Mês: setembro 2022

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Coração, você está cuidando bem do seu?

Há 22 anos atrás, a Federação Mundial do Coração instituiu o dia 29 de setembro como o Dia Mundial do Coração: uma data com o único (e importante) objetivo de alertar pessoas em todo o mundo sobre o quanto é fundamental mantermos nosso coração com uma boa saúde.

Ainda é bem comum encontrarmos pessoas que acreditam que os cuidados com a saúde desse órgão vital só devem ser tomados na terceira idade, mas a realidade é que, para chegar lá com o coração batendo forte e vigoroso, devemos começar a nos cuidar o quanto antes!

De fato, a melhor maneira de não ser pego de surpresa pelo diagnóstico de alguma doença cardíaca é adotar agora mesmo os famosos hábitos saudáveis e, bem, o Dia Mundial do Coração é uma excelente data para olhar com um pouco mais de carinho para sua rotina e mudar algumas coisas, você não acha?

Antes de apontarmos os hábitos indispensáveis para a saúde de seu coração, que tal aprender um pouco mais sobre esse órgão?

Ele que é o músculo mais importante do corpo, é um pequeno órgão (pesa entre 250g e 300g nos adultos) que, a cada batida, fornece o oxigênio e os nutrientes necessários para que cada uma de nossas células funcionem direito e, também, retira os produtos residuais dos tecidos, como o dióxido de carbono.

O mais fascinante é que, em um formato próximo ao de um tubo, o coração é a primeira estrutura a se formar dentro do útero e, à medida em que nos desenvolvemos como embriões, ele vai se tornando mais complexo, tomando a forma que conhecemos, com quatro câmaras. Ou seja, o coração está batendo desde o momento inicial de nossa vida, até o fim dela.

Contudo, por mais maravilhoso que nosso coração seja, ele tem uma pequena desvantagem: não é bom em se consertar. As células cardíacas são especializadas em se contrair e teriam que parar de bater para se multiplicar, dividir e recuperar o tecido que sofreu certo dano. Porém, esse não é um luxo que elas podem se dar, afinal, o coração não pode parar de bater por um período de tempo e depois voltar a funcionar.

Se alguém, por exemplo, sofre um ataque cardíaco ou algum outro tipo de lesão no coração, geralmente, a parte afetada do músculo cardíaco morre e não se recupera mais. Ou seja, se nosso coração não consegue se regenerar sozinho, o melhor que podemos fazer é evitar que algum problema aconteça, certo? Por isso é tão importante que cuidemos do nosso coração!

Para começar, a alimentação pode ser uma grande aliada na busca por melhorar nossa saúde cardíaca. Confira agora algumas orientações dadas pela BBC com base no guia alimentar para “melhorar a saúde cardiovascular”, da Associação Americana do Coração (American Heart Association, AHA):

1. Ajuste a ingestão e o gasto energético para ter um peso saudável;

2. Coma muitas frutas e verduras (com variedade);

3. Coma grãos integrais em vez de refinados;

4. Escolha fontes saudáveis de proteína, como as nozes, a soja, o tofu, o feijão, a lentilha, o grão de bico e a ervilha;

5. Use óleos vegetais líquidos;

6. Prefira alimentos minimamente processados;

7. Reduza a ingestão de açucarados;

8. Diminua ou elimine a ingestão de sal;

9. Se você não bebe álcool, não comece. Se beber, limite seu consumo;

10. Siga essas dicas independente de onde os alimentos são preparados ou comidos.

Além de mudar seus hábitos alimentares, é preciso trabalhar algumas mudanças em todo o seu estilo de vida e, para isso, também reunimos algumas dicas fundamentais para quem busca cuidar do coração.

Movimente seu corpo

Um fator determinante na saúde do seu coração é a prática frequente de algum tipo de atividade física: atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e bike, ou até mesmo a musculação, trazem benefícios importantes para a saúde cardíaca. Movimentar o corpo com regularidade melhora a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, contribuindo, também, para a diminuição da glicose, do risco de trombose e de inflamações no sangue. Assim, o recomendado é destinar de 30 a 40 minutinhos do dia para realizar algum tipo de exercício em ritmo moderado.

