Mês: julho 2020

Doenças crônicas e a importância do check-up

O termo conhecido como doenças crônicas é amplamente utilizado para caracterizar as doenças de progressão lenta e de longa duração, que podem ser assintomáticas e silenciosas ou apresentar algum tipo de manifestação no corpo. 

A maioria das doenças crônicas podem ser prevenidas através de hábitos saudáveis, mas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das vítimas fatais em todo mundo, ou seja, doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, pulmonares, renais, distúrbios na tireoide, câncer, entre outras. 

Existem muitas doenças crônicas, é claro, mas elas são facilmente detectáveis por meio de um simples check-up anual. Além do diagnóstico, os exames laboratoriais assumem um papel de protagonismo no monitoramento dessas doenças. Na aterosclerose, por exemplo, que ocorre quando há um acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, é fundamental ter o controle dos índices de colesterol para averiguar se a doença está sob controle ou evoluindo. No caso da diabetes, por exemplo, esse acompanhamento é feito a partir da avaliação dos níveis de açúcar, como a hemoglobina glicada e a glicemia em jejum e assim por diante. 

Segundo o Ministério da Saúde, 57,4 milhões de brasileiros possuem pelo menos uma doença crônica não transmissível. É importante lembrar que a identificação de sintomas já significa que a doença está instalada. Dessa forma, em comparação àquelas pessoas que identificaram algum tipo de doença crônica de maneira precoce, o tratamento pode não ser tão eficiente. 

Fatores como histórico de doenças crônicas na família, sexo, idade, hábitos prejudiciais, como alimentação inadequada e falta de exercícios físicos, além do abuso de álcool e drogas, contribuem para o surgimento de doenças crônicas. 

Mesmo que você não se encaixe em pelo menos um dos fatores indicados anteriormente não deixe de realizar o seu check-up uma vez por ano! Para cada pessoa, de acordo com sua idade, sexo, histórico familiar e estilo de vida, existe um check-up mais indicado. O diagnóstico precoce o acompanhamento de doenças crônicas podem salvar vidas!

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Terceira idade: como prevenir doenças e ter mais qualidade de vida?

Segundo a expectativa do IBGE, até 2050 a população de idosos triplicará no Brasil. Esse dado nos traz o seguinte questionamento: como prevenir doenças e viver melhor? Diferente do que muitas pessoas pensam, a terceira idade não é o momento de vivenciar a solidão, a tristeza, o abandono e as doenças, é possível ter qualidade de vida e saúde!

Envelhecer faz parte do ciclo natural da vida, mas envelhecer com problemas de saúde não.  Idosos que buscam mais qualidade de vida, evidentemente, tendem a viver mais e melhor! Além disso, quem tem mais qualidade de vida encara os desafios do dia a dia de maneira mais leve, mas como chegar lá?

Cuidando das suas “casas”: corpo, mente e espírito

Saúde é o completo bem-estar físico, mental e espiritual do indivíduo. Quando falamos em saúde estamos falando naquele vigor e alegria de viver. Tem coisa mais gostosa? Essas duas características são influenciadas diretamente pela forma como você cuida do seu corpo e da sua mente, incluindo crenças e valores. 

Manter o corpo ativo em qualquer fase da vida é fundamental, ainda mais na terceira idade. Nesse período é muito importante reduzir os danos causados pelo tempo: perda de massa e força muscular, diminuição da produção hormonal, enfraquecimento dos ossos, entre outros. Além de manter a capacidade funcional, praticar atividades físicas regularmente nos torna seres mais autônomos, algo de muito valor nessa idade. Dentre os benefícios de mexer o corpo diariamente estão: força muscular, melhora da circulação e da ventilação pulmonar, resistência física, prevenção de quedas, melhora dos níveis de HDL, diminuição dos níveis de triglicérides, colesterol e LDL, diminuição dos níveis de glicose, entre outros. 

Mexer o corpo também faz bem para a mente: praticar atividades físicas regularmente melhora o humor, a autoestima, a autopercepção, diminui sintomas de ansiedade e depressão, além de prevenir e retardar o declínio das funções cognitivas. 

