Categoria: Água

O descarte correto de seus medicamentos e pilhas usadas ajuda o planeta e a humanidade!

No dia 4 de Abril foi comemorado o Dia Mundial da Saúde e este ano o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a data foi “Nosso Planeta, Nossa Saúde”, com o intuito de colocar em pauta a discussão sobre como algumas ações são urgentemente necessárias para manter tanto os seres humanos, quanto o planeta saudáveis. É possível assistir o vídeo da campanha clicando aqui!

Segundo estimativas da própria OMS, mais de 13 milhões de pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causas ambientais que poderiam ser evitadas, incluindo, por exemplo, as consequências da crise climática, considerada também uma crise de saúde humana. Ainda assim, as decisões sócio-econômicas tomadas pelas entidades políticas impulsionam a crise climática e da saúde, quando, na realidade, deveriam atuar para impedir seu agravamento.

Mas, o que nós, como indivíduos, podemos fazer para abraçar a causa e

proteger nosso planeta e nossa saúde? Segundo a OMS, algumas mudanças podem ser feitas no dia a dia para inspirar os outros e de fato começarmos a agir, sendo elas:

  • Ir andando a pé ou de bicicleta para o trabalho pelo menos um dia na semana. Além de utilizar o transporte público ao invés do carro próprio nos outros dias.
  • Mudar suas fontes de energia para provedores de energia renovável. Utilizar ar condicionados e aquecedores só em casos extremos e desligar a luz dos cômodos que não estão sendo usados.
  • Comprar legumes, verduras, feijões, pães, bolos e frutas de produtores locais e evitar comidas e bebidas ultraprocessadas.
  • O tabaco além de causar mortes, é poluidor. Por isso, parar de consumir tabaco ajuda sua saúde e o planeta.
  • Comprar menos embalagens plásticas e utilizar, por exemplo, sacolas recicláveis para o dia a dia e as idas ao mercado.

Além dessas, existe outra iniciativa que, apesar de parecer pequena, faz uma grande diferença para a saúde planetária e humana, é gratuita e que depende somente de você: descartar corretamente medicamentos vencidos e pilhas usadas em nossos equipamentos eletrônicos.

Os medicamentos, quando descartados irregularmente em privadas, contaminam diretamente a água de rios, córregos e mares. Esses medicamentos de vários tipos – antibióticos, hormônios, etc – interferem no metabolismo e no comportamento dos organismos aquáticos, desregulando o funcionamento desses biomas e interferindo até mesmo na cadeia alimentar ao contaminar peixes e plantas. Nos seres humanos, que irão utilizar a água contaminada e se alimentar dos peixes, estes medicamentos irão provocar várias doenças a médio e longo prazo, além de aumentar a resistência bacteriana aos medicamentos, levando ao surgimento de superbactérias resistentes aos antibióticos existentes no mercado.

E quando se descartam medicamentos vencidos no lixo doméstico, estes são encaminhados diretamente para o aterro sanitário da sua cidade. No aterro, as substâncias vão se decompondo ao longo do tempo formando um líquido chamado de chorume. Este líquido é absorvido pelo solo e chega diretamente no lençol freático, contaminando a água dos rios e córregos da região.

Já as pilhas e baterias, carregando metais pesados como mercúrio, cádmio e chumbo em seu interior, são altamente tóxicas para a saúde humana e meio ambiente. Quando descartadas no lixo comum, elas são enviadas para aterros sanitários e lá os metais pesados presentes contaminam o solo, os lençóis freáticos e, consequentemente, rios e córregos da região.

Os metais pesados apresentam alto risco para a saúde humana, já que se acumulam no corpo humano ao longo do tempo, levando à doenças crônicas. Dentre elas, estão diversas mutações genéticas, problemas em no sistema nervoso central e, se não for detectado rapidamente, a contaminação por metais pesados pode levar até o câncer.

Outro perigo do descarte de pilhas e baterias no lixo comum é a possibilidade de explosões e incêndios quando estes objetos são esmagados ou perfurados no momento em que as máquinas revolvem o lixo disposto no aterro sanitário.

O Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza um coletor especialmente preparado para o recolhimento de medicamentos e pilhas usadas. Ao descartar corretamente estes resíduos, você contribui para preservar o meio ambiente da sua cidade e garantir que a Terra e a humanidade sigam um pouco mais saudáveis.

