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Julho Amarelo: Saiba tudo sobre as hepatites virais

O Julho Amarelo foi instituído em 2019 pelo Governo Federal para  reforçar as ações de conscientização, vigilância, controle e prevenção das hepatites virais. Vamos entender um pouco mais?


A Campanha do Julho Amarelo

Julho foi o mês escolhido por que, a pedido do Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o dia 28 de julho como o Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais e a campanha em si, idealizada pelo Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais (MBHV) e pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), recebeu a cor amarelo em referência à icterícia (pele e olhos amarelados), um sintoma característico das hepatites.


As Hepatites Virais e Sintomas

Representando um grande problema para a saúde pública brasileira, as hepatites virais são doenças com um alto nível de gravidade que, causadas por diferentes vírus, afetam o fígado e, ainda, podem se tornar uma doença crônica, o que favorece o desenvolvimento de cirrose e câncer de fígado. Segundo o Ministério da Saúde, essas infecções são as responsáveis por, aproximadamente, 1,4 milhões de mortes em todo o mundo ao longo de cada ano, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. 


De maneira geral, as hepatites virais também provocam alterações leves e moderadas, mas, são consideradas graves pois, na maioria das vezes, se desenvolvem de forma silenciosa, ou seja, sem apresentar sintomas, o que abre espaço para que a doença evolua por décadas sem o devido diagnóstico e tratamento. Entretanto, nos casos sintomáticos, os pacientes apresentam febre, mal-estar, cansaço, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 


Aqui no Brasil, o mais comum são os casos de hepatites virais causadas pelos vírus A, B e C, porém também existem, ainda que em menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum no norte no país) e o causador da hepatite E, que é mais incomum no Brasil.


Transmissão

Além dos vírus causadores, é possível classificar as hepatites virais em dois grupos, de acordo com sua transmissão: o grupo de transmissão fecal-oral, geralmente relacionados à infecções agudas (HAV e HEV) e o segundo grupo (HBV, HCV, e HDV), que possui diversos mecanismos de transmissão e levam à hepatites crônicas


O primeiro grupo é transmitido devido a condições precárias de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos e levam à infecções agudas, que normalmente se resolvem em poucos dias.


Já as hepatites do segundo grupo, são transmitidos através do sangue, de relações sexuais sem preservativos, pelo compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure), utensílios para colocação de piercing e realização de tatuagens e até os instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis. Ainda, vale mencionar o risco da transmissão por meio de acidentes perfurocortantes, procedimentos cirúrgicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança.


Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico das hepatites virais é realizado através de exames de sangue que detectam anticorpos específicos contra os diversos vírus causadores das hepatites. 


Nos check-ups anuais de rotina e também no pré-natal, é indicado a inclusão de testes de triagem para detecção de anticorpos contra a hepatite B e hepatite C. Caso estes testes sejam reagentes, é indicado a realização de exames de biologia molecular para confirmação da presença do vírus, além da genotipagem do vírus da hepatite C, que definirá qual o tratamento deverá ser seguido.


Em relação ao tratamento das hepatites virais, cada tipo de vírus causador requer uma forma de tratamento diferente. No caso das hepatites A e E, que são infecções agudas e limitadas, o tratamento é sintomático, com bastante repouso, hidratação e alimentação leve, pobre em gorduras, sem consumo de bebidas alcoólicas e com um aporte aumentado de carboidrato. Além disso, é recomendado o monitoramento das enzimas hepáticas para acompanhar a evolução do dano hepático.


No caso da hepatite B, os tratamentos disponíveis atualmente não curam a infecção pelo vírus da hepatite B, mas podem retardar a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer de fígado e melhorar a sobrevida em longo prazo. O controle da hepatite B automaticamente controla o quadro de hepatite D, já que o vírus HDV só infecta pessoas previamente contaminadas com o vírus da hepatite B.


O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção. Antes do início do tratamento é necessário que seja realizada a genotipagem do vírus para determinar a melhor abordagem terapêutica. Este exame identifica os 6 genótipos possíveis do vírus e diferencia os subtipos 1a e 1b. O genótipo do HCV é preditivo na resposta à terapia combinada. 


Prevenção

Ainda que cada uma das hepatites virais seja transmitida de uma maneira, existem cuidados gerais para evitar o contágio. Como:

1. Lavar bem as mãos antes de refeições e após usar o banheiro;

2. Lavar os alimentos e comê-los bem cozidos;

3. Não tomar banho em riachos próximos a esgoto aberto;

4. Somente manter relações sexuais com uso de camisinha;

5. Não compartilhar objetos de uso pessoal com potencial cortante, como alicates de unha e barbeadores;

6. Não compartilhar objetos que possam entrar em contato com sangue, como seringas e agulhas.

7. Vacine-se! No SUS estão disponíveis vacinas contra as hepatites A e B, verifique seu cartão de vacinação e fique em dia com a sua saúde!

8. Inclua exames de triagem para hepatite B e C no seu check-up anual. Na maioria das vezes, as hepatites virais crônicas só irão apresentar sintomas clínicos depois de muitos anos, quando o fígado já sofreu lesões mais graves.


Exames laboratoriais nas hepatites

MONITORAMENTO DA FUNÇÃO HEPÁTICA

O fígado é um órgão importantíssimo no corpo humano, responsável pela síntese de diversas proteínas do organismo, inclusive as proteínas envolvidas na coagulação e a albumina. Além disso, quando maior o dano hepático, mais enzimas intra-hepáticas são liberadas na corrente sanguínea, como a TGO, TGP e GGT.


Para acompanhar o estado do fígado e sua evolução é importante a dosagem dos seguintes analitos:

– TGO

– TGP

– GGT

– Fosfatase alcalina

– Bilirrubinas; 

– Proteínas séricas;

– Atividade de protrombina;


EXAMES DE TRIAGEM

O ideal é que sejam realizados anualmente, no check-up de rotina:

– HBsAg: para detecção de anticorpos anti-hepatite B

– HCV, anti: para detecção de anticorpos anti-hepatite C


No caso das hepatites agudas (HVA e HVE), não há necessidade de exames de triagem anuais, sendo que somente são indicados exames específicos quando houver suspeita da doença ou contato próximo com alguém doente.