Diga não ao cigarro

Largar o cigarro não é tarefa simples, mas é muito importante para ter saúde e qualidade de vida. Acontece que o tabagismo pode ser relacionado a mais de 50 doenças, sendo responsável por 25% das mortes por doenças do coração, além de ser um dos principais agressores do endotélio, a camada de tecido que reveste a parede interna de todos os vasos sanguíneos, do coração até os capilares. Outro malefício desse hábito é o fato de que o cigarro favorece a formação das placas de aterosclerose nos vasos sanguíneos, que representam o estopim para o infarto.

Cuide da mente e do psicológico

O estresse e a ansiedade aumentam a pressão arterial, o pulso cardíaco e os níveis de hormônios que, em excesso, prejudicam nosso organismo. Porém, além de fazer terapia para se conhecer melhor e aprender a lidar com suas emoções, existem diversas ações que podem te ajudar a mandar o estresse para bem longe: assistir a uma comédia ao lado de quem você ama, tomar um café com algumas amigas, dar um beijo bom ou um passeio relaxante, ler um livro que você goste, fazer alguns minutinhos diários de meditação ou yoga, entre muitas outras possibilidades.

Mantenha seus exames em dia

Separar uma data para passar com o cardiologista anualmente e fazer um check-up completo é uma medida fundamental para garantir a saúde de seu coração. De acordo com um estudo brasileiro, amostras de sangue que mostram o nível das proteínas podem dar informações precoces sobre a aparição de placas de gordura arterial que representam uma ameaça ao bom funcionamento do coração.

A hereditariedade é um fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e, se você tem histórico dessas doenças na família, não deixe de fazer os exames com frequência!

Para manter a boa saúde do coração, os exames indicados são:

– Colesterol total e frações + triglicérides

– Proteína C reativa ultrassensível

– Glicemia em jejum e hemoglobina glicada

– Ureia e creatinina

– Eletrocardiograma

– Teste ergométrico

Além do histórico familiar, o sedentarismo, o tabagismo, o sobrepeso, principalmente o excesso de gordura abdominal, o estresse, a ansiedade e o estilo de vida acelerado, são fatores de risco que independem da idade do paciente. Por isso, para manter a saúde do coração é fundamental seguir os hábitos indicados acima e optar por um estilo de vida mais saudável.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde, inclusive do seu coração! Agende seus exames através do WhatsApp clicando aqui!

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Alergias Respiratórias e Primavera

A primavera está chegando, trazendo consigo as flores, ventos e chuva! Novos ares e, também, mais cores para o dia a dia de todos. Contudo, nem tudo na vida são flores!

A chegada da nova estação aumenta o número de ácaros, e fungos no ar, além das condições climáticas serem excepcionais para estimular a reprodução das plantas, que, dessa maneira, liberam uma grande quantidade e variedade de pólens na atmosfera.

A grande concentração das partículas de pólen no ar, principalmente em dias de muito sol e vento, pode facilitar o surgimento e/ou a intensificação das incômodas alergias da primavera.

O acúmulo dos ácaros e da poeira no ar, juntamente com o pólen, age desencadeando um processo inflamatório na mucosa respiratória e, consequentemente, o agravamento dos quadros alérgicos.

Dessa maneira, podemos apontar as três alergias respiratórias mais comuns nessa época do ano, ou seja, as famosas “ites”. São elas:

– A rinite, caracterizada pela inflamação da mucosa nasal;

– A sinusite, ou seja, a inflamação da mucosa dos seios da face;

– E a bronquite, que se caracteriza pela inflamação dos brônquios pulmonares.

Além delas, em alguns casos, também é comum ocorrer episódios de crises em pacientes com asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em todos os diagnósticos, existem sintomas gerais que auxiliam na identificação do quadro alérgico.

Esses sintomas são tosse, obstrução nasal, coriza, coceira constante nos olhos, nariz e demais regiões das vias aéreas, lacrimejamento, dores de cabeça, rouquidão, garganta seca e espirros frequentes.

Nos casos de bronquite, o paciente também pode apresentar sintomas como falta de ar, irritação na garganta, pigarro constante, secreção na tosse, dor e chiado no peito e episódios de febre.

