A obesidade vem se tornando cada vez mais comum em crianças e adolescentes, principalmente nesse cenário pandêmico onde o aumento da ingestão calórica e a inatividade física agravaram o problema ainda mais!
No período da década de 60 até 80, o percentual de crianças obesas de 06 a 11 anos e adolescentes obesos de 12 a 19 anos, eram menor que 6%. Com o passar do tempo, já nos anos 1999 a 2004, vimos um aumento considerável da obesidade infantil, chegando a 20% para os mesmos adolescentes de 12 a 19 anos, 20% para as crianças de 6 a 11 anos e o mais grave, mais de 10% para as crianças de 2 a 5 anos (Karnik & Kanekar, 2012).
A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (2006) e Pesquisa Nacional de Saúde (2013), mostraram que 40,5% das crianças menores de 5 anos consomem refrigerante com frequência e 60,8% das crianças menores de 2 anos comem biscoitos ou bolachas recheadas. Mas será que somente a má alimentação é a causa principal para esse aumento do sobrepeso e obesidade infantil? O impacto da inatividade física é bem grande, também. Segundo a OMS, a obesidade é problema de saúde pública, então devemos tratá-la como doença (WHO, 2014).
E qual a orientação? Como saber se a criança está acima do peso? O mais adequado é passar por uma avaliação física com profissionais qualificados para avaliar o grau de sobrepeso da criança e do adolescente, fazer exames laboratoriais para avaliar perfil lipídico e outras variáveis modificáveis para então orientá-los da melhor forma com auxílio profissional.
Sabemos que o exercício físico tem um papel fundamental no tratamento em pessoas com sobrepeso, e não é diferente com crianças e adolescentes. Costigan et al. (2015) fizeram uma revisão onde o HIIT (Treinamento Intervalado de Alta Intensidade) melhorou a saúde do adolescente, impactando no condicionamento cardiorrespiratório e na composição corporal. Cooper et al. (2016) corroboraram os dados citados acima, mostrando uma melhora significativa também na saúde cognitiva e metabólica das crianças e adolescentes.
A atividade física trabalhada de forma lúdica e prazerosa é uma ferramenta fundamental para a criança e o adolescente controlarem o sobrepeso. Importante ressaltar que a atividade física deve ser sempre bem orientada por profissionais qualificados que irão escolher a melhor estratégia, respeitando os limites fisiológicos e individuais da criança e do adolescente. Para pensar: tratar a obesidade na primeira infância diminui enormemente a possibilidade da criança se tornar um adulto obeso. Uma criança gordinha tem 80% de chance de se tornar obesa no futuro. Que tal dar saúde pro adulto que seu filho será no futuro? O combo alimentação saudável + atividade física + diversão vai contribuir enormemente para o seu filho ser um adulto de peso normal no futuro.
A obesidade surge na maioria dos casos, do desbalanceamento energético, ou seja, quando uma pessoa consome mais energia do que gasta e isso resulta em ganho de peso. Além disso, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, que possuem composição nutricional desbalanceada e são ricos em gorduras, açúcares e sódio, somado ao sedentarismo, é uma das causas deste problema de saúde pública.
O melhor caminho para controlar o peso está na decisão individual de mudar a própria vida, optando por escolhas mais saudáveis. Nesse sentido, é necessário que o significado e a importância de se comer bem, e não em quantidade, sejam compreendidos. Ampliar conceitos, mudar costumes enraizados na própria família e trocar os maus hábitos por bons hábitos alimentares nem sempre é fácil, mas é imprescindível para que a vida ganhe outro sentido e seja repleta de saúde, bem-estar e disposição. Confira algumas dicas para dar esse primeiro passo ainda hoje:
Seja realista: revolucionar seus hábitos da noite para o dia não é a melhor maneira de começar essa mudança. Comece com pequenas mudanças no modo como você se alimenta e no seu nível de atividade física. Após o primeiro pequeno sucesso, estabeleça um novo objetivo e prossiga.
Aventure-se: a vida é muito curta para comer sempre os mesmos alimentos. Experimente preparações que você não conhece, especialmente aquelas à base de verduras e frutas.
Seja moderado: modere nas quantidades de açúcares, sal e sódio.
Hidrate-se: água nunca é demais, beba bastante água ao longo do dia. Seja organizado: estabeleça horários fixos para suas refeições e divida a alimentação em cinco ou seis delas, como café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia, reduzindo a quantidade consumida em cada uma dessas refeições.
Conte com alguns aliados: No almoço e no jantar, coma primeiro os vegetais crus e folhosos, como o alface e a rúcula, pois eles promovem uma sensação de saciedade mais rápida. Isso fará com que sua fome diminua e você coma os outros alimentos em menor quantidade.
Controle o consumo de alimentos de origem animal: esses alimentos são boas fontes de proteínas e de vitaminas, mas não contém fibras e podem acrescentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis, chamadas gorduras saturadas.
Evite ambientes desfavoráveis: comer em frente à televisão ou computador, sem atenção e de maneira rápida são comportamentos que podem levar a um consumo exagerado de alimentos e facilitar o ganho de peso.
Saia do sedentarismo: só uma alimentação saudável não é o suficiente para controlar a obesidade, é necessário que você abandone o sedentarismo e faça atividades físicas regularmente.
As consequências de não buscar um caminho para a mudança são inúmeras, já que diversas patologias e condições clínicas estão associadas à obesidade: apneia do sono; acidente vascular cerebral (AVC); fertilidade reduzida em homens e mulheres; hipertensão arterial; diabetes; doenças cardiovasculares; diversos tipos de câncer; aterosclerose, entre outras.
Ao focar na prevenção da obesidade e nas mudanças de estilo de vida, existe uma boa possibilidade de retardar ou impedir o desenvolvimento das complicações acima. Mantenha seus exames em dia!
Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. Você sabia que em 60% dos casos, o câncer é percebido pela própria paciente ao fazer o autoexame?
