Atualmente, são conhecidos três tipos do Influenza: A, B e C. Os dois primeiros são os responsáveis por provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo e o último aquele que provoca apenas alguns casos mais leves. O tipo A se divide nos subtipos A (H1N1) e A (H3N2), sendo o último, o causador de gripes e resfriados comuns. Embora qualquer um possa ser infectado, um estudo publicado na revista Clinical Infectious Deseases (CID) da Oxford, apontou que as crianças são as mais propensas a contrair a doença.
O vírus, que faz parte das nossas vidas há muito tempo, voltou a ser o centro das atenções agora com a cepa do subtipo A (H3N2), e justamente por se tratar de um vírus que afeta o sistema respiratório, tem sido confundido com a Covid-19. Os sintomas também podem ser muito parecidos, já que a gripe pode causar febre alta, tosse, fadiga, calafrios, inflamações na garganta, dores de cabeça, no corpo e nas articulações. Ainda, é possível que existam pacientes assintomáticos e/ou sintomas que variam de pessoa para pessoa, por exemplo, nem todos os contaminados têm febre.
Essa não é a única semelhança com o coronavírus, pois assim como esse, o influenza é propagado através de gotículas de saliva espalhadas no ar quando uma pessoa contaminada tosse, espirra ou até mesmo fala; exatamente por isso, medidas eficazes de controle da contaminação pelo vírus da gripe são o uso de máscaras respiratórias, distanciamento físico entre pessoas e a higienização constante das mãos.
Além disso, a melhor maneira de prevenir a contaminação é tomar a vacina contra a gripe todos os anos. Este ano, por exemplo, a baixa adesão à vacinação contra a gripe somada à flexibilização das medidas de proteção contra o coronavírus, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), os diagnósticos de Influenza A (H3N2) aumentaram 107% no período de uma semana no estado, logo no início do ano.
De acordo com o Instituto Butantan, maior produtor de vacinas para a gripe do Hemisfério Sul, a previsão é de que a vacina para H3N2 chegue ao Brasil a partir de março de 2022, mesmo que no país já existam vacinas que protegem contra o vírus Influenza A e B. Elas são capazes de promover imunidade, em média, de seis a doze meses e, como usam o vírus inativo (morto) em sua composição, não são capazes de provocar a gripe.
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