MARCADORES SOROLÓGICOS NA HEPATITE A

1- Marcador de infecção aguda

– Anti-HAV IgM 


2- Marcador de infecção pregressa e pós-vacina

– Anti-HAV IgG


MARCADORES SOROLÓGICOS NA HEPATITE B

1- Marcadores de infecção aguda

– HBsAg

– anti-HBc IgM


2- Marcadores para acompanhar a evolução (avaliar a infectividade e prognóstico)

– HBsAg

– HBeAg

– anti-HBe


3- Marcadores para controle de cura

– HBsAg

– anti-HBs


4- Marcadores em estudos epidemiológicos

– HBsAg

– anti-HBc IgG (presente na janela imunológica)

– anti-HBs


5- Marcador na imunização

– anti-HBs



EXAMES DE BIOLOGIA MOLECULAR

1- Hepatite B

– HBV – carga viral


2- Hepatite C

– HCV – carga viral

– HCV – genotipagem


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Entenda mais sobre a importância do descarte correto de pilhas

O descarte incorreto de lixo eletrônico é um problema que há muito tempo assola o mundo inteiro e, claro, o Brasil. Em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas vão para o lixo anualmente. Você já pensou no impacto que isso pode causar tanto no meio ambiente quanto na saúde humana? O Gerardo Trindade irá falar um pouco mais sobre isso, hoje, neste artigo.

As pilhas, assim como as baterias, são compostos por diversos elementos químicos considerados tóxicos para o ser humano, outros animais e ecossistemas, sendo capazes de causar danos irreversíveis à nossa saúde e à natureza. Por exemplo, as principais substâncias químicas encontradas nesses objetos são o chumbo, o mercúrio, o lítio, o zinco e o manganês, que, ao entrarem em contato, por exemplo, com o solo, mares, fontes d’água e lençóis freáticos, os contaminam e agridem a sustentabilidade do planeta.

Os elementos químicos citados acima também são capazes de causar diversos malefícios quando em contato direto ou indireto com o ser humano. Conforme exposto no Parecer Técnico do Ministério da Saúde que diz respeito ao gerenciamento de Pilhas e Baterias no Território Nacional, cada substância pode desencadear:

Cádmio (Cd): câncer, disfunções renais, disfunções digestivas, problemas pulmonares, pneumonite;

Manganês (Mn): disfunções do sistema neurológico, efeitos neurológicos diversos, gagueira e insônia;

Chumbo (Pb): anemia, disfunções renais, dores abdominais, encefalopatia;

Mercúrio (Hg): congestão, falta de apetite, indigestão, dermatite, diarreia com sangramentos, dores abdominais, elevação da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, convulsões, etc.;

Zinco (Zn): alterações do quadro sanguíneo e problemas pulmonares.

Assim posto, quando falamos sobre a importância do descarte correto de pilhas e outros lixos eletrônicos, o fazemos pensando tanto na preservação da saúde humana, quanto do meio ambiente, já que, além de contaminar os habitats naturais, os elementos químicos presentes nesse tipo de lixo atingem a flora e a fauna, causando doenças e até a morte de espécies diversas e cadeias alimentares inteiras.

De acordo com a pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil, divulgada em 2021 pela Green Eletron, nosso país é o quinto maior gerador de lixo eletrônico no mundo e é mais do que necessário que comecemos a falar e agir em relação ao descarte correto. Contudo, ainda é tempo e para isso o Gerardo Trindade pode lhe ajudar!

Basta separar as pilhas do chamado lixo comum e embalá-las de forma a evitar contato com a umidade, para que não ocorram vazamentos. Quando já possuir uma quantia boa de pilhas, traga-as até o nosso laboratório.

Possuímos ecopontos para recolhimentos de medicamentos vencidos, suas embalagens e, agora, pilhas! Assim, elas recebem o encaminhamento correto e juntos agimos para evitar o impacto negativo do descarte indevido desses objetos.

Faça sua parte e conte com o Gerardo Trindade para salvar o meio ambiente! Entre em contato pelo WhatsApp e tire suas dúvidas.

Asma: Conheça sua causa, sintomas e tratamento

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma é uma das doenças crônicas mais comuns e pode ser considerada um problema mundial de saúde, já que acomete cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo tanto crianças quanto adultos. Aqui no Brasil, a estimativa é que existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos!

Próximo ao Dia Nacional de Combate à Asma, que tal saber um pouco mais sobre essa doença que acomete tantas pessoas?

Como os números exemplificam, a asma, também chamada de asma brônquica ou bronquite asmática, é uma das doenças respiratórias crônicas com maior aumento de incidência nos últimos trinta anos.

Causas e Sintomas


A principal característica da asma é a inflamação e estreitamento dos brônquios, que são as estruturas tubulares responsáveis por conduzir o ar que inalamos até nossos pulmões. O processo inflamatório, característico da asma, resulta tanto na formação de edemas, quanto no aumento da produção de muco e também em espasmos da árvore respiratória, o que dificulta a passagem de ar pelos pulmões.

Esse tipo de ocorrência pode ocasionar uma série de sintomas, que podem ocorrer como crises periódicas e variam, de pessoa para pessoa, tanto em nível de gravidade quanto em frequência. Os sintomas mais frequentes são: chiado e sensação de aperto no peito, tosse e dificuldade para respirar.

Devido ao processo inflamatório, os asmáticos possuem pulmões muito sensíveis e, diferente dos pulmões de pessoas sadias, podem desencadear crises frente a estímulos ambientais simples, como exposição a pólen, fumaça, mofo, poeira, frio, cachorros e gatos, etc. Além desses, também são fatores capazes de provocar os sintomas ou até mesmo uma crise de asma:

– Doenças virais, por exemplo, resfriados comuns;

– Condições climáticas, tais como temperaturas frias e/ou tempo seco;

– Fatores emocionais, exemplo ansiedade;

– Medicamentos como alguns anti-inflamatórios e beta bloqueadores, normalmente usados em tratamentos de hipertensão arterial ou glaucoma;

– Exposição a tabagismo ativo ou passivo;

– Exercícios físicos.

