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Dia Internacional de Combate ao Fumo: relação entre o câncer e o cigarro

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país soma 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano, mas a relação entre câncer e cigarro não se limita só ao pulmão. O cigarro é a causa direta de mortes por diversos tipos de câncer: boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado, por doença coronariana (angina e infarto), cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

Em apenas 10 cm de cigarro o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (Polônio 210, por exemplo). Além disso, o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

As pessoas que convivem com fumantes também são afetadas, porque a terrível fumaça que sai do cigarro se espalha no ambiente com três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Além do mais, quem não fuma pode ter desde reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e asma em curto período, até infarto do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias aumenta.

Não existe dose segura de cigarro e, por isso, a decisão de parar precisa ser tomada o quanto antes. Confira 4 passos para parar de fumar:

– Decidir abandonar o cigarro de vez: é preciso acreditar que os benefícios superam a ilusão de prazer imediato. Mesmo após anos fumando, em apenas 20 minutos sem cigarro, a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta.

Em 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. Após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

De um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes – tosse, rouquidão e falta de ar – ficam mais tênues. Além disso, os cílios epiteliais começam e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. Por isso, a pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas.

Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, especialistas afirmam que é possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

– Buscar ajuda: muitas pessoas têm um padrinho, ou seja, uma pessoa que serve de apoio para essa grande decisão. Além disso, é importante buscar ajuda médica!

– Escolher a data: marque no calendário a data escolhida para parar de fumar e, até chegar lá, procure se livrar dos gatilhos para o fumo.

– Ter um plano: para muitos fumantes é mais fácil escolher a data definitiva para parar, mas essa não precisa ser a regra. Na verdade, existem outras formas: diminuir o cigarro gradativamente, o que ajuda o organismo a tolerar a falta de nicotina ou, ainda, atrasar 1h o cigarro em relação ao horário que você costuma recorrer a ele. Cada pessoa lida com essa decisão de uma forma, mas é muito importante que você leve a sério. Afinal, a vida é feita de escolhas!

– Lidar com a abstinência: nada de manter recordações, jogue fora cinzeiros, isqueiros e embalagens; procure ingerir bastante líquido; recorra a balas sem açúcar, caso necessário, pratique algum tipo de atividade física e separe o dinheiro que você habitualmente usaria para comprar cigarro e compre um presente pra você!

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Fumante passivo: alguém sempre inala a fumaça do seu cigarro

Fumante passivo é a pessoa que inala a fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto e cachimbo. O fumante passivo é chamado assim porque em um ambiente fechado respira as mesmas substâncias tóxicas que o fumante ativo.

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases fundamentais: a particulada  e a gasosa.

Você sabe o que tem na fumaça do cigarro?

* Fase gasosa da fumaça: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína;

* Fase particulada da fumaça: nicotina (droga psicoativa) e alcatrão (veja no quadro ao final deste post algumas das mais de 40 substâncias que formam o alcatrão!)

O monóxido de carbono liberado pelo cigarro forma um composto – a carboxihemoglobina –  na hemácia e reduz a capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. Essa diminuição da capacidade da hemácia de transportar o oxigênio priva vários órgãos da oxigenação plena e leva a várias doenças. Entre elas, a aterosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos.

A nicotina causa dependência química agindo no sistema nervoso central da mesma forma que a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 7 a 19 segundos ao cérebro.

A nicotina e o monóxido de carbono juntos provocam diversas doenças cardiovasculares: aumentam a liberação de catecolaminas, causando vasoconstrição dos vasos sanguíneos e acelerando a frequência cardíaca. O que resulta na hipertensão arterial e provoca adesão das plaquetas, podendo levar à trombose. A nicotina também destrói a elastina do tecido pulmonar, provocando o enfisema pulmonar, no qual o pulmão fica endurecido e não consegue mais oxigenar o sangue totalmente.

A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde rapidamente pelo ambiente contém, em média,  três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala!

Em 2011 houve um grande avanço com a proibição de fumar dentro de  recintos fechados, mas ainda há muitos fumantes passivos dentro de casa, principalmente ao lado dos seus parceiros e pais.

O fumante precisa ter a consciência de que a fumaça do seu cigarro causa doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em outros espaços coletivos. Não existe nível seguro de exposição à fumaça, cigarro bom é cigarro apagado!

Quando você acende um cigarro, a queima dos derivados do tabaco forma o alcatrão, que contém mais de 40 substâncias cancerígenas, entre elas:

– arsênio: pesticida, veneno contra inseto

– benzopireno: pesticida

– chumbo: presente em tinta

– cádmio: usado em bateria de carro

– resíduos de agrotóxicos

– formol: usado em conservação de cadáver

– substâncias radioativas. Ex: polônio 210

– acetona: removedor de esmalte

– naftalina: usado em mata-barata

– fósforo P4/P6: usado em veneno de rato (racumim)

– amônia: usado em desinfetantes

– terebintina: solvente de tinta

 

Algumas doenças causadas pelo tabagismo:

– aterosclerose

– hipertensão arterial

– doenças cardiovasculares: infarto agudo do miocárdio

– úlcera gástrica

– doença pulmonar obstrutiva crônicas (DPOC): enfisema pulmonar e bronquite crônica

– câncer de pulmão

– reações alérgicas: rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma

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