Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três pessoas sofre de algum tipo de alergia, uma reação exagerada do sistema imunológico a substâncias que, na maioria das pessoas, não causa sintomas.

Os tipos mais comuns de alergia são: asma, rinite, conjuntivite, sinusite, urticária e alergia alimentar. Todos os tipos de alergia, quando manifestam sintomas, são observadas após o contato com o alérgeno, ou seja, a substância que causa a alergia. Em casos mais graves, caso não haja atendimento, pode ocorrer o angioedema (inchaço das pálpebras, lábios ou extremidades) e a anafilaxia.

O que acontece com o corpo durante a reação alérgica?

Ao ter contato com o alérgeno, a proteína que desencadeia a reação alérgica, o organismo se protege acionando a liberação de químicos inflamatórios mediados por imunoglobulinas de classe E (IgE). Por isso, a intensidade dos sintomas será de acordo com cada pessoa e a quantidade de alérgeno que ela ingeriu ou teve contato.

Em geral, a alergia é mediada por IgE e/ou linfócitos T:

Quando mediada pela IgE: geralmente se desenvolve durante a infância e ocorre em pessoas com forte histórico familiar de alergias. São exemplos: urticária, asma e anafilaxia.

Quando mediada por linfócitos T: manifesta-se de forma gradual, é crônica e é mais comum em bebês e crianças. São exemplos: gastroenteropatias por proteínas dietéticas e doença celíaca.

Quando mediada por IgE e linfócitos T: costuma ter início tardio. São exemplos: dermatite atópica e gastroenteropatia eosinofílica.

Qual a diferença entre sensibilidade, alergia e intolerância?


Imagem: comparativo entre alergia, sensibilidade e intolerância.

Quais são os principais fatores de risco?

Se você tem casos de asma, eczema, urticária e outras alergias na sua família, as chances de desenvolver alergias alimentares são maiores. Falando especificamente da asma, é bom ter uma atenção extra. Nestes casos, os sintomas da doença e da alergia ficam mais graves do que o normal.

Além disso, as alergias alimentares são mais comuns na infância. Isso acontece porque, com o passar dos anos, o sistema digestivo amadurece e o corpo fica menos propenso a absorver substâncias que provocam alergias.

Os alérgenos alimentares mais comuns em recém-nascidos e crianças são: leite, soja, ovos, amendoim e trigo. Em jovens e adultos, nozes e frutos do mar.

Como é o diagnóstico das alergias?

Você pode investigar diversos tipos de alergias através de uma pequena amostra de sangue, mais especificamente com os testes de IgE múltiplo e IgE específico.

No teste de IgE múltiplo, são medidos os anticorpos, as imunoglobulinas da classe E (IgE), usualmente associados com a alergia e/ou parasitose. Pacientes com IgE total inferior a 10 kU/L dificilmente tem alergia.

O teste de IgE específico é o mais eficiente e seguro, já que não interfere no uso de medicamentos pelo paciente. Dessa forma, a indicação dos níveis de anticorpos do tipo imunoglobulina E (IgE) para um alimento específico a ser testado, são auxiliares no diagnóstico das alergias.

Qual a importância do diagnóstico?

Quando você busca um médico para avaliar se há algum tipo de alergia, sensibilidade ou intolerância não só evita reações adversas como também medicações desnecessárias e leva uma vida mais tranquila!

 

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