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Cuide da sua tireoide

A tireoide, uma pequena glândula localizada no pescoço, possui uma enorme influência na saúde. Seu papel é nada mais nada menos do que regular o metabolismo, a temperatura corporal, a frequência cardíaca e até mesmo a função cerebral. 

Essa glândula, conhecida pelo seu formato de borboleta, se comunica com outros órgãos através do hormônio que produz. A glândula pituitária (no cérebro), por sua vez, se comunica com a tireoide através de um hormônio conhecido como TSH. Quando a hipófise sente que os níveis hormonais da tireoide estão muito baixos, libera mais TSH para persuadir a tireoide a entrar em ação. Quando a tireoide recebe o TSH, ela produz um hormônio chamado tiroxina (T4) e uma proporção menor de triiodotironina (T3).

Em relação aos problemas de tireoide, mulheres de todas as idades são mais propensas do que os homens. Inclusive  o câncer de tireoide, embora raro, atinge cerca de 2% a 5% das mulheres, na faixa etária entre 25 a 65 anos de idade. No entanto, muitos de seus sintomas são atribuídos a outras condições, o que torna a realização de exames específicos fundamental para diagnosticar que algo não vai bem com a glândula. 

Se você teve perda ou aumento de peso sem motivo aparente, acompanhado de fadiga, alterações de humor, queda de cabelos, ressecamento da pele, aumento do fluxo menstrual e do colesterol, transpiração excessiva ou intolerância ao frio, pode ser que você esteja com algum distúrbio na tireoide. 

Dentre os distúrbios mais comuns de tireoide estão o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. O primeiro ocorre quando quando não há a produção necessária dos hormônios da tireoide, causando sintomas como: perda de apetite; facilidade em ganhar peso; sonolência; fadiga; redução dos batimentos cardíacos; dificuldade de raciocínio e desânimo. Já o hipertireoidismo ocorre quando há o excesso de produção dos hormônios da tireoide, causando sintomas como: excesso de apetite; facilidade em perder peso; insônia; queda de cabelos; inchaço na região do pescoço; agitação, nervosismo e ansiedade; fraqueza muscular; aumento da frequência cardíaca (coração acelerado) e hipertensão arterial.

Para identificar as possíveis alterações na tireoide é necessário fazer o exame de TSH e o T4 livre, os dois são feitos através da coleta de sangue e medem a quantidade de hormônios na corrente sanguínea. Esses hormônios estão relacionados e geralmente têm comportamento oposto, ou seja, quanto maior a dosagem do T4 livre menores as taxas de TSH. O hipertireoidismo geralmente cursa com uma grande quantidade de T4 livre e baixos níveis de TSH. Já o hipotireoidismo apresenta níveis de TSH acima do normal, com T4 livre abaixo do esperado para sexo e idade.

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Hipertensão: cuidados e check-up

A hipertensão é uma doença silenciosa, porque na maioria das vezes a pessoa não apresenta sintomas. Isso só torna o diagnóstico ainda mais difícil, mas a boa notícia é que se o paciente mantém os exames em dia a probabilidade é de que a doença seja diagnosticada e o tratamento inicie rapidamente. 

A doença ataca os vasos, coração, rins e cérebro, sendo responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Internamente os vasos são recobertos por uma camada fina e delicada, facilmente machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper.

São fatores de risco para que os vasos se contraiam e provoquem o aumento da pressão sanguínea, causando a hipertensão:  fator genético; consumo excessivo de sal e alimentos gordurosos; bebidas alcoólicas; tabagismo; sedentarismo; carga emocional excessiva (estresse). 

Se você é hipertenso deve saber que alguns cuidados são necessários para controlar a hipertensão e viver com qualidade de vida:

– Pratique exercícios físicos regularmente, 30 minutos todos os dias é o suficiente para diminuir a pressão arterial, além de melhorar o seu condicionamento físico;

– Você pode encontrar o melhor tipo de exercício pra você: caminhadas, pequenas corridas intercaladas com caminhadas, bicicleta, hidroginástica, são diversas as opções;

– Evite a ingestão de alimentos gordurosos e ricos em sal;

– Beba bastante água diariamente, não apenas quando sentir sede;

– Priorize a sua alimentação: consuma frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais com frequência;

– Não fume e modere a ingestão de álcool;

– Controle o estresse; encontrar atividades que acalmem a sua mente é muito importante para evitar picos na sua pressão;

– Mantenha suas consultas e exames em dia: eletrocardiogramas, testes ergométricos e exames de sangue.

