Ainda que a hipertensão arterial geralmente atinja pessoas mais velhas, principalmente a partir dos 60 anos, é conhecida como uma doença democrática por acometer todo tipo de pessoa, independente de idade e classe social. A pressão alta, como é chamada popularmente, é uma doença crônica que atinge cerca de 31% da população global e está associada à força que o sangue faz contra as paredes arteriais para conseguir circular corretamente por todo o corpo. Quando as artérias estão estreitas, o coração precisa bombear o sangue para impulsioná-lo e recebê-lo de volta com muito mais força do que o comum. Como consequência, a hipertensão não somente dilata o coração, como também danifica as artérias.

Que tal saber mais sobre a hipertensão arterial?

Para que uma pessoa seja considerada hipertensa, sua pressão arterial em repouso deve apresentar valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg), contudo, aqueles que possuem hipertensão arterial não apresentam sintomas na maioria dos casos ou só os apresenta quando a doença já está em fase avançada. É possível que alguns hipertensos apresentem sintomas de alerta, como dor de cabeça, sangramento nasal, zumbido, tontura ou alterações visuais.

O grande problema relacionado à pressão alta é justamente o fato de essa ser uma doença silenciosa, pois ainda que não apresente sintomas, segue sendo fator determinante para o surgimento de diversas outras doenças de alto risco, como o infarto do coração e o derrame cerebral. Além de que a pressão alta aumenta consideravelmente a incidência de arritmias cardíacas, doença arterial periférica, perda visual reversível ou não, óbitos materno-fetais na gravidez, disfunção erétil, demência e insuficiência renal crônica, inclusive podendo apresentar falência renal e necessidade de diálise.

Em relação às suas causas, a pressão alta é dividida entre primária e secundária. A hipertensão arterial primária é aquela em que não se sabe a causa específica de seu aparecimento, podendo ser causada, por exemplo, pela associação de várias alterações no coração e nos vasos sanguíneos. Já a secundária é aquela que possui causa conhecida, como doenças renais, distúrbios hormonais (exemplo hipertireoidismo) ou o consumo indevido de drogas como álcool e cocaína e/ou medicamentos como corticoides.

Além disso, algumas pessoas possuem predisposição hereditária a obter essa doença: quando possui somente um dos pais com hipertensão, a pessoa tem 25% de risco de desenvolver a doença ao longo da vida. Já quando o pai e a mãe são hipertensos, esse número sobe para 60%. Em ambos os casos, é necessário que a pessoa se afaste de outros fatores agravantes da doença. Alguns exemplos são a obesidade, o diabetes, o sedentarismo, o estresse, o tabagismo e quantidades excessivas de álcool ou sódio na dieta. Ademais, a apneia do sono também pode contribuir para o agravamento ou surgimento da hipertensão arterial.

Recomendações e tratamento

O tratamento da pressão alta é feito de maneira multidisciplinar e só obtém resultados com o engajamento do paciente. Em alguns casos, os médicos indicam vasodilatadores para um tratamento medicamentoso, além de recomendar enfaticamente a mudança de hábitos. Um estilo de vida adequado contribui comprovadamente e de forma significativa para diminuir a pressão arterial e reduzir a incidência de outras doenças crônicas, tais como diabetes, alguns tipos de câncer e até o mal de Alzheimer. 

Reunimos também algumas dicas do que fazer para controlar a hipertensão arterial:

  • Adote dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura;
  • Coma sal com moderação;
  • Corte o hábito de fumar e regule o consumo de álcool;
  • Faça exercícios físicos e outras atividades que ajudam a diminuir o estresse, como meditação, yoga ou técnicas de relaxamento.

Diagnóstico e a importância do check up

Como já mencionamos, a pressão alta apresenta poucos ou nenhum sintoma, fator que contribui consideravelmente para aumentar a dificuldade no diagnóstico da doença. Para isso, é importante que todos, principalmente os adultos, façam aferições frequentes da pressão arterial. 

Um fator que faz a diferença neste momento é trabalhar na prevenção. Por exemplo, ter maiores cuidados com a saúde e visitar o médico com frequência são passos importantes para obter, por exemplo, um diagnóstico precoce da hipertensão arterial. A hipertensão crônica e não tratada afeta a longo prazo os rins e o sistema cardiovascular. Por isso, alguns exames rotineiros são indicados para serem feitos por quem tem hipertensão:

  • Exame de urina rotina (EAS) + microalbuminúria 
  • Uréia e creatinina
  • Sódio e potássio
  • Colesterol total e frações + triglicérides
  • Glicemia de jejum e glicohemoglobina
  • Eletrocardiograma de repouso.

Todos esses estão inclusos no check-up, um conjunto de exames que devem ser realizados regularmente, uma vez que atuam na prevenção, no controle e na identificação de diversos problemas na saúde, como a hipertensão e o diabetes, outra doença que somada à hipertensão também pode afetar os rins e o coração. Nesse sentido, fazer o check-up regularmente pode garantir uma vida mais saudável e com melhor qualidade através da identificação de todo tipo de doenças, inclusive aquelas que não apresentam sintomas.

No Gerardo Trindade você pode realizar seu check-up e garantir a prevenção e o acompanhamento de doenças como a hipertensão arterial. Ainda, é possível saber quais exames são os recomendados para o seu perfil. Assim, você pode realizar os exames certos e cuidar de você para obter uma vida mais saudável. 

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