O câncer representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos; seguido do sistema nervoso central (cérebro) e linfoma (sistema linfático).
Até então, não há estudos que evidenciem com certeza as causas ou formas de prevenção. O que se sabe é que alguns estudos pesquisam se uma alteração genética prejudica a forma como algumas substâncias químicas são absorvidas podem predispor a criança à doença, caso ela seja exposta a essas substâncias. Outros estudam a relação entre essas alterações e infecções, que poderiam afetar o sistema imunológico e desencadear a leucemia. Além disso, há pesquisas que associam diversas anormalidades cromossômicas – como na Síndrome de Down – às leucemias agudas. Por isso, a luta contra o câncer na infância deve somatizar todas suas forças na realização do check-up anual.
Quando ocorre a leucemia há uma alteração muito grande na produção de glóbulos brancos, o que compromete a defesa do organismo. Isso abre as portas para infecções, anemias e hemorragias.
A leucemia pode ser classificada em quatro tipos: leucemia aguda, leucemia crônica, leucemia linfoblástica e leucemia mieloblástica. Por outro lado, a leucemia aguda e a linfoblástica são mais comuns em crianças, enquanto a crônica e a mieloblástica são mais comuns em adultos. Abaixo você encontra mais detalhes sobre a definição das leucemias mais frequentes em crianças:
LEUCEMIA AGUDA
Na leucemia aguda, as células – ainda imaturas – se reproduzem muito rapidamente. Essa reprodução desordenada e extremamente rápida é muito agressiva. Os sintomas incluem fadiga, sudorese noturna, dores ósseas e nas articulações, infecções recorrentes e aparecimento de hematomas com facilidade.
LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA
A leucemia linfoblástica afeta as células linfoides, e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA. Os sintomas podem incluir aumento dos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes.
O check-up anual é fundamental para identificar quaisquer tipos de alterações no organismo da criança, principalmente porque como ele está em desenvolvimento, suas células amadurecem e se multiplicam de forma muito mais veloz do que nos adultos. Dessa forma, o tratamento precisa ser mais intensivo. Por outro lado, as crianças também resistem melhor ao tratamento do que os adultos.
Um simples hemograma pode identificar o aumento ou diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, contribuindo para o início precoce do tratamento.
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