Quando o assunto é prevenção, existem algumas medidas bastante eficientes para ajudar no combate contra os quadros alérgicos na primavera. Confira nossas dicas a seguir:

– Evite o acúmulo de poeira, mofo, pelos de animais, insetos e ácaros, aspirando a casa diariamente;

– Evite a exposição de tapetes, cortinas e pelúcias nesse período ou não permaneça em ambientes que possuam esses objetos e carpetes;

– Abra as janelas e deixe o ar circular pela casa durante as primeiras horas da tarde, quando a quantidade de pólen é menor na atmosfera;

– Lave o nariz com soro fisiológico ao menos uma vez por dia;

– Evite a visita frequente a jardins e locais que possuam flores e árvores com muito vento;

– Use óculos de sol toda vez em que for sair, assim você diminui o contato dos olhos com o pólen;

– Troque a roupa de cama diariamente;

– Seque ou exponha as roupas ao sol, a fim de eliminar os ácaros acumulados no tecido;

– Lançando mão de recipientes com água ou aparelhos específicos, umidifique o ambiente o máximo possível;

– Não deixe de consumir bastante água ao longo dos dias.

Ademais, o uso de descongestionante nasal não é indicado nesses casos, pois ele apenas provoca um alívio momentâneo e não trata realmente a doença.

Mas, realizar todas as ações acima não é a única forma de agir preventivamente: se vacinar contra a gripe e, com prescrição médica, usar medicamentos antialérgicos também são duas maneiras de evitar o agravamento dos quadros de alergia.

Agora, se mesmo com todos os cuidados, a alergia respiratória ainda persiste, é possível identificar os agentes causadores com um simples exame de sangue!

Inicialmente, são indicados que sejam realizados exames de triagem, que detectam diversos agentes que podem causar alergia respiratória, são os painéis múltiplos para alergia. Caso um exame de triagem seja reagente, parte-se para a pesquisa mais aprofundada dos alérgenos, pesquisando cada um em exames individuais.

Já se sabe que os pólens são os alergênicos mais importantes nesta época do ano. A gravidade dos sintomas alérgicos depende da quantidade de pólen liberado pela planta e da exposição individual ao pólen. Por isso, as reações alérgicas podem variar de intensidade a cada ano.

Os principais causadores de sintomas de alergia são algumas espécies de árvores (como é o caso da oliveira, plátano, bétula), ervas daninhas (como é o caso da parietária, artemísia, plantago), gramíneas e arbustos. O pólen das gramíneas, também conhecidas como fenos, é de longe o principal responsável por alergias respiratórias.

Conheça alguns painéis indicados para a triagem das alergias que aparecem nessa época do ano:

Estes exames e muitos outros estão disponíveis no Laboratório Gerardo Trindade. Conte com a nossa equipe para cuidar da sua saúde e te manter informado! Fale conosco através do WhatsApp clicando aqui

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O que é Monkeypox?

No dia 22 de agosto, o Brasil assumiu o 3º lugar no ranking de países com o maior
número de infectados com o MPXV no mundo, foram confirmados 3.788 casos até
esta data. Os casos iniciais no Brasil foram associados a viagens, no entanto,
atualmente, já tem sido constatada a presença de transmissão local.

No texto de hoje, iremos detalhar várias dúvidas comuns para te ajudar a entender
mais sobre a doença e não cair em informações falsas. Vamos lá?



O que é Monkeypox?



A Monkeypox (MPX), conhecida popularmente como varíola do macaco, é uma
doença causada pelo vírus Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, da família
Poxviridae. É considerada uma zoonose viral, ou seja, uma doença transmitida dos
animais para os seres humanos, mas também é transmitida de humano para humano.

O nome deriva da espécie de primata em que a doença foi inicialmente descrita, em
1958, na República Democrática do Congo, na África, sendo que o primeiro caso
humano foi registrado em 1970. A MPX ocorre principalmente em áreas endêmicas, de
floresta tropical da África Central e Ocidental, e é ocasionalmente exportada para
outras regiões, como neste surto da doença que está ocorrendo em 2022, em todo o
mundo.

No dia 26 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a situação
da monkeypox já se tornou preocupante no Brasil. Ainda assim, aqui, a doença ainda
não chegou ao status de epidemia, mas pode ser considerada um surto, já que houve
um grande aumento localizado do número de casos.