Homens e mulheres, de qualquer idade, já diagnosticados com hipertensão arterial devem realizar os seguintes exames de 6 em 6 meses: glicose, colesterol total e frações, triglicérides, ureia, creatinina, microalbuminúria, sódio, potássio, cloreto, urina rotina (EAS).

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Triagem neonatal: a importância do teste do pezinho ampliado

A mistura de surpresa, gratidão e euforia ao saber de uma gravidez torna tudo ainda mais único e especial, não é verdade? Para garantir que os sentimentos continuem sendo positivos depois que o maior amor da sua vida chega ao mundo é muito importante fazer a triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho.

Antes do nascimento, o feto está relativamente protegido dos malefícios de uma doença metabólica. Isso acontece por causa da placenta, que fornece nutrientes e promove a filtragem de metabólitos tóxicos. Assim, muitas dessas doenças são “desmascaradas” nos primeiros dias de vida após o nascimento, pois o bebê não pode mais se beneficiar da ajuda fisiológica da mãe para compensar as deficiências de seu metabolismo. 

Com o teste do pezinho, é possível promover o tratamento específico, que permite diminuir ou eliminar lesões irreversíveis (como deficiência mental, deficiências físicas) e até mesmo evitar a morte. Por esse motivo, o procedimento deve ser realizado entre o 2º e o 5º dia de vida para alcançar o seu objetivo primordial de detectar algumas doenças. O atraso na detecção de algumas doenças pode levar a lesões irreversíveis na criança

O teste do pezinho é um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança e não pode ser “esquecido” pela família. Realizar o teste é necessário, ainda que não haja histórico familiar dessas doenças. Mesmo numa criança saudável no nascimento, os primeiros sintomas podem demorar meses ou anos para se manifestarem. 

Lembrando que o teste do pezinho é um exame de triagem. Ao aparecer suspeita de alguma doença há necessidade de investigações mais aprofundadas, pois pode existir um resultado falso-positivo em alguns testes, o que é característico de exames de triagem com alta sensibilidade. Resultados alterados sempre necessitarão de confirmação antes de qualquer intervenção. Converse sempre com o seu médico sobre os testes e os possíveis tratamentos para o seu bebê.

Como é feito o teste do pezinho?

São coletadas algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê. O exame é feito nesse local porque nele estão presentes muitos vasos sanguíneos, o que facilita a coleta de sangue. O sangue coletado é posto em papel filtro para ser transportado.

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Qual a diferença entre o teste do pezinho realizado no SUS e o teste do pezinho feito na rede privada?

O teste realizado pelo SUS detecta somente seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, deficiência de biotinidase, fibrose cística, anemia falciforme e Hiperplasia adrenal congênita (HAC). Já na rede privada existem testes do pezinho ampliados, capazes de detectar diversas doenças ainda nos primeiros dias de vida, de forma a ajudar no seu controle e impedir impactos definitivos na vida da criança. 

Recentemente, a repórter da TV Globo, Larissa Carvalho, mãe do garoto Theo, que nasceu com Acidúria Glutárica – uma doença genética na qual o organismo não consegue absorver as proteínas ingeridas – deu um depoimento emocionante. O teste do pezinho realizado no Theo não detectou a doença e as proteínas do leite materno causaram um dano cerebral irreversível no garoto. A doença só foi detectada quando a mãe percebeu que a criança não se sentava como era esperado e procurou ajuda médica. Se a criança tivesse tido acesso ao teste ampliado o destino do pequeno Théo seria outro.

Quais doenças podem ser diagnosticadas?

Vai depender do perfil do teste do pezinho usado no bebê. O perfil básico ofertado pelo SUS  detecta as seguintes doenças:

Fenilcetonúria: A fenilcetonúria é uma doença causada pela ausência ou redução da atividade de uma enzima responsável pela quebra da fenilalanina em tirosina (aminoácidos presentes no organismo). Assim, ela provoca o acúmulo da fenilalanina no organismo, especialmente no cérebro, o que leva à deficiência mental. Com o teste do pezinho, é possível fazer o diagnóstico precoce da doença e iniciar imediatamente o tratamento, que oferece a possibilidade de cura.

