade (HDL).

Essa interação define se o colesterol será bom ou ruim. O colesterol que se une às partículas LDL e VLDL forma uma partícula mais pesada, que tem maior probabilidade de se depositar nas paredes das artérias, favorecendo a formação de placas gordurosas (ateromas), diminuindo o calibre do vaso sanguíneo e dificultando o fluxo sanguíneo. Já as partículas HDL transportam o excesso de colesterol de volta para o fígado para que seja metabolizado e eliminado do corpo humano.

Lançando mão da metáfora cinematográfica, é como se o colesterol HDL fosse o mocinho, responsável por limpar toda a bagunça deixada pelo bandido, o colesterol LDL e VLDL. Os últimos facilitam o surgimento de doenças como aterosclerose, infartos e acidentes vasculares cerebrais, também conhecidos como derrames.


Acompanhamento dos níveis lipídicos


Então, os níveis de colesterol estão diretamente ligados ao surgimento de doenças cardiovasculares, por isso é importante manter hábitos saudáveis ao longo da vida e realizar exames de sangue com frequência, principalmente porque as complicações advindas das taxas inadequadas de colesterol bom e ruim normalmente só são sentidas quando o problema já está em fase avançada.

No perfil lipídico são verificados o colesterol total, o triglicérides – outra particular gordurosa presente no nosso corpo – e a determinação das frações de colesterol: HDL (o colesterol bom), LDL, VLDL (o colesterol mais perigoso).

Assim, o colesterol total alto não necessariamente é sinal de problema, já que pode ser que o colesterol bom esteja acima do recomendado, geralmente não apresentando risco de doenças. Entretanto, a situação é diferente se o colesterol ruim estiver alto, apresentando risco à saúde.

Em relação aos números de referência apresentados no exame de sangue, o colesterol bom (HDL) com valores acima de 40 mg/dL já são considerados bons, mas o ideal é que esteja acima de 60 mg/dL.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia revisou há alguns anos os valores de referência para as taxas de colesterol e triglicérides, correlacionando a referência à idade e ao risco cardíaco da pessoa. Um paciente com maior risco cardíaco tem que manter os valores de colesterol LDL e VLDL, bem como de triglicérides, bem mais baixos que as outras pessoas. Saiba mais sobre estes valores de referência clicando aqui.

Hábitos Saudáveis Para Reduzir o Colesterol Ruim


Existe uma série de hábitos que auxiliam pessoas que pretendem ou necessitam diminuir os níveis do colesterol LDL e VLDL e triglicérides, reunimos 10 deles:

  1. Evite gorduras não saudáveis, como frituras de imersão e carnes gordas;
  2. Tenha cuidado com o açúcar de fontes ocultas, como frutoses e algumas dextrinas;
  3. Inclua o azeite, castanhas, abacate, peixes e outras boas fontes de gordura à dieta;
  4. Aposte em alimentos com fibras, como aveia e cereais integrais
  5. Pratique atividades físicas pelo menos 30 minutos por dia;
  6. Aposte em alimentos que ajudam na redução do colesterol, como linhaça, nozes, peixes de água fria, chocolate amargo, entre outros;
  7. Evite o consumo de alimentos processados, por exemplo, hambúrgueres, nuggets, salsichas, apresuntados, etc.;
  8. Não fume quaisquer tipos de cigarro;
  9. Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  10. Realize exames de check-up frequentemente.

E você sabe como estão as suas taxas de colesterol? O Gerardo Trindade tem parceria com diversos convênios e também atende de forma privada. Entre  em contato através do WhatsApp clicando aqui e agende seus exames de check-up em nosso laboratório!

Guia de Exames Para a Futura Mamãe

Cuidar da sua própria saúde e da saúde do filho que ainda vai nascer é um ato de carinho de todas as mulheres que passam por essa fase especial da vida. Se está planejando engravidar, o primeiro passo é consultar um médico, para fazer uma avaliação clínica cuidadosa e indicar os exames laboratoriais que podem complementar as informações da consulta. Confira!

Hemograma completo: Indica, principalmente, se há alguma infecção ou anemia.

Glicemia: Mede os índices de açúcar no sangue. O risco de diabetes pode estar presente caso o nível glicêmico esteja elevado.

Testes de HIV: Identifica se há presença de anticorpos contra o vírus que provoca a AIDS. Se a mãe for devidamente tratada, as chances de o bebê se contaminar são baixas.

Teste de rubéola: Verifica se a mãe tem imunidade contra o vírus da rubéola, doença que pode provocar malformação nos olhos, no coração ou no cérebro do bebê, além de aumentar o risco de aborto espontâneo e de parto prematuro.

Teste de sífilis ou VDRL: Identifica a presença de anticorpos da doença, que é sexualmente transmissível e pode levar à malformação do bebê ou ao aborto espontâneo.

Tireoide: Avalia o funcionamento da tireoide com a análise dos níveis de TSH e T4 livre, pois tanto o hiper quanto o hipotireoidismo, podem trazer sérias complicações na gestação e para o bebê.

Teste de toxoplasmose: Serve para a identificação de infecção causada pelo
protozoário Toxoplasma Gondii. Esse protozoário pode causar cegueira, hidrocefalia ou até a morte do bebê.

Testes para hepatite B (HBsAg) e C: Auxiliam no diagnóstico das hepatites B e C. Se a mãe receber tratamento, evita que o bebê seja contaminado com estes vírus.

Tipagem sanguínea e fator Rh: Identifica a tipagem de sangue. O fator Rh merece atenção. Caso a gestante tenha Rh negativo e o pai Rh positivo, a mulher deve fazer o exame Coombs indireto durante o pré-natal. Se o bebê nascer com fator Rh positivo, a mãe pode precisar tomar uma vacina no prazo de até 3 dias após o parto, para evitar complicações na próxima gestação. Os exames são realizados por meio da coleta de sangue.

Citomegalovírus ou CMV: Diagnostica a infecção pelo citomegalovírus, que, quando não devidamente tratada, pode causar restrição de crescimento, microcefalia, icterícia ou surdez congênita no bebê.

Além dos exames apresentados na lista, outros exames específicos ainda são recomendados. Ressaltamos sempre a necessidade de uma consulta médica para o esclarecimento de todos os exames de pré-natal.

Texto adaptado do blog do Diagnósticos do Brasil

Mamãe, você pode sempre contar com o Gerardo Trindade para cuidar de sua saúde e do seu bebê! Clique aqui para entrar em contato pelo Whatsapp e agendar seus exames!