Monkeypox e Varíola Humana



Apesar de terem algumas semelhanças, os vírus monkeypox, conhecido como vírus
da varíola dos macacos, e o smallpox, da varíola comum, são diferentes. Isso porque
ambos têm distinções na sua estrutura, na forma de transmissão e no potencial de
gravidade e letalidade, que diferencia a maneira como ela afeta os humanos.

Os dois vírus são da mesma família, que é a Poxviridae, e do mesmo
gênero Orthopoxvirus, e têm uma identidade genética bastante grande, de quase 90%.
Porém existem diferenças nos dois vírus que fazem com que a varíola infecte apenas
os seres humanos e o monkeypox tenha outros tipos de hospedeiros, além dos seres
humanos, como os macacos e os roedores.



Transmissão



A transmissão ocorre de pessoa para pessoa através do contato direto com as lesões
ou fluidos corporais, secreções respiratórias (contato prolongado) e objetos
contaminados, bem como a transmissão por um animal.


Transmissão humano-humano

O contato pele a pele próximo e prolongado, inclusive durante a atividade sexual,
parece ser o principal meio de transmissão. Contato direto com indivíduos que
apresentam lesões em pele e mucosa, seja pele-pele, mucosa-mucosa ou ainda

mucosa-pele, onde o vírus entra em lesões de pele, mucosas (oral, faringe, ocular e
genital).


Há também a possibilidade de transmissão de gotículas e aerossóis, onde o vírus
entraria pelo trato respiratório, esta última forma, provavelmente, necessitando de
maior exposição para o contágio. Esta é uma forma muito similar à transmissão do
vírus da covid-19.

A transmissão se dá na fase de lesões de pele ativas, no contato próximo com o
paciente, e o período de transmissão pode variar, sendo que em geral termina quando
as lesões cicatrizam completamente, com a formação de uma nova camada de pele.
Existem dúvidas na literatura se o contágio poderia ser anterior à fase de lesões
cutâneas.

A transmissão sexual tem sido divulgada, não só pelo contato com mucosas
lesionadas, mas pelo fato de o vírus ter sido identificado em material seminal. Assim, a
OMS recomenda abstinência sexual na fase de lesões não cicatrizadas e uso de
preservativo para qualquer forma de ato sexual (anal, oral ou vaginal) nas 12 semanas
subsequentes à cura das lesões.

Apesar de o risco de transmissão generalizada permanecer baixo, a rápida
identificação e o isolamento dos indivíduos afetados são fundamentais para evitar
transmissão adicional.



Ambientes contaminados



Existe relato de transmissão a partir de vestimentas e roupas de cama contaminadas.
A hipótese é que partículas virais ficariam grudadas nesses tecidos e, se estes forem
sacudidos no ar, poderiam produzir partículas potencialmente inaladas ou que
penetrem em lesões de pele ou mucosa.

A persistência da partícula viral em superfícies de diferentes tipos varia de 1 a 56 dias,
dependendo das condições de temperatura e de umidade do ambiente. Embora a
transmissão por superfície e objetos seja possível, o real papel dessa forma de
transmissão ainda não é bem esclarecida.



Contato animal-humano



Essa transmissão é pouco estudada, mas se infere que possa ocorrer por meio de
arranhões, mordidas, caça ou manuseio de animais em armadilhas, manipulação de
carcaças contaminadas ou ingestão de animais contaminados.



Sintomas e duração da doença



Os sinais e sintomas da MXP duram de duas a quatro semanas. O período de
incubação, no qual a pessoa infectada é assintomática, é tipicamente de seis a 16
dias, mas pode chegar a 21 dias. É comum que as pessoas infectadas apresentem
antes das lesões na pele, febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas
costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.


Já as lesões na pele, sintoma mais característico da doença, ocorre entre um e três
dias após os sinais e sintomas iniciais, passando por diferentes estágios até sua
cicatrização final. Quando aparecem, as lesões têm diâmetro de meio centímetro a um
centímetro, e podem ser confundidas com varíola humana, herpes-zoster, herpes
simples ou sífilis. A principal diferença é a evolução uniforme das lesões na MPX em
relação às outras doenças.


As lesões são bem circunscritas, frequentemente descritas como dolorosas, profundas
e com frequência desenvolvem umbilicação. Também, mostram-se relativamente do
mesmo tamanho e no mesmo estágio de desenvolvimento em um único local do
corpo. Durante a evolução da doença, as lesões se apresentam em diferentes
estágios (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas) até a cicatrização final.