Hipotireoidismo congênito: O hipotireoidismo congênito é uma doença decorrente da falta ou da redução da produção do hormônio da tireoide, essencial para o desenvolvimento neurológico do ser humano. Esse hormônio é ainda importante para o desenvolvimento e o funcionamento de vários órgãos, além do sistema nervoso central. Por esse motivo, a falta dele pode ocasionar uma deficiência neuropsicomotora, seguida de lesões neurológicas irreversíveis, além de outras modificações corporais. Com a realização do teste do pezinho, é possível identificar a doença e direcionar o bebê para o tratamento adequado, o que ajuda a prevenir o agravamento das deficiências.

Deficiência de biotinidase: A deficiência de biotinidase é uma doença que impede o organismo de aproveitar a vitamina biotina, presente nos alimentos. Essa deficiência interfere no desenvolvimento intelectual da criança. O problema se manifesta a partir da sétima semana de vida e causa distúrbios cutâneos e neurológicos, dentre eles:

  • Crises epilépticas
  • Hipotonia (diminuição do tônus muscular e da força)
  • Microcefalia
  • Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor
  • Alopecia (perda de pelos e/ou cabelos)
  • Dermatite eczematoide

Para as crianças que têm o diagnóstico tardio da doença, observam-se dificuldades motoras e de linguagem, além de distúrbios visuais e auditivos. O tratamento é medicamentoso, por meio de doses diárias de biotina. Assim, ao detectar a doença no teste do pezinho e iniciar o tratamento, evitam-se as deficiências.

Fibrose cística: A fibrose cística é uma doença crônica, que atinge o sistema digestivo, o pâncreas e os pulmões, causando secreções pulmonares e má absorção intestinal. Além disso, há aumento da viscosidade do muco, obstruindo as vias aéreas e causando um quadro de infecções crônicas. 

O tratamento recomendado para a fibrose cística está direcionado a um acompanhamento médico regular, com dieta específica, uso de enzimas pancreáticas e fisioterapia respiratória, além de suplementação vitamínica. A doença apresenta taxas de mortalidade altas, mas, ao ser detectada no teste do pezinho, os riscos se reduzem.

Anemia falciforme: A anemia falciforme é uma doença causada por uma alteração na estrutura da molécula de hemoglobina. Por isso, a deficiência compromete o transporte de oxigênio no sangue, provocando graves prejuízos a diferentes tecidos e órgãos. São comuns serem observadas dores e inchaço nas articulações, bem como o aumento do baço e icterícia. As crianças que são diagnosticadas com anemia falciforme podem ter uma vida normal, sobretudo se a doença for detectada de forma precoce.

Hiperplasia adrenal congênita (HAC): limita a produção de hormônios nas glândulas adrenais. A hiperplasia adrenal congênita afeta o crescimento e o desenvolvimento normais de uma criança. Embora possa causar risco de vida, a maioria das pessoas com essa doença pode levar uma vida normal com o tratamento adequado. Os sintomas em crianças podem incluir genitália ambígua em meninas e pênis alargado em meninos. O tratamento envolve medicamentos de reposição hormonal e até cirurgias, em alguns casos

Quais outras doenças podem ser detectadas pelos testes do pezinho na rede privada?

Vai depender do perfil do teste do pezinho usado no bebê. Podemos citar as seguintes doenças:

Galactosemia: A galactosemia é uma doença genética caracterizada por alteração no metabolismo da galactose, um açúcar que forma a lactose presente no leite de todos os mamíferos. Há um acúmulo de galactose no sangue.  É um quadro grave que se manifesta logo no primeiro mês de vida, com vários sintomas como vômitos, diarreia, icterícia, atraso de crescimento, problemas hepáticos e retardo mental.

O tratamento consiste na exclusão rigorosa tanto de galactose quanto de lactose, através da eliminação total de leites e derivados da dieta. O leite materno, que também contém galactose, é absolutamente contraindicado.

Deficiência da enzima G6PD: A Glicose-6-Fosfato Desidrogenase, mais conhecida como G6PD, é uma enzima presente em todas as células do nosso corpo e tem função antioxidante. Nas hemácias a G6PD é essencial, e a sua deficiência pode provocar anemia hemolítica, que pode ser percebida pela icterícia, com aumento das bilirrubinas e da enzima LDH. 

