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SAÚDE DO HOMEM: sempre é hora de se cuidar!

Especial | Dia do Homem que se cuida de verdade

A conscientização em relação aos cuidados da saúde masculina ainda é necessária em pleno século XXI, já que os homens procuram menos pelos serviços de saúde. O que se observa é uma certa resistência tanto nos cuidados preventivos quanto em relação a orientações médicas.

Não é segredo que para viver bem é essencial manter a saúde em dia, isso inclui uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e, é claro, a realização de check-up para prevenir e controlar diversos problemas de saúde, como hipertensão, diabetes, dislipidemia. Confira os exames usados na prevenção e avaliação dos principais problemas de saúde masculina!

SAÚDE DO CORAÇÃO

Os homens, estatisticamente, formam o grupo mais suscetível ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares. As mulheres, no período pré-menopausa, têm o coração protegido pela ação do hormônio estradiol, que não é produzido pelo homem. Além disso, alguns hábitos e costumes podem favorecer o surgimento da aterosclerose – formação de placas gordurosas que se formam no interior dos vasos sanguíneos e diminuem o fluxo sanguíneo – a alimentação rica em gorduras, sedentarismo, tabagismo e o estresse. Esses hábitos, aliados à predisposição genética, favorecem o surgimento de doenças cardíacas: obesidade, diabetes, hipertensão arterial. Além disso, a aterosclerose combinada a outras doenças pode levar a um infarto súbito do miocárdio.

Preventivamente, é ideal que se faça um check-up laboratorial anual para monitorar o perfil lipídico, a glicemia e, em casos de pessoas com fatores de risco elevado, dosagem de Proteína C Reativa ultrassensível, APO-A1 e APO-B.

Em casos de suspeita de infarto são feitos alguns exames para detectar a lesão do miocárdio: CPK – creatinofosfoquinase, troponina, mioglobina e BNP e pró-BNP. Mas esses são exames mais usados na detecção do infarto no pós-infarto, para monitoramento da recuperação da lesão cardíaca.

Na imagem: exames indicados para avaliação cardíaca

SAÚDE HORMONAL

Os exames usados para avaliar a saúde hormonal são indicados em todas as fases da vida: infância, adolescência, fase adulta e terceira idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% dos homens depois dos 40 anos de idade terão queda de testosterona; e geralmente ocorre uma diminuição de 12% da produção desse hormônio a cada década de vida. A queda desse hormônio pode causar sintomas como diminuição da força e da massa muscular, aumento da gordura visceral, comprometimento da memória e funções cognitivas, disfunção erétil e depressão. Por isso, o cuidado a partir dessa idade deve ser redobrado!

Nesse sentido, exames como os indicados no quadro abaixo são fundamentais para avaliar a saúde hormonal:

Na imagem: exames indicados para avaliação da função hepática

Os exames de Testosterona e Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais são fundamentais, assim como o TSH e o T4 Total e Livre, usados para avaliar a tireóide.

SAÚDE HEPÁTICA

O fígado desempenha múltiplas e importantes funções no nosso corpo, atuando como órgão de armazenamento, produção de componentes sanguíneos e fatores da coagulação, metabolismo de nutrientes e toxinas, síntese de hidratos de carbono, proteínas, além de sua importância no metabolismo de carboidratos e lipídios. Outra função de grande importância é o metabolismo de xenobióticos (compostos estranhos ao organismo como drogas e medicamentos) que precisam ser metabolizados para se tornarem ativos ou serem excretados.

Os exames laboratoriais que avaliam a função hepática medem os níveis de enzimas e outras substâncias produzidas pelo fígado, além de detectar inflamação, lesão ou disfunção. Além disso, são úteis para monitorar a evolução de doenças e a resposta da pessoa ao tratamento, além de avaliar a gravidade do problema.

As enzimas TGO, TGP, GGT estão presentes no interior do hepatócito e a elevação dessas enzimas é um indicativo claro de lesão hepática. Outros exames como a dosagem de proteínas totais e albumina são úteis para monitorar se o fígado está funcional.