A erupção pode começar nas áreas genital e perianal e nem sempre se disseminar
para outras partes do corpo. Além disso, depois de um a três dias da aparição dos
sintomas, começam a surgir as características lesões na pele, que aparecem na
cabeça, na face e no pescoço, descendo, então pelo tronco e chegando às
extremidades em um processo que pode levar até 21 dias. É frequente aparecerem
lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés.


É importante saber que a interrupção do contágio ocorre somente quando todas as
lesões estão reepitelizadas, ou seja, após a cicatrização total da pele.



Diagnóstico inicial e confirmação



O diagnóstico inicial é feito pela anamnese do paciente, com avaliação dos sintomas
gerais e das lesões na pele, além da exclusão de outras doenças, como sífilis e
herpes. Porém, a confirmação da infecção pelo vírus MPXV é feita somente pela
detecção de DNA viral por teste de amplificação de ácido nucléico, usando reação em
cadeia da polimerase (PCR) em tempo real ou convencional.


O material biológico ideal para o diagnóstico molecular de Monkeypox vírus em
paciente com suspeita de infecção deverá ser da secreção de vesícula (fluidos da
lesão) e da crosta de lesão, sendo a secreção da vesícula, a amostra preferencial (por
ter maior carga viral). Se não houver lesão não há material a ser coletado.


Outros tipos de amostras como, por exemplo, secreção de orofaringe e secreção retal
e/ou genital, coletados com swab, poderão ser coletados caso o paciente tenha lesões
apenas nesses locais. Mas não são as amostras preferenciais.



Tratamento



O tratamento da Monkeypox é baseado em medidas com o objetivo de aliviar
sintomas, prevenir e tratar complicações, além de evitar sequelas.

Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo, o
rastreamento de contatos e vigilância adequada dessas pessoas. O período de
isolamento individual só deverá ser encerrado com o desaparecimento completo das
lesões.



Vacina



A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas contra a varíola
humana podem ser usadas contra a varíola dos macacos. Dados iniciais apontam que
o imunizante produzido pela Bavarian Nordic tem efetividade de 85% contra a varíola
dos macacos.


A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos,
mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais

suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas
pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.


Ainda não há vacina específica contra a MPX no Brasil, bem como também não há
vacina disponível para a varíola humana, erradicada no país há mais de 40 anos. O
Ministério da Saúde informou que ” articula com a OMS as tratativas para aquisição da
vacina monkeypox”. A OMS “coordena junto ao fabricante, de forma global, ampliar o
acesso ao imunizante nos países com casos confirmados da doença”.



Medidas de prevenção



– Evite o contato íntimo e/ou sexual com pessoas que tenham lesões/erupções na pele
ou que já tenham diagnóstico confirmado de MPX;

– Higienize as mãos com frequência;

– Use máscaras em espaços públicos;

– Não compartilhe roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais;

– Quando a vacina estiver disponível, vacine-se!

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Dúvidas Frequentes Sobre Exames de Sangue

O hemograma está entre os exames mais pedidos pelos médicos de todo o mundo, principalmente por desempenhar o papel de um avaliador da saúde do paciente, sendo capaz de fornecer informações fundamentais sobre seu estado geral.


É fato, por exemplo, que os exames de sangue podem ser um ponto de partida para o reconhecimento de doenças graves antes mesmo que a pessoa apresente sintomas.


Justamente por serem tão importantes, os exames de sangue são amplamente solicitados e todo brasileiro já levou uma agulhada no braço ao menos uma vez na vida. Contudo, ainda assim, é comum encontrarmos pessoas que têm receio ou apresentam alguma dúvida em relação aos exames de sangue.


Se esse é o seu caso, você está no lugar certo: no artigo de hoje, reunimos as questões mais frequentes apresentadas pelos clientes do Gerardo Trindade no que diz respeito aos exames de sangue e sua realização!


1. Fazer jejum é medida necessária para todos os exames de sangue?

Não! A necessidade, assim como o tempo de duração dos jejum, varia conforme o exame de sangue solicitado pelo médico. Por exemplo, para se dosar a glicemia é necessário entre 8 a 12 horas de jejum, exigindo que o paciente permaneça várias horas sem comer, diferente do hemograma, no qual o exame pode ser feito com ou sem jejum.