A anemia hemolítica pode ser minimizada se forem evitados diversos fatores oxidantes, como alguns medicamentos, como por exemplo, sulfametoxazol. A criança deve ser acompanhada por um hematologista.

Doenças infecciosas: sífilis, doença de Chagas, rubéola, toxoplasmose, HIV, citomegalovírus, são algumas das doenças que podem ser detectadas no teste do pezinho ampliado.

Mamãe, é importante que você já na gestação converse com o seu médico sobre o teste do pezinho. Este exame vai fazer toda a diferença na vida do seu filho e da sua família.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da saúde do seu bebê!


Anticorpos neutralizantes: o que são e quando realizar o exame?

Após o início da vacinação contra o vírus  SARs-CoV-2, várias dúvidas surgiram: como o corpo reage à vacina? O quanto realmente estamos protegidos? Quanto tempo dura a proteção vacinal?

Para responder a estas questões, é essencial entendermos o conceito de anticorpos neutralizantes.  Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e precisam entrar dentro da célula para se replicar. As células humanas que são infectadas pelo SARs-CoV-2 possuem em seu exterior um receptor para a enzima conversora de angiotensina (ACE2). É nesse receptor que o vírus se conecta para invadir a célula humana.

O vírus apresenta em sua superfície externa a proteína Spike (S), que é a responsável pela conexão vírus-ACE2. Na ponta desta proteína viral existe uma porção chamada de RBD – receptor binding domain – que é a porção exata de contato da proteína S com a célula humana. Para facilitar o entendimento, podemos pensar na proteína Spike como se fosse uma caneta com tampa. Todo  corpo da caneta é proteína S, mas só a tampa representa a proteína RBD, que realmente consegue ligar o vírus à célula humana. 

Anticorpo neutralizante é o anticorpo que consegue neutralizar a proteína RBD e impedir que o vírus se ligue à célula humana. É importante frisar que quando temos contato com o vírus  –  por infecção natural ou pela vacinação – nosso organismo desenvolve diversos anticorpos diferentes contra as variadas proteínas do vírus, chamadas de epítopos. Porém, o único anticorpo que realmente consegue  bloquear o vírus é o anticorpo anti RBD, o chamado anticorpo neutralizante.

A grande diferença entre os testes sorológicos de primeira geração e a avaliação dos anticorpos neutralizantes é que os testes sorológicos utilizam diferentes partes do vírus, tanto do núcleo capsídeo (proteína N),  quanto da proteína Spike (proteína S). Entretanto, somente uma pequena fração da proteína S é responsável por “abrir as portas” da célula humana para o vírus entrar e se reproduzir, a fração RBD, e é esta proteína que leva o organismo a produzir o anticorpo neutralizante.

O exame “anticorpos neutralizantes” é um exame funcional que mede percentualmente a capacidade dos anticorpos inibirem a fração RBD da proteína Spike. Apresentar anticorpos IgG reagentes em outros testes sorológicos, agora sabemos, não é garantia de proteção contra o vírus, já que ele pode ter sido produzido contra outra parte do vírus que não a fração RBD.

Ainda não sabemos em quanto tempo o organismo, após a vacinação ou um contato com o vírus (tendo ou não apresentado sintomas), irá produzir – e se irá produzir – anticorpos neutralizantes, e por quanto tempo estes anticorpos estarão aptos a neutralizar o SARs-CoV-2.

Outro fator que também terá impacto na efetividade dos anticorpos neutralizantes é a mutação constante que tem ocorrido com o vírus. Se a mutação ocorrer na proteína RBD de tal forma que o anticorpo produzido previamente não reconheça o vírus quando tiver novamente contato com ele, poderá não ocorrer a inativação viral pelo anticorpo.

E quando se pode avaliar os anticorpos neutralizantes?  Idealmente, de 14 a 21 dias após sintomas de infecção natural ou após o mesmo período de dias após a segunda dose da vacina.. Melhor ainda se a infecção foi confirmada por RT-PCR ou teste do antígeno.

