Você costuma aproveitar o verão para colocar os níveis de vitamina D em dia? Ela é um nutriente essencial para a manutenção da saúde dos ossos e a regulação do crescimento e do sistema imunológico e cardiovascular. Além disso, ela também auxilia no metabolismo e apresenta diversos outros benefícios à saúde.
A deficiência da vitamina D pode ser notada através de alguns sintomas, mas nem sempre os sinais aparecem. Quando surgem, geralmente há a sensação de fadiga e cansaço constante. Além disso, em relação à imunidade, as pessoas ficam mais propensas a doenças e infecções, já que a vitamina atua no fortalecimento do sistema imune. Além disso, tem também a queda de cabelo e a questão óssea, associadas à retenção do cálcio.
Através da alimentação, a vitamina D pode ser obtida a partir da carne, peixes, ovos e laticínios, mas, para alcançar a quantidade diária suficiente, seria necessário ingerir alta quantidade deles. Por isso, a melhor maneira de manter os níveis da vitamina em dia é se expor ao sol diariamente, sem protetor solar, por 15 minutinhos. Para pessoas de pele morena ou negra, o ideal é que seja de 30 minutos a uma hora, para facilitar o processo de produção da vitamina. De preferência, antes das 10h ou depois das 16h.
Vale lembrar que níveis inadequados de vitamina D estão relacionados ao risco de desenvolver inúmeras doenças como psoríase, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, artrite reumatóide, tuberculose, sepse, infecção respiratória e COVID-19, dentre outras infecções crônicas e doenças autoimunes.
Em idosos, são comuns sintomas como: fraqueza muscular, dor no quadril, dificuldade para caminhar, subir escadas, se levantar ou se deitar, fraturas e quedas.
Para diagnosticar a deficiência é necessário realizar o exame 25-OH-D. Este exame constitui o melhor marcador, conseguindo avaliar a concentração de vitamina D no organismo de forma prática e rápida. A concentração ideal de vitamina D para a população em geral varia entre 20,0 a 60 ng/mL. Porém, para alguns grupos de pessoas o ideal é que a vitamina D seja superior a 30,0 ng/mL: idosos, gestantes, lactantes, diabéticos, portadores de doenças inflamatórias e autoimunes.
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