Não existe uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Segundo o Inca, a prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Nesse sentido, o autoexame tem papel fundamental na detecção precoce do câncer de mama. Confira abaixo como fazê-lo:
Para começar, coloque uma mão atrás da cabeça e a outra nos seios;
Observe, em frente ao espelho, se há retração na pele ou qualquer outra alteração nas mamas;
Com a ponta dos dedos, apalpe os seios em movimentos circulares;
Não se esqueça de apalpar a região das axilas;
Depois, esprema o bico do seio e verifique se sai algum líquido;
Notou algo fora do normal, como um nódulo, retração na pele ou líquido saindo do bico do seio? Procure seu médico!
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
A IMPORTÂNCIA DOS TESTES GENÉTICOS
Vale lembrar que pessoas com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são mais suscetíveis ao câncer de mama, é o que mostra uma pesquisa que identificou mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 em até 30 % dos casos de câncer de mama hereditário. Pacientes com uma destas mutações apresentam um risco para desenvolver câncer de mama ao longo da vida que pode variar entre 45 e 80%. Sendo assim, ter casos de câncer de mama em parentes de primeiro e segundo graus de um mesmo lado da família (materno ou paterno) e com idade menor do que 50 anos é um forte indício de que há uma alteração genética aumentando significativamente o risco de novos casos entre membros desta família. Por isso, a identificação da variante patogênica é essencial para prever o prognóstico e decidir pela melhor conduta terapêutica.
Aqui no Gerardo Trindade você pode realizar seu teste genético com total segurança!
Em dezembro de 2016 foi lançado o Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico. Dentre as orientações que o consenso trouxe de novidade uma foi a flexibilização do jejum para a dosagem do perfil lipídico. Foram estabelecidos novos valores de referência para coletas realizadas com ou sem jejum.
E por que dessa flexibilização do jejum? Hora, nós passamos mais tempo no estado alimentado do que em jejum, estando exposto por muito mais horas à ação dos lipídios nas nossas artérias. Então, faz todo o sentido poder fazer a dosagem a qualquer momento. O único exame que é realmente impactado pelo momento da coleta – se em jejum ou após se alimentar – é o triglicérides, que ganhou valores diferentes de acordo com o momento da coleta.
Outro ponto muito importante é que o valor de referência dos lipídios varia de acordo com a idade e com o risco clínico do paciente. Crianças e adolescentes ganharam valores diferentes dos adultos. Para os exames colesterol LDL e não-HDL os valores de referência foram estratificados de acordo com o risco do paciente: baixo, intermediário, alto e muito alto. Ou seja, pacientes que têm um risco cardíaco maior como, por exemplo, hipertensos e diabéticos, têm que manter suas taxas de colesterol LDL e não-HDL mais baixas que o restante da população.
Por isso é importante que o resultado dos seus exames seja avaliado por um médico, porque ele irá considerar todo o seu histórico clínico e estilo de vida para avaliar se o resultado encontrado está compatível com o alvo terapêutico ideal para você.
ENTENDENDO AS FRAÇÕES DE COLESTEROL
O colesterol, juntamente com os triglicérides, está entre os lipídios biologicamente mais importantes do nosso organismo. É a partir do colesterol que vários hormônios esteróides como, por exemplo, testosterona e estradiol, são produzidos. Além disso, é a partir da molécula de colesterol que são formados os ácidos biliares e a vitamina D. E ele também está presente nas membranas das células, atuando no transporte de várias substâncias do meio extracelular para a célula e vice-versa.
Mas o colesterol não é só mocinho: em níveis elevados pode levar à aterosclerose, um estado inflamatório na parede interna das artérias do coração e de outras partes do organismo. No local inflamado há formação contínua de uma placa de gordura, cálcio e outros elementos. Com o passar do tempo, a placa vai aumentando de tamanho até obstruir o vaso sanguíneo e interromper a passagem do sangue, podendo levar à infarto e AVC, por exemplo.
Para que possamos entender a importância das diversas frações de colesterol e como interpretá-las, precisamos entender como o colesterol é metabolizado. Você sabia que o colesterol é produzido no fígado? Para chegar às células o colesterol precisa ser transportado do fígado através do sangue. Acontece que o sangue é formado por água, e colesterol é gordura. Além disso, o grande truque do organismo para transportar o colesterol é a utilização de lipoproteínas, que são proteínas específicas que envolvem o colesterol, permitindo essa transporte do colesterol, assim como do triglicérides, pela corrente sanguínea.
E é essa combinação de lípides – colesterol e triglicérides – com lipoproteínas que formam as diversas frações de colesterol. Vamos conhecer um pouco sobre elas e entender o motivo dos valores de referência que foram determinados no consenso de 2016.
COLESTEROL VLDL – lipoproteína de densidade muito baixa, é rica em triglicérides e por isso tem que ser mantida em valores bem baixos.Essa fração de colesterol em relação às outras é muito pesada, sendo transportada mais vagarosamente pela corrente sanguínea. Com isso, quanto mais VLDL você tiver, maior o risco de aterosclerose, porque como o VLDL é uma molécula mais pesada, parte dela fica presa nos pontos inflamados das paredes das veias, que agem como uma “rede de pesca no fundo do rio” e que consegue reter o que passa por ela, formando o ateroma.
COLESTEROL LDL – lipoproteína de densidade baixa, tem menos triglicérides que a VLDL mas ainda temos que ficar de olho nela. O colesterol LDL é mais leve que o VLDL, mas ainda um pouco pesado e pode ficar retido no ateroma, também.
COLESTEROL HDL – lipoproteína de alta densidade, apresenta uma alta quantidade de colesterol. É considerada o bom colesterol e quanto mais alto o seu valor, menor o risco de aterosclerose. O colesterol HDL “flutua” no meio do vaso sanguíneo, passando longe da parede dos vasos e não contribuindo para formar o ateroma.
COLESTEROL NÃO-HDL – além das frações citadas acima existem outros tipos de frações de colesterol, que variam na quantidade de colesterol, lipoproteína e triglicérides em sua composição. De acordo com o último consenso, não se dosa mais o colesterol VLDL, somente o LDL e o HDL. Foram estabelecidos valores de referência para o chamado colesterol não-HDL, que engloba todas as frações de colesterol, incluindo-se aí o colesterol LDL (que é dosado em separado) e o colesterol VLDL. O colesterol não-HDL deve ser mantido em níveis controlados de acordo com o risco do paciente, porque engloba as frações mais ricas em triglicérides que tem mais risco de causar um ateroma.
