A primavera está chegando, trazendo consigo as flores, ventos e chuva! Novos ares e, também, mais cores para o dia a dia de todos. Contudo, nem tudo na vida são flores!

A chegada da nova estação aumenta o número de ácaros, e fungos no ar, além das condições climáticas serem excepcionais para estimular a reprodução das plantas, que, dessa maneira, liberam uma grande quantidade e variedade de pólens na atmosfera.

A grande concentração das partículas de pólen no ar, principalmente em dias de muito sol e vento, pode facilitar o surgimento e/ou a intensificação das incômodas alergias da primavera.

O acúmulo dos ácaros e da poeira no ar, juntamente com o pólen, age desencadeando um processo inflamatório na mucosa respiratória e, consequentemente, o agravamento dos quadros alérgicos.

Dessa maneira, podemos apontar as três alergias respiratórias mais comuns nessa época do ano, ou seja, as famosas “ites”. São elas:

– A rinite, caracterizada pela inflamação da mucosa nasal;

– A sinusite, ou seja, a inflamação da mucosa dos seios da face;

– E a bronquite, que se caracteriza pela inflamação dos brônquios pulmonares.

Além delas, em alguns casos, também é comum ocorrer episódios de crises em pacientes com asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em todos os diagnósticos, existem sintomas gerais que auxiliam na identificação do quadro alérgico.

Esses sintomas são tosse, obstrução nasal, coriza, coceira constante nos olhos, nariz e demais regiões das vias aéreas, lacrimejamento, dores de cabeça, rouquidão, garganta seca e espirros frequentes.

Nos casos de bronquite, o paciente também pode apresentar sintomas como falta de ar, irritação na garganta, pigarro constante, secreção na tosse, dor e chiado no peito e episódios de febre.

Quando o assunto é prevenção, existem algumas medidas bastante eficientes para ajudar no combate contra os quadros alérgicos na primavera. Confira nossas dicas a seguir:

– Evite o acúmulo de poeira, mofo, pelos de animais, insetos e ácaros, aspirando a casa diariamente;

– Evite a exposição de tapetes, cortinas e pelúcias nesse período ou não permaneça em ambientes que possuam esses objetos e carpetes;

– Abra as janelas e deixe o ar circular pela casa durante as primeiras horas da tarde, quando a quantidade de pólen é menor na atmosfera;

– Lave o nariz com soro fisiológico ao menos uma vez por dia;

– Evite a visita frequente a jardins e locais que possuam flores e árvores com muito vento;

– Use óculos de sol toda vez em que for sair, assim você diminui o contato dos olhos com o pólen;

– Troque a roupa de cama diariamente;

– Seque ou exponha as roupas ao sol, a fim de eliminar os ácaros acumulados no tecido;

– Lançando mão de recipientes com água ou aparelhos específicos, umidifique o ambiente o máximo possível;

– Não deixe de consumir bastante água ao longo dos dias.

Ademais, o uso de descongestionante nasal não é indicado nesses casos, pois ele apenas provoca um alívio momentâneo e não trata realmente a doença.

Mas, realizar todas as ações acima não é a única forma de agir preventivamente: se vacinar contra a gripe e, com prescrição médica, usar medicamentos antialérgicos também são duas maneiras de evitar o agravamento dos quadros de alergia.

Agora, se mesmo com todos os cuidados, a alergia respiratória ainda persiste, é possível identificar os agentes causadores com um simples exame de sangue!

Inicialmente, são indicados que sejam realizados exames de triagem, que detectam diversos agentes que podem causar alergia respiratória, são os painéis múltiplos para alergia. Caso um exame de triagem seja reagente, parte-se para a pesquisa mais aprofundada dos alérgenos, pesquisando cada um em exames individuais.

Já se sabe que os pólens são os alergênicos mais importantes nesta época do ano. A gravidade dos sintomas alérgicos depende da quantidade de pólen liberado pela planta e da exposição individual ao pólen. Por isso, as reações alérgicas podem variar de intensidade a cada ano.

Os principais causadores de sintomas de alergia são algumas espécies de árvores (como é o caso da oliveira, plátano, bétula), ervas daninhas (como é o caso da parietária, artemísia, plantago), gramíneas e arbustos. O pólen das gramíneas, também conhecidas como fenos, é de longe o principal responsável por alergias respiratórias.

Conheça alguns painéis indicados para a triagem das alergias que aparecem nessa época do ano:

Estes exames e muitos outros estão disponíveis no Laboratório Gerardo Trindade. Conte com a nossa equipe para cuidar da sua saúde e te manter informado! Fale conosco através do WhatsApp clicando aqui