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É POSSÍVEL CHEGAR AOS 80 ANOS COM SAÚDE E INDEPENDÊNCIA?

Graças aos avanços médicos e sócio-políticos da humanidade, como acesso à saúde e ao saneamento básico, os brasileiros têm vivido cada vez mais anos: existem no país mais de 4 milhões de idosos com 80 anos ou mais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, confiar só em acontecimentos externos não é suficiente e, para chegar à terceira idade sendo saudável e independente, é necessário tomar algumas decisões e agir conforme o quanto antes.

Trouxemos aqui algumas dicas importantes para manter corpo e mente funcionais até os 80 anos e quem sabe, até mais.

Pequenas mudanças no dia a dia já fazem uma grande diferença na promoção do bem estar físico e emocional, assim, um bom primeiro passo é ler um pouco todo dia, fazer palavras cruzadas, aprender um novo idioma, existem até aplicativos com joguinhos de raciocínio! O importante é fazer atividades que estimulem constantemente o cérebro para prevenir a perda de memória e o declínio natural do raciocínio.

O consumo de, em média, 2 litros de água ao longo do dia, também é um passo importante já que a água realiza algumas funções necessárias para o bom funcionamento do organismo, como regular a temperatura corporal, eliminar toxinas e transportar nutrientes para as células do corpo. A prática constante de atividades físicas também retarda o envelhecimento e ajuda a prevenir doenças como diminuição da coordenação motora, osteoporose, diabetes e problemas cardíacos. Em conjunto, manter uma alimentação rica em verduras, frutas e legumes também faz toda a diferença para manter a saúde e a nutrição do corpo.

Manter boas noites de sono com certeza ajudam a manter a saúde física e mental, o indicado é dormir cerca de oito horas por noite. O contrário, ou seja, a privação ou a má qualidade de sono podem afetar o funcionamento correto do metabolismo e agem no aceleramento do declínio cognitivo. Outras práticas que serão suas aliadas para manter-se saudável, funcional e independente são evitar o consumo de bebidas alcóolicas e cigarro, que comprovado por estudos, aumentam as chances de doenças como hipertensão, diabetes, Mal de Parkinson e problemas neurológicos; e cercar-se de amigos e pessoas de confiança. Ter círculos de convívio é importante para evitar doenças emocionais e mentais como depressão e ansiedade, assim, não deixe de estar com pessoas que te são queridas e planejar passeios ao ar livre.

Arranjar formas de extravasar o estresse do dia a dia é importante e algumas possibilidades são a meditação, ioga, caminhadas ao ar livre, cuidar de plantas ou realizar alguma arte. Quando em excesso, o estresse pode causar problemas emocionais, como a depressão, e problemas físicos, como dores de cabeça, tonturas e queda da imunidade. Além disso, manter objetivos de vida na terceira idade pode te ajudar a ser um indivíduo mais feliz e, para isso, as opções também são variadas: vale uma segunda carreira, planejar viagens, fazer um esporte diferente, aprender um idioma, ter desafios e continuar andando apesar do envelhecimento.

Por último, mas não menos importante, realizar exames de check-up anualmente também é ponto chave para monitorar sua saúde de perto e detectar possíveis problemas logo no início, e para isso você pode contar com o Laboratório Gerardo Trindade, seu aliado para uma vida saudável e duradoura!

Precisamos falar sobre a febre amarela

Foto: Reprodução da internet

A febre amarela é uma doença causada por vírus, transmitida por mosquito, muitas vezes mortal e na sua forma grave apresenta disfunção hepática, falência renal, distúrbios de coagulação e choque.

O vírus da febre amarela

O vírus da febre amarela é da família Flaviviridae, um grupo de tamanho pequeno (40-60nm), com replicação no citoplasma das células infectadas. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) identificaram oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela do surto de 2017, que estão associadas a proteínas envolvidas na replicação viral. A comprovação foi feita a partir dos primeiros sequenciamentos completos do DNA de amostras de dois macacos do tipo bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, no fim de fevereiro deste ano. Para os cientistas, as alterações genéticas não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas vão pesquisar se tornam o vírus mais agressivo.