Contudo, vale reforçar aqui que a prática de exercícios físicos não é proibida para asmáticos e, quando a asma está bem controlada, os exercícios devem fazer parte da rotina. Algumas possibilidades são:

– Natação, uma vez que por ser na piscina, o ar é mais úmido e evita que o gatilho da crise asmática seja ativado;

– Caminhada e bicicleta: os exercícios aeróbicos são os mais indicados para asmáticos, porque são menos intensos que os outros e ajudam a regular o fluxo de ar nos pulmões;

– Musculação: ao contrário do que muitos imaginam, asmáticos podem sim fazer musculação, pois esses exercícios não exigem dos brônquios tanto esforço quanto outros.

Alguns Tipos de Asma

Asma alérgica

Também nomeada asma atópica, é o tipo asmático mais facilmente reconhecido. Muitas vezes começa na infância e está associada a histórico familiar ou do passado de doenças atópicas, como eczema, rinite alérgica ou alergia a alimentos ou medicamentos.

Asma não alérgica

É aquela encontrada em adultos cuja asma não tem associação com nenhuma das alergias citadas acima ou outras. É o caso mais comum da asma de início tardio, que acomete as pessoas, principalmente do sexo feminino, pela primeira vez já na fase adulta da vida.

Asma ocupacional

Precedida pela rinite de mesmo gatilho, a asma ocupacional ou laboral é aquela adquirida no local de trabalho, sendo induzida ou agravada quando a pessoa está exposta a alérgenos ou outros agentes sensibilizadores no ambiente de trabalho.

Outros fenótipos dessa doença são asma com obstrução física, asma causada pela obesidade e asma induzida pelo exercício físico.

Diagnóstico e Tratamentos

Para o diagnóstico, é necessária a realização de exame avaliativos da função pulmonar que sejam capazes de documentar a obstrução dos brônquios, por exemplo, a espirometria ou prova de função pulmonar. Existem casos em que os exames laboratoriais ou os de imagem, como radiografia ou tomografia de tórax, podem ser necessários para uma melhor avaliação da doença.

De acordo com a médica pneumologista, Amanda da Rocha Oliveira Cardoso, para o Jornal da Universidade Federal de Goiás, a maioria dos casos de asma são leves e podem ser acompanhados por um médico generalista ou médico de família.

No caso dos quadros graves, existe a necessidade de avaliação e acompanhamento por médico especialista, o pneumologista. Inclusive, em algumas situações, pode ser que a pessoa precise de uma avaliação com outros especialistas para a observação de doenças que, comumente, têm relação com a asma, por exemplo, refluxo gastroesofágico, sinusite crônica, depressão e ansiedade.

Sendo uma doença crônica, não existe cura para a asma, mas existem possibilidades de tratamento medicamentoso para controlá-la de forma segura e eficaz. De toda forma, o tratamento da doença depende da intensidade dos sintomas apresentados pelo asmático. Em alguns casos, os medicamentos são usados apenas como forma de aliviar os sintomas e, em outros casos, são utilizados diariamente para o controle da doença.

Hoje, já existem medicamentos que podem ser usados para o controle ou até mesmo para alívio dos sintomas. Dessa maneira, alguns pacientes que apresentam a doença em sua forma leve precisarão usar os remédios diariamente, a fim de evitar crises de asma, perda de função pulmonar ou a piora do quadro asmático ao longo da vida.

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Importância do check-up na prevenção da hipertensão arterial

Ainda que a hipertensão arterial geralmente atinja pessoas mais velhas, principalmente a partir dos 60 anos, é conhecida como uma doença democrática por acometer todo tipo de pessoa, independente de idade e classe social. A pressão alta, como é chamada popularmente, é uma doença crônica que atinge cerca de 31% da população global e está associada à força que o sangue faz contra as paredes arteriais para conseguir circular corretamente por todo o corpo. Quando as artérias estão estreitas, o coração precisa bombear o sangue para impulsioná-lo e recebê-lo de volta com muito mais força do que o comum. Como consequência, a hipertensão não somente dilata o coração, como também danifica as artérias.

Que tal saber mais sobre a hipertensão arterial?

Para que uma pessoa seja considerada hipertensa, sua pressão arterial em repouso deve apresentar valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg), contudo, aqueles que possuem hipertensão arterial não apresentam sintomas na maioria dos casos ou só os apresenta quando a doença já está em fase avançada. É possível que alguns hipertensos apresentem sintomas de alerta, como dor de cabeça, sangramento nasal, zumbido, tontura ou alterações visuais.

O grande problema relacionado à pressão alta é justamente o fato de essa ser uma doença silenciosa, pois ainda que não apresente sintomas, segue sendo fator determinante para o surgimento de diversas outras doenças de alto risco, como o infarto do coração e o derrame cerebral. Além de que a pressão alta aumenta consideravelmente a incidência de arritmias cardíacas, doença arterial periférica, perda visual reversível ou não, óbitos materno-fetais na gravidez, disfunção erétil, demência e insuficiência renal crônica, inclusive podendo apresentar falência renal e necessidade de diálise.

Em relação às suas causas, a pressão alta é dividida entre primária e secundária. A hipertensão arterial primária é aquela em que não se sabe a causa específica de seu aparecimento, podendo ser causada, por exemplo, pela associação de várias alterações no coração e nos vasos sanguíneos. Já a secundária é aquela que possui causa conhecida, como doenças renais, distúrbios hormonais (exemplo hipertireoidismo) ou o consumo indevido de drogas como álcool e cocaína e/ou medicamentos como corticoides.

Além disso, algumas pessoas possuem predisposição hereditária a obter essa doença: quando possui somente um dos pais com hipertensão, a pessoa tem 25% de risco de desenvolver a doença ao longo da vida. Já quando o pai e a mãe são hipertensos, esse número sobe para 60%. Em ambos os casos, é necessário que a pessoa se afaste de outros fatores agravantes da doença. Alguns exemplos são a obesidade, o diabetes, o sedentarismo, o estresse, o tabagismo e quantidades excessivas de álcool ou sódio na dieta. Ademais, a apneia do sono também pode contribuir para o agravamento ou surgimento da hipertensão arterial.

Recomendações e tratamento

O tratamento da pressão alta é feito de maneira multidisciplinar e só obtém resultados com o engajamento do paciente. Em alguns casos, os médicos indicam vasodilatadores para um tratamento medicamentoso, além de recomendar enfaticamente a mudança de hábitos. Um estilo de vida adequado contribui comprovadamente e de forma significativa para diminuir a pressão arterial e reduzir a incidência de outras doenças crônicas, tais como diabetes, alguns tipos de câncer e até o mal de Alzheimer. 