Valores de Referência para avaliação de risco cardiovascular para adultos acima de 20 anos:
Valores de Referência para avaliação de risco cardiovascular de zero até 19 anos:
E SE O MEU COLESTEROL TOTAL OU ALGUMA DAS FRAÇÕES NÃO-HDL ESTIVER ALTO?
Bom, primeiramente saiba que 70% do colesterol encontrado é produzido pelo nosso organismo e 30% vem da alimentação. No primeiro momento, o tratamento é feito com melhorias na alimentação, realização de exercícios e redução de peso. Caso o tratamento não medicamentoso não tenha efeito, há indicação de medicamentos específicos, como, por exemplo, atorvastatina, que somente o seu médico poderá lhe indicar. E detalhe importante, os medicamentos têm que ser tomados à noite, porque a produção do colesterol é maior neste período
E é importante fazer a monitoração periódica dos níveis do colesterol total e suas frações, bem como das triglicérides. E pra isso, conte com o Laboratório Gerardo Trindade! Mantenha seu check-up sempre em dia!
Mantenha a sua saúde e os seus exames em dia no Gerardo Trindade!
Estamos no Julho Amarelo, o mês de prevenção e controle das hepatites virais. Amarelo porque é a cor que geralmente o infectado fica quando a doença se manifesta.
As hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Segundo o Ministério da Saúde, o impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e da tuberculose.
COMO SE PREVENIR?
Lave bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro;
Lave e cozinhe bem os alimentos;
Não tome banho em riachos perto de esgoto aberto;
Use preservativos em todas as relações sexuais;
Não compartilhe objetos de uso pessoal, como alicates de unha e barbeadores;
Não compartilhe nenhum objeto que possa ter tido contato com sangue, como seringas e agulhas;
Vacine-se!
FORMAS DE TRANSMISSÃO
As hepatites virais podem ser classificadas em dois grupos: o grupo de transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu mecanismo de transmissão ligado a condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. A transmissão percutânea (inoculação acidental) ou parenteral (transfusão) dos vírus A e E é muito rara, devido ao curto período de viremia dos mesmos. O segundo grupo (HBV, HCV, e HDV) possui diversos mecanismos de transmissão, como o parenteral, sexual, compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure), utensílios para colocação de piercing e confecção de tatuagens e outros instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis. Há também o risco de transmissão através de acidentes perfurocortantes, procedimentos cirúrgicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança.
Hoje, após a triagem obrigatória nos bancos de sangue (desde 1978 para a hepatite B e 1993 para a hepatite C), a transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados é relativamente rara. A transmissão por via sexual é mais comum para o HBV que para o HCV. Na hepatite C poderá ocorrer a transmissão principalmente em pessoa com múltiplos parceiros, co-infectada com o HIV, com alguma lesão genital (DST), alta carga viral do HCV e doença hepática avançada. Os vírus das hepatites B, C e D possuem também a via de transmissão vertical (da mãe para o bebê). Geralmente, a transmissão ocorre no momento do parto, sendo a via transplacentária incomum. A transmissão vertical do HBV ocorre em 70% a 90% dos casos de mães com replicação viral (HBeAg positivas); nos casos de mães sem replicação viral (HBeAg negativas) a probabilidade varia entre 30% a 50% – o que não altera a conduta a ser adotada para a criança (vacinação e imunoglobulina nas primeiras doze horas de vida). Na hepatite C, a transmissão vertical é bem menos frequente, podendo ocorrer em aproximadamente 6% dos casos. Entretanto, se a mãe for co-infectada com o HIV, este percentual sobe para até 17%. A transmissão vertical não tem importância para os vírus A e E.
As vacinas para hepatites A e B estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e são eficazes na prevenção das doenças. Você já tomou as duas? Confira seu cartão de vacinação e fique em dia com a sua saúde!
Manter seus exames em dia é tão importante quanto manter o seu cartão de vacinação atualizado, já que nem sempre as hepatites virais apresentam sintomas.
TRIAGEM: EXAMES INESPECÍFICOS Aminotransferases (transaminases – a aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a alanino aminotransferase (ALT/TGP) são marcadores de agressão hepatocelular. Nas formas agudas, chegam a atingir, habitualmente, valores até 25 a 100 vezes acima do normal, embora alguns pacientes apresentem níveis bem mais baixos, principalmente na hepatite C. Em geral, essas enzimas começam a elevar-se uma semana antes do início da icterícia e normalizam-se em cerca de três a seis semanas de curso clínico da doença. Nas formas crônicas, na maioria das vezes não ultrapassam 15 vezes o valor normal e, por vezes, em indivíduos assintomáticos, é o único exame laboratorial sugestivo de doença hepática.
Bilirrubinas – elevam-se após o aumento das aminotransferases e, nas formas agudas, podem alcançar valores 20 a 25 vezes acima do normal. Apesar de haver aumento tanto da fração não-conjugada (indireta) quanto da conjugada (direta), esta última apresenta-se predominante. Na urina pode ser detectada precocemente, antes mesmo do surgimento da icterícia.
Proteínas séricas – normalmente, não se alteram nas formas agudas. Nas hepatites crônicas e cirrose, a albumina apresenta diminuição acentuada e progressiva.
Fosfatase alcalina – pouco se altera nas hepatites por vírus, exceto nas formas colestáticas, quando se apresenta em níveis elevados. Devido à presença normalmente aumentada da fração osteoblástica dessa enzima durante o período de crescimento, esse aspecto deve ser considerado no acompanhamento de crianças e adolescentes.
Gama-glutamiltransferase (GGT) – é a enzima mais relacionada aos fenômenos colestáticos, sejam intra e/ou extra-hepáticos. Em geral, há aumento nos níveis da GGT em icterícias obstrutivas, hepatopatias alcoólicas, hepatites tóxico-medicamentosas, tumores hepáticos. Ocorre elevação discreta nas hepatites virais, exceto nas formas colestáticas.