Acreditar em algo é tão importante quanto manter o corpo e a mente ativos. Não estamos falando de religião, embora ela seja um norte para muitas pessoas, mas de acreditar em algo e fazer daquilo um ponto norteador. Vamos supor que você se interessa por um assunto, mas nunca o estudou a fundo. Aproveite a terceira idade para investir naquilo que sempre sonhou, dentro das suas possibilidades. Um curso de idiomas, costura, pintura, astrologia, todo conhecimento e aprendizado é bem-vindo!

Mantendo por perto seus afetos

Quando você pensa na palavra afeto, quais são as pessoas que surgem a sua cabeça (além dos netos)? Algumas, poucas, muitas: a quantidade é irrelevante. O importante é manter essas pessoas por perto de alguma maneira. Se vocês moram longe, mantenha esse contato por telefone, por mensagem ou chamadas de vídeo. Conversem sobre a vida de vocês, sobre planos, saudades, medos e tudo mais! O bonito da vida é o que a gente carrega dentro do coração e o quanto isso nos faz bem!

Sentiu saudade dos netinhos(as), mesmo que eles já sejam crescidos? Não pensa duas vezes antes de ligar ou mandar mensagem. Amor e carinho de avô e vó é tudo de bom em qualquer tempo!

Fazendo seu check-up anualmente

A maioria das doenças crônicas podem ser prevenidas através de hábitos saudáveis, mas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das vítimas fatais em todo mundo, ou seja, doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, pulmonares, renais, distúrbios na tireoide, câncer, entre outras. Dessa forma, o check-up anual atua não apenas no diagnóstico precoce dessas doenças como também no monitoramento de sua evolução. 

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Triagem de infecção por SARs CoV 2 em empresas

Atualmente, julho de 2020, estima-se que em torno de 10 a 15% de pessoas já tiveram contato com o vírus SARs CoV 2 no Brasil. Testando-se 100 pessoas espera-se que, destas,  10 a 15 pessoas apresentem anticorpos contra o vírus da Covid-19, independentemente de terem ou não sintomas suspeitos:

  • IgA e IgM: anticorpos encontrados na fase inicial da infecção, na qual a pessoa pode transmitir o vírus. Surgem por volta do 7º dia após o início dos sintomas, sendo mais facilmente detectados a partir de 10 dias destes.
  • IgG: anticorpos de convalescência, onde a pessoa está imunizada e não transmite o vírus. Surgem por volta do 14º dia de contato com o vírus

Em alguns momentos da infecção serão observados ao mesmo tempo os três anticorpos. Enquanto houver persistência dos anticorpos IgA e IgM é importante verificar se é encontrado na região nasofaríngea o RNA do vírus ou a proteína do nucleocapsídeo do vírus, chamada de antígeno viral. 

FASE AGUDA

  • IgA e IgM reagentes
  • IgG não reagente
  • pesquisa de antígeno viral e RT-PCR positivos

FASE CONVALESCENTE/CURA

  • IgA e IgM não reagentes
  • IgG reagente
  • pesquisa de antígeno viral e RT-PCR negativos

Seguindo esta lógica,  o Laboratório Gerardo Trindade oferece exames que podem auxiliar o gestor na detecção do funcionário que está na fase inicial e infectante da Covid-19 e também no reconhecimento dos funcionários que já tiveram contato com o vírus e que não são mais potenciais transmissores do vírus aos colegas. Realizado diretamente no Gerardo Trindade, com tempo de liberação de até uma hora,  oferecemos o exame “pesquisa quantitativa e automatizada de anticorpos IgG/IgM”. O exame consegue diferenciar e quantificar qual imunoglobulina está sendo detectada na amostra: IgM ou  IgG. Quando o resultado for IgG reagente  e IgM não reagente, infere-se que o funcionário já teve contato com o vírus e está imunizado, estando liberado para o  retorno ao trabalho, sem perigo de infectar outros colegas, por exemplo. Com esta informação em mãos evita-se a perda de produtividade na empresa. Devido à maior possibilidade de falso-regente na pesquisa de IgM recomenda-se, em casos de IgM reagente,  a realização da pesquisa de antígeno viral para concluir o diagnóstico de infecção por SARs CoV 2. Resultado de antígeno negativo exclui diagnóstico de infecção por SARs CoV2. Já o resultado de antígeno positivo confirma diagnóstico. Neste caso, colocar o funcionário deve ser afastado do trabalho por 14 dias e realizar sorologia IgG/IgM novamente após o período para verificar se houve soroconversão (desaparecimento de IgM e surgimento de IgG), antes da volta ao trabalho.

