Mês: abril 2023

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Vitamina D, imunidade em alta e ossos fortes

A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio esteroide e inicialmente foi associado somente à regulação da homeostase do cálcio, formação e reabsorção óssea, através da sua interação com as paratireoides (que produz PTH), os rins e os intestinos.

Mas a vitamina D também tem um efeito muito importante na modulação do sistema imunológico! Estudos atuais têm relacionado a deficiência de vitamina D com várias doenças autoimunes, incluindo diabetes, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.

A principal fonte da vitamina D é a produção na pele após a exposição à radiação ultravioleta B. A dieta é responsável por apenas 20% da vitamina D. Em tempos de diminuição à exposição à luz solar para evitar câncer de pele, a suplementação de vitamina D torna-se essencial para manter os níveis necessários.

A vitamina D aumenta a absorção do cálcio pelas células intestinais e também aumenta a mobilização do cálcio nos ossos na presença do hormônio PTH. Outra função importante da vitamina D para preservar a massa óssea é a indução do aumento da reabsorção de cálcio no túbulo distal dos rins.

E como a vitamina D ajuda na regulação do sistema imunológico? Ela ajuda na diferenciação de diversas células do sistema imunológico como linfócitos, macrófagos e células natural killer (NK), além de interferir na produção de diversas citocinas por estas células.

É importante ficar atento aos níveis ideais de vitamina D nas populações consideradas de risco e à possibilidade de intoxicação por excesso de vitamina D. E quem se enquadra na categoria de risco? Pessoas acima de 65 anos, gestantes, lactantes, pacientes com história de quedas e fraturas,causas secundárias de osteoporose e sarcopenia (medicações e doenças osteometabólicas – osteomalácia, raquitismo, osteogênese imperfeita, hiperparatireoidismo primário e secundário), insuficiência hepática, anorexia nervosa, doenças inflamatórias, doenças autoimunes, diabetes mellitus tipo I, doença renal crônica, câncer e síndromes de má-absorção (clínicas ou pós-cirúrgicas, como pacientes pós-cirurgia bariátrica).

Se liga nos valores de referência para vitamina D:

– Deficiência……………………………………………: inferior a 20,0 nanog/mL

– Valores normais para a população em geral: de 20,00 a 60,0 nanog/mL

– Valores ideais para a população de risco…..: de 30,00 a 60,0 nanog/mL

– Risco de intoxicação………………………………: maior que 100,0 nanog/mL

E você, tem monitorado sua vitamina D? Agende seu exame no Gerardo Trindade!

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Diferença entre alergia e intolerância ao leite

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a diferença entre alergia e intolerância à lactose, e é importante entender essa distinção para poder tomar medidas adequadas em caso de reações adversas à ingestão de leite ou produtos lácteos.

A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância que, em condições normais, não é prejudicial para o organismo. Quando uma pessoa é alérgica ao leite, isso significa que o seu organismo reconhece algum componente do leite como um invasor e produz anticorpos para combatê-lo. Isso pode causar sintomas como coceira, inchaço, dificuldade para respirar e até mesmo choque anafilático.A alergia é mediada pelas proteínas do leite: caseína, b-lactoglobulina e a-lactoalbumina.

A alergia às proteínas do leite pode ser identificada pelo exame IgE específico para cada proteína do leite. O exame é quantitativo e consegue diferenciar se a pessoa é alérgica a uma ou a todas as proteínas do leite.

A intolerância ao leite, por outro lado, não envolve o sistema imunológico e sim o intestino. A intolerância é até “normal” e esperada. Ela ocorre quando o organismo deixa de produzir a enzima necessária para digerir o açúcar do leite, a lactose. O esperado é que com o tempo, ao mudar os hábitos alimentares, após o período de amamentação, ocorra a inativação natural da lactase. Deste modo, a condição de intolerante ao leite é considerada padrão, o ser humano foi “programado” para deixar de digerir a lactose após os primeiros anos de vida.

Quando o nível da enzima lactase é normal no organismo, a lactose é quebrada no intestino em galactose e glicose, que são pequenas o suficiente para atravessarem a parede intestinal e alcançar o sangue. Já quando o açúcar do leite não é quebrado, a lactose permanece no intestino onde as bactérias presentes começam a fermentar o açúcar causando sintomas como diarreia, gases e dor abdominal.

Para a identificação da intolerância à lactose existem dois testes disponíveis em laboratório. O mais comum é o teste de intolerância à lactose, um teste bem simples porém, que pode causar desconforto no paciente durante a sua realização. A ideia por trás do exame é simples: é dosada a glicemia em jejum do paciente e este ingere uma solução de lactose com concentração controlada. Se o paciente produz a enzima lactase, esta vai quebrar o açúcar do leite e a glicose liberada nessa quebra vai ser absorvida e elevar a glicemia. Se não elevar a gicemia para valores maiores aos observados em jejum, é uma prova que a produção da enzima está deficiente.

O outro teste disponível, porém, com um custo mais elevado, é o teste genético de intolerância à lactose realizado pela metodologia PCR. São pesquisadas as mutações no gene MCM6, que podem ser benéficas se presentes pela possibilidade de continuação da produção da enzima lactase após o período da amamentação. Uma alta porcentagem da população sofre mutações no gene MCM6 fazendo com que este não seja capaz de inativar a enzima Lactase. Neste caso, as variações genéticas que ocorrem no gene MCM6 são benéficas e conferem ao indivíduo com alelos mutados, a vantagem de continuar digerindo bem o leite e seus derivados após o período de amamentação.

Está na dúvida sobre os seus sintomas? Conte com o Gerardo Trindade para realizar seus exames!

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TSH e T4 livre – os exames fundamentais para uma tireoide saudável

A tireoide é uma glândula importante do nosso organismo, responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo e outras funções do corpo. Por isso, manter a tireoide saudável é fundamental para o nosso bem-estar geral.

Uma das formas de avaliar a saúde da tireoide é através de exames de sangue, como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e o T4 livre (tiroxina livre), que trabalham em feedback contínuo. Esses exames são fundamentais para detectar possíveis alterações na glândula tireoide e para o acompanhamento do tratamento, caso seja necessário.

O TSH é um hormônio produzido pelo hipotálamo e pela hipófise e tem a função de estimular a produção de hormônios da tireoide. Quando há um desequilíbrio na produção de hormônios da tireoide, ocorre uma alteração na produção de TSH. Quando a produção de hormônios da tireoide está baixa, ocorre um aumento na produção de TSH, e vice-versa.

O T4 livre, por sua vez, é a forma ativa da tiroxina, um hormônio produzido pela tireoide. Ele é responsável por regular o metabolismo, a respiração celular e o crescimento celular. Quando há alterações na produção de T4 livre, pode haver sintomas como cansaço, alterações de peso e alterações no humor.

É importante ressaltar que o exame de TSH sozinho não é suficiente para avaliar a saúde da tireoide. Por isso, é importante realizar também o exame de T4 livre, para obter um panorama mais completo. Além disso, é importante lembrar que cada pessoa, dependendo de sua idade e condição fisiológica, pode ter valores diferentes de TSH e T4 livre, e o importante é que eles estejam dentro dos limites de normalidade para cada indivíduo.

Se você tem sintomas como cansaço, alterações de peso ou alterações no humor, ou se tem algum histórico de doenças da tireoide na família, não deixe de agendar os exames de TSH e T4 livre no Gerardo Trindade. Nossos profissionais estão à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas e garantir resultados precisos e confiáveis. Cuide da sua saúde e agende já o seu exame conosco.

E para agendar seus exames, entre em contato pelo WhatsApp clicando aqui. Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!