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Guia de Exames Para a Futura Mamãe

Cuidar da sua própria saúde e da saúde do filho que ainda vai nascer é um ato de carinho de todas as mulheres que passam por essa fase especial da vida. Se está planejando engravidar, o primeiro passo é consultar um médico, para fazer uma avaliação clínica cuidadosa e indicar os exames laboratoriais que podem complementar as informações da consulta. Confira!

Hemograma completo: Indica, principalmente, se há alguma infecção ou anemia.

Glicemia: Mede os índices de açúcar no sangue. O risco de diabetes pode estar presente caso o nível glicêmico esteja elevado.

Testes de HIV: Identifica se há presença de anticorpos contra o vírus que provoca a AIDS. Se a mãe for devidamente tratada, as chances de o bebê se contaminar são baixas.

Teste de rubéola: Verifica se a mãe tem imunidade contra o vírus da rubéola, doença que pode provocar malformação nos olhos, no coração ou no cérebro do bebê, além de aumentar o risco de aborto espontâneo e de parto prematuro.

Teste de sífilis ou VDRL: Identifica a presença de anticorpos da doença, que é sexualmente transmissível e pode levar à malformação do bebê ou ao aborto espontâneo.

Tireoide: Avalia o funcionamento da tireoide com a análise dos níveis de TSH e T4 livre, pois tanto o hiper quanto o hipotireoidismo, podem trazer sérias complicações na gestação e para o bebê.

Teste de toxoplasmose: Serve para a identificação de infecção causada pelo
protozoário Toxoplasma Gondii. Esse protozoário pode causar cegueira, hidrocefalia ou até a morte do bebê.

Testes para hepatite B (HBsAg) e C: Auxiliam no diagnóstico das hepatites B e C. Se a mãe receber tratamento, evita que o bebê seja contaminado com estes vírus.

Tipagem sanguínea e fator Rh: Identifica a tipagem de sangue. O fator Rh merece atenção. Caso a gestante tenha Rh negativo e o pai Rh positivo, a mulher deve fazer o exame Coombs indireto durante o pré-natal. Se o bebê nascer com fator Rh positivo, a mãe pode precisar tomar uma vacina no prazo de até 3 dias após o parto, para evitar complicações na próxima gestação. Os exames são realizados por meio da coleta de sangue.

Citomegalovírus ou CMV: Diagnostica a infecção pelo citomegalovírus, que, quando não devidamente tratada, pode causar restrição de crescimento, microcefalia, icterícia ou surdez congênita no bebê.

Além dos exames apresentados na lista, outros exames específicos ainda são recomendados. Ressaltamos sempre a necessidade de uma consulta médica para o esclarecimento de todos os exames de pré-natal.

Texto adaptado do blog do Diagnósticos do Brasil

Mamãe, você pode sempre contar com o Gerardo Trindade para cuidar de sua saúde e do seu bebê! Clique aqui para entrar em contato pelo Whatsapp e agendar seus exames!

Julho Amarelo: Saiba tudo sobre as hepatites virais

O Julho Amarelo foi instituído em 2019 pelo Governo Federal para  reforçar as ações de conscientização, vigilância, controle e prevenção das hepatites virais. Vamos entender um pouco mais?


A Campanha do Julho Amarelo

Julho foi o mês escolhido por que, a pedido do Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o dia 28 de julho como o Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais e a campanha em si, idealizada pelo Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais (MBHV) e pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), recebeu a cor amarelo em referência à icterícia (pele e olhos amarelados), um sintoma característico das hepatites.


As Hepatites Virais e Sintomas

Representando um grande problema para a saúde pública brasileira, as hepatites virais são doenças com um alto nível de gravidade que, causadas por diferentes vírus, afetam o fígado e, ainda, podem se tornar uma doença crônica, o que favorece o desenvolvimento de cirrose e câncer de fígado. Segundo o Ministério da Saúde, essas infecções são as responsáveis por, aproximadamente, 1,4 milhões de mortes em todo o mundo ao longo de cada ano, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. 


De maneira geral, as hepatites virais também provocam alterações leves e moderadas, mas, são consideradas graves pois, na maioria das vezes, se desenvolvem de forma silenciosa, ou seja, sem apresentar sintomas, o que abre espaço para que a doença evolua por décadas sem o devido diagnóstico e tratamento. Entretanto, nos casos sintomáticos, os pacientes apresentam febre, mal-estar, cansaço, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 


Aqui no Brasil, o mais comum são os casos de hepatites virais causadas pelos vírus A, B e C, porém também existem, ainda que em menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum no norte no país) e o causador da hepatite E, que é mais incomum no Brasil.


Transmissão

Além dos vírus causadores, é possível classificar as hepatites virais em dois grupos, de acordo com sua transmissão: o grupo de transmissão fecal-oral, geralmente relacionados à infecções agudas (HAV e HEV) e o segundo grupo (HBV, HCV, e HDV), que possui diversos mecanismos de transmissão e levam à hepatites crônicas


O primeiro grupo é transmitido devido a condições precárias de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos e levam à infecções agudas, que normalmente se resolvem em poucos dias.


Já as hepatites do segundo grupo, são transmitidos através do sangue, de relações sexuais sem preservativos, pelo compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure), utensílios para colocação de piercing e realização de tatuagens e até os instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis. Ainda, vale mencionar o risco da transmissão por meio de acidentes perfurocortantes, procedimentos cirúrgicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança.


Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico das hepatites virais é realizado através de exames de sangue que detectam anticorpos específicos contra os diversos vírus causadores das hepatites. 