Atividade de protrombina – nas formas agudas benignas esta prova sofre pouca alteração, exceto nos quadros de hepatite fulminante. Nos casos de hepatite crônica, o alarga- Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 415 H 6 mento do tempo de protrombina indica a deterioração da função hepática e em associação com alguns outros fatores clínicos e laboratoriais (encefalopatia, ascite, aumento de bilirrubina, queda da albumina) compõem a classificação de Child (um importante e prático meio de avaliar o grau de deterioração da função hepática, além de um marcador prognóstico).
Alfafetoproteína – não tem valor clínico na avaliação das hepatites agudas. A presença de valores elevados, ou progressivamente crescentes, em pacientes portadores de hepatite crônica, em geral indica o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, sendo por isso utilizada no screening deste tumor do fígado em pacientes cirróticos (Obs: pacientes com hepatite crônica pelo HBV podem desenvolver carcinoma hepatocelular mesmo sem a presença de cirrose hepática).
Hemograma – a leucopenia é habitual nas formas agudas, entretanto muitos casos cursam sem alteração no leucograma. A presença de leucocitose sugere intensa necrose hepatocelular ou a associação com outras patologias. Não ocorrem alterações significativas na série vermelha. A plaquetopenia pode ocorrer na infecção crônica pelo HCV.
TRIAGEM: EXAMES ESPECÍFICOS Marcadores sorológicos – em caso de hepatite aguda deve-se avaliar a faixa etária do paciente, a história pregressa de hepatites virais ou icterícia e a presença de fatores de risco, como o uso de drogas injetáveis, prática sexual não segura, contato com pacientes portadores de hepatite. Estas informações auxiliarão na investigação. Contudo, deve-se lembrar que não é possível determinar a etiologia de uma hepatite aguda apenas com base em dados clínicos e epidemiológicos (exceto em surtos de hepatite aguda pelo vírus A, que tenham vínculo epidemiológico com um caso confirmado laboratorialmente). Respeitando-se as ressalvas já feitas, recomenda-se em caso de suspeita de hepatite aguda a pesquisa inicial dos marcadores sorológicos: anti-HAV IgM, HBsAg , anti-HBc (total) e anti-HCV* (caso haja justificativa com base na história clínica). A necessidade da pesquisa de marcadores adicionais poderia ser orientada pelos resultados iniciais. Faz parte das boas práticas do laboratório manter acondicionados os espécimes já examinados por, pelo menos, duas semanas após a emissão do laudo, tempo necessário para elucidar eventuais dúvidas ou complementar algum exame referente à amostra.
Hepatite A
Anti-HAV
IgM – a presença deste marcador é compatível com infecção recente pelo HAV, confirmando o diagnóstico de hepatite aguda A. Este marcador surge precocemente na fase aguda da doença, começa a declinar após a segunda semana e desaparece após 3 meses.
Anti-HAV IgG – os anticorpos desta classe não permitem identificar se a infecção é aguda ou se trata de infecção pregressa. Este marcador está presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente. É um importante marcador epidemiológico por demonstrar a circulação do vírus em determinada população.
Hepatite B
São marcadores de triagem para a hepatite B: HBsAg e anti-HBc.
HBsAg (antígeno de superfície do HBV) – primeiramente denominado como antígeno Austrália. É o primeiro marcador a surgir após a infecção pelo HBV, em torno de 30 a 45 dias, podendo permanecer detectável por até 120 dias. Está presente nas infecções agudas e crônicas.
Anti-HBc (anticorpos IgG contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador que indica contato prévio com o vírus. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram a infecção (mesmo naqueles que não cronificaram, ou seja, eliminaram o vírus). Representa importante marcador para estudos epidemiológicos.
Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador de infecção recente, portanto confirma o diagnóstico de hepatite B aguda. Pode persistir por até 6 meses após o início da infecção.
Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) – indica imunidade contra o HBV. É detectado geralmente entre 1 a 10 semanas após o desaparecimento do HBsAg e indica bom prognóstico. É encontrado isoladamente em pacientes vacinados.
HBeAg (antígeno “e” do HBV) – é indicativo de replicação viral e, portanto, de alta infectividade. Está presente na fase aguda, surge após o aparecimento do HBsAg e pode permanecer por até 10 semanas. Na hepatite crônica pelo HBV, a presença do HBeAg indica replicação viral e atividade da doença (maior probabilidade de evolução para cirrose).
Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do HBV) – marcador de bom prognóstico na hepatite aguda pelo HBV. A soroconversão HBeAg para anti-HBe indica alta probabilidade de resolução da infecção nos casos agudos (ou seja, provavelmente o indivíduo não vai se tornar um portador crônico do vírus). Na hepatite crônica pelo HBV a presença do anti-HBe, de modo geral, indica ausência de replicação do vírus, ou seja, menor atividade da doença e, com isso, menor chance de desenvolvimento de cirrose.
Hepatite C Anti-HCV (anticorpos contra o vírus HCV) – é o marcador de triagem para a hepatite C. Indica contato prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi curada. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a viragem sorológica documentada, isto é, paciente inicialmente anti-HCV negativo que converte, tornando-se anti-HCV positivo e HCV-RNA positivo, detectado por técnica de biologia molecular. A infecção crônica deve ser confirmada pela pesquisa de HCV-RNA.
HCV-RNA (RNA do HCV) – é o primeiro marcador a aparecer entre uma a duas semanas após a infecção. É utilizado para confirmar a infecção em casos crônicos, monitorar a resposta ao tratamento e confirmar resultados sorológicos indeterminados, em especial em pacientes imunossuprimidos.
Hepatite D
O marcador sorológico mais usado é o anti-HDV (total). O vírus Delta é um vírus defectivo incompleto que não consegue, por si só, reproduzir seu próprio antígeno de superfície, o qual seria indispensável para exercer sua ação patogênica e se replicar nas células hepáticas.
Hepatite E
A hepatite aguda E é sorologicamente caracterizada por eventual conversão sorológica para anti-HEV ou detecção de anti-HEV IgM.
Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!