Reunimos também algumas dicas do que fazer para controlar a hipertensão arterial:

  • Adote dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura;
  • Coma sal com moderação;
  • Corte o hábito de fumar e regule o consumo de álcool;
  • Faça exercícios físicos e outras atividades que ajudam a diminuir o estresse, como meditação, yoga ou técnicas de relaxamento.

Diagnóstico e a importância do check up

Como já mencionamos, a pressão alta apresenta poucos ou nenhum sintoma, fator que contribui consideravelmente para aumentar a dificuldade no diagnóstico da doença. Para isso, é importante que todos, principalmente os adultos, façam aferições frequentes da pressão arterial. 

Um fator que faz a diferença neste momento é trabalhar na prevenção. Por exemplo, ter maiores cuidados com a saúde e visitar o médico com frequência são passos importantes para obter, por exemplo, um diagnóstico precoce da hipertensão arterial. A hipertensão crônica e não tratada afeta a longo prazo os rins e o sistema cardiovascular. Por isso, alguns exames rotineiros são indicados para serem feitos por quem tem hipertensão:

  • Exame de urina rotina (EAS) + microalbuminúria 
  • Uréia e creatinina
  • Sódio e potássio
  • Colesterol total e frações + triglicérides
  • Glicemia de jejum e glicohemoglobina
  • Eletrocardiograma de repouso.

Todos esses estão inclusos no check-up, um conjunto de exames que devem ser realizados regularmente, uma vez que atuam na prevenção, no controle e na identificação de diversos problemas na saúde, como a hipertensão e o diabetes, outra doença que somada à hipertensão também pode afetar os rins e o coração. Nesse sentido, fazer o check-up regularmente pode garantir uma vida mais saudável e com melhor qualidade através da identificação de todo tipo de doenças, inclusive aquelas que não apresentam sintomas.

No Gerardo Trindade você pode realizar seu check-up e garantir a prevenção e o acompanhamento de doenças como a hipertensão arterial. Ainda, é possível saber quais exames são os recomendados para o seu perfil. Assim, você pode realizar os exames certos e cuidar de você para obter uma vida mais saudável. 

Clique aqui para descobrir os exames recomendados para você, e aqui para agendar seus exames pelo nosso WhatsApp. Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

CHEGOU O CARNAVAL, MOMENTO DE CURTIR SEM DEIXAR DE SE CUIDAR!

Ir com os amigos para o bloco de rua, pular atrás do trio, ver o show a noite na praça da cidade, participar do concurso de melhor fantasia, ir ao sambódromo ou assistir o desfile das escolas de samba pela televisão… Chegou a época do feriado mais esperado por todo brasileiro e comemorado em todas as cidades do país, desde as capitais até os cidadezinhas do interior! Mas esse ano, como em 2021, provavelmente não poderemos resgatar essa alegria devido ao surto de covid.

O carnaval, marca registrada do Brasil, tem espaço no coração de cada um de nós e, ainda que muitos dos carnavais de rua tenham sido cancelados devido à crescente de casos de covid-19, existem algumas possibilidades para não passar o feriado em branco e independente de como será comemorado, assim como qualquer outra festa ou evento, é necessário manter a segurança para evitar danos pessoais ou coletivos e ainda guardar boas memórias e histórias pra contar.

Quando pensamos em festa, o consumo de bebidas alcoólicas é quase unanimidade e no carnaval não seria diferente. De acordo com o programa Respeito à Vida, da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo, dirigir sob o efeito de álcool aumenta em três vezes o risco de acidentes com vítimas fatais, ou seja, para manter a segurança e evitar problemas sérios é importante ter em mente que, se você pretende consumir bebidas alcoólicas, não vai pegar no volante. Se estão entre amigos, uma dica é escolher o “motorista da rodada”, aquele amigo que não beberá nada com teor alcoólico e que ficará responsável por dirigir aquela noite, outra possibilidade é chamar um motorista de aplicativo para deixar todos em casa em segurança.

A responsabilidade na hora de curtir as festividades não para por aí, outro ponto importante para aproveitar sem preocupações é apostar no sexo seguro. De tempos em tempos é interessante para a saúde pessoal realizar os testes para diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis e no período pré e pós carnaval atualizar seus exames é um bom começo para monitorar e evitar a contaminação e a transmissão das ISTs. Já durante as festividades, não esqueça de garantir algumas camisinhas na carteira e não realizar atividades sexuais sem utilizá-las. Embora muitas pessoas acreditem que a camisinha sirva apenas como método contraceptivo, ela também é sua aliada na prevenção das ISTs, que podem ser muito perigosas.

Falando em saúde, é comum em carnavais que realizemos atividades que requerem um maior preparo físico, como seguir o bloco ou a escola de samba, sempre dançando, pulando e brincando. Se este ano, você estiver em um lugar liberado para curtir a folia, presta atenção nestas dicas! Não saia de casa sem se alimentar direito; opte por comidas leves e/ou cafés da manhã reforçados, que lhe garantirão a disposição necessária durante toda a folia. Importante também é levar consigo uma garrafa d’água e manter-se hidratado ao longo do dia, já que as bebidas alcóolicas refrescam, mas também desidratam.

Outro ponto muito específico e peculiar do momento em que vivemos é estarmos passando pelo segundo carnaval durante a pandemia do coronavírus e ainda, com o aumento da contaminação pela variante Ômicron. Por isso, não podemos esquecer das medidas de segurança que o feriado requer:

  • Mantenha em mãos o álcool em gel e o utilize sempre que tocar em objetos não pessoais;
  • Evite dividir alimentos, objetos pessoais, copos e bebidas com outras pessoas;
  • Não deixe de usar máscara e manter o distanciamento social;
  • Opte por pular o carnaval em espaços abertos e com pouca aglomeração;
  • Faça um teste do antígeno antes de viajar ou aproveitar o feriado com outras pessoas, para evitar a transmissão caso esteja com covid, porém, assintomático; 
  • Por fim, tome todas as doses da vacina e esteja sempre com o comprovante de vacinação em mãos.

Nós, do Laboratório Gerardo Trindade, lhe desejamos um bom feriado e que você aproveite, mas sem esquecer de se cuidar e cuidar daqueles que estarão com você!

