Categoria: Cigarro

Os impactos do cigarro na saúde: como abandonar o vício?

Você sabia que a dependência causada pela nicotina do cigarro é similar à dependência de drogas como heroína ou cocaína? Isso porque ela é responsável por estimular a sensação de prazer ao fumar. Com a inalação frequente da droga, o cérebro se adapta e você precisa de doses cada vez maiores.

Em cada tragada, você inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas. Todas essas substâncias são responsáveis por cerca de 50 doenças incapacitantes e fatais: 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames), 30% das mortes por câncer e  90% dos casos de câncer de pulmão. Além disso, fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

As consequências não surgem apenas para você que é fumante. As pessoas que convivem com você também são afetadas por esse vício. Essa exposição pode causar desde reações alérgicas  (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto do miocárdio, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias é ainda maior. Além disso, quando submetidas ao tabagismo passivo em ambientes fechados, seus familiares têm um risco 30% maior de desenvolverem câncer de pulmão.  

Não existe nenhuma fórmula mágica para se livrar do cigarro, isso é fato, mas é necessário que você acredite na sua força de vontade para obter sucesso! Reunimos algumas dicas para ajudá-lo nessa jornada rumo a uma vida mais saudável e feliz:

Escolha um dia para largar o cigarro e reduza a quantidade até que o dia chegue

Quantos cigarros você fuma por dia? Uma dica é ir reduzindo a quantidade até que o dia que você marcou para largar o cigarro chegue. A data escolhida será o seu primeiro dia sem cigarro! Acredite, quando você dá o primeiro passo não é mais tão difícil!

Crie distrações

A abstinência causada pela falta do cigarro não é fácil, mas é possível passar por ela se você criar distrações e se envolver com atividades prazerosas! Chicletes e balas podem ajudar no início, mas é importante reinventar sua rotina de todas as maneiras possíveis e tendo em mente que tudo passa. 

Evite gatilhos

Se você associou o cigarro ao café ou a algum outro alimento ou atividade é bom evitá-los! Pratique atividades físicas, cuide bem da sua alimentação, ligue para um familiar ou amigo e aproveite para renovar o ar da sua casa. Geralmente a casa de quem fuma tem cheiro da fumaça do cigarro. Por isso, essa é a hora de fazer uma faxina, usar aromas e evitar qualquer tipo de gatilho que gere aquela vontade de voltar a fumar!

Procure ajuda, se notar que não consegue sozinho

Os sintomas de abstinência incluem tremores, sudorese, irritação, ansiedade, fome compulsiva, dor de cabeça, tontura, alterações no sono, tosse, dificuldade de concentração, entre outros. Isso pode assustá-lo, mas mesmo quando há crise ela costuma ser mais intensa nos três primeiros dias, e a partir daí diminui gradativamente. Se você notar que não está conseguindo largar o cigarro sozinho, conte com ajuda profissional!

Nenhuma mudança é fácil, mesmo quando é para o bem da sua saúde, mas é preciso começar algum dia!

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

Dicas para abandonar o cigarro

Especial | 29 de Agosto

O cigarro contém mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, entre elas a nicotina – responsável pela dependência química. Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a principal causa de morte evitável no mundo.

Os malefícios do cigarro são muitos e atingem o fumante e o não fumante, ou seja, aquele que respira a fumaça deixada pelo cigarro. A lista é extensa e assustadora, ao mesmo tempo em que reúne ótimos motivos para abandonar o vício!

– Fumar aumenta o risco de câncer de boca, faringe, laringe, traqueia, esôfago, estômago, rins, bexiga e colo de útero; 

– Aumenta de 10 a 20 x mais o risco de câncer de pulmão;

– Triplica o risco de AVC (acidente vascular cerebral);

– Aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca;

– Provoca a redução do fluxo de sangue nos tecidos;

– Aumenta o risco de doenças coronárias;

– Reduz o risco do colesterol bom (HDL);

– Aumenta o risco de má circulação das pernas;

– Reduz a liberação de oxigênio para os tecidos;

– Aumenta o risco de impotência sexual;

– Aumenta a acidez do estômago;

– Contribui para a irritação e inflamação dos olhos, da garganta e das vias aéreas;

– Aumenta a produção de radicais livres que lesam as células;

– Aumenta em 3x o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos e em 10x o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres que tomam anticoncepcionais;