Gripe, resfriado e covid-19 por muitas vezes podem ser confundidas, porém são doenças distintas. A gripe é uma infecção viral do aparelho respiratório provocada pelo vírus influenza, que ataca os pulmões, o nariz e a garganta e pode evoluir para uma pneumonia. Assim como em casos de infecções causadas pelo vírus SARS COV2, os sintomas incluem febre, calafrios, tosse, dores de cabeça e fadiga. Por isso, as doenças podem ser facilmente confundidas. Tanto a gripe e a covid-19 podem evoluir para formas mais graves em algumas populações específicas, como idosos e imunodeprimidos, por exemplo. Já o resfriado causado por rinovírus, que também apresenta sintomas respiratórios, tem evolução benigna e sem sequelas.
Desde sempre a vacinação é necessária para o controle e contenção de doenças graves, além de um direito fundamental social que está previsto na Constituição Federal. Quando o assunto é gripe, resfriado e covid-19 não podemos nos descuidar, ainda mais no inverno. Em relação à vacina contra a gripe – causada pelo vírus influenza –, por exemplo, uma das mais seguras e eficientes no quesito de prevenção, estudos demonstram que ela reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença. Já a vacinação contra a covid-19 mostrou a sua eficiência ao reduzir em poucos meses a internação e morte de pessoas idosas. Por isso, a vacinação contra os vírus influenza e SARS COV2 – disponíveis na rede pública – são essenciais na prevenção individual da gripe e covid-19 e redução da circulação do vírus na comunidade, o que reduz drasticamente o número de internações hospitalares e mortes na população brasileira.
Confira no quadro a seguir as diferenças entre os sintomas da covid-19, do resfriado e da gripe:
Testagem para COVID-19 e influenza
A testagem e identificação viral é tão essencial quanto a vacinação no controle da covid-19, porque são estratégias comprovadamente eficazes, já que tornam possível a identificação da pessoa contaminada e seu isolamento dos demais para evitar a disseminação do vírus. Existem dois testes indicados para suspeita de infecção/doença pelo vírus SARS COV2, ambos são feitos pela inoculação de swab na mucosa nasal e identificam se a pessoa é portadora do vírus ou não no momento da coleta: RT-PCR e pesquisa de antígeno viral. A diferença entre os testes é o alvo pesquisado para identificar a presença do vírus: o RT-PCR pesquisa a presença do RNA viral e o teste do antígeno pesquisa a proteína nucleocapsídeo. A sensibilidade do RT-PCR é maior que o teste do antígeno e consegue detectar a infecção em um estágio mais inicial, porém, a liberação do resultado é um pouco mais demorado que do teste do antígeno, que é liberado em até 30 minutos após a coleta do material.
Já os testes sorológicos para covid-19 pesquisam a presença de anticorpos específicos contra o vírus. Estes testes não são indicados para confirmação de infecção e sim para verificação do estado imunológico, ou seja, se o organismo reagiu ou não ao vírus e em qual proporção. Normalmente, são pesquisados de forma isolada os anticorpos IgM (produzidos no início da infecção) e IgG (produzidos mais tardiamente e que permanecem como marcadores de proteção no organismo). Outros anticorpos – como o IgA – não tem tanto significado clínico e não são habitualmente pesquisados de forma isolada. Existem diversos testes sorológicos disponíveis no Gerardo Trindade, porém, três se destacam por sua indicação clínica e qualidade técnica:
pesquisa quantitativa de anticorpos anti-nucleocapsídeo (N) por fluorometria
pesquisa quantitativa de anticorpos anti-RBD por quimioluminescência
pesquisa quantitativa de anticorpos neutralizantes por quimioluminescência
Além dos testes específicos para covid-19, existe um teste específico para detectar a presença dos subtipos específicos do vírus da gripe que podem causar sintomas mais graves, como os tipos A e B, subtipos A-H1N1 e A-H3N2. O teste é feito pela inoculação de swab na mucosa nasal e identifica a presença do vírus, podendo ser feito em paralelo ao teste do antígeno ou RT-PCR para covid-19 para diferenciar as duas infecções.
Confira nas tabelas a seguir a indicação dos testes disponíveis para covid-19 e influenza no Gerardo Trindade e o prazo de liberação dos resultados:
Faça sua parte, vacine-se quando chegar a sua vez. Não se descuide, use máscara, mantenha o distanciamento e higienize sempre as mãos, faça por você, pela sua família, pelos seus amigos e por todos os demais!
Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!
O B-HCG, hormônio gonadotrofina coriônica, normalmente é usado para detectar a gravidez, causando bastante ansiedade nas mamães até que o resultado seja liberado. Normalmente, 10 a 15 dias após a fecundação já se consegue detectar o B-HCG no sangue materno, período que equivale à aproximadamente à data que a mulher iria menstruar, se não estivesse grávida.
Mas além de ser útil para detectar a gestação, o B-HCG tem uma função muito importante: monitorar a evolução inicial da gestação, sendo muito importante para prever abortos espontâneos e até detectar gravidez ectópica, que ocorre fora do útero, normalmente nas trompas. Por isso, a importância da realização de dosagens seriadas e quantitativas do hormônio no início da gestação. No Gerardo Trindade, este exame é liberado em até duas horas. Você vai entender por que este prazo é tão importante. Leia abaixo!
Primeiramente, vamos entender a relação B-HCG X progesterona
Por volta de 6 a 8 dias após a fecundação, logo que o embrião é implantado no útero, começa a produção do hormônio BHCG, inicialmente produzido pelo embrião (nessa fase inicial chamado de trofoblasto) e depois pela placenta materna. O papel principal do BHCG nesta fase é manter os níveis do hormônio progesterona elevados na gestante. Além disso, o B-HCG é responsável pelo aumento dos seios maternos, já preparando-os para a futura amamentação.
E por que é tão importante manter a progesterona em níveis elevados na gestação? Entendendo como a progesterona age no útero materno
A progesterona é um hormônio produzido em intervalos regulares e mensais pelos ovários na mulher não-grávida, sendo responsável por regular o ciclo menstrual da mulher e preparar o útero – espessando o endométrio, camada interna do útero – para receber o óvulo fertilizado caso ocorra gravidez, evitando que o mesmo seja expulso pelo corpo.