É POSSÍVEL CHEGAR AOS 80 ANOS COM SAÚDE E INDEPENDÊNCIA?

Graças aos avanços médicos e sócio-políticos da humanidade, como acesso à saúde e ao saneamento básico, os brasileiros têm vivido cada vez mais anos: existem no país mais de 4 milhões de idosos com 80 anos ou mais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, confiar só em acontecimentos externos não é suficiente e, para chegar à terceira idade sendo saudável e independente, é necessário tomar algumas decisões e agir conforme o quanto antes.

Trouxemos aqui algumas dicas importantes para manter corpo e mente funcionais até os 80 anos e quem sabe, até mais.

Pequenas mudanças no dia a dia já fazem uma grande diferença na promoção do bem estar físico e emocional, assim, um bom primeiro passo é ler um pouco todo dia, fazer palavras cruzadas, aprender um novo idioma, existem até aplicativos com joguinhos de raciocínio! O importante é fazer atividades que estimulem constantemente o cérebro para prevenir a perda de memória e o declínio natural do raciocínio.

O consumo de, em média, 2 litros de água ao longo do dia, também é um passo importante já que a água realiza algumas funções necessárias para o bom funcionamento do organismo, como regular a temperatura corporal, eliminar toxinas e transportar nutrientes para as células do corpo. A prática constante de atividades físicas também retarda o envelhecimento e ajuda a prevenir doenças como diminuição da coordenação motora, osteoporose, diabetes e problemas cardíacos. Em conjunto, manter uma alimentação rica em verduras, frutas e legumes também faz toda a diferença para manter a saúde e a nutrição do corpo.

Manter boas noites de sono com certeza ajudam a manter a saúde física e mental, o indicado é dormir cerca de oito horas por noite. O contrário, ou seja, a privação ou a má qualidade de sono podem afetar o funcionamento correto do metabolismo e agem no aceleramento do declínio cognitivo. Outras práticas que serão suas aliadas para manter-se saudável, funcional e independente são evitar o consumo de bebidas alcóolicas e cigarro, que comprovado por estudos, aumentam as chances de doenças como hipertensão, diabetes, Mal de Parkinson e problemas neurológicos; e cercar-se de amigos e pessoas de confiança. Ter círculos de convívio é importante para evitar doenças emocionais e mentais como depressão e ansiedade, assim, não deixe de estar com pessoas que te são queridas e planejar passeios ao ar livre.

Arranjar formas de extravasar o estresse do dia a dia é importante e algumas possibilidades são a meditação, ioga, caminhadas ao ar livre, cuidar de plantas ou realizar alguma arte. Quando em excesso, o estresse pode causar problemas emocionais, como a depressão, e problemas físicos, como dores de cabeça, tonturas e queda da imunidade. Além disso, manter objetivos de vida na terceira idade pode te ajudar a ser um indivíduo mais feliz e, para isso, as opções também são variadas: vale uma segunda carreira, planejar viagens, fazer um esporte diferente, aprender um idioma, ter desafios e continuar andando apesar do envelhecimento.

Por último, mas não menos importante, realizar exames de check-up anualmente também é ponto chave para monitorar sua saúde de perto e detectar possíveis problemas logo no início, e para isso você pode contar com o Laboratório Gerardo Trindade, seu aliado para uma vida saudável e duradoura!

ENTENDENDO O VÍRUS INFLUENZA

Atualmente, são conhecidos três tipos do Influenza: A, B e C. Os dois primeiros são os responsáveis por provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo e o último aquele que provoca apenas alguns casos mais leves. O tipo A se divide nos subtipos A (H1N1) e A (H3N2), sendo o último, o causador de gripes e resfriados comuns. Embora qualquer um possa ser infectado, um estudo publicado na revista Clinical Infectious Deseases (CID) da Oxford, apontou que as crianças são as mais propensas a contrair a doença.

O vírus, que faz parte das nossas vidas há muito tempo, voltou a ser o centro das atenções agora com a cepa do subtipo A (H3N2), e justamente por se tratar de um vírus que afeta o sistema respiratório, tem sido confundido com a Covid-19. Os sintomas também podem ser muito parecidos, já que a gripe pode causar febre alta, tosse, fadiga, calafrios, inflamações na garganta, dores de cabeça, no corpo e nas articulações. Ainda, é possível que existam pacientes assintomáticos e/ou sintomas que variam de pessoa para pessoa, por exemplo, nem todos os contaminados têm febre. 

Essa não é a única semelhança com o coronavírus, pois assim como esse, o influenza é propagado através de gotículas de saliva espalhadas no ar quando uma pessoa contaminada tosse, espirra ou até mesmo fala; exatamente por isso, medidas eficazes de controle da contaminação pelo vírus da gripe são o uso de máscaras respiratórias, distanciamento físico entre pessoas e a higienização constante das mãos.

Além disso, a melhor maneira de prevenir a contaminação é tomar a vacina contra a gripe todos os anos. Este ano, por exemplo, a baixa adesão à vacinação contra a gripe somada à flexibilização das medidas de proteção contra o coronavírus, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), os diagnósticos de Influenza A (H3N2) aumentaram 107% no período de uma semana no estado, logo no início do ano.

De acordo com o Instituto Butantan, maior produtor de vacinas para a gripe do Hemisfério Sul, a previsão é de que a vacina para H3N2 chegue ao Brasil a partir de março de 2022, mesmo que no país já existam vacinas que protegem contra o vírus Influenza A e B. Elas são capazes de promover imunidade, em média, de seis a doze meses e, como usam o vírus inativo (morto) em sua composição, não são capazes de provocar a gripe.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o vírus Influenza, se apresentar sintomas suspeitos, o Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza testes específicos para diferenciar os vírus da influenza e da covid, com resultados em até 30 minutos!

RECEITAS DELICIOSAS E COM BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO PARA FAZER NESTE FIM DE SEMANA

RECEITAS DELICIOSAS E COM BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO PARA FAZER NESTE FIM DE SEMANA

Quando consumimos alimentos com índice glicêmico alto, a quantidade de açúcar no sangue aumenta. Isso exige que o organismo produza e libere uma quantidade maior de insulina, para equilibrar. Se acontecer repetidas vezes, pode sobrecarregar o pâncreas, causando resistência à insulina e até diabetes.