É importante apontar que não são somente os anticorpos que nos protegem do vírus. Existe uma resposta imunológica – chamada de resposta imune inata – que não depende da presença de anticorpos, mas sim de citocinas que provocam uma reação inflamatória no organismo para debelar a infecção. Em algumas pessoas, essa reação inflamatória é tão exagerada que ataca o próprio organismo e é chamada de “tempestade de citocinas”, causando um quadro tromboinflamatório bastante grave se não for controlado a tempo.

Diante disso tudo, ainda não é o momento de abandonarmos as medidas de proteção individual – como máscaras e uso de álcool em gel, além do distanciamento social. Por enquanto, o que os anticorpos neutralizantes podem nos sinalizar é uma direção somente. Ainda não é possível utilizar a resposta do exame para se considerar imune ao vírus SARs-CoV-2.

Quer se aprofundar um pouco mais no tema? Leia o artigo escrito pelos farmacêuticos maranhenses Aruanã J. M. Costa Rodrigues Pinheiro e Alice Marques Moreira Lima. O texto está disponível na página do Conselho Regional de Farmácia do Maranhão. 

A importância do check-up em tempos de pandemia

Desde o ano passado o foco das preocupações da população é a covid-19, e com razão, mas é importante ter em mente que todas as outras doenças não podem ser esquecidas e, quando instaladas, devem ser monitoradas pelo médico com regularidade.

Muitas doenças são silenciosas, isso quer dizer que elas não apresentam nenhum sintoma, sendo detectadas apenas após um diagnóstico. Além disso, as comorbidades já são comprovadas como fatores de risco para pacientes com coronavírus. Isso só reforça a importância da realização periódica do check-up.

Para facilitar a realização dos seus exames foram montados perfis diferentes de check-ups no Gerardo Trindade, de acordo com a sua idade, sexo e condição clínica:

BÁSICO PLUS: homens e mulheres até 40 anos, sem doenças pré-diagnosticadas. Pode ser feito até por crianças. Exames indicados: hemograma, glicose jejum, colesterol total e frações, triglicérides, uréia, creatinina, TGO, TGP, GGT, ácido úrico, TSH, T4 livre, Vitamina D, urina rotina (EAS), pesquisa de sangue oculto nas fezes.

FEMININO PREMIUM: mulheres acima de 40 anos, na pré-menopausa ou na menopausa. Exames indicados: check-up básico plus + LH, FSH, estradiol, progesterona, CA125.

FEMININO MASTER: mulheres acima de 60 anos. Exames indicados: check-up feminino premium + vitamina B12, ácido fólico, sódio, potássio, cloretos, magnésio, zinco, fósforo, cálcio, cálcio iônico, PTH.

GESTANTE: deve ser realizado com a regularidade solicitada pelo médico. Exames: hemograma, ferro, ferritina, ácido fólico, vitamina B12, grupo sanguíneo/fator Rh, glicose jejum, Teste de tolerância oral à glicose, uréia, creatinina ,Vitamina D, rubéola IgG e IgM,toxoplasmose IgG e IgM, citomegalovírus IgG e IgM, HCV, anti, HBsAg, VDRL, urina rotina (EAS), urocultura.

MASCULINO PREMIUM: homens acima de 40 anos, sem doenças pré-diagnosticadas. Exames indicados: check-up básico plus + PSA livre/total, testosterona, total/livre.

MASCULINO MASTER: homens acima de 60 anos. Exames indicados: check-up masculino premium + cálcio, cálcio iônico, PTH, fósforo, vitamina B12, ácido fólico, sódio, potássio, cloreto, magnésio, zinco.

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Por uma vida mais leve: como os hábitos interferem na qualidade de vida?

Boas escolhas e equilíbrio são fundamentais para conquistar qualidade de vida, não à toa os hábitos interferem diretamente na saúde do corpo e da mente. Será que você leva uma vida mais leve em comparação ao passado – recente ou distante? 

Abandonar velhos hábitos é a melhor maneira de dar lugar para os novos e saudáveis. Você pode começar a fazer isso pela alimentação, com simples e importantes trocas: temperos prontos por temperos caseiros e ervas naturais; refinados por integrais; açúcar refinado por demerara ou mascavo; frituras por grelhados ou assados; doces por frutas; achocolatado por cacau em pó;  refrigerantes por sucos naturais ou água saborizada. 