Normalmente, os níveis de progesterona aumentam após a ovulação e mantêm-se altos caso exista uma gravidez, para que o endométrio uterino continue espesso e se desenvolvendo, evitando que ocorra um aborto espontâneo. No entanto, caso não exista gravidez, os ovários deixam de produzir progesterona e, por isso, o endométrio uterino é destruído e eliminado naturalmente através da menstruação. Acompanhe abaixo um ciclo menstrual onde não ocorre a fecundação para entender a oscilação natural dos hormônios femininos e o espessamento do endométrio ao longo do mês.
O que os níveis de B-HCG contam sobre a evolução da gestação
Agora que já sabemos a importância de se manter o nível de progesterona adequado, vamos entender o que os níveis do B-HCG nos contam e porque é tão importante monitorá-lo durante a gravidez, especialmente nos primeiros meses.
O B-HCG começa a ser produzido – inicialmente pelo embrião – 6 a 8 dias após a fecundação, logo após a implantação deste no útero, e depois a produção do hormônio passa a ocorrer na placenta materna. As concentrações de B-HCG duplicam aproximadamente a cada 1,5 a 3 dias nas primeiras seis semanas e continuam a aumentar até o fim do primeiro trimestre, diminuindo gradualmente para um nível mais baixo durante o tempo restante da gravidez. Após o parto, o B-HCG volta a ser inferior a 5 mUI/mL e é normalmente indetectável durante vários dias no pós-parto.
Durante a gravidez, níveis de B-HCG abaixo dos esperados ou em rápida diminuição podem indicar um estado anormal, tal como uma gravidez ectópica (fora do útero, nas trompas) ou a ocorrência de um aborto espontâneo. Por isso a importância do monitoramento contínuo do hormônio nos meses iniciais da gestação. E a liberação do resultado precisa ser feita de forma ágil para permitir a intervenção médica a tempo de evitar um aborto, por exemplo.
Observe que por volta da 10ª semana de gestação os níveis de B-HCG vão diminuindo naturalmente. Acompanhe os valores de referência esperados para as mulheres grávidas por tempo de gestação (semanas desde o LPM*):
03 semanas: 5,0 a 50,0 mUI/mL
04 semanas: 5,0 a 426,0 mUI/mL
05 semanas: 18,0 a 7.340,0 mUI/mL
06 semanas: 158,0 a 31.795,0 mUI/mL
07 a 08 semanas: 7.650,0 a 229.000,0 mUI/mL
09 a 12 semanas: 63.803,0 a 151.410,0 mUI/mL
13 a 16 semanas: 13.300,0 a 254.000,0 mUI/mL
17 a 24 semanas: 4.060,0 a 165.400,0 mUI/mL
25 a 40 semanas: 3.640,0 a 117.000,0 mUI/mL
* LPM: data do último período menstrual, contada a partir do seu primeiro dia.
Agora que você entendeu a importância da dosagem seriada do B-HCG no início da gestação, saiba que o Laboratório Gerardo Trindade libera o resultado do exame B-HCG em até duas horas após a coleta. Conte conosco para acompanhar sua gravidez!
Canjica, pipoca, paçoca e lá se vão inúmeras delícias: só de pensar no mês de Junho dá água na boca. Desde o ano passado as comemorações juninas ficaram um pouco diferentes. Por causa da pandemia, as festas que antes reuniam diversos familiares, amigos e conhecidos, passaram a reunir apenas as pessoas do mesmo núcleo familiar. A nova realidade parece ter reforçado o gosto pelas tradições, inclusive das comidinhas típicas. Selecionamos algumas receitas saudáveis e deliciosas para você comemorar esse mês em casa no clima de São João!
Bolo de milho
Ingredientes
3 xícaras (chá) de milho cozido
200 mililitros de leite de coco
1/2 xícara (chá) de farinha de coco
1 xícara (chá) de fubá fino
3 colheres (sopa) de óleo de coco
3/4 xícara (chá) de adoçante Xylitol
1 colher (sopa) de fermento químico
Modo de preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador até que fique homogêneo. Em seguida, posicione a massa em uma fôrma com furo no meio e coloque para assar em forno preaquecido a 180 graus por 30 minutos. Se quiser incrementar a apresentação basta acrescentar coco tostado por cima do bolo na hora de servir!
Paçoca light
Ingredientes
4 col. (sopa) de leite em pó desnatado
6 col. (sopa) de amendoim sem casca torrado
1 xíc. (chá) de proteína de soja texturizada torrada
4 col. (sopa) de adoçante culinário
1 pitada de sal
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no processador (ou no liquidificador) até formar uma farofa. Guarde em um pote com tampa.
Canjica proteica
Ingredientes
100 gramas de milho para canjica cozido
100 leite de coco
5 unidades de cravo-da-índia (ou cravinho)
1 unidade de canela em pau
1 colher (sopa) de adoçante xylitol (ou de 7 a 10 gotas de adoçante 100% Stevia
Em uma panela, aqueça todos os ingredientes, menos a proteína vegetal. Mexa sem parar por uns 15 minutos ou até sentir que o creme está quentinho e com sabor forte do cravo e da canela. Depois, tire os cravos e a canela e acrescente a proteína vegetal.
Pipoca funcional com cúrcuma e alecrim
3 col. (sopa) de óleo de coco extravirgem
1 ramo de alecrim fresco
1 xíc. (chá) de milho para pipoca
1/3 col. (café) de cúrcuma moída
Pimenta do reino a gosto
Sal do Himalaia a gosto
Modo de preparo
Em uma panela, coloque o óleo e o ramo de alecrim. Deixe refogar, por aproximadamente, 40 segundos. Acrescente o milho para a pipoca. Movimente a panela tampada em sentido circular para os grãos deslizarem e não queimarem. Deixe no fogo até estourar todo o milho. Depois de pronto, tempere com a cúrcuma, a pimenta e o sal.
Pipoca doce natural
Ingredientes
1 col. (sopa) de óleo de coco
2 col. (sopa) de cacau em pó
1/2 xíc. (chá) de milho
2 col. (chá) de canela em pó
Modo de preparo
Em uma panela, derreta o óleo de coco com o cacau em pó. Acrescente o milho, mexa bem e tampe até começar a estourar. Movimente a panela tampada em sentido circular para os grãos deslizarem e não queimarem. Deixe no fogo até estourar todo o milho. Depois de pronto, salpique a canela em pó e sirva.