Em parceria com o laboratório de apoio Diagnóstico Brasil, com tempo de liberação de 3 dias úteis,   oferecemos o exame “pesquisa de imunoglobulinas totais anti-SARs CoV 2”. O exame não diferencia qual imunoglobulina está sendo detectada na amostra: IgA, IgM ou  IgG. Quando o resultado for reagente – em aproximadamente 10 a 20% dos resultados – existem dois caminhos para saber como conduzir a situação: realizar a “pesquisa de antígeno viral” no funcionário. Se o resultado da pesquisa de antígeno for positivo, isola-se o funcionário por 14 dias para evitar a transmissão do vírus para os outros funcionários. Se o resultado da pesquisa de antígeno for negativo, o funcionário está liberado para o  retorno ao trabalho, sem perigo de infectar outros colegas e sem prejudicar a produção da empresa. O outro caminho é realizar a “pesquisa quantitativa e automatizada de anticorpos IgG/IgM”, para definir qual o anticorpo foi detectado e basear a tomada de decisão de afastamento ou não do trabalho no resultado deste exame.

A diferença entre os dois exames é o tempo de liberação e custo. A “pesquisa quantitativa e automatizada de anticorpos IgG/IgM”, apesar de ter um custo um pouco maior, é liberada no mesmo dia, enquanto a “pesquisa de imunoglobulinas totais anti-SARs CoV 2” é liberada em até 3 dias úteis.  Os dois exames conseguem fazer uma triagem dos funcionários que necessitam realizar mais exames para concluir o diagnóstico, minimizando custos com exames e perda de receitas por afastamento desnecessário de funcionários. Em empresas com um grande número de funcionários indica-se, para minimizar os custos com a testagem da equipe, a “pesquisa de imunoglobulinas totais anti-SARs CoV 2” em todos os funcionários. Além disso é recomendado realizar a confirmação com os outros exames nos 10 a 20% dos que testarem positivo. 

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Saúde do homem: andropausa

Andropausa é um termo criado por analogia com menopausa nas mulheres. Ao contrário das mulheres, os homens não têm uma sinalização clara (como a parada da menstruação) para marcar essa mudança. Ambos, no entanto, assemelham-se por uma queda nos níveis hormonais: estrogênio na mulher e  testosterona no homem, principalmente. A andropausa é comum em pelo menos 20% dos homens com idade entre 60 e 70 anos e pode iniciar a partir dos 50 anos. As mudanças físicas ocorrem muito gradualmente e podem ser acompanhadas de mudança de humor, fadiga, perda de energia, do impulso sexual e da agilidade física. 

Por ser uma alteração muito mais lenta e sem um momento claro de início, o termo andropausa é uma designação inapropriada para esse quadro resultante da redução progressiva da produção dos andrógenos, principalmente a testosterona. Uma designação mais adequada é Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). Com a idade, esse declínio nos níveis de testosterona irá ocorrer em praticamente todos os homens. Apesar disso, não há maneira de prever quem vai ter sintomas de andropausa / DAEM de gravidade suficiente para procurar ajuda médica. Também não é previsível em que idade os sintomas irão ocorrer em um indivíduo em particular. Os sintomas em cada homem podem ser também diferentes.

Sinais e sintomas da andropausa/DAEM

Além dos sintomas desconfortáveis, estudos mostram que esta diminuição da testosterona pode aumentar o risco para outros problemas de saúde como anemia, sarcopenia (diminuição de massa muscular), doenças cardíacas e osteoporose. Uma vez que tudo isso acontece em um momento da vida quando muitos homens começam a questionar seus valores, realizações e direção na vida, é difícil de perceber que as mudanças que ocorrem possam estar relacionadas com o declínio da testosterona.

Existe grande variabilidade nos níveis de testosterona em homens saudáveis. Por isso nem todos irão sentir as mesmas alterações na mesma medida. As manifestações típicas para níveis baixos de testosterona incluem:

* Redução da libido – redução no desejo sexual;

* Disfunção erétil – ereção inadequada;

* Redução do número de espermatozóides e da fertilidade;

* Redução do volume dos testículos;

* Diminuição da massa muscular e redução da força muscular;

* Aumento da gordura corporal visceral;

* Maior chance de desenvolver osteoporose;

* Sintomas semelhantes aos da menopausa nas mulheres – ondas de calor, irritabilidade, sintomas depressivos e piora da capacidade de concentração.

