O número de pessoas obesas têm crescido rapidamente, o que torna a doença um assunto de saúde pública. Na população adulta, por exemplo, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres enfrentam a obesidade e cerca de 50% tem sobrepeso. Como se não bastasse, a doença está relacionada a diversos tipos de câncer.
As causas da obesidade são diversas, entre elas estão os fatores genéticos, o metabolismo lento, o que favorece o acúmulo de gorduras e dificulta o emagrecimento, o sedentarismo e a alimentação inadequada, pobre em nutrientes e rica em gordura, além de fatores psicológicos, que podem desencadear crises de compulsão alimentar. No entanto, a alimentação inadequada e o sedentarismo costumam ocupar o ranking das causas da doença.
Se os hábitos não contribuem para prevenir a doença, as consequências são preocupantes. O acúmulo de gordura favorece uma série de complicações e a relação de doenças associadas chega a causar arrepios: hipertensão, colesterol e triglicérides nas alturas, sobrecarga do fígado (que acumula gordura), infarto, AVC (acidente vascular cerebral), síndrome dos ovários policísticos (SOP), além de diversos tipos de câncer, como o câncer de estômago, cólon, reto, vias biliares, pâncreas, esôfago, mama, endométrio, ovário, rim e mieloma múltiplo. Sem falar nos prejuízos emocionais, como depressão ou ansiedade.
A boa notícia é que adotando hábitos saudáveis, em que a alimentação saudável e os exercícios físicos sejam protagonistas, você não só estará reduzindo as chances de desenvolver a doença como também impactando positivamente outros fatores de risco.
A prevenção, portanto, deve ser feita desde a infância e mantida até o final da vida. Pais e familiares têm um papel fundamental nesse aspecto, já que são responsáveis pelos exemplos às crianças em casa e na rua.
É imprescindível salientar que as crianças não aprendem com o que é dito, mas com o exemplo mostrado. Mesmo que você não tenha sobrepeso precisa demonstrar uma preocupação com esse aspecto em questão, só assim seu filho crescerá consciente da responsabilidade que tem em relação à própria saúde. Além disso, o rastreamento em crianças e adolescentes com excesso de peso deve ser feito periodicamente a partir da glicemia de jejum, perfil lipídico (colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos) e TGP ou ALT (alanina aminotransferase). Dependendo do resultado desses exames ou da necessidade clínica, são solicitados outros exames.
O diagnóstico é feito através do cálculo de IMC (índice de massa corpórea), responsável por avaliar a relação entre o peso e a altura. Os parâmetros utilizados para essa análise são:
💙 IMC abaixo de 18,5 – Abaixo do peso
💙 IMC entre 18,5 e 24,9 – Peso normal
💙 IMC entre 25 e 29,9 – Sobrepeso
💙 IMC entre 30 e 34,9 – Obesidade Grau I
💙 IMC entre 35 e 39,9 – Obesidade Grau II
💙 IMC acima de 40 – Obesidade Grau III
Independente da histórica clínica e do exame físico, é importante que adultos também mantenham os exames em dia para possíveis alterações relacionadas à doença.
Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!
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