Quentão termogênico
Ingredientes
300 Água
1 colher (sopa) de adoçante tipo xylitol ou 10 gotas de adoçante 100% stevia
1 colher (sopa) de gengibre em pedacinhos
1/2 unidade de maçã fuji cortada em pedacinhos
casca de 1 laranja
casca de 1 /2 limão
cravo-da-índia (ou cravinho) a gosto
canela em pau a gosto
Modo de preparo
Em uma panela, coloque a água, o adoçante, as cascas de laranja e limão, o gengibre, o cravo e a canela e deixe cozinhar, em fogo médio, por 20 a 25 minutos. Depois, filtre a bebida e coloque a maçã picadinha por cima.
Vale lembrar que os alimentos juninos, de maneira geral, são ricos em fibras e proteínas, além de vitamina E (amendoim), mas eles têm que ser consumidos com moderação justamente por serem bastante calóricos.
Qual dessas receitas você mais gostou? Compartilhe com seus amigos e familiares!
Em abril de 2021, os caminhoneiros foram surpreendidos com a aplicação da Lei Federal nº 14.071/2020. Em vigor desde o dia 12/04/2021, aLei federal nº 14.071/20, popularmente conhecida como “nova lei de trânsito”, foi elaborada com o objetivo de atualizar diversos pontos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estabelecendo também algumas novas regras para o Exame Toxicológico Periódico, impactando todos os motoristas brasileiros, principalmente das categorias C, D e E. De repente, o prazo para realizar o exame toxicológico periódico tornou-se urgente para os quase dois milhões de caminhoneiros no Brasil! E os laboratórios que realizam o teste não estavam preparados para o aumento repentino da demanda, que foi multiplicada por mais de cinco vezes de um dia para o outro. Faltou kit para coletar amostra. Laudos que antes eram liberados em uma semana, passaram a ter um grande atraso em sua liberação.
PRINCIPAIS MUDANÇAS PREVISTAS NA LEI Nº 14.071/2020
Exame toxicológico a cada dois anos e 6 meses para motoristas com idade inferior a 70 anos
Infração gravíssima para quem for flagrado dirigindo sem a realização do exame período após 30 dias do prazo estabelecido
Multa de R$1.467,35
Suspensão do direito de dirigir por 3 meses
Em relação aos procedimentos do exame toxicológico, como as coletas das amostras (cabelo e pelo), janela de detecção (90 a 180 dias), e das drogas analisadas, as regras permanecem as mesmas, sem sofrer alterações.
Confira abaixo os detalhes das novas regras do exame toxicológicoperiódico:
1)Exame toxicológico a cada dois anos e 6 meses
Como mencionado anteriormente, uma das novas regras do exame toxicológico periódico é referente ao prazo para a renovação do exame.
Segundo as novas mudanças na lei do CTB, através do Art. 148-A parágrafo § 2º, os condutores de categorias C, D e E, com idade inferior a 70 anos, deverão renovar o exame toxicológico a cada 2 anos e 6 meses, independente da validade da CNH e dos exame de aptidão física e mental.
Para os motoristas que tenham idade acima de 70 anos, não precisarão renovar o exame antes do vencimento da CNH.
No entanto, vale ainda ressaltar um ponto importante da nova lei de trânsito, que é relacionada a ampliação do aumento da validade da CNH. Levando em consideração esse aumento, o exame toxicológico periódico para as categorias C, D ou E deverá ser realizado nas seguintes condições;
– Motoristas com idade inferior a 50 anos, deverão renovar a carteira nacional de habilitação (CNH) a cada 10 anos. Contudo, dentro do período de validade da CNH, o condutor deverá realizar o exame toxicológico de larga janela de detecção a cada 2 anos e 6 meses.
– Para os motoristas com idade igual ou superior a 50 e inferior a 70 anos, a renovação da CNH ocorrerá a cada 5 anos. Porém, o exame toxicológico também é necessário a cada 2 anos e 6 meses.
– Por fim, para os motoristas com idade de 70 anos ou mais, a renovação da CNH deverá ser feita a cada 3 anos. Entretanto, para estes condutores, o exame toxicológico poderá ser realizado no momento da renovação da CNH.
2) Infração gravíssima para quem conduzir veículos sem ter renovado o exame toxicológico
Uma das novas regras do exame toxicológico que foi acrescentada no novo código de trânsito (CTB), através do Art. 165-B, é em relação a aplicação de infração gravíssima ao condutor.
Segundo a lei, o condutor que for flagrado conduzindo um veículo para o qual é exigida a habilitação nas categorias C, D ou E sem ter realizado o exame toxicológico a cada 2 anos e 6 meses (para motoristas de idade inferior a 70 anos), após 30 dias do vencimento desse prazo estabelecido, será aplicado infração gravíssima.
Ainda de acordo com o Art. 165-B, a mesma penalidade ocorrerá para os condutores que exercem atividade remunerada (motoristas profissionais de categorias C, D ou E) que não comprovarem a realização do exame toxicológico periódico previsto na lei.
3) Multa e suspensão do direito de dirigir por não renovar o toxicológico periódico
As novas regras do exame toxicológico periódico também prevê outras penalidades para os motoristas que não renovarem o exame toxicológico no prazo estabelecido (de 2 anos e 6 meses para motoristas com idade inferior a 70 anos), como a aplicação de multa multiplicada 5 vezes (R$ 1.467,35).
Além disso, a nova lei do exame toxicológico também prevê a suspensão do direito de dirigir por 3 meses. Neste caso, a suspensão estará condicionada à inclusão no RENACH do resultado negativo do exame toxicológico; ou seja, só será encerrada quando o motorista apresentar um novo teste toxicológico com resultado negativo, liberando assim o condutor a dirigir normalmente.