Minimizar farinhas e açúcares, então, é muito importante para manter bons níveis de glicose no sangue e ter mais qualidade de vida, principalmente se você tem diabetes. É o seu caso?  Reduzir a velocidade com que o carboidrato é transformado em glicose e liberado na corrente sanguínea evita picos de insulina (hormônio aliado da gordura), além de oferecer diversos benefícios para o corpo. Inspire-se nessa seleção de receitas deliciosas e com baixo índice glicêmico para fazer neste fim de semana!

1- Pão cetogênico

Ingredientes:

1 ovo

1 colher (sopa) de farinha de coco

Modo de Preparo:

Bata um ovo com ajuda de um garfo até ficar homogêneo, acrescente a farinha de coco e misture bem. Leve ao microondas por aproximadamente um minuto e meio – até formar uma casca resistente, porém ainda crua.

Retire do microondas e coloque essa massa na frigideira e deixe lá até ficar crocante e encerrar o cozimento. Sirva com uma pastinha de soja ou de amendoim!


2- Tartar de Salmão com Guacamole

Ingredientes do Tartar de Salmão:

300g de salmão fresco
2 colheres (sopa) de azeite extra virgem
1 colher (chá) de mostarda Dijon
Suco de 1 limão
Pimenta-dedo-de-moça à gosto
Sal e pimenta-do-reino à gosto

Ingredientes do Guacamole:

50g de polpa de abacate maduro e firme
20g de cebola roxa picada
10g de tomate sem pele e sem sementes
Pimenta-dedo-de-moça à gosto
Suco de 1 limão

Folhas de coentro fresco à gosto
Sal e pimenta-do-reino à gosto

Modo de preparo do Tartar de Salmão:

Corte o salmão em cubinhos pequenos e a pimenta dedo-de-moça em pedacinhos bem pequenos. Misture com os outros ingredientes e reserve.

Modo de preparo do Guacamole:

Pique o abacate, a cebola roxa e o tomate em cubos. Coloque a pimenta cortada em pedaços bem pequenos, o coentro e misture delicadamente todos os ingredientes, para não desmanchar todo o abacate.

Montagem do Tartar de Salmão:

Coloque o tartar em um recipiente (taça) e coloque um pouco de guacamole por cima. Sirva frio!


3- Arroz de couve-flor

Ingredientes:

1 maço médio de couve flor
1 colher (sopa) de manteiga clarificada ou ghee
Sal marinho à gosto
Pimenta-do-reino à gosto

Modo de Preparo:

Cozinhe bem a couve flor no vapor, separe somente as flores e pique-as bem.

Aqueça a manteiga em uma panela e refogue a couve flor bem picadinha. Corrija o sal e a pimenta e já estará pronto.

4- Waffle de grão-de-bico

Ingredientes

2 copos de farinha de grão-de-bico
2 copos de leite
4 colheres (chá) de fermento químico em pó
3 unidades de ovo
1 colher (chá) de sal
3 colheres (sopa) de manteiga sem sal

Modo de Preparo:

No liquidificador, bata a farinha, o leite, o sal, o fermento e a margarina por 1 minuto. Adicione os ovos e os temperos. Bata até obter uma massa homogênea. Pré-aqueça a máquina própria para waffle, distribua a massa e aguarde até dourar (ou use uma frigideira antiaderente – distribua a massa no formato de panqueca e doure dos dois lados). Sirva com uma cobertura a gosto (queijo cottage, queijo branco, pasta de amendoim).

5- Espaguete de legumes ao pesto de manjericão

Ingredientes:

4 unidades de cenoura média

2 xícaras (chá) de manjericão fresco

1/2 xícara (chá) de castanha de caju torrada

1/2 xícara (chá) de queijo meia-cura ralado

2 dentes de alho

1 xícara (chá) de azeite de oliva extra-virgem

1/2 limão (suco)

sal a gosto

pimenta-do-reino a gosto 

Modo de Preparo

Corte a cenoura em fatias finas com um descascador. Aqueça a frigideira com um fio de azeite e doure os dentes de alho levemente. Refogue a cenoura fatiada até ficar al dente. Tempere com uma pitada de sal e de pimenta-do-reino. Bata no liquidificador o azeite, as castanhas, o alho, o queijo meia-cura e o suco de limão. Ao final, coloque o manjericão com uma pedra de gelo (para não escurecer) e bata mais um pouco. Então, é só montar o prato (use um aro para modelar) e finalizar com castanha-de-caju em pedaços.

6- Bolo de coco sem açúcar

Ingredientes

200 mililitros de leite de coco

5 unidades de ovo

3/4 xícara (chá) de coco ralado

1/2 xícara (chá) de farinha de coco

1 colher (chá) de fermento biológico

1/2 xícara (chá) de adoçante xylitol ou outro de sua preferência

1/2 xícara (chá) de creme de coco ou de leite 

Modo de Preparo

Bata tudo no liquidificador e asse em forno preaquecido em 180 ºC por 30 minutos. Se desejar, enfeite com coco ralado por cima.

Gostou das receitas? Divirta-se na cozinha neste fim de semana!

Saúde: o melhor presente para o seu filho!

A obesidade vem se tornando cada vez mais comum em crianças e adolescentes, principalmente nesse cenário pandêmico onde o aumento da ingestão calórica e a inatividade física agravaram o problema ainda mais!

No período da década de 60 até 80, o percentual de crianças obesas de 06 a 11 anos e adolescentes obesos de 12 a 19 anos, eram menor que 6%. Com o passar do tempo, já nos anos 1999 a 2004, vimos um aumento considerável da obesidade infantil, chegando a 20% para os mesmos adolescentes de 12 a 19 anos, 20% para as crianças de 6 a 11 anos e o mais grave, mais de 10% para as crianças de 2 a 5 anos (Karnik & Kanekar, 2012).

A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (2006) e Pesquisa Nacional de Saúde (2013), mostraram que 40,5% das crianças menores de 5 anos consomem refrigerante com frequência e 60,8% das crianças menores de 2 anos comem biscoitos ou bolachas recheadas. Mas será que somente a má alimentação é a causa principal para esse aumento do sobrepeso e obesidade infantil? O impacto da inatividade física é bem grande, também. Segundo a OMS, a obesidade é problema de saúde pública, então devemos tratá-la como doença (WHO, 2014).