Sabe aqueles alimentos industrializados que você ainda insiste em colocar na lista de compras? Eles são ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares, contribuindo para o surgimento de doenças como hipertensão, diabetes, câncer, derrames e infarto. A base da alimentação deve ser sempre os produtos naturais, ricos em nutrientes: legumes, verduras, frutas, leguminosas, castanhas, alimentos integrais e assim por diante.

Muitas pessoas colocam a atividade física num patamar inalcançável, mas é comprovado que uma horinha de caminhada já reduz a pressão arterial, por exemplo, sem falar no bem-estar e disposição que esse simples exercício proporciona. Imagina diariamente? Se você fica muito tempo parado e embarca no sedentarismo isso influencia não apenas no seu colesterol e pressão arterial, mas na sua qualidade de vida no geral. Levanta-se, movimente-se, encontre uma atividade física que combine com você e experimente todos os benefícios de optar pela sua saúde e bem-estar!

Outro aspecto que influencia na qualidade de vida é o sono. Repor as energias e estar no pique total para o dia que você tem pela frente é muito importante para todas as funções do organismo, incluindo as funções do cérebro! A dica é criar um ritual do sono: desligar os aparelhos eletrônicos algumas horas antes de ir para cama, fazer um chá, deixar o quarto arejado, colocar lençóis limpinhos, deixar o ambiente cheiroso e relaxante, pegar um bom livro e criar o hábito de dormir sempre no mesmo horário. 

Suas escolhas interferem diretamente na sua qualidade de vida, no exemplo que você dá aos seus filhos e às pessoas que moram com você, além de ditar o ritmo da sua saúde – não apenas na ausência de doenças, mas no seu bem-estar, disposição, vigor e alegria diariamente!

Viver leve é ter a consciência tranquila de que você está fazendo o melhor que pode para cuidar de quem mais importa, você!

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Coronavírus: mitos e verdades

Há um ano o mundo recebeu a notícia de que vivia uma pandemia, um vírus desconhecido circulava e as pessoas mais afetadas, a princípio, eram os idosos. Com o tempo, algumas coisas mudaram, incluindo a perspectiva da vacinação em massa, mas algumas notícias falsas ainda circulam – principalmente nas redes sociais. 

1- Pessoas de todas as idades, incluindo crianças, podem ser infectadas pela covid-19 

Verdade. Pessoas de qualquer idade podem ser acometidas pelo vírus. Crianças e adolescentes costumam apresentar quadros leves ou assintomáticos. No entanto, já foram registrados casos graves e até morte, nestes grupos. 

2 – Quem pegou o coronavírus está imune de pegar a doença novamente

Mito. Com a disseminação das novas variantes é possível que as reinfecções sejam mais frequentes do que antes. 

3- As vacinas são seguras 

Verdade. Não há relatos de mortes relacionadas às vacinas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, os benefícios da vacinação são imensamente superiores a qualquer risco relacionado a elas. Porém, para alguns grupos, como lactantes e gestantes ainda não há certeza da segurança das vacinas, pois as vacinas não foram testadas nestes grupos.

4 – A Covid é letal em qualquer idade 

Verdade. Todas as faixas etárias, desde recém-nascidos, têm risco de morrer por COVID-19, porém o risco de morte é maior em idosos e pessoas com comorbidades, por serem mais propensos ao desenvolvimento dos quadros mais graves da doença.

5- O consumo de alguns tipos de alimentos e vitaminas protege contra a Covid-19

Mito. Nenhum tipo de alimento ou vitamina é capaz de promover um efeito protetor específico em relação à doença. Porém, já é sabido que a vitamina D e o zinco são essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico como um todo. A maior proteção que temos é seguir os cuidados básicos: usar máscara, lavar as mãos ou usar álcool gel, manter o distanciamento mínimo de 1,5 m de outras pessoas e evitar aglomerações. 

6- O vírus fica suspenso no ar

Verdade. Os aerossóis, que são partículas menores geradas por fala, tosse, espirro e que podem ficar suspensas no ar por horas, sobretudo em ambientes fechados e mal ventilados. 

7- Os sapatos podem espalhar o vírus 

Verdade, mas é uma forma de transmissão incomum. A grande maioria dos casos é transmitida através da eliminação, pela pessoa infectada, de gotículas contendo o vírus que atingem os olhos, nariz e boca de outro indivíduo. 

8- Pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus 

Verdade. O período de transmissibilidade começa antes do início dos sintomas (geralmente 48 horas antes). Mas, ele pode se estender até 10 ou 20 dias após, dependendo da gravidade da doença e da carga viral que a pessoa foi submetida. Por isso a importância de não confiar em ninguém, porque a pessoa pode não saber que está infectada. Use máscara, higienize as mãos e mantenha o distanciamento social.

Se você teve contato com uma pessoa infectada ou apresenta sintomas suspeitos, não fique na dúvida! Faça o teste do antígeno no Laboratório Gerardo Trindade. Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhores as chances de um bom prognóstico e menos pessoas você poderá contaminar. O resultado do seu exame é liberado em até uma hora! 

Gerardo Trindade, há 58 anos cuidando da saúde de sua família!

Alimentação e movimento: uma dupla de sucesso na prevenção de doenças

Você costuma procurar um médico apenas quando sente algum desconforto ou dor? Então você faz parte do grupo de pessoas que defendem a medicina curativa. Em contrapartida, não seria bem mais proveitoso prevenir esses desconfortos ou dores através de uma dupla de sucesso na prevenção de doenças: a alimentação e a prática de exercícios físicos?

Vivemos em um mundo acelerado em todos os sentidos, dizemos que 24h por dia é pouco para trabalhar, cuidar da casa, da família, das pendências e do principal, da nossa saúde. Será? Claro que os desafios de organizar tudo isso de forma que nada fique de fora é muito grande, mas não impossível. Ao fazê-lo você não estará “gastando” horas, mas investindo suas horas em algo muito maior: qualidade de vida! 

Cuidar da saúde deve ser sua maior prioridade, a número 1 da sua lista de afazeres. Falando assim parece muito complicado, mas é mais fácil do que você imagina. Já é comprovado que ter uma alimentação saudável e equilibrada, além de uma rotina de atividades físicas, é capaz de prevenir inúmeras doenças. Não apenas isso, essa dupla contribui para que você conquiste qualidade de vida, bem-estar, vigor, disposição, alegria e saúde mental, independente da sua idade. 

Se você considera um desafio começar a mudar seus hábitos você não está sozinho. A dica é começar de forma gradual, tanto na escolha dos alimentos que vão para o prato quanto nos movimentos. Com o tempo e para que você fique mais seguro em relação às suas escolhas você pode procurar um profissional de nutrição para uma dieta individualizada, a fim de prevenir e reduzir os índices de doenças, levando em consideração a sua individualidade bioquímica, equilíbrio nutricional, biodisponibilidade de nutrientes e histórico familiar. 

Os exercícios físicos, por sua vez, liberam hormônios que regulam o organismo e aceleram o metabolismo. Não é necessário pegar pesado, basta que você encontre uma atividade que se adeque à sua rotina e perfil. O ideal é que você pratique essa atividade pelo menos três vezes por semana, intercalando com o descanso. 

A melhor maneira de começar a fazer essas mudanças é acreditando no seu potencial. Todos os dias a escolha de não apenas prevenir as doenças, mas ter qualidade de vida e saúde, é exclusivamente sua. 

É imprescindível fazer um check-up para avaliar seu estado de saúde geral e não fazer nenhuma mudança radical sem acompanhamento médico. 

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!


Você se alimenta de quê?

Quando você arruma seu prato, seja no café da manhã, almoço, lanche ou jantar, você costuma refletir sobre o tipo de alimentação que você possui? Essa resposta diz muito sobre a sua relação com a alimentação e a nutrição!

Uma alimentação saudável, balanceada e nutritiva é aquela que oferece exatamente o que o nosso corpo precisa, nem mais nem menos. Por isso é preciso ingerir macro e micronutrientes de forma que o organismo funcione da melhor maneira possível e não apenas fique livre de doenças. Como a Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta: “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades.”

Os macronutrientes

São alimentos que fornecem grande quantidade de energia e, por isso, o corpo precisa deles em grandes quantidades: água, carboidratos, gorduras e proteínas. 

Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso organismo. A ingestão de carboidratos evita que as proteínas dos tecidos sejam usadas para o fornecimento de energia. Quando isso ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos, que são as funções importantes das proteínas.