Algumas doenças tratáveis e/ou controláveis se detectadas precocemente são extremamente agressivas para o fígado: hepatite B, hepatite C e esteatose. A esteatose (acúmulo de gordura no fígado) é uma doença silenciosa porém reversível se descoberta de forma precoce.

Na imagem: exames indicados para avaliação da função hepática

MARCADORES TUMORAIS: PSA – Câncer de Próstata 

Os marcadores tumorais são usados como ferramentas na detecção do câncer em estágio precoce, quando há melhor chance de cura e são usados como exames de triagem inicial.  A partir de um valor elevado de um marcador tumoral, o médico assistente solicita outros exames mais complexos para confirmação ou exclusão de um possível câncer. Um exemplo bem conhecido de marcador tumoral é o PSA, usado na triagem do câncer de próstata.

Para homens que apresentam PSA total entre 2 e 10 ng/mL é indicado o exame PHI (índice de saúde da próstata). Esse exame leva dosa a partícula proPSA  e consegue classificar com mais segurança uma elevação de PSA benigna de uma elevação indicativa de câncer de próstata.

Na imagem: marcadores tumorais usados para detecção de câncer na próstata

Sempre é tempo de cuidar da saúde para viver o melhor da vida, não importa a idade! Conte  com o Laboratório Gerardo!

Dia mundial de combate ao câncer: marcadores tumorais

Imagine milhões de células se reproduzindo velozmente através de um processo chamado divisão celular. É assim que o nosso corpo, em condições normais, dá conta de tudo: formação, crescimento e regeneração de tecidos saudáveis do corpo. Todo o tempo nosso corpo está se recompondo: células sanguíneas, células da pele…

Normalmente, as células defeituosas são destruídas pelo nosso sistema imunológico. Porém, em algumas situações, essas células defeituosas não são destruídas e se proliferam de forma descontrolada, levando à formação do câncer.

Reprodução: Inca

Segundo estimativas do Inca e do Ministério da Saúde, haverá 600 mil novos casos de câncer no Brasil este ano. Mas há como identificar o câncer de forma precoce através de um simples exame de sangue ou urina, de forma barata e pouco invasiva! Isso é possível através do uso dos marcadores tumorais, que são substâncias, geralmente proteínas, produzidas pelo organismo em resposta ao crescimento de cânceres, ou pelo próprio tecido cancerígeno, e que podem ser detectadas em sangue, urina ou amostras de tecido.

Os marcadores tumorais podem ajudar na detecção do câncer em estágio precoce, quando há melhor chance de cura e são usados como exames de triagem inicial.  A partir de um valor elevado de um marcador tumoral, o médico assistente solicita outros exames mais complexos para confirmação ou exclusão de um possível câncer. Um exemplo bem conhecido de marcador tumoral é o PSA, usado na triagem do câncer de próstata.

Alguns marcadores são específicos para determinados tipos de câncer, enquanto outros são encontrados em vários tipos da doença. Em sua maioria, os marcadores mais conhecidos também podem estar aumentados em doenças não cancerosas e, por isso, os marcadores tumorais não são considerados exames definitivos para o diagnóstico do câncer e sim exames utilizados na triagem inicial, por serem de baixo custo e pouco invasivos.

Os marcadores tumorais também são usados para monitorar o tratamento do câncer e detectar o seu reaparecimento. Nessa situação específica, são realizadas dosagens seriadas do marcador e avaliado se está havendo diminuição, aumento ou estabilização do valor. Em um tratamento bem sucedido, há diminuição dos níveis do marcador tumoral.