“É uma vacina que já está sendo administrada há 80 anos e que é muito eficaz”, contou Myrna Bonaldo, coordenadora do estudo e chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC. Ela explicou que a alteração não afeta proteínas alvejadas por anticorpos instigados pela imunização. “Em qualquer lugar do mundo em que tem variantes do vírus de febre amarela, a vacina protege com a mesma eficácia. Em princípio, não muda nada”.

Agora, os estudos vão continuar para verificar de que forma a variação pode impactar na infecção em macacos, mosquitos e no homem. Outra pergunta que precisa ser respondida, de acordo com Myrna, é se as mudanças tornam o vírus mais agressivo, no sentido de infectar mais gravemente um hospedeiro, um vetor ou um mamífero. A pesquisadora apontou ainda que, até o momento, essas alterações não foram descritas em nenhum vírus de febre amarela, quer seja os vírus da África ou da América do Sul.

Transmissão

Cada fêmea de mosquito inocula aproximadamente de 1.000 a 100.000 partículas virais durante a picada; a partir das células dendríticas iniciam a replicação, espalhando-se pelos canais linfáticos e linfonodos regionais, alcançando diversos órgãos através da disseminação pelo sangue. Durante a fase virêmica (3-6
dias) a infecção pode ser transmitida a partir de nova picada de mosquito.

A doença aparece de forma abrupta após 3-6 dias da picada do mosquito infectado e se caracteriza em três estágios clássicos: período de infecção, período de remissão e período de intoxicação.

Sintomas

O período de infecção caracteriza-se por viremia de 3-4 dias, febre, mal estar geral, dor de cabeça, fotofobia, dor lombo-sacra, mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, irritabilidade e convulsões. São sinais e sintomas inespecíficos, indiferenciáveis de outras infecções agudas.

O período de remissão ocorre após pelo menos 48 horas da infecção aguda e é definido pela diminuição dos sintomas, em especial a febre. O paciente se recupera.
Aproximadamente 15% dos indivíduos infectados com o vírus da febre amarela evoluem para o terceiro estágio da doença.

O período de intoxicação ocorre de 3-6 dias após o início da doença, estabelecendo-se pelo retorno da febre, prostração, náuseas, vômitos, dor epigástrica, icterícia, oliguria e disfunção sanguínea. A viremia termina e surgem os anticorpos no sangue. Esta fase evolui para a disfunção e, na sequência, falência de vários órgãos e sistemas em decorrência elevado nível de citoquinas inflamatórias liberadas no sangue.

Diagnóstico 

O diagnóstico laboratorial da febre amarela é realizado por exames sorológicos (ELISA), detecção do genoma viral através da “polymerase chain reaction” (PCR), isolamento do vírus, histopatologia e imuno-histoquímica de material biopsiado ou necropsiado.

Na fase inicial da febre amarela os testes rápidos incluem os exames de PCR para
detectar o genoma viral no sangue e nos tecidos e o exame sorológico para identificar o anticorpo IgM (marcador de fase aguda). O teste de amplificação isotermal – RT-LAMP tem se mostrado promissor. A confirmação da febre amarela pode ser confirmada também com a detecção de anticorpos da classe IgG na fase de convalescença da doença.

O diagnóstico diferencial envolve várias doenças dependendo da fase evolutiva. São
exemplos: hepatites virais, influenza, dengue, malária, leptospirose, febre Q e outras moléstias virais que causam hemorragia (vírus marburg, vírus ebola, febre lassa).

Tratamento

O tratamento consiste em medidas de suporte de vida. Não há medicamento antiviral específico. O benefício do uso de globulina hiperimune ou anticorpo monoclonal ainda é incerto.

Vacina 

A vacina com vírus vivo atenuado contra a febre amarela foi desenvolvida em 1936. Existem seis tipos manufaturados de vacinas no mundo, com uma produção anual estimada de70-90 milhões de doses.