Alguns exames são importantes para fechar o diagnóstico de DAEM:

* Testosterona total e livre

* SHBG

* FSH

* LH 

Tratamento com Reposição de Testosterona

Em muitos casos, a reposição de testosterona em homens com andropausa / DAEM pode ser eficaz e benéfica. Não é para todos os homens, é claro, mesmo aqueles que apresentam os sintomas sugestivos podem ter outros problemas de saúde na raiz de tudo. Por isso você deve conversar com seu médico sobre a possibilidade de terapia com testosterona.

Os objetivos com a reposição de testosterona são:

* Melhora do Humor e Sensação de Bem-Estar;

* Aumento da Energia Física e Mental;

* Diminuição da Raiva, Irritabilidade, Tristeza, Cansaço e Nervosismo;

* Melhoria da qualidade do sono;

* Aumento da Libido e uma Melhora do Desempenho Sexual;

* Aumento da Massa Magra e a Diminuição da Massa Gorda;

* Aumento na Força Muscular Melhora na Densidade Óssea;

Informação de qualidade e decisão terapêutica compartilhada médico-paciente são a base para condutas mais adequadas ao longo do tempo.

Hepatites virais: entenda as semelhanças e diferenças

Você com certeza já ouviu falar a respeito das hepatites virais. São doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado reconhecidas por cinco tipos diferentes de vírus: o vírus da hepatite A (HAV), o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV), o vírus da hepatite D ou delta (HDV) e o vírus da hepatite E (HEV).

Enquanto as hepatites A e E são transmitidas pela via oral-fecal e causam infecções agudas benignas, que passam sem a necessidade de tratamento específico, as hepatites B, C e D podem evoluir para uma hepatite crônica e silenciosa,  causando complicações como a cirrose e o carcinoma hepatocelular, ou seja, o câncer no fígado.

A prevenção é o melhor caminho para evitar que as hepatites virais façam parte da nossa vida. No caso da hepatite A, por exemplo, que é transmitida por alimentos e pelo contato pessoal, a higiene é imprescindível: lave muito bem as mãos antes e após ir ao banheiro e comer; lave os alimentos que serão consumidos crus e cozinhe bem os demais, principalmente carnes brancas e vermelhas. 

No caso das outras hepatites, que são transmitidas pelo sangue, é fundamental não compartilhar de maneira alguma objetos de uso pessoal, ou seja, barbeadores, escovas de dentes, utensílios de manicure, além de usar sempre camisinha em todas as relações sexuais e ter a certeza de que os materiais dos estúdios de tatuagens que você frequenta são todos descartáveis. 

As vacinas também tem papel fundamental na prevenção das hepatites A e B. As crianças, por exemplo, tomam a primeira dose de vacina para hepatite B já ao nascer e repetem a dose aos 2 e aos 6 meses. Já a vacina para hepatite A é aplicada quando a criança completa 1 aninho. Consulte o calendário de vacinação infantil e fique atento! No caso dos adultos são necessárias três doses de hepatite B e duas de hepatite A. Importante, no caso da vacina para hepatite B, confirmar se a imunização foi eficiente. A dosagem do anticorpo anti-HBS é um marcador essencial e deve ser feita após terminar o ciclo de vacinação da hepatite B.

É muito comum que as pessoas infectadas pelas hepatites virais não apresentem nenhum sintoma, por isso é fundamental a realização de exames de triagem periodicamente para detectar a doença precocemente. Anualmente, são indicados os exames HBsAg (hepatite B) e HCV, anti (hepatite C), além da análise da função hepática (TGO, TGP e GGT). Os exames de triagem são extremamente sensíveis, e justamente esta característica pode levar a resultados falso-positivos. Logo, quando um teste de triagem for reagente, devem ser feitos outros testes para confirmar o diagnóstico, como testes moleculares (PCR) para detectar o vírus e quantificar a carga viral. No caso da hepatite C, ainda é necessário identificar o genótipo do vírus HCV (tipo e subtipo), para definir a terapia medicamentosa que será usada.

Quer saber mais um pouco sobre os exames utilizados na triagem, diagnóstico e acompanhamento das hepatites virais? Em nosso blog temos outro texto com muitas outras informações! 

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