Exemplos de marcadores tumorais comuns e sua utilização em triagem e monitoramento:

– alfafetoproteína: marcador de câncer hepático

– Ca 15-3 e Ca 27-29: marcadores de câncer de mama

– CEA e Ca 19-9: marcadores de câncer colorretal

– Ca 125: marcador de câncer de ovário

– PSA: marcador de câncer de próstata

Consulte seu médico com regularidade: ele poderá lhe orientar quais os exames que devem ser feitos por você, baseado na sua história clínica, seu histórico familiar, sexo, idade, medicações em uso, hábitos alimentares e de exercícios, estresse, etc.

Faça seu check-up no Gerardo Trindade e mantenha a saúde em dia!

 

Precisamos falar sobre a febre amarela

Foto: Reprodução da internet

A febre amarela é uma doença causada por vírus, transmitida por mosquito, muitas vezes mortal e na sua forma grave apresenta disfunção hepática, falência renal, distúrbios de coagulação e choque.

O vírus da febre amarela

O vírus da febre amarela é da família Flaviviridae, um grupo de tamanho pequeno (40-60nm), com replicação no citoplasma das células infectadas. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) identificaram oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela do surto de 2017, que estão associadas a proteínas envolvidas na replicação viral. A comprovação foi feita a partir dos primeiros sequenciamentos completos do DNA de amostras de dois macacos do tipo bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, no fim de fevereiro deste ano. Para os cientistas, as alterações genéticas não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas vão pesquisar se tornam o vírus mais agressivo.

“É uma vacina que já está sendo administrada há 80 anos e que é muito eficaz”, contou Myrna Bonaldo, coordenadora do estudo e chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC. Ela explicou que a alteração não afeta proteínas alvejadas por anticorpos instigados pela imunização. “Em qualquer lugar do mundo em que tem variantes do vírus de febre amarela, a vacina protege com a mesma eficácia. Em princípio, não muda nada”.

Agora, os estudos vão continuar para verificar de que forma a variação pode impactar na infecção em macacos, mosquitos e no homem. Outra pergunta que precisa ser respondida, de acordo com Myrna, é se as mudanças tornam o vírus mais agressivo, no sentido de infectar mais gravemente um hospedeiro, um vetor ou um mamífero. A pesquisadora apontou ainda que, até o momento, essas alterações não foram descritas em nenhum vírus de febre amarela, quer seja os vírus da África ou da América do Sul.

Transmissão

Cada fêmea de mosquito inocula aproximadamente de 1.000 a 100.000 partículas virais durante a picada; a partir das células dendríticas iniciam a replicação, espalhando-se pelos canais linfáticos e linfonodos regionais, alcançando diversos órgãos através da disseminação pelo sangue. Durante a fase virêmica (3-6
dias) a infecção pode ser transmitida a partir de nova picada de mosquito.

A doença aparece de forma abrupta após 3-6 dias da picada do mosquito infectado e se caracteriza em três estágios clássicos: período de infecção, período de remissão e período de intoxicação.

Sintomas

O período de infecção caracteriza-se por viremia de 3-4 dias, febre, mal estar geral, dor de cabeça, fotofobia, dor lombo-sacra, mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, irritabilidade e convulsões. São sinais e sintomas inespecíficos, indiferenciáveis de outras infecções agudas.

O período de remissão ocorre após pelo menos 48 horas da infecção aguda e é definido pela diminuição dos sintomas, em especial a febre. O paciente se recupera.
Aproximadamente 15% dos indivíduos infectados com o vírus da febre amarela evoluem para o terceiro estágio da doença.

O período de intoxicação ocorre de 3-6 dias após o início da doença, estabelecendo-se pelo retorno da febre, prostração, náuseas, vômitos, dor epigástrica, icterícia, oliguria e disfunção sanguínea. A viremia termina e surgem os anticorpos no sangue. Esta fase evolui para a disfunção e, na sequência, falência de vários órgãos e sistemas em decorrência elevado nível de citoquinas inflamatórias liberadas no sangue.

Diagnóstico 

O diagnóstico laboratorial da febre amarela é realizado por exames sorológicos (ELISA), detecção do genoma viral através da “polymerase chain reaction” (PCR), isolamento do vírus, histopatologia e imuno-histoquímica de material biopsiado ou necropsiado.