– Com o avanço da idade, o fumo contribui para a queda da capacidade respiratória e para o aparecimento de tosse, chiado e falta de ar; bronquite crônica e enfisema – o cigarro é responsável por 90% dos casos –  além de distúrbios da voz, rouquidão, infecções das vias respiratórias e asma;

– Aumenta o risco de osteoporose, principalmente após a menopausa;

– Aumenta o risco de infertilidade;

– Para as gestantes, fumar aumenta 2x a chance de abortar, ter um parto prematuro ou um bebê com baixo peso, além de aumentar as chances de perder o bebê no período neonatal;

– Prejudica o tratamento de doenças;

– Em idosos, obesos e pacientes com doenças cardiovasculares ou respiratórias, fumar aumenta o risco de complicações pós-operatórias;

– Aumenta o risco de catarata;

– Inflama gengivas, escurece os dentes e causa mau hálito.

Além disso, é importante lembrar que quanto mais cedo esse hábito for estabelecido, maior a chance de ocorrer atrasos no desenvolvimento e prejuízos cognitivos. Por isso é fundamental ficar atento aos adolescentes!

Os fumantes passivos também sofrem as consequências desse hábito e muitas vezes são pais, filhos, netos e assim por diante. No ranking de mortes evitáveis, o tabagismo passivo ocupa a terceira posição. A fumaça inalada pelo fumante passivo contém 3x mais nicotina e monóxido de carbono e em ambientes fechados a concentração dessas substâncias é ainda maior.

Agora que você já conhece os riscos do cigarro, veja algumas dicas para abandonar esse vício:

Acredite que você pode: a determinação é o aspecto mais importante nessa busca por uma vida mais saudável;

Estabeleça um plano de ação: fazer isso é importante para manter o foco no objetivo de largar o cigarro. A principal dica é listar os gatilhos e evitá-los ao longo do dia. Por exemplo, tomar um cafezinho dá aquela vontade de fumar? Troque o café por outra bebida, como um chá.

Conte com uma rede de apoio: assim que decidir parar de fumar, avise seus familiares e amigos. O apoio deles será muito importante nessa jornada por tempo indeterminado!

Tenha atividades prazerosas: o cigarro é um momento de prazer passageiro, proporcionado pela nicotina, mas nada supera o prazer de atividades saudáveis! Praticar exercícios físicos acelera metabolismo, diminui os efeitos da abstinência do cigarro, melhora a disposição física, a respiração e a qualidade do sono. Tudo de bom, né?

Aguente firme a fissura: você vai sentir uma vontade aparentemente incontrolável de fumar, mas essa fissura dura poucos minutos. Manter alguma coisa na boca ajuda!

Procure ter uma alimentação saudável: o consumo de alimentos saudáveis ajuda na manutenção do peso, evitando os quilinhos indesejáveis.

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Dia Internacional de Combate ao Fumo: relação entre o câncer e o cigarro

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país soma 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano, mas a relação entre câncer e cigarro não se limita só ao pulmão. O cigarro é a causa direta de mortes por diversos tipos de câncer: boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado, por doença coronariana (angina e infarto), cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

Em apenas 10 cm de cigarro o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (Polônio 210, por exemplo). Além disso, o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

As pessoas que convivem com fumantes também são afetadas, porque a terrível fumaça que sai do cigarro se espalha no ambiente com três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Além do mais, quem não fuma pode ter desde reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e asma em curto período, até infarto do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias aumenta.

Não existe dose segura de cigarro e, por isso, a decisão de parar precisa ser tomada o quanto antes. Confira 4 passos para parar de fumar:

– Decidir abandonar o cigarro de vez: é preciso acreditar que os benefícios superam a ilusão de prazer imediato. Mesmo após anos fumando, em apenas 20 minutos sem cigarro, a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta.

Em 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. Após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

De um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes – tosse, rouquidão e falta de ar – ficam mais tênues. Além disso, os cílios epiteliais começam e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. Por isso, a pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas.

Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, especialistas afirmam que é possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

– Buscar ajuda: muitas pessoas têm um padrinho, ou seja, uma pessoa que serve de apoio para essa grande decisão. Além disso, é importante buscar ajuda médica!

– Escolher a data: marque no calendário a data escolhida para parar de fumar e, até chegar lá, procure se livrar dos gatilhos para o fumo.

