Você sabia que entre 10.000 e 28.000 toneladas de medicamentos são descartadas no meio ambiente a cada ano?

E por que isso acontece? São vários os motivos, no entanto, selecionamos os principais e mais recorrentes, a seguir:
– A quantidade de medicamento prescrita pelo médico às vezes é menor do que a quantidade que vem na caixa do remédio vendida na farmácia e o paciente não consegue comprar só a quantidade necessária ao seu tratamento;
– Automedicação: A pessoa compra medicamentos não prescritos pelo médico, o tratamento não dá certo e o medicamento é deixado de lado até vencer;
– Na maioria das cidades, não existem locais adequados para receber e dar o destino adequado para os medicamentos vencidos.

Assim como para qualquer ato, há consequências; com o descarte inadequado de medicamentos não seria diferente. Quando os medicamentos são descartados de forma errada, eles contaminam o solo, o lençol freático, os rios, os peixes, as plantas e, no final, o ser humano que bebe a água e come os animais e as plantas contaminadas. Quando você joga os medicamentos – comprimidos, xaropes, etc – no lixo comum ou diretamente na privada, você está contaminando o meio ambiente. Da sua casa, o remédio que foi colocado no saco de lixo vai direto para o aterro sanitário. Lá, o medicamento vai ser transformado em xorume, um líquido que sobra da decomposição do lixo, e este líquido vai atravessar o solo e, em seguida, contaminar o lençol freático. O lençol freático contaminado vai abastecer os rios. E aí vem uma cadeia de contaminação: peixes, plantas, ser humano, etc.

Você sabia, por exemplo, que os antibióticos lançados na água estão levando à seleção de bactérias multirresistentes? O medicamento jogado na privada contamina diretamente os rio, ainda que exista tratamento de esgoto na cidade, o tratamento não consegue retirar o medicamento da água tratada antes de jogá-la nos rios.

Com algumas atitudes, é possível a conscientização da população para evitar uma série de consequências já mencionadas. O que fazer, então? Primeiramente, reduzir a quantidade de lixo produzido e sim, é possível! Como?
– Compre somente a quantidade de medicamento necessária ao tratamento prescrito pelo médico;
– Evite a automedicação;
– Repasse o que restou dos medicamentos comprados, e que estejam dentro do prazo de validade, a um posto de saúde. Dessa forma, ele será repassado a uma pessoa que esteja precisando daquele medicamento.
Outro caminho é descartar esses medicamentos de forma adequada. Como?
– Não jogue-os no lixo doméstico ou na privada;
– Leve-os a um local em que o descarte realizado seja adequado. Dessa forma, os medicamentos serão incinerados e seus resíduos serão armazenados em um local correto, onde não irão contaminar o lençol freático.
Nós do Laboratório Gerardo Trindade, podemos te ajudar com o descarte adequado dos medicamentos. Todo o lixo produzido aqui no laboratório – restos de material biológico, de produtos químicos, seringas, agulhas, luvas – são coletados semanalmente pela Serquip, uma empresa especializada em recolher, tratar e dar o destino correto ao resíduo de saúde. Por isso, pensando no meio ambiente e nas pessoas, disponibilizamos para os nossos clientes um coletor próprio para o recolhimento de medicamentos, com quatro compartimentos para receber medicamentos vencidos (sólidos e líquidos), embalagens e seringas.
Descarte consciente de medicamentos: o melhor remédio para o meio ambiente!