Na fase inicial da febre amarela os testes rápidos incluem os exames de PCR para
detectar o genoma viral no sangue e nos tecidos e o exame sorológico para identificar o anticorpo IgM (marcador de fase aguda). O teste de amplificação isotermal – RT-LAMP tem se mostrado promissor. A confirmação da febre amarela pode ser confirmada também com a detecção de anticorpos da classe IgG na fase de convalescença da doença.

O diagnóstico diferencial envolve várias doenças dependendo da fase evolutiva. São
exemplos: hepatites virais, influenza, dengue, malária, leptospirose, febre Q e outras moléstias virais que causam hemorragia (vírus marburg, vírus ebola, febre lassa).

Tratamento

O tratamento consiste em medidas de suporte de vida. Não há medicamento antiviral específico. O benefício do uso de globulina hiperimune ou anticorpo monoclonal ainda é incerto.

Vacina 

A vacina com vírus vivo atenuado contra a febre amarela foi desenvolvida em 1936. Existem seis tipos manufaturados de vacinas no mundo, com uma produção anual estimada de70-90 milhões de doses.

A Organização Mundial de Saúde mantém estocadas seis milhões de doses para casos emergenciais. Três milhões foram usadas em Angola, em 2016. Pelo baixo estoque e pela apreensão da febre amarela se espalhar para outros países, especialmente a Ásia, a OMS considerou e aprovou o uso fracionado (1/5) doses (0,1 ml subcutâneo) em condições emergenciais. É importante ressaltar que em Minas Gerais, a vacina aplicada não é fracionada e está disponível nas unidades de saúde todos os dias.

O risco estimado de doença e de morte por febre amarela em pacientes não vacinados que viajem para áreas endêmicas é alto (1/1000 e 1/5000, respectivamente).

Em 2015, o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos Estados Unidos da América (Acip) recomendou que a dose única é adequada e suficiente para viajantes. Em julho de 2016, a Assembléia da OMS removeu a necessidade da dose de reforço das normas internacionais de saúde.

A opção brasileira pela dose fracionada da vacina da febre amarela deveu-se a uma necessidade circunstancial, mas foi respaldada por órgãos internacionais e baseada em trabalhos científicos de repercussão mundial. O estudo brasileiro com a dose de 0,1 ml concluiu que a eficácia é semelhante a dose de 0,5 ml e a durabilidade de proteção é no mínimo de oito anos. Embora a doença represente um grande problema para a saúde pública nacional, pesquisadores avançam em descobertas, como o entendimento dos corredores ecológicos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica e pela Superintendência de Campanhas e Endemias do Estado de São Paulo com a consequente indicação preventiva de vacinas, a pesquisa de novas drogas viricidas específicas e a realização inusitada de transplante de fígado para o tratamento da hepatite fulminante causada pelo vírus da Febre Amarela.

Fonte (adaptado)

Verão: cuidados que fazem a diferença

No verão é normal aproveitar o tempo de descanso para passar mais tempo ao ar livre, não é? Mas, nessa época, a radiação solar incide de forma mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outras alterações. Por isso, o uso de protetor solar é essencial.

Que tal aproveitar a estação mais quente e animada do ano sem colocar a saúde em risco? Aproveite as dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia!

Além do filtro solar, que não só deve ser usado em dias de sol, durante o verão é
importante usar chapéu ou boné e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois retêm cerca de 90% das radiação UV. O que não ocorre com outros tecidos, como o nylon, que protege apenas 30%.

As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem cataratas e lesões. A melhor forma de prevenir é diminuindo ao máximo a exposição desnecessária.

Procure áreas de sombra e evite a exposição solar entre 10h e 16h (horário de verão), pois nesse horário a incidência e a radiação estão mais fortes.

