Nos últimos anos o número de pessoas com deficiência da vitamina D tem aumentado, isso se explica pela falta de exposição ao sol ou alimentação inadequada e, em alguns casos, ambas situações.
A vitamina D é fundamental para o nosso organismo, principalmente na prevenção da osteoporose, mas será que você conhece um pouco mais a fundo essa grande aliada da saúde? Suas principais funções são regular a absorção de cálcio e fósforo no organismo, manter o cérebro funcionando, fortificar ossos, além de dentes e músculos.
Quando saudáveis, os ossos promovem a sustentação do corpo, além de oferecerem apoio para diversas funções como batimentos cardíacos e força muscular. Nesse contexto, cada osso passa por um processo de destruição e reconstrução. O objetivo é manter a massa óssea estável, garantindo o que foi mencionado anteriormente. Acontece que, na falta de “combustível” (cálcio e vitamina D), por assim dizer, ocorre um desequilíbrio nesse processo. A remodelação dos ossos não consegue acompanhar a velocidade da absorção, deixando os ossos frágeis. É quando ocorre a osteoporose, ou seja, a destruição supera a reconstrução.
Além da osteoporose, baixos níveis da vitamina são associados ao maior risco de desenvolver outras doenças, incluindo alguns tipos de câncer, esclerose múltipla e doenças cardiovasculares.
Como a vitamina D não é produzida pelo corpo é fundamental ter uma alimentação saudável e equilibrada, que privilegie alimentos ricos em cálcio como peixes – principalmente sardinha e salmão – carnes, leite e derivados, castanhas, nozes, feijão e vegetais verde-escuros, como couve e espinafre, que ajudam a manter seu nível adequado.
A exposição solar, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, deve ser feita em poucos minutos, dez é o suficiente, sem o uso de protetor solar. Para isso, o seguro é aquele horário mais cedinho, antes das 10h. Dessa forma, atividades diárias, como ir a pé para o trabalho ou fazer uma caminhada, já são o suficiente para absorver a vitamina D. Isso é, se você não faz parte do grupo de pessoas que possui doença celíaca, doença inflamatória intestinal ou não faz uso de medicamentos que afetam o processo de conversão da vitamina D em uma forma utilizável pelo organismo. Por isso é importante consultar seu médico e manter os exames em dia!
Em relação aos sintomas, depende muito do indivíduo. No geral, se você possui deficiência de leve a moderada pode ou não apresentar sintomas como: fraqueza muscular, dor no quadril, dificuldade para caminhar, subir escadas, se levantar ou se deitar, fraturas e quedas. Os idosos, nesse sentido, merecem uma atenção especial!
A deficiência de vitamina D é diagnosticada através do exame de 25(OH)D. O nível de insuficiência de referência varia entre 21-29 ng/mL.
Mantenha seus exames em dia, conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!
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