As gorduras ou lipídeos são os principais fornecedores de energia, além dos carboidratos. Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção de algumas vitaminas ( A, D, E e K) e produzir uma sensação de saciedade depois das refeições. Elas podem ser tanto de origem animal quanto vegetal. As de origem animal geralmente são sólidas e as de origem vegetal são líquidas.

E o colesterol? Ele não é um tipo de gordura, como muitos acreditam, mas sim um composto parecido com esse nutriente e que participa de vários processos orgânicos envolvendo os lipídeos. Conhecido como um vilão, o colesterol tem, na verdade, importantes funções, como estruturação das células, formação de hormônios e de vitamina D. O colesterol só é prejudicial quando ingerido em excesso, acumulando-se no sangue, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

As proteínas, por sua vez, são imprescindíveis para o crescimento, construção e reparação dos tecidos do nosso corpo, além de fazerem parte da composição dos anticorpos do sistema imunológico e participarem ativamente de inúmeros processos metabólicos. Quando necessário, as proteínas são convertidas em glicose para fornecer energia.

Os micronutrientes 

São alimentos que facilitam as reações químicas que ocorrem no corpo. As vitaminas, por exemplo, são essenciais para o funcionamento do metabolismo e também para regular a função celular. 

As vitaminas são essenciais para ajudar as proteínas a construir e/ou manter os tecidos e os processos metabólicos. O excesso de vitaminas é eliminado pelas fezes ou urina. Assim, se passamos por longos períodos de alimentação incorreta certamente vamos apresentar carências de vitaminas e minerais.

As melhores fontes alimentares são aquelas nas quais os minerais estão presentes em maior quantidade e são melhor absorvidos pelo organismo.

O Ministério da Saúde disponibiliza alguns materiais muito interessantes sobre alimentação saudável, vale a pena consultá-los!

Quanto mais colorido e variado for seu prato, mais nutritivo ele será! Então que tal mudar a sua relação com os alimentos e caprichar nas escolhas? 

Vale lembrar que a suplementação nutricional só deve ser feita sob orientação de um nutricionista ou médico. Isso porque o excesso de alguns nutrientes é eliminado na urina ou nas fezes, mas outros podem ficar acumulados e serem tóxicos ao organismo. A alimentação desequilibrada pode levar ao aparecimento de carências nutricionais. Mantenha suas consultas e exames em dia, conte com o Gerardo Trindade!

Fonte: Ministério da Saúde


Descarte correto de medicamentos vencidos

Você já descartou seus medicamentos de maneira inadequada, como no lixo comum ou na privada, por não saber o que fazer com eles? Essa atitude prejudica a todos: meio ambiente (água, solo e animais), além de nós mesmos. 

O medicamento que é descartado no lixo comum, por exemplo, vai direto para o aterro sanitário. Lá, ele é transformado em chorume, um líquido que sobra da decomposição do lixo. Esse líquido, por sua vez, é absorvido pelo solo e contamina o lençol freático –  isso compromete tudo: os rios, as plantas, os animais e, claro, os seres humanos. 

Os medicamentos que são jogados na privada, por sua vez, alcançam a rede de esgoto e daí vão diretamente para o rio onde o esgoto é despejado.

Já no rio, os medicamentos descartados de forma errada contaminam as plantas e os peixes. Quando o peixe é comido, a cadeia de contaminação é finalizada no homem.

Os antibióticos descartados, por exemplo, contribuem para o surgimento de bactérias multirresistentes, tipos de microrganismos que possuem a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos conhecidos. Já os hormônios, como anticoncepcionais, podem causar amadurecimento sexual precoce nas crianças, além de estarem associados ao surgimento de alguns tipo de câncer.

Como evitar que tudo isso aconteça?

Se cada um fizer a sua parte, juntos, podemos evitar que tudo isso aconteça! Confira abaixo algumas maneiras simples:

– Compre somente a quantidade de medicamento necessária ao tratamento prescrito pelo médico;

– Evite a automedicação;

– Repasse o que restou dos medicamentos, se eles estiverem dentro do prazo de validade, a um postinho de saúde;

– Não jogue, em hipótese alguma, os medicamentos no lixo doméstico ou na privada;

– Realize o descarte adequado!

O Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza um coletor especial para o recolhimento de medicamentos vencidos. Traga já o seu e contribua para um mundo melhor!

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