Quanto ao uso de filtro solar: deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. A recomendação é utilizar um produto com FPS 30 ou superior e um PPD acima de 10, ideal para uma exposição mais prolongada ao sol, na praia, piscina, cachoeira, etc.

Os produtos devem ter proteção contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). O mais indicado é que se aplique o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva e que se reaplique a cada duas horas.

É necessário que os pais digam para as crianças a importância de se utilizar filtro solar, e a melhor maneira de mostrar isso é dando o exemplo. Afinal, 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos. Uma simples conversa pode fazer toda a diferença.

Pessoas de pele negra têm uma proteção natural da pele, já que produzem uma quantidade muito maior de melanina, mas não podem esquecer do protetor. Dessa forma, também precisam usar filtro solar, roupas e acessórios apropriados diariamente.

Cuide do seu corpo, hidrate-se! Aumentar a sua ingestão de líquidos no verão, consumindo bastante água, suco de frutas e da água de coco é uma boa pedida. Além disso, alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol causa à pele: cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, são alguns deles. Esses alimentos contêm carotenóide, que se deposita na pele e auxilia na proteção pois
retém as radiações ultravioletas. Esta substância é encontrada nas frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Está curtindo as férias?

Altas temperaturas demandam programação para que as férias sejam agradáveis e sem problemas evitáveis.

O Brasil, por ser um país tropical, tem temperaturas altas no verão. Em algumas regiões, a sensação térmica ultrapassa os 40 graus. Esse clima demanda cuidados para evitar problemas de saúde, principalmente em viagens. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta sobre como a população pode preveni-los e aproveitar a época de descanso com tranquilidade.

“Pesquise antes do início da viagem serviços médicos que poderão ser procurados em emergência. Caso faça uso de medicamentos para enjoo, diarreia, dores musculares, dores de cabeça, ter atenção quanto ao uso descrito na bula. Um kit de primeiros socorros pode ser providenciado com material para curativos, remédios para dor e febre (de preferência que já tenham sido usados previamente), antialérgicos para quem costuma ter alergias, algum medicamento para enjoos, além dos medicamentos de uso habitual de cada pessoa em quantidade suficiente para não faltar durante a viagem (remédios para pressão alta, diabetes, asma, etc.)”, explica Rodrigo Lima, médico de família e diretor de comunicação da
SBMFC.

Para quem não tem problemas de saúde que necessitam de acompanhamento médico periódico e irá fazer uma viagem sem maiores exigências físicas, não há necessidade de fazer qualquer consulta. Se a viagem vai envolver algum esforço maior (caminhadas prolongadas, trilhas, etc.) e esse esforço não faz parte da rotina, vale se preparar adequadamente antes. Lima recomenda que é importante seguir as orientações dadas por seu(sua) médico(a) de confiança e checar sobre interações dos seus medicamentos de uso habitual com outras substâncias. Pode acontecer de haver uma reação entre um medicamento e um alimento, por exemplo.

Manter-se hidratado, enquanto ingere bebida alcoólica, copos de água alternados, e
alimentado também com cuidado pra não exagerar.

Atividade física – Onde praticar?

Em qualquer lugar que seja seguro, sempre que possível, com cuidado para não cometer excessos que podem provocar lesões das articulações e músculos.

“O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas mais
frequentes, como hipertensão, diabetes, vários tipos de câncer, etc. Para deixar de ser sedentário não é preciso muita coisa: caminhadas diárias no quarteirão de casa, descer do ônibus um ponto antes do habitual para caminhar um pouco mais, subir escadas no prédio em vez de usar o elevador. Se puder iniciar uma atividade mais organizada como musculação, corridas, natação, ginástica, melhor ainda. A época de férias é uma boa oportunidade de início para a prática, sempre sem esquecer da hidratação, mais importante em períodos de calor”, orienta.