A Organização Mundial de Saúde mantém estocadas seis milhões de doses para casos emergenciais. Três milhões foram usadas em Angola, em 2016. Pelo baixo estoque e pela apreensão da febre amarela se espalhar para outros países, especialmente a Ásia, a OMS considerou e aprovou o uso fracionado (1/5) doses (0,1 ml subcutâneo) em condições emergenciais. É importante ressaltar que em Minas Gerais, a vacina aplicada não é fracionada e está disponível nas unidades de saúde todos os dias.

O risco estimado de doença e de morte por febre amarela em pacientes não vacinados que viajem para áreas endêmicas é alto (1/1000 e 1/5000, respectivamente).

Em 2015, o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos Estados Unidos da América (Acip) recomendou que a dose única é adequada e suficiente para viajantes. Em julho de 2016, a Assembléia da OMS removeu a necessidade da dose de reforço das normas internacionais de saúde.

A opção brasileira pela dose fracionada da vacina da febre amarela deveu-se a uma necessidade circunstancial, mas foi respaldada por órgãos internacionais e baseada em trabalhos científicos de repercussão mundial. O estudo brasileiro com a dose de 0,1 ml concluiu que a eficácia é semelhante a dose de 0,5 ml e a durabilidade de proteção é no mínimo de oito anos. Embora a doença represente um grande problema para a saúde pública nacional, pesquisadores avançam em descobertas, como o entendimento dos corredores ecológicos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica e pela Superintendência de Campanhas e Endemias do Estado de São Paulo com a consequente indicação preventiva de vacinas, a pesquisa de novas drogas viricidas específicas e a realização inusitada de transplante de fígado para o tratamento da hepatite fulminante causada pelo vírus da Febre Amarela.

Fonte (adaptado)

Verão: cuidados que fazem a diferença

No verão é normal aproveitar o tempo de descanso para passar mais tempo ao ar livre, não é? Mas, nessa época, a radiação solar incide de forma mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outras alterações. Por isso, o uso de protetor solar é essencial.

Que tal aproveitar a estação mais quente e animada do ano sem colocar a saúde em risco? Aproveite as dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia!

Além do filtro solar, que não só deve ser usado em dias de sol, durante o verão é
importante usar chapéu ou boné e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois retêm cerca de 90% das radiação UV. O que não ocorre com outros tecidos, como o nylon, que protege apenas 30%.

As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem cataratas e lesões. A melhor forma de prevenir é diminuindo ao máximo a exposição desnecessária.

Procure áreas de sombra e evite a exposição solar entre 10h e 16h (horário de verão), pois nesse horário a incidência e a radiação estão mais fortes.

Quanto ao uso de filtro solar: deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. A recomendação é utilizar um produto com FPS 30 ou superior e um PPD acima de 10, ideal para uma exposição mais prolongada ao sol, na praia, piscina, cachoeira, etc.

Os produtos devem ter proteção contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). O mais indicado é que se aplique o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva e que se reaplique a cada duas horas.

É necessário que os pais digam para as crianças a importância de se utilizar filtro solar, e a melhor maneira de mostrar isso é dando o exemplo. Afinal, 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos. Uma simples conversa pode fazer toda a diferença.

Pessoas de pele negra têm uma proteção natural da pele, já que produzem uma quantidade muito maior de melanina, mas não podem esquecer do protetor. Dessa forma, também precisam usar filtro solar, roupas e acessórios apropriados diariamente.