Vale lembrar que a janela de tempo em jejum também varia conforme o tipo de exame e o recomendado é não extrapolar o tempo máximo, uma vez que jejum prolongado pode causar alterações no resultado do exame.


2. Beber água interfere no jejum ou seu consumo está liberado?

No caso dos exames de sangue, a ingestão de água não altera os resultados, por tanto, está liberada. E é bom que se beba água durante o jejum, para evitar a desidratação. O mesmo não vale para, por exemplo, para o exame de urina rotina (EAS), onde o excesso de ingestão de água interfere no resultado, por diluir a amostra de urina, prejudicando a análise da amostra.


3. Dói fazer a coleta do sangue?

Alguns pacientes relatam sentir algum incômodo, a famosa “picadinha de formiga”. Isso vai depender da sensibilidade e do nível de ansiedade de cada paciente, porém, de forma geral, a dor é suportável, principalmente, porque a realização do exame de sangue é rápida.


4. Bebidas alcóolicas e cigarros alteram o resultado dos exames?

Sim. As quantidades de álcool presentes em, por exemplo, uma dose de uísque, uma lata de cerveja ou um copo de vinho, se ingeridos na véspera da coleta, são suficientes para invalidar os resultados de alguns tipos de exames, como a dosagem de triglicérides. O indicado é ficar ao menos três dias sem ingerir álcool antes de realizar a coleta do sangue.


Já no caso do fumo, os cigarros são capazes de elevar a concentração sanguínea de substâncias como a adrenalina, a aldosterona e cortisol, além de interferir no resultado do hemograma, também. Nesse caso, o indicado é permanecer sem fumar por, no mínimo, três horas antes da coleta.


5. E em relação ao uso de medicamentos: devo suspender para fazer o exame de sangue?

Alguns exames são realizados exatamente para avaliar o efeito do uso do medicamento, como a dosagem de carbamapazepina, Outros exames exigem a suspensão de determinados medicamentos para sua realização, como a dosagem de aldosterona, onde previamente devem ser suspensos anti-inflamatórios não esteroides e anti-hipertensivos. Mas só deve suspender o uso de medicamentos, o paciente que obtiver a autorização e indicação do médico que acompanha seu caso, ao contrário disso, seu uso deve ser mantido


Nos casos em que não é possível realizar a suspensão, avise o profissional do laboratório para que esse dado seja anotado e considerado na avaliação da amostra.


6. Mas e no caso de suplementação vitamínica, devo suspender?

O ideal é que se suspenda as vitaminas por no mínimo dois a três dias antes da coleta de sangue. A vitamina C, por exemplo, pode interferir na dosagem da glicemia e da creatinina. Já vitaminas do complexo B, especialmente a biotina, alteram os resultados  de TSH, T4, testosterona e ferritina, por exemplo. Ocorrem interferências nas reações químicas realizadas para se chegar ao resultado final, falseando o resultado, tanto para cima quanto para baixo.


7. Por que, algumas vezes, a região onde o sangue foi coletado fica roxa?

A região arroxeada ou esverdeada nada mais é que um hematoma, ou seja, sangue que extravasou da veia. Pode ser comum nos casos em que o paciente possui veias finas ou delicadas, quando a compressão é insuficiente no local da punção ou quando o paciente faz uso de medicamentos que alteram a coagulação do sangue, entre outras razões.


A região também pode ficar dolorida, mas o incômodo passa dentro de algumas horas e o hematoma desaparece espontaneamente em poucos dias, sem complicações. Para auxiliar a reduzir a dor local e a progressão do hematoma, pode-se colocar compressas frias no local durante as primeiras 24 horas pós-coleta.


8. Posso fazer exame de sangue estando com gripe, resfriado ou febre?

Sim. Inclusive, alguns exames são realizados justamente porque o paciente está febril, com o intuito de verificar se alguma infecção é a responsável por seu estado. Entretanto, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir no resultado de exames destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. O indicado é, por cautela, consultar o médico ou o laboratório antes de fazer o exame.


Se você possui mais alguma dúvida em relação aos exames de sangue que não foi respondida neste artigo, não há problemas! Estamos disponíveis no WhatsApp, basta clicar aqui caso você queira tirá-la ou agendar seus exames.


Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!