– Ter um plano: para muitos fumantes é mais fácil escolher a data definitiva para parar, mas essa não precisa ser a regra. Na verdade, existem outras formas: diminuir o cigarro gradativamente, o que ajuda o organismo a tolerar a falta de nicotina ou, ainda, atrasar 1h o cigarro em relação ao horário que você costuma recorrer a ele. Cada pessoa lida com essa decisão de uma forma, mas é muito importante que você leve a sério. Afinal, a vida é feita de escolhas!

– Lidar com a abstinência: nada de manter recordações, jogue fora cinzeiros, isqueiros e embalagens; procure ingerir bastante líquido; recorra a balas sem açúcar, caso necessário, pratique algum tipo de atividade física e separe o dinheiro que você habitualmente usaria para comprar cigarro e compre um presente pra você!

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Fumante passivo: alguém sempre inala a fumaça do seu cigarro

Fumante passivo é a pessoa que inala a fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto e cachimbo. O fumante passivo é chamado assim porque em um ambiente fechado respira as mesmas substâncias tóxicas que o fumante ativo.

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases fundamentais: a particulada  e a gasosa.

Você sabe o que tem na fumaça do cigarro?

* Fase gasosa da fumaça: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína;

* Fase particulada da fumaça: nicotina (droga psicoativa) e alcatrão (veja no quadro ao final deste post algumas das mais de 40 substâncias que formam o alcatrão!)

O monóxido de carbono liberado pelo cigarro forma um composto – a carboxihemoglobina –  na hemácia e reduz a capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. Essa diminuição da capacidade da hemácia de transportar o oxigênio priva vários órgãos da oxigenação plena e leva a várias doenças. Entre elas, a aterosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos.

A nicotina causa dependência química agindo no sistema nervoso central da mesma forma que a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 7 a 19 segundos ao cérebro.

A nicotina e o monóxido de carbono juntos provocam diversas doenças cardiovasculares: aumentam a liberação de catecolaminas, causando vasoconstrição dos vasos sanguíneos e acelerando a frequência cardíaca. O que resulta na hipertensão arterial e provoca adesão das plaquetas, podendo levar à trombose. A nicotina também destrói a elastina do tecido pulmonar, provocando o enfisema pulmonar, no qual o pulmão fica endurecido e não consegue mais oxigenar o sangue totalmente.

A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde rapidamente pelo ambiente contém, em média,  três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala!

Em 2011 houve um grande avanço com a proibição de fumar dentro de  recintos fechados, mas ainda há muitos fumantes passivos dentro de casa, principalmente ao lado dos seus parceiros e pais.

O fumante precisa ter a consciência de que a fumaça do seu cigarro causa doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em outros espaços coletivos. Não existe nível seguro de exposição à fumaça, cigarro bom é cigarro apagado!

Quando você acende um cigarro, a queima dos derivados do tabaco forma o alcatrão, que contém mais de 40 substâncias cancerígenas, entre elas:

– arsênio: pesticida, veneno contra inseto

– benzopireno: pesticida

– chumbo: presente em tinta

– cádmio: usado em bateria de carro

– resíduos de agrotóxicos

– formol: usado em conservação de cadáver

– substâncias radioativas. Ex: polônio 210

– acetona: removedor de esmalte

– naftalina: usado em mata-barata

– fósforo P4/P6: usado em veneno de rato (racumim)

– amônia: usado em desinfetantes

– terebintina: solvente de tinta

 

Algumas doenças causadas pelo tabagismo:

– aterosclerose

– hipertensão arterial

– doenças cardiovasculares: infarto agudo do miocárdio

– úlcera gástrica

– doença pulmonar obstrutiva crônicas (DPOC): enfisema pulmonar e bronquite crônica

– câncer de pulmão

– reações alérgicas: rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma

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Mês do não-fumar: dicas para largar o vício

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) dá algumas dicas preciosas para ajudar. Como o Dr. Dráuzio Varella disse no vídeo, o mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento, faça dele uma ocasião especial e programe algo que goste de fazer para se distrair.

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, considerada uma droga forte, ela atinge o cérebro em apenas sete minutos. É normal, portanto, que os primeiros dias sem cigarro sejam os mais difíceis, causando ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade, dores de cabeça e vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente, mas o importante é não desanimar!

Diante de uma intensa vontade de fumar, o ideal é manter as mãos ocupadas de algum jeito: elástico, manuseio de objetos pequenos, rabiscar papéis e por aí vai. Não fique parado – converse com um amigo, faça algo diferente.