Cuide do seu corpo, hidrate-se! Aumentar a sua ingestão de líquidos no verão, consumindo bastante água, suco de frutas e da água de coco é uma boa pedida. Além disso, alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol causa à pele: cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, são alguns deles. Esses alimentos contêm carotenóide, que se deposita na pele e auxilia na proteção pois
retém as radiações ultravioletas. Esta substância é encontrada nas frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Cuidados com os olhos

cuidado com os olhos

Frequentemente negligenciado, os olhos costumam merecer nossa atenção quando enfermidades tais como, conjuntivite, terçol, cisco, irritação, ou mesmo quando anomalias tradicionais, como, miopia, astigmatismo, hipermetropia, etc., batem à nossa porta. No entanto, não é apenas com isso que devemos ficar atentos.
Pensando na necessidade de dar atenção à saúde dos olhos, preparamos uma lista com alguns procedimentos profiláticos, ou seja, preventivos, que devem fazer parte da rotina.

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Previna-se: Aprenda como fazer o Autoexame da Tireóide

A palpação da tireoide com o achado de nódulo pode permitir o diagnóstico precoce de um possível tumor, o que é fundamental. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.

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Marcadores Tumorais

Os marcadores tumorais são substâncias que podem ser encontradas no corpo, normalmente no sangue ou na urina, quando o câncer já está presente. Junto com outros exames, os marcadores tumorais podem ser utilizados para ajudar a diagnosticar o tipo de câncer, e, em alguns casos, para monitorar o tratamento. Entretanto, só raramente são suficientes para indicar a presença de um câncer de forma efetiva. Às vezes, doenças benignas também podem aumentar os níveis de determinados marcadores tumorais. Por outro lado, nem todas as pessoas com câncer poderão ter níveis aumentados de um marcador tumoral. Por essa razão, a maioria dos médicos usa apenas determinados marcadores tumorais e quando avalia o resultado deles, leva em consideração o histórico do paciente, realizando exames físicos assim como exames de laboratório e de imagem.

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07/04 – DIA MUNDIAL DA SAÚDE

É comum popularmente, as pessoas considerarem umas às outras saudáveis, quando não têm nenhuma doença. No entanto, a ausência de enfermidade não significa saúde. Para isso, há necessidade de uma análise aprofundada de um conjunto de fatores, como por exemplo: qualidade de vida, os aspectos mentais e físicos de determinado indivíduo. Nesse contexto, em 1946, a Organização Mundial de Saúde aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Ficou definido então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. De acordo com ele, percebe-se que saúde não é um estado fácil de ser alcançado, uma vez que nem todas as pessoas conseguem viver sem tristezas, sem preocupações e interagindo com o restante da sociedade de maneira harmoniosa. Por isso, a saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, que é conquistado não só através do tratamento de doenças ou sua prevenção, mas sim através da qualidade de vida, palavra chave para uma vida saudável!

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QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR NA TERCEIRA IDADE

A terceira idade traz consigo inúmeros desafios; é comum nessa idade que o uso de medicamentos seja maior e as limitações físicas sejam fiéis companheiras. Atualmente, a expectativa de vida do brasileiro é de 72,78 anos (IBGE). Nessa idade, diversas mudanças ocorrem, como por exemplo, o declínio do organismo, que pode ocasionar redução de força, perda de mobilidade articular e sensoriais, prejudicando a capacidade coordenativa. Em contrapartida há diversos modelos de envelhecimento ideal e um deles é nomeado envelhecimento ativo. Neste contexto, quanto mais ativas as pessoas se mantém no decorrer da vida, mantendo padrões de sua autonomia e atividade, melhor envelhecem (PAPALIA, OLDS E FELDMAN; 2006.)

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SEMANA DA SAÚDE DA MULHER – PREVINA-SE CONTRA O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

O câncer de colo de útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é o papilomavírus humano (HPV), que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis. Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil. Por isso, é importante a realização de alguns apontamentos acerca da doença, a fim de esclarecê-la melhor para a população e para que os devidos cuidados sejam tomados.

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Folia, marchinhas, desfiles de escolas de samba; grandes eventos para quem gosta de pular Carnaval. Somado a isso, aglomerado de pessoas, banheiros públicos, compartilhamento de objetos pessoais e possibilidades de relações sexuais, situação propícia para se pegar uma DST. Como consequência, as DSTS podem causar desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão do vírus da AIDS (HIV).

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