Traga os medicamentos vencidos e as pilhas usadas para o Laboratório Gerardo Trindade e conte conosco para cuidar da sua saúde e do nosso planeta!

Entre em contato através do Whatsapp (38) 9 9200-1138 e saiba mais sobre o descarte correto de pilhas e medicamentos vencidos.

DENGUE, ZIKA OU CHIKUNGUNYA: IDENTIFICAR O VÍRUS PODE SALVAR VIDAS!

Os casos de dengue, zika e chikungunya estão crescendo no Brasil. Os três vírus são transmitidos pelo Aedes aegypti, um vetor que se aproveita de lixo espalhado em locais mal cuidados e é favorecido pelo calor e pela chuva – característicos do clima desta época do ano.

As três doenças têm sintomas parecidos, mas evoluem de forma diferente e, portanto, é importante ter o diagnóstico correto. Apresentou sintomas suspeitos? Não espere para realizar os exames, especialmente o hemograma, que deve ser repetido diariamente para monitorar as plaquetas, e o NS1, que consegue identificar a dengue nos primeiros dias dos sintomas suspeitos. Esse cuidado é essencial para intervir em casos de agravamento do quando clínico.

Entre as três doenças, a chikungunya é a que provoca mais dores no corpo. São dores articulares que se prolongam até depois do paciente ter se livrado do vírus, podendo vir a cronificar.

No caso da dengue, além de febre, dor no corpo e manchas, costuma aparecer uma dor atrás dos olhos e, nos casos mais graves, sangramentos nas mucosas, como a boca e o nariz. Quando há sangramentos as plaquetas estão baixas, o paciente precisa de suporte médico urgente, por isso a importância do monitoramento diário feito com o hemograma.

Atenção maior deve ser dada às crianças com suspeita de dengue, pois os sintomas podem ser muito parecidos com os da gripe. Por isso muitas vezes a doença passa rapidamente para o estágio grave sem ser identificada precocemente. Em geral, os sintomas de dengue na criança incluem:

  • Apatia e sonolência;
  • Dor no corpo;
  • Febre alta, de início repentino e que dura entre 2 e 7 dias;
  • Dor de cabeça;
  • Recusa para comer;
  • Diarreia ou fezes amolecidas;
  • Vômitos;
  • Manchas vermelhas na pele, que surgem geralmente depois do 3º dia de febre.

Em crianças menores de 2 anos, sintomas como dor de cabeça e dor muscular podem ser identificados pelo choro persistente e irritabilidade. Na fase inicial da dengue não há sintomas respiratórios, no entanto o que faz muitas vezes os pais confundirem a dengue com a gripe é a febre, que pode acontecer em ambos os casos.

A zika apresenta sintomas parecidos com os da dengue, só que a infecção não costuma ser tão severa e passa mais rápido. Há, no entanto, um complicador caso a pessoa infectada esteja grávida. Nestas situações, a doença pode prejudicar o bebê em formação causando microcefalia, alterações neurológicas e/ou síndrome de Guillain-Barré, no qual o sistema nervoso passa a atacar as células nervosas do próprio organismo.

A distinção entre as três doenças é feita com exames de sangue, que vão identificar os anticorpos formados contra cada vírus. No caso da dengue, o exame NS1 consegue detectar a presença do vírus logo no início dos sintomas, permitindo uma maior atenção ao paciente caso o teste seja reagente.

Em relação ao tratamento, não há remédios específicos para estas doenças e o tratamento é sintomático, apenas.

A melhor forma de se prevenir contra estas viroses é combater e eliminar o mosquito transmissor. O Aedes aegypti se prolifera ao depositar seus ovos em locais com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros e caixas d’água.

Diferente do que se acreditava anteriormente, o Aedes não se reproduz apenas em água limpa, já que se adaptou ao ambiente urbano, à poluição da água e a recipientes artificiais. Por isso, o recomendado é não deixar água parada em nenhum local e contribuir com a conscientização coletiva de inspeção de focos de proliferação em casas e quintais, locais públicos e terrenos baldios.

Faça sua parte, mantenha os ambientes limpos e não deixe água parada! E em casos de suspeita, procure ajuda médica imediatamente e faça os exames indicados por ele. Em caso de dúvida, converse com nossa equipe para mais informações!

Descarte correto de medicamentos vencidos

Você já descartou seus medicamentos de maneira inadequada, como no lixo comum ou na privada, por não saber o que fazer com eles? Essa atitude prejudica a todos: meio ambiente (água, solo e animais), além de nós mesmos. 

O medicamento que é descartado no lixo comum, por exemplo, vai direto para o aterro sanitário. Lá, ele é transformado em chorume, um líquido que sobra da decomposição do lixo. Esse líquido, por sua vez, é absorvido pelo solo e contamina o lençol freático –  isso compromete tudo: os rios, as plantas, os animais e, claro, os seres humanos. 

Os medicamentos que são jogados na privada, por sua vez, alcançam a rede de esgoto e daí vão diretamente para o rio onde o esgoto é despejado.

Já no rio, os medicamentos descartados de forma errada contaminam as plantas e os peixes. Quando o peixe é comido, a cadeia de contaminação é finalizada no homem.

Os antibióticos descartados, por exemplo, contribuem para o surgimento de bactérias multirresistentes, tipos de microrganismos que possuem a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos conhecidos. Já os hormônios, como anticoncepcionais, podem causar amadurecimento sexual precoce nas crianças, além de estarem associados ao surgimento de alguns tipo de câncer.

Como evitar que tudo isso aconteça?

Se cada um fizer a sua parte, juntos, podemos evitar que tudo isso aconteça! Confira abaixo algumas maneiras simples:

– Compre somente a quantidade de medicamento necessária ao tratamento prescrito pelo médico;

– Evite a automedicação;

– Repasse o que restou dos medicamentos, se eles estiverem dentro do prazo de validade, a um postinho de saúde;

– Não jogue, em hipótese alguma, os medicamentos no lixo doméstico ou na privada;

– Realize o descarte adequado!

O Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza um coletor especial para o recolhimento de medicamentos vencidos. Traga já o seu e contribua para um mundo melhor!

Como preservar nosso maior bem: a água

Você é uma pessoa antenada? A chamada ‘pegada hídrica’ é um conceito criado pelo pesquisador holandês Arjen Hoekstra e diz respeito a quantidade de água doce que cada pessoa consome, de forma direta ou não.

Quando falamos em preservar a água, muitos de nós pensamos em medidas simples como fechar a torneira na hora de escovar os dentes ou lavar o cabelo, juntar louça na pia ou na máquina de lavar, substituir a mangueira por um balde na hora de lavar o carro ou o quintal e assim por diante. Essas atitudes são realmente muito importantes, mas representam ainda pouco perto do consumo que é terceirizado, por assim dizer. Sobretudo, quando o nosso consumo envolve carnes, outros produtos de origem animal e até mesmo peças de roupa. 

CURIOSIDADES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA PRODUÇÃO 

DE CARNE BOVINA: a produção de um quilo de carne bovina exige, em média, mais de 15 mil litros de água;

DE CARNE SUÍNA: a média global de consumo para a produção de carne de porco é 5.990 litros por quilo;

DE FRANGO: cada quilo de carne de frango consome 4.330 litros de água, uma quantidade alta, mas menor do que o gasto gerado pela carne bovina e suína.

DE CEREAIS: para produzir a mesma quantidade de cereais são necessários apenas 1.644 litros;

DE UMA CALÇA JEANS: são utilizados cerca de 10.000 litros de água na produção de uma calça jeans, um item que praticamente todo mundo tem no armário.

É preciso desconstruir a imagem de que a água que consumimos vem apenas da torneira e que substituir a mangueira pelo balde já nos torna uma pessoa sustentável. Repensar a nossa alimentação, hábitos e consumo é fundamental para preservar o nosso maior bem: a água.

Aproveitando o ensejo, é imprescindível que haja uma conscientização em torno do descarte inadequado de medicamentos. Esse assunto, apesar de fazer parte do nosso dia a dia, não recebe a devida atenção assim como a utilização de água nos produtos que consumimos.

A cada ano são descartadas entre 10.000 e 28.000 toneladas de medicamentos vencidos no meio ambiente pelo esgoto, privada e pelo lixo comum. O resultado é devastador: as substâncias químicas contidas nos frascos chegam aos rios contaminando a água e os peixes. A principal dica é comprar apenas a quantidade ideal de medicamento para evitar sobras. Caso isso não seja possível, o Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza um coletor especial para o recolhimento de medicamentos, com quatro compartimentos para receber medicamentos vencidos (sólidos e líquidos), embalagens e seringas. 

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Traga o medicamento vencido em sua casa para descartar aqui no Gerardo Trindade e contribua para preservar o meio ambiente!

Conte com o Gerardo Trindade!