E qual a orientação? Como saber se a criança está acima do peso? O mais adequado é passar por uma avaliação física com profissionais qualificados para avaliar o grau de sobrepeso da criança e do adolescente, fazer exames laboratoriais para avaliar perfil lipídico e outras variáveis modificáveis para então orientá-los da melhor forma com auxílio profissional.

Sabemos que o exercício físico tem um papel fundamental no tratamento em pessoas com sobrepeso, e não é diferente com crianças e adolescentes. Costigan et al. (2015) fizeram uma revisão onde o HIIT (Treinamento Intervalado de Alta Intensidade) melhorou a saúde do adolescente, impactando no condicionamento cardiorrespiratório e na composição corporal. Cooper et al. (2016) corroboraram os dados citados acima, mostrando uma melhora significativa também na saúde cognitiva e metabólica das crianças e adolescentes.

A atividade física trabalhada de forma lúdica e prazerosa é uma ferramenta fundamental para a criança e o adolescente controlarem o sobrepeso. Importante ressaltar que a atividade física deve ser sempre bem orientada por profissionais qualificados que irão escolher a melhor estratégia, respeitando os limites fisiológicos e individuais da criança e do adolescente. Para pensar: tratar a obesidade na primeira infância diminui enormemente a possibilidade da criança se tornar um adulto obeso. Uma criança gordinha tem 80% de chance de se tornar obesa no futuro. Que tal dar saúde pro adulto que seu filho será no futuro? O combo alimentação saudável + atividade física + diversão vai contribuir enormemente para o seu filho ser um adulto de peso normal no futuro.

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA AS HEPATITES: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER

Estamos no Julho Amarelo, o mês de prevenção e controle das hepatites virais. Amarelo porque é a cor que geralmente o infectado fica quando a doença se manifesta.

As hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Segundo o Ministério da Saúde, o impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e da tuberculose.

COMO SE PREVENIR?

  • Lave bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro;
  • Lave e cozinhe bem os alimentos;
  • Não tome banho em riachos perto de esgoto aberto;
  • Use preservativos em todas as relações sexuais;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como alicates de unha e barbeadores;
  • Não compartilhe nenhum objeto que possa ter tido contato com sangue, como seringas e agulhas;
  • Vacine-se!

FORMAS DE TRANSMISSÃO

As hepatites virais podem ser classificadas em dois grupos: o grupo de transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu mecanismo de transmissão ligado a condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. A transmissão percutânea (inoculação acidental) ou parenteral (transfusão) dos vírus A e E é muito rara, devido ao curto período de viremia dos mesmos. O segundo grupo (HBV, HCV, e HDV) possui diversos mecanismos de transmissão, como o parenteral, sexual, compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure), utensílios para colocação de piercing e confecção de tatuagens e outros instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis. Há também o risco de transmissão através de acidentes perfurocortantes, procedimentos cirúrgicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança.

Hoje, após a triagem obrigatória nos bancos de sangue (desde 1978 para a hepatite B e 1993 para a hepatite C), a transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados é relativamente rara. A transmissão por via sexual é mais comum para o HBV que para o HCV. Na hepatite C poderá ocorrer a transmissão principalmente em pessoa com múltiplos parceiros, co-infectada com o HIV, com alguma lesão genital (DST), alta carga viral do HCV e doença hepática avançada. Os vírus das hepatites B, C e D possuem também a via de transmissão vertical (da mãe para o bebê). Geralmente, a transmissão ocorre no momento do parto, sendo a via transplacentária incomum. A transmissão vertical do HBV ocorre em 70% a 90% dos casos de mães com replicação viral (HBeAg positivas); nos casos de mães sem replicação viral (HBeAg negativas) a probabilidade varia entre 30% a 50% – o que não altera a conduta a ser adotada para a criança (vacinação e imunoglobulina nas primeiras doze horas de vida). Na hepatite C, a transmissão vertical é bem menos frequente, podendo ocorrer em aproximadamente 6% dos casos. Entretanto, se a mãe for co-infectada com o HIV, este percentual sobe para até 17%. A transmissão vertical não tem importância para os vírus A e E.

As vacinas para hepatites A e B estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e são eficazes na prevenção das doenças. Você já tomou as duas? Confira seu cartão de vacinação e fique em dia com a sua saúde!

Manter seus exames em dia é tão importante quanto manter o seu cartão de vacinação atualizado, já que nem sempre as hepatites virais apresentam sintomas.

TRIAGEM: EXAMES INESPECÍFICOS
Aminotransferases (transaminases – a aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a alanino aminotransferase (ALT/TGP) são marcadores de agressão hepatocelular. Nas formas agudas, chegam a atingir, habitualmente, valores até 25 a 100 vezes acima do normal, embora alguns pacientes apresentem níveis bem mais baixos, principalmente na hepatite C. Em geral, essas enzimas começam a elevar-se uma semana antes do início da icterícia e normalizam-se em cerca de três a seis semanas de curso clínico da doença. Nas formas crônicas, na maioria das vezes não ultrapassam 15 vezes o valor normal e, por vezes, em indivíduos assintomáticos, é o único exame laboratorial sugestivo de doença hepática.

Bilirrubinas – elevam-se após o aumento das aminotransferases e, nas formas agudas, podem alcançar valores 20 a 25 vezes acima do normal. Apesar de haver aumento tanto da fração não-conjugada (indireta) quanto da conjugada (direta), esta última apresenta-se predominante. Na urina pode ser detectada precocemente, antes mesmo do surgimento da icterícia.

Proteínas séricas – normalmente, não se alteram nas formas agudas. Nas hepatites crônicas e cirrose, a albumina apresenta diminuição acentuada e progressiva.

Fosfatase alcalina – pouco se altera nas hepatites por vírus, exceto nas formas colestáticas, quando se apresenta em níveis elevados. Devido à presença normalmente aumentada da fração osteoblástica dessa enzima durante o período de crescimento, esse aspecto deve ser considerado no acompanhamento de crianças e adolescentes.