Filtro solar

Cada pele tem o protetor específico. Os protetores solares são classificados por seu FPS – Fator de Proteção Solar. Quanto mais clara a pele, maior deverá ser o FPS do protetor solar. Importante lembrar que o protetor deve ser aplicado cerca de meia hora antes da exposição solar, e que após transpirar muito ou se molhar a pessoa deverá reaplicar o produto. Também está indicada a reaplicação a cada duas horas.

Repelente

“Passe o filtro na pele e espere ser absorvido. O repelente pode ser aplicado, no máximo, três vezes ao dia, dependendo da exposição e também suor. Evite o uso excessivo, pois o produto tem substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde e antes de dormir, tomar banho com sabonete para que o produto seja eliminado da pele. Em casos de ferida e machucado, não é indicado utilizar o produto, principalmente se estiver aberta, pois a substância pode agravar o estado e atrasar a cicatrização”, conclui o médico de família.

Fonte: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Cuidados com os olhos

cuidado com os olhos

Frequentemente negligenciado, os olhos costumam merecer nossa atenção quando enfermidades tais como, conjuntivite, terçol, cisco, irritação, ou mesmo quando anomalias tradicionais, como, miopia, astigmatismo, hipermetropia, etc., batem à nossa porta. No entanto, não é apenas com isso que devemos ficar atentos.
Pensando na necessidade de dar atenção à saúde dos olhos, preparamos uma lista com alguns procedimentos profiláticos, ou seja, preventivos, que devem fazer parte da rotina.

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A importância da atividade física para a sua saúde

exercício físico

Todo mundo sabe que o exercício físico é um poderoso remédio: melhora a qualidade de vida, diminui o risco de doenças do aparelho cardiorrespiratório e, consequentemente, minimiza a pressão arterial. Fazer exercícios físicos regularmente também favorece aspectos emocionais, proporcionando bem-estar, melhorando a autoestima e aumentando a energia para outras atividades.

Na questão estética, o fator principal é que, com a queima das calorias, o praticante pode perder peso (se aliado a uma alimentação saudável) e modelar sua musculatura, já que a massa corporal magra toma forma.

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Previna-se: Aprenda como fazer o Autoexame da Tireóide

A palpação da tireoide com o achado de nódulo pode permitir o diagnóstico precoce de um possível tumor, o que é fundamental. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.

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Marcadores Tumorais

Os marcadores tumorais são substâncias que podem ser encontradas no corpo, normalmente no sangue ou na urina, quando o câncer já está presente. Junto com outros exames, os marcadores tumorais podem ser utilizados para ajudar a diagnosticar o tipo de câncer, e, em alguns casos, para monitorar o tratamento. Entretanto, só raramente são suficientes para indicar a presença de um câncer de forma efetiva. Às vezes, doenças benignas também podem aumentar os níveis de determinados marcadores tumorais. Por outro lado, nem todas as pessoas com câncer poderão ter níveis aumentados de um marcador tumoral. Por essa razão, a maioria dos médicos usa apenas determinados marcadores tumorais e quando avalia o resultado deles, leva em consideração o histórico do paciente, realizando exames físicos assim como exames de laboratório e de imagem.

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07/04 – DIA MUNDIAL DA SAÚDE

É comum popularmente, as pessoas considerarem umas às outras saudáveis, quando não têm nenhuma doença. No entanto, a ausência de enfermidade não significa saúde. Para isso, há necessidade de uma análise aprofundada de um conjunto de fatores, como por exemplo: qualidade de vida, os aspectos mentais e físicos de determinado indivíduo. Nesse contexto, em 1946, a Organização Mundial de Saúde aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Ficou definido então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. De acordo com ele, percebe-se que saúde não é um estado fácil de ser alcançado, uma vez que nem todas as pessoas conseguem viver sem tristezas, sem preocupações e interagindo com o restante da sociedade de maneira harmoniosa. Por isso, a saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, que é conquistado não só através do tratamento de doenças ou sua prevenção, mas sim através da qualidade de vida, palavra chave para uma vida saudável!

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