DENATRAN prorroga prazo para realização do Exame Toxicológico Periódico
Com a Lei entrando em vigor em abril/2021, de repente, o prazo para realizar o exame toxicológico periódico tornou-se urgente para os quase dois milhões de caminhoneiros no Brasil! E os laboratórios que realizam o teste não estavam preparados para o aumento repentino da demanda, que foi multiplicada por mais de cinco vezes de um dia para o outro. Faltou kit para coletar amostra. Laudos que antes eram liberados em uma semana, passaram a ter um grande atraso em sua liberação.
Com este cenário caótico, o DENATRAN, por meio da deliberação do Contran nº 222 de 27 de abril de 2021, prorrogou o prazo para os motoristas de CNH C, D ou E realizarem o Exame Toxicológico Periódico. A medida foi adotada principalmente para evitar transtornos aos motoristas e demais doadores que dependem do resultado do toxicológico, independente da modalidade do exame.
Em vista disso, o DENATRAN estabeleceu que a prorrogação do prazo para realizar o exame periódico passará a ser de acordo com o período de vencimento da última CNH. Além disso, para não prejudicar os motoristas, o início da fiscalização das novas regras do toxicológico periódico também foram adiadas, passando a vigorar a partir de 1º de Julho de 2021.
Outros pontos alterados pela deliberação nº 222 do Contran foram:
– quando o motorista fizer a coleta do material e esta for registrada no RENACH, ele já está cumprindo o prazo estabelecido, ou seja, não precisa esperar pelo laudo do exame para fins de fiscalização
– o exame toxicológico periódico poderá ser utilizado em até 90 dias para renovação da carteira. Depois desse prazo, é necessário fazer um novo exame;
– o prazo para a emissão do laudo do exame toxicológico periódico foi estendido para até 25 dias;
Confira abaixo a tabela divulgada pelo DENATRAN contendo os prazos limites para a realização do exame toxicológico periódico (de acordo com o período de vencimento da última CNH), e os prazos para o início das fiscalizações.
VALIDADE DA CNH
PRAZO LIMITE PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME TOXICOLÓGICO PERIÓDICO
INÍCIO DA FISCALIZAÇÃO
De março a junho de 2021
Até 30 de junho de 2021
1º de julho de 2021
De julho a dezembro de 2021
Até 31 de julho de 2021
1º de agosto de 2021
De janeiro a junho de 2022
Até 31 de agosto de 2021
1º de setembro de 2021
De julho a dezembro de 2022
Até 30 de setembro de 2021
1º de outubro de 2021
De janeiro a junho de 2023
Até 31 de outubro de 2021
1º de novembro de 2021
De julho a dezembro de 2023
Até 30 de novembro de 2021
1º de dezembro de 2021
De janeiro a abril de 2024
Até 31 de dezembro de 2021
1º de janeiro de 2022
A Partir de maio de 2024
A partir de 1º de janeiro de 2022*
1º de janeiro de 2022
*Até 30 (trinta) dias após o vencimento do prazo estabelecido no § 2º do art. 148-a do CTB
Onde olhar a data de validade da sua carteira
É bem fácil, a validade fica na parte frontal da carteira, na última linha, um pouco à direita da sua foto. Verifique a validade e confira quando você deve realizar o exame periódico.
Onde fazer o seu Exame Toxicológico Periódico
No Laboratório Gerardo Trindade, em Pirapora – MG, é claro! Entre em contato conosco e agende seu exame! Parcelamos o valor em até 6 vezes no cartão de crédito!Ficou com alguma dúvida? Estamos no Whatsapp: (38) 99200-1138
Você sabia que a dependência causada pela nicotina do cigarro é similar à dependência de drogas como heroína ou cocaína? Isso porque ela é responsável por estimular a sensação de prazer ao fumar. Com a inalação frequente da droga, o cérebro se adapta e você precisa de doses cada vez maiores.
Em cada tragada, você inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas. Todas essas substâncias são responsáveis por cerca de 50 doenças incapacitantes e fatais: 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames), 30% das mortes por câncer e 90% dos casos de câncer de pulmão. Além disso, fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.
As consequências não surgem apenas para você que é fumante. As pessoas que convivem com você também são afetadas por esse vício. Essa exposição pode causar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto do miocárdio, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias é ainda maior. Além disso, quando submetidas ao tabagismo passivo em ambientes fechados, seus familiares têm um risco 30% maior de desenvolverem câncer de pulmão.
Não existe nenhuma fórmula mágica para se livrar do cigarro, isso é fato, mas é necessário que você acredite na sua força de vontade para obter sucesso! Reunimos algumas dicas para ajudá-lo nessa jornada rumo a uma vida mais saudável e feliz:
Escolha um dia para largar o cigarro e reduza a quantidade até que o dia chegue
Quantos cigarros você fuma por dia? Uma dica é ir reduzindo a quantidade até que o dia que você marcou para largar o cigarro chegue. A data escolhida será o seu primeiro dia sem cigarro! Acredite, quando você dá o primeiro passo não é mais tão difícil!
Crie distrações
A abstinência causada pela falta do cigarro não é fácil, mas é possível passar por ela se você criar distrações e se envolver com atividades prazerosas! Chicletes e balas podem ajudar no início, mas é importante reinventar sua rotina de todas as maneiras possíveis e tendo em mente que tudo passa.
Evite gatilhos
Se você associou o cigarro ao café ou a algum outro alimento ou atividade é bom evitá-los! Pratique atividades físicas, cuide bem da sua alimentação, ligue para um familiar ou amigo e aproveite para renovar o ar da sua casa. Geralmente a casa de quem fuma tem cheiro da fumaça do cigarro. Por isso, essa é a hora de fazer uma faxina, usar aromas e evitar qualquer tipo de gatilho que gere aquela vontade de voltar a fumar!
Procure ajuda, se notar que não consegue sozinho
Os sintomas de abstinência incluem tremores, sudorese, irritação, ansiedade, fome compulsiva, dor de cabeça, tontura, alterações no sono, tosse, dificuldade de concentração, entre outros. Isso pode assustá-lo, mas mesmo quando há crise ela costuma ser mais intensa nos três primeiros dias, e a partir daí diminui gradativamente. Se você notar que não está conseguindo largar o cigarro sozinho, conte com ajuda profissional!
Nenhuma mudança é fácil, mesmo quando é para o bem da sua saúde, mas é preciso começar algum dia!
Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!