Mês: dezembro 2022
Receitas Saudáveis para saborear sem culpa
A ceia de Natal é um momento especial para reunir a família e os amigos e celebrar as conquistas do ano. No entanto, muitas vezes essa época do ano também é marcada por excessos e comidas não tão saudáveis, o que pode levar à sensação de culpa e ao aumento de peso. Esse momento do ano acaba se transformando em um desafio para quem está de dieta ou tem um estilo de vida saudável.
Para ajudar a evitar esses problemas e aproveitar a ceia de Natal sem culpa, o Gerardo Trindade traz algumas sugestões de receitas saudáveis e saborosas que podem fazer parte da sua festa:
Salada de frutas com damasco e nozes:
Essa salada refrescante e suculenta é feita com frutas da estação, como maçãs, peras, uvas e damascos, temperadas com suco de limão e cobertas com nozes trituradas. É uma opção saudável e deliciosa para começar ou encerrar o jantar de Natal.
Assado de peru recheado com frutas e legumes:
Em vez de fritar o peru, que é uma opção muito calórica, opte por assá-lo e recheá-lo com frutas e legumes da estação, como laranjas, maçãs, cenouras e cebolas. Além de ser mais saudável, essa opção também fica muito saborosa e aromática.
Farofa de aveia com passas, damasco, castanha do Pará e nozes:
Ao invés de usar a tradicional farinha de mandioca para fazer a farofa de Natal, uma opção rica em fibras e muito gostosa é usar o farelo de aveia em seu lugar, temperando com cebola picadinha, alho granulado e finalizando com nozes e castanhas do Pará trituradas grosseiramente e cheiro verde. Além de ser mais saudável, essa opção também fica muito saborosa e aromática.
Rolinhos de espinafre e queijo de cabra:
Esses rolinhos são uma opção saborosa e saudável para o aperitivo da ceia de Natal. Eles são feitos com folhas de espinafre, queijo de cabra derretido e nozes trituradas, enrolados em massa folhada. São uma opção deliciosa e fácil de fazer.
Risoto de abóbora com ervas frescas:
O risoto de abóbora é uma opção saborosa e saudável para o prato principal da ceia de Natal. Ele é feito com arroz arbóreo, abóbora cozida e temperado com ervas frescas, como manjericão, sálvia e tomilho. É uma opção deliciosa e fácil de fazer.
Pavê de frutas com chantilly de iogurte:
O pavê de frutas é uma sobremesa clássica e saborosa para a ceia de Natal. Para deixá-lo mais saudável, opte por fazer o chantilly de iogurte desnatado ao invés em vez de usar o chantilly tradicional feito com creme de leite, que é muito calórico. A base do pavê pode ser feita com biscoitos de aveia, que são ricos em fibra. E as frutas clássicas de Natal, como damasco, passas e pêssego darão o toque natalino que o pavê nos traz!
A ceia de Natal é um momento especial para reunir a família e os amigos e celebrar as conquistas do ano, e não precisa ser sinônimo de excessos e comidas pouco saudáveis. Com as receitas saudáveis e saborosas sugeridas acima, é possível aproveitar a ceia de Natal sem culpa e com muito sabor. Além disso, as opções de salada de frutas, assado de peru recheado, rolinhos de espinafre e queijo, risoto de abóbora e pavê de frutas com chantilly de iogurte são fáceis de fazer e podem agradar a todos os convidados. Então, experimente essas opções receitas e aproveite a ceia de Natal de forma muito mais saudável e saborosa!
O Laboratório Gerardo Trindade está sempre ao seu lado para que você se mantenha saudável o ano inteiro. Feliz Natal!
Dezembro laranja: câncer de pele em foco!
Você sabia que o câncer de maior incidência no Brasil é o câncer de pele? Ele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer no país! E foi por causa disso que a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a campanha Dezembro Laranja, para alertar a população sobre a importância da prevenção do câncer de pele e como reconhecer sinais suspeitos.
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento a alguns sinais:
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Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
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Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
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Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
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Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo.
Basicamente, os tipos de câncer de pele são divididos em dois grandes grupos, baseado na célula que originou o tumor: melanoma e não-melanoma.
Reconhecendo sinais suspeitos
Para auxiliar o monitoramento de sinais suspeitos na pele, os dermatologistas criaram um método simples de autoexame, a regra do ABCDE. Quando se identifica um sinal suspeito, imediatamente deve-se procurar um dermatologista para fazer uma avaliação mais precisa.
Prevenção do câncer de pele
Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele.
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja, pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
Medidas de proteção:
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Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.
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Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.
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Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).
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Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
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Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
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Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
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Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
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Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
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Fotoproteção: a exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo. Ela penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benignos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. A maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso todo cuidado é pouco.
Tratamento de câncer não-melanoma
Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo. Atualmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples. Conheça os mais comuns:
–Cirurgia excisional: remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Os tecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram extraídas todas as células cancerosas. A técnica possui altos índices de cura, e pode ser empregada no caso de tumores recorrentes.
–Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos.
–Criocirurgia: promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma boa opção em casos de tumores pequenos ou recorrentes. Não há cortes ou sangramentos. Também não é recomendável para tumores mais invasivos.
–Cirurgia a laser: remove as células tumorais usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Por não causar sangramentos, é uma opção eficiente para aqueles que têm desordens sanguíneas.
–Cirurgia Micrográfica de Mohs: o cirurgião retira o tumor e um fragmento de pele ao redor com uma cureta. Em seguida, esse material é analisado ao microscópio. Tal procedimento é repetido sucessivamente, até não restarem vestígios de células tumorais. A técnica preserva boa parte dos tecidos sadios, e é indicada para casos de tumores mal-delimitados ou em áreas críticas principalmente do rosto, onde cirurgias amplas levam a cicatrizes extensas e desfiguração.
–Terapia Fotodinâmica (PDT): o médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) na pele lesada. Após algumas horas, as áreas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimos danos aos tecidos sadios.
Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.
Tratamento do melanoma
O tratamento do melanoma varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs.
Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. Embora não tenha cura, o tratamento do melanoma avançado evoluiu muito nas últimas décadas; hoje já é possível viver por mais tempo e com mais qualidade, controlando a doença em longo prazo. Para isso, é importante que os pacientes passem por testes genéticos capazes de determinar quais mutações apresentam (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4), possibilitando, assim, a escolha dos tratamentos que podem trazer melhores resultados em cada caso. Mais de 90% dos pacientes com a alteração genética BRAF, por exemplo, podem se beneficiar do tratamento com terapia-alvo oral, capaz de retardar a progressão do melanoma e melhorar a qualidade a vida. Outros tratamentos podem ser recomendados, isoladamente ou em combinação, para o tratamento dos melanomas avançados, incluindo quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Saiba mais
No site da Sociedade Brasileira de Dermatologia você encontra informações de qualidade sobre o câncer de pele e cuidados preventivos. Acesse o site: https://www.sbd.org.br/
E se o seu dermatologista indicar a realização de biópsia de alguma lesão suspeita ou indicar testes genéticos para identificar a presença de mutações que podem predispor ao melanoma, conte com o Laboratório Gerardo Trindade para auxiliar o seu diagnóstico!