O descarte incorreto de lixo eletrônico é um problema que há muito tempo assola o mundo inteiro e, claro, o Brasil. Em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas vão para o lixo anualmente. Você já pensou no impacto que isso pode causar tanto no meio ambiente quanto na saúde humana? O Gerardo Trindade irá falar um pouco mais sobre isso, hoje, neste artigo.

As pilhas, assim como as baterias, são compostos por diversos elementos químicos considerados tóxicos para o ser humano, outros animais e ecossistemas, sendo capazes de causar danos irreversíveis à nossa saúde e à natureza. Por exemplo, as principais substâncias químicas encontradas nesses objetos são o chumbo, o mercúrio, o lítio, o zinco e o manganês, que, ao entrarem em contato, por exemplo, com o solo, mares, fontes d’água e lençóis freáticos, os contaminam e agridem a sustentabilidade do planeta.

Os elementos químicos citados acima também são capazes de causar diversos malefícios quando em contato direto ou indireto com o ser humano. Conforme exposto no Parecer Técnico do Ministério da Saúde que diz respeito ao gerenciamento de Pilhas e Baterias no Território Nacional, cada substância pode desencadear:

Cádmio (Cd): câncer, disfunções renais, disfunções digestivas, problemas pulmonares, pneumonite;

Manganês (Mn): disfunções do sistema neurológico, efeitos neurológicos diversos, gagueira e insônia;

Chumbo (Pb): anemia, disfunções renais, dores abdominais, encefalopatia;

Mercúrio (Hg): congestão, falta de apetite, indigestão, dermatite, diarreia com sangramentos, dores abdominais, elevação da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, convulsões, etc.;

Zinco (Zn): alterações do quadro sanguíneo e problemas pulmonares.

Assim posto, quando falamos sobre a importância do descarte correto de pilhas e outros lixos eletrônicos, o fazemos pensando tanto na preservação da saúde humana, quanto do meio ambiente, já que, além de contaminar os habitats naturais, os elementos químicos presentes nesse tipo de lixo atingem a flora e a fauna, causando doenças e até a morte de espécies diversas e cadeias alimentares inteiras.

De acordo com a pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil, divulgada em 2021 pela Green Eletron, nosso país é o quinto maior gerador de lixo eletrônico no mundo e é mais do que necessário que comecemos a falar e agir em relação ao descarte correto. Contudo, ainda é tempo e para isso o Gerardo Trindade pode lhe ajudar!

Basta separar as pilhas do chamado lixo comum e embalá-las de forma a evitar contato com a umidade, para que não ocorram vazamentos. Quando já possuir uma quantia boa de pilhas, traga-as até o nosso laboratório.

Possuímos ecopontos para recolhimentos de medicamentos vencidos, suas embalagens e, agora, pilhas! Assim, elas recebem o encaminhamento correto e juntos agimos para evitar o impacto negativo do descarte indevido desses objetos.

Faça sua parte e conte com o Gerardo Trindade para salvar o meio ambiente! Entre em contato pelo WhatsApp e tire suas dúvidas.