Mês: janeiro 2019

Hanseníase: que mancha é essa?

A hanseníase é uma doença com um poder incapacitante, porque quem a tem sofre com a discriminação e o estigma da população. A infecção, que ocorre pelo Micobacterium leprae, pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, mas é necessário um longo período de exposição à bactéria que é transmitida por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz.

A doença atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Os sintomas geralmente são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que pode ser sentida nas extremidades do corpo: mãos, pés, orelha e nas pernas; regiões com diminuição de pelos e suor; sensação de formigamento, fisgadas ou choque ao longo dos braços e pernas; inchaço de mãos e pés; nódulos (caroços) no corpo; entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz ou dos olhos; febre, edemas e dor nas articulações.

Reprodução: Ministério da Saúde

Reprodução: Ministério da Saúde

Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ter hábitos saudáveis, alimentação adequada, evitar o álcool e praticar atividade física associada a condições de higiene, contribuem para dificultar o surgimento da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento  adequado, assim como o exame clínico e a indicação de vacina BCG, são cuidados importantes para melhorar a resposta imunológica dos contatos do paciente. Desta forma, a cadeia de transmissão da doença pode ser interrompida.

Em crianças, o diagnóstico da hanseníase exige uma avaliação mais cuidadosa, diante da dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Além disso, pode sinalizar a transmissão ativa da doença, principalmente entre os familiares.

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O outro lado da gula: a bulimia

A compulsão alimentar é a realidade de muitos  – crianças, jovens, adultos e idosos – e é definida pela busca constante e incontrolável pelo prazer de comer. Nos casos de bulimia nervosa, a gula é levada ao extremo. Quem sofre da doença, muito comum em adolescentes e jovens, têm episódios frequentes de ingestão alimentar compulsiva e, logo depois, surge a culpa pelo ocorrido.

Os episódios são recorrentes e ocorrem em curto período de tempo (geralmente em menos de duas horas), seguidos de comportamentos compensatórios inadequados a fim de evitar o ganho de peso, como o uso de laxantes e diuréticos; vômitos induzidos; exercícios vigorosos (passar horas na academia); jejum; dietas radicais ou uso de remédios que emagrecem sem orientação médica.

Podemos dizer que, em geral, as pessoas que têm bulimia sofrem uma enorme insatisfação com o próprio corpo e peso, mas elas têm faixa ponderal adequada (diferente da anorexia).

A doença afeta principalmente mulheres jovens, sua prevalência na população feminina é de 1 a 3% (18 a 48 anos).

A causa da bulimia é multifatorial, podendo surgir de uma alteração neuroquímica cerebral, comportamento psicológico, genético, familiar e sociocultural.

É importante ficar atento aos sinais, a frequência da compulsão alimentar e do uso dos mecanismos compensatórios, citados anteriormente, ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período de três meses. Além disso, é muito comum que a pessoa acredite que encontrou uma forma de comer sem ganhar peso. Nesse sentido, os exames de laboratório desempenham uma importante função no diagnóstico em conjunto a avaliação clínica do médico.

O tratamento mais indicado costuma ser a terapia cognitivo-comportamental, que consiste na união de profissionais como nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista e que objetiva a melhora da autoestima, a modificação da relação com os alimentos, com a imagem corporal e com o sistema de crenças disfuncionais.

Se você conhece alguém que parece estar enfrentando esse tipo de transtorno alimentar ou qualquer outro, ofereça ajuda! O papel desempenhado pela família e pelos amigos é muito importante para que a pessoa busque tratamento e tenha uma vida saudável!

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Verão, proteção solar e hidratação

O verão é uma época super gostosa de férias, diversão e descanso merecidos, mas também é nesse período em que devemos ficar mais alertas para a exposição solar. São medidas simples que previnem uma série de problemas como o aparecimento de manchas, envelhecimento precoce, queimaduras e câncer de pele, causados pela radiação ultravioleta.

Confira as principais medidas de proteção durante o verão:

1) Aplicar protetor solar filtro 30, no mínimo;

A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é utilizar um protetor com FPS 30 ou superior e um PPD acima de 10, ideal para uma exposição mais prolongada ao sol, na praia, piscina, cachoeira, etc.

2) Reaplicar o protetor duas vezes ao dia ou a cada duas horas, independente se você entrar entrar ou não na água;

O recomendado é que se aplique o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva e que se reaplique a cada duas horas.

3) Usar boné ou chapéu para proteger o couro cabeludo e oferecer uma proteção maior ao rosto;

Além disso, dê preferência para roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois elas retêm cerca de 90% das radiação UV. O que não ocorre com outros tecidos, como o nylon, que protege apenas 30%.

4) Evitar a exposição solar das 10h às 16h;

75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos. Se estiver na praia, procure por barracas que disponibilizem guarda-sol de materiais que absorvam a radiação UV, como algodão ou lona.

5) Beber bastante água, de 2 a 3 litros por dia;

Quando falamos em hidratação, a primeira coisa que vem a nossa cabeça é a água. Mas as bebidas isotônicas, água de coco e sucos naturais também devem ser lembrados, já que são fontes de minerais e carboidratos. Vale lembrar que, com o ritmo de férias, algumas pessoas acabam tomando aquela cervejinha para relaxar. Qualquer bebida alcoólica deve ser consumida preferencialmente junto com água, pois apesar de serem líquidas possuem um efeito desidratante. O que pode ser ainda mais prejudicial em situações de exposição solar!

6) Usar óculos de sol, que previnem cataratas e lesões;

O barato pode sair caro, por isso o recomendado é usar óculos de sol com proteção UVA e UVB e evitar adquirir a óculos piratas e sem qualidade. Além disso, a cor da lente não influencia na proteção, mas sim um filtro transparente que pode ser aplicado tanto em óculos de sol quanto em óculos de grau.

Viu como é simples cuidar de você? Conte com o Laboratório Gerardo Trindade! Agora é só curtir o verão!