Quem nunca sentiu aquela dorzinha chata de cabeça? As cefaleias (dores de cabeça) são dores comuns, de intensidade variável e características diferentes. Acometem pessoas de todas as idades e podem ser classificadas em cefaleias primárias, que são aquelas que indicam, ao mesmo tempo, a enfermidade e o sintoma: a cefaleia tensional, a cefaleia em salvas e a enxaqueca, e em cefaleias secundárias, que estão relacionadas a outros problemas como: gripes e resfriados, sinusites, problemas oftalmológicos, dentários ou de ouvido, por exemplo.
A cefaleia tensional causa, geralmente, uma dor ou aperto bilateral na nuca ou na parte de cima da cabeça, mas não costuma impedir que a pessoa dê conta dos compromissos. Já a cefaleia em salvas é uma dor pulsátil, agrupada e diária, podendo causar obstrução nasal e congestão ocular, ou seja, olhos avermelhados e lacrimejantes. A enxaqueca, por sua vez, talvez seja a mais temida. As crises podem surgir em qualquer idade, mas são mais comuns no início da adolescência e afetam mais as mulheres. A dor é unilateral e inclui outros sintomas como: náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e aos sons.
Nossos hábitos acabam influenciando o aparecimento das dores de cabeça, ainda que o maior fator seja genético – como no caso da enxaqueca, por exemplo. Por isso, é importante não perder a cabeça e se render às vontades, pensando “ah, eu já estou com dor mesmo.” Fatores como alimentação, qualidade do sono, variações bruscas de temperatura e da umidade do ar, além de fatores emocionais e estresse podem ajudar a iniciar uma crise:
Alimentação
– Queijos amarelos envelhecidos;
– Frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego);
– Salsichas, linguiças e alimentos de coloração avermelhada, em conserva;
– Frituras e gorduras;
– Chocolates;
– Café, chá e refrigerantes;
– Aspartame (adoçante artificial);
– Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa);
– Bebidas alcoólicas como vinhos (principalmente o tinto) e cervejas.
– Ficar mais de 5 horas seguidas sem se alimentar.
Sono
– Dormir mais ou menos do que o de costume;
– Usar aparelhos eletrônicos antes de dormir, como celular, tablet ou notebook.
Variações bruscas de temperatura e umidade do ar
– Sair de ambientes quentes para frios e vice-versa;
– Ingerir líquidos gelados com o organismo quente.
Fatores emocionais e estresse
Fatores hormonais
– Menstruação: é muito comuns que as mulheres tenham crises antes, durante ou depois do período menstrual;
– Uso de pílulas anticoncepcionais;
– Menopausa e reposição hormonal: muitas mulheres melhoram espontaneamente nesse período e voltam a ter crises quando começam a reposição hormonal.
O diagnóstico pode ser feito pelo clínico geral junto ao neurologista, com base no seu histórico médico, sintomas, além de exames físicos e neurológicos – exame de sangue e urina, raio x sinusal, eletroencefalograma, exame óptico e tomografia computadorizada. A partir disso, será possível saber o tipo de cefaleia, com que frequência ela acontece, quais os sintomas e os efeitos nas suas atividades do dia a dia.
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