Gama-glutamiltransferase (GGT) – é a enzima mais relacionada aos fenômenos colestáticos, sejam intra e/ou extra-hepáticos. Em geral, há aumento nos níveis da GGT em icterícias obstrutivas, hepatopatias alcoólicas, hepatites tóxico-medicamentosas, tumores hepáticos. Ocorre elevação discreta nas hepatites virais, exceto nas formas colestáticas.

Atividade de protrombina – nas formas agudas benignas esta prova sofre pouca alteração, exceto nos quadros de hepatite fulminante. Nos casos de hepatite crônica, o alarga- Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 415 H 6 mento do tempo de protrombina indica a deterioração da função hepática e em associação com alguns outros fatores clínicos e laboratoriais (encefalopatia, ascite, aumento de bilirrubina, queda da albumina) compõem a classificação de Child (um importante e prático meio de avaliar o grau de deterioração da função hepática, além de um marcador prognóstico).

Alfafetoproteína – não tem valor clínico na avaliação das hepatites agudas. A presença de valores elevados, ou progressivamente crescentes, em pacientes portadores de hepatite crônica, em geral indica o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, sendo por isso utilizada no screening deste tumor do fígado em pacientes cirróticos (Obs: pacientes com hepatite crônica pelo HBV podem desenvolver carcinoma hepatocelular mesmo sem a presença de cirrose hepática).

Hemograma – a leucopenia é habitual nas formas agudas, entretanto muitos casos cursam sem alteração no leucograma. A presença de leucocitose sugere intensa necrose hepatocelular ou a associação com outras patologias. Não ocorrem alterações significativas na série vermelha. A plaquetopenia pode ocorrer na infecção crônica pelo HCV.

TRIAGEM: EXAMES ESPECÍFICOS
Marcadores sorológicos – em caso de hepatite aguda deve-se avaliar a faixa etária do paciente, a história pregressa de hepatites virais ou icterícia e a presença de fatores de risco, como o uso de drogas injetáveis, prática sexual não segura, contato com pacientes portadores de hepatite. Estas informações auxiliarão na investigação. Contudo, deve-se lembrar que não é possível determinar a etiologia de uma hepatite aguda apenas com base em dados clínicos e epidemiológicos (exceto em surtos de hepatite aguda pelo vírus A, que tenham vínculo epidemiológico com um caso confirmado laboratorialmente). Respeitando-se as ressalvas já feitas, recomenda-se em caso de suspeita de hepatite aguda a pesquisa inicial dos marcadores sorológicos: anti-HAV IgM, HBsAg , anti-HBc (total) e anti-HCV* (caso haja justificativa com base na história clínica). A necessidade da pesquisa de marcadores adicionais poderia ser orientada pelos resultados iniciais. Faz parte das boas práticas do laboratório manter acondicionados os espécimes já examinados por, pelo menos, duas semanas após a emissão do laudo, tempo necessário para elucidar eventuais dúvidas ou complementar algum exame referente à amostra.

Hepatite A
Anti-HAV

IgM – a presença deste marcador é compatível com infecção recente pelo HAV, confirmando o diagnóstico de hepatite aguda A. Este marcador surge precocemente na fase aguda da doença, começa a declinar após a segunda semana e desaparece após 3 meses.

Anti-HAV IgG – os anticorpos desta classe não permitem identificar se a infecção é aguda ou se trata de infecção pregressa. Este marcador está presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente. É um importante marcador epidemiológico por demonstrar a circulação do vírus em determinada população.

Hepatite B
São marcadores de triagem para a hepatite B: HBsAg e anti-HBc.

HBsAg (antígeno de superfície do HBV) – primeiramente denominado como antígeno Austrália. É o primeiro marcador a surgir após a infecção pelo HBV, em torno de 30 a 45 dias, podendo permanecer detectável por até 120 dias. Está presente nas infecções agudas e crônicas.

Anti-HBc (anticorpos IgG contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador que indica contato prévio com o vírus. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram a infecção (mesmo naqueles que não cronificaram, ou seja, eliminaram o vírus). Representa importante marcador para estudos epidemiológicos.

Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador de infecção recente, portanto confirma o diagnóstico de hepatite B aguda. Pode persistir por até 6 meses após o início da infecção.

Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) – indica imunidade contra o HBV. É detectado geralmente entre 1 a 10 semanas após o desaparecimento do HBsAg e indica bom prognóstico. É encontrado isoladamente em pacientes vacinados.

HBeAg (antígeno “e” do HBV) – é indicativo de replicação viral e, portanto, de alta infectividade. Está presente na fase aguda, surge após o aparecimento do HBsAg e pode permanecer por até 10 semanas. Na hepatite crônica pelo HBV, a presença do HBeAg indica replicação viral e atividade da doença (maior probabilidade de evolução para cirrose).

Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do HBV) – marcador de bom prognóstico na hepatite aguda pelo HBV. A soroconversão HBeAg para anti-HBe indica alta probabilidade de resolução da infecção nos casos agudos (ou seja, provavelmente o indivíduo não vai se tornar um portador crônico do vírus). Na hepatite crônica pelo HBV a presença do anti-HBe, de modo geral, indica ausência de replicação do vírus, ou seja, menor atividade da doença e, com isso, menor chance de desenvolvimento de cirrose.

Hepatite C
Anti-HCV (anticorpos contra o vírus HCV) – é o marcador de triagem para a hepatite C. Indica contato prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi curada. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a viragem sorológica documentada, isto é, paciente inicialmente anti-HCV negativo que converte, tornando-se anti-HCV positivo e HCV-RNA positivo, detectado por técnica de biologia molecular. A infecção crônica deve ser confirmada pela pesquisa de HCV-RNA.

HCV-RNA (RNA do HCV) – é o primeiro marcador a aparecer entre uma a duas semanas após a infecção. É utilizado para confirmar a infecção em casos crônicos, monitorar a resposta ao tratamento e confirmar resultados sorológicos indeterminados, em especial em pacientes imunossuprimidos.

Hepatite D
O marcador sorológico mais usado é o anti-HDV (total). O vírus Delta é um vírus defectivo incompleto que não consegue, por si só, reproduzir seu próprio antígeno de superfície, o qual seria indispensável para exercer sua ação patogênica e se replicar nas células hepáticas.

Hepatite E
A hepatite aguda E é sorologicamente caracterizada por eventual conversão sorológica para anti-HEV ou detecção de anti-HEV IgM.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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