Nos check-ups anuais de rotina e também no pré-natal, é indicado a inclusão de testes de triagem para detecção de anticorpos contra a hepatite B e hepatite C. Caso estes testes sejam reagentes, é indicado a realização de exames de biologia molecular para confirmação da presença do vírus, além da genotipagem do vírus da hepatite C, que definirá qual o tratamento deverá ser seguido.


Em relação ao tratamento das hepatites virais, cada tipo de vírus causador requer uma forma de tratamento diferente. No caso das hepatites A e E, que são infecções agudas e limitadas, o tratamento é sintomático, com bastante repouso, hidratação e alimentação leve, pobre em gorduras, sem consumo de bebidas alcoólicas e com um aporte aumentado de carboidrato. Além disso, é recomendado o monitoramento das enzimas hepáticas para acompanhar a evolução do dano hepático.


No caso da hepatite B, os tratamentos disponíveis atualmente não curam a infecção pelo vírus da hepatite B, mas podem retardar a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer de fígado e melhorar a sobrevida em longo prazo. O controle da hepatite B automaticamente controla o quadro de hepatite D, já que o vírus HDV só infecta pessoas previamente contaminadas com o vírus da hepatite B.


O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção. Antes do início do tratamento é necessário que seja realizada a genotipagem do vírus para determinar a melhor abordagem terapêutica. Este exame identifica os 6 genótipos possíveis do vírus e diferencia os subtipos 1a e 1b. O genótipo do HCV é preditivo na resposta à terapia combinada. 


Prevenção

Ainda que cada uma das hepatites virais seja transmitida de uma maneira, existem cuidados gerais para evitar o contágio. Como:

1. Lavar bem as mãos antes de refeições e após usar o banheiro;

2. Lavar os alimentos e comê-los bem cozidos;

3. Não tomar banho em riachos próximos a esgoto aberto;

4. Somente manter relações sexuais com uso de camisinha;

5. Não compartilhar objetos de uso pessoal com potencial cortante, como alicates de unha e barbeadores;

6. Não compartilhar objetos que possam entrar em contato com sangue, como seringas e agulhas.

7. Vacine-se! No SUS estão disponíveis vacinas contra as hepatites A e B, verifique seu cartão de vacinação e fique em dia com a sua saúde!

8. Inclua exames de triagem para hepatite B e C no seu check-up anual. Na maioria das vezes, as hepatites virais crônicas só irão apresentar sintomas clínicos depois de muitos anos, quando o fígado já sofreu lesões mais graves.


Exames laboratoriais nas hepatites

MONITORAMENTO DA FUNÇÃO HEPÁTICA

O fígado é um órgão importantíssimo no corpo humano, responsável pela síntese de diversas proteínas do organismo, inclusive as proteínas envolvidas na coagulação e a albumina. Além disso, quando maior o dano hepático, mais enzimas intra-hepáticas são liberadas na corrente sanguínea, como a TGO, TGP e GGT.


Para acompanhar o estado do fígado e sua evolução é importante a dosagem dos seguintes analitos:

– TGO

– TGP

– GGT

– Fosfatase alcalina

– Bilirrubinas; 

– Proteínas séricas;

– Atividade de protrombina;


EXAMES DE TRIAGEM

O ideal é que sejam realizados anualmente, no check-up de rotina:

– HBsAg: para detecção de anticorpos anti-hepatite B

– HCV, anti: para detecção de anticorpos anti-hepatite C


No caso das hepatites agudas (HVA e HVE), não há necessidade de exames de triagem anuais, sendo que somente são indicados exames específicos quando houver suspeita da doença ou contato próximo com alguém doente.


MARCADORES SOROLÓGICOS NA HEPATITE A

1- Marcador de infecção aguda

– Anti-HAV IgM 


2- Marcador de infecção pregressa e pós-vacina

– Anti-HAV IgG


MARCADORES SOROLÓGICOS NA HEPATITE B

1- Marcadores de infecção aguda

– HBsAg

– anti-HBc IgM


2- Marcadores para acompanhar a evolução (avaliar a infectividade e prognóstico)

– HBsAg

– HBeAg

– anti-HBe


3- Marcadores para controle de cura

– HBsAg

– anti-HBs


4- Marcadores em estudos epidemiológicos

– HBsAg

– anti-HBc IgG (presente na janela imunológica)

– anti-HBs


5- Marcador na imunização

– anti-HBs



EXAMES DE BIOLOGIA MOLECULAR

1- Hepatite B

– HBV – carga viral


2- Hepatite C

– HCV – carga viral

– HCV – genotipagem


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Entenda mais sobre a importância do descarte correto de pilhas

O descarte incorreto de lixo eletrônico é um problema que há muito tempo assola o mundo inteiro e, claro, o Brasil. Em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas vão para o lixo anualmente. Você já pensou no impacto que isso pode causar tanto no meio ambiente quanto na saúde humana? O Gerardo Trindade irá falar um pouco mais sobre isso, hoje, neste artigo.

As pilhas, assim como as baterias, são compostos por diversos elementos químicos considerados tóxicos para o ser humano, outros animais e ecossistemas, sendo capazes de causar danos irreversíveis à nossa saúde e à natureza. Por exemplo, as principais substâncias químicas encontradas nesses objetos são o chumbo, o mercúrio, o lítio, o zinco e o manganês, que, ao entrarem em contato, por exemplo, com o solo, mares, fontes d’água e lençóis freáticos, os contaminam e agridem a sustentabilidade do planeta.

Os elementos químicos citados acima também são capazes de causar diversos malefícios quando em contato direto ou indireto com o ser humano. Conforme exposto no Parecer Técnico do Ministério da Saúde que diz respeito ao gerenciamento de Pilhas e Baterias no Território Nacional, