Desde que os primeiros casos de HIV foram noticiados, em 1982, o avanço da ciência e o acesso à informação foram fundamentais para que a doença fosse diagnosticada e acompanhada. Ainda que, até hoje, não haja cura é possível viver com qualidade de vida sendo soropositivo.

Você sabe a diferença entre o HIV e a AIDS? 

O HIV é o vírus que provoca a imunodeficiência humana. Ele ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções. O principal alvo do vírus é o linfócito T-CD4+, que é um tipo de célula de defesa produzida pela glândula timo. Essa célula é responsável por organizar e comandar a resposta do sistema imunológico, já que consegue memorizar os tipos de micro-organismos que já infectaram o corpo e, assim, pode reconhecê-los e destruí-los.

Quando infecta uma pessoa, o vírus HIV se liga a um componente da membrana que reveste o linfócito T-CD4+ e o invade para se multiplicar. Ele altera o DNA do linfócito para que crie cópias do vírus. Depois que se multiplica, rompe o linfócito destruindo-o e se liga a outros para continuar sua multiplicação. Conforme a infecção pelo HIV avança, o sistema imunológico vai enfraquecendo até não conseguir mais combater outros agentes infecciosos.

À medida em que se multiplica e destrói os linfócitos T-CD4+, o vírus HIV vai incapacitando o sistema imunológico, permitindo que a pessoa desenvolva outras doenças, que são chamadas de oportunistas. Quando isso acontece é que a pessoa desenvolve a aids. Ou seja, a diferença entre HIV e aids, é que HIV é o vírus que pode provocar a aids, que significa síndrome da deficiência imunológica adquirida. No entanto, isso leva um tempo bastante variável para acontecer.

Quando a pessoa é contaminada, passa a ser soropositiva. Porém, muitos soropositivos podem viver anos com o vírus sem desenvolver a AIDS e ter sinais e sintomas da doença. No entanto, mesmo sem desenvolver a doença, quem tem o vírus HIV pode transmiti-lo para outras pessoas. Confira abaixo as formas de contágio:

  • Fazer sexo vaginal, anal e oral sem usar preservativo;
  • Receber transfusão de sangue contaminado;
  • Compartilhar instrumentos perfurocortantes sem esterilizar antes, como seringas e alicates de unha;
  • Da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha muito em qualidade de vida.

Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. Aqui no Gerardo Trindade temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV.

Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame laboratorial ou teste rápido busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!