A cólica, também conhecida por dismenorreia, é o sintoma mais comum que acompanha a menstruação. Juntamente à tensão pré-menstrual, é uma das principais queixas das mulheres. Há dois tipos de cólica: a primária, que existe desde a menarca (nome dado à primeira menstruação) juntamente com o início dos ciclos ovulatórios; e a secundária, que surge após um período sem dor. A cólica primária é de natureza desconhecida e inata ao organismo feminino. Já a cólica secundária pode ser provocada por doenças como inflamações pélvicas, endometriose e miomas. A cólica primária é de natureza desconhecida e inata ao organismo feminino. Já a cólica secundária pode ser provocada por doenças como inflamações pélvicas, endometriose e miomas. É comum vir acompanhada de: Enjoos; Diarreia; Vômitos; Cansaço; Dor de cabeça; Nervosismo; Vertigem e desmaios.
As causas mais comuns da dismenorreia secundária são: endometriose, alteração nos ovários e/ou útero, uso de DIU, miomas, doença inflamatória pélvica, má formações uterinas e hímen sem orifício para a menstruação sair.
Cólicas que são exclusivamente provocadas pelas contrações uterinas normais do período menstrual, têm inicio de 6 a 12 meses após a primeira menstruação e ocorrem de 8 a 72 horas do início do fluxo sanguíneo, sendo diagnosticadas através do exame clínico em consultório e conversa com a paciente. Quando a dor é muito intensa e foge dos padrões de duração anteriormente mencionados, é preciso realizar alguns exames como ultrassonografia pélvica ou transvaginal, tomografia computadorizada ou bacterioscopia da secreção vaginal para investigar possíveis patologias como inflamações do colo do útero, miomas, endometriose, entre outras.
Procurar ajuda médica quando as cólicas menstruais passam de um simples incômodo para um problema que afeta sua rotina é o primeiro passo para obter um diagnóstico. As dores muitas vezes escondem problemas que podem até mesmo afetar a fertilidade feminina, mas que quando diagnosticados precocemente são resolvidos com o uso de medicamentos ou intervenções cirúrgicas simples.
Para detectar a causa da cólica é possível que o ginecologista realize o exame físico geral e ginecológico, buscando identificar uma possível causa orgânica da dor por meio da avaliação do colo, presença de hérnia, sinais de herpes, corrimentos, inflamação do colo uterino, vaginite ou uretrite (inflamação da uretra).
Caso haja suspeita de alguma causa orgânica, o médico poderá solicitar exames complementares que podem variar de exames de sangue e urina até exames de imagem, podendo, inclusive ser necessária a realização de laparoscopia, procedimento cirúrgico que serve para, entre outras coisas, pesquisar e tratar a endometriose.
É possível prevenir ou amenizar as cólicas menstruais ao longo de todo o mês. Manter uma alimentação saudável e equilibrada, ingerindo todos os nutrientes necessários e sem pular refeições auxilia a saúde como um todo. Praticar exercícios físicos com frequência, também colabora para a redução do fluxo menstrual e de possíveis processos inflamatórios graças à liberação da endorfina, o hormônio que gera a sensação de satisfação. Uma técnica antiga, simples e eficiente é colocar uma bolsa de água quente na região pélvica quando a cólica começar a dar sinais de que está vindo, pois o calor dilata os vasos sanguíneos, relaxando e diminuindo a dor.
Procure estar atenta aos sinais do seu corpo, se as cólicas menstruais persistirem, procure seu ginecologista, apenas um especialista pode diagnosticar a causa dor e receitar o melhor tratamento.
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