A hanseníase é uma doença com um poder incapacitante, porque quem a tem sofre com a discriminação e o estigma da população. A infecção, que ocorre pelo Micobacterium leprae, pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, mas é necessário um longo período de exposição à bactéria que é transmitida por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz.

A doença atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Os sintomas geralmente são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que pode ser sentida nas extremidades do corpo: mãos, pés, orelha e nas pernas; regiões com diminuição de pelos e suor; sensação de formigamento, fisgadas ou choque ao longo dos braços e pernas; inchaço de mãos e pés; nódulos (caroços) no corpo; entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz ou dos olhos; febre, edemas e dor nas articulações.

Reprodução: Ministério da Saúde

Reprodução: Ministério da Saúde

Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ter hábitos saudáveis, alimentação adequada, evitar o álcool e praticar atividade física associada a condições de higiene, contribuem para dificultar o surgimento da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento  adequado, assim como o exame clínico e a indicação de vacina BCG, são cuidados importantes para melhorar a resposta imunológica dos contatos do paciente. Desta forma, a cadeia de transmissão da doença pode ser interrompida.

Em crianças, o diagnóstico da hanseníase exige uma avaliação mais cuidadosa, diante da dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Além disso, pode sinalizar a transmissão ativa da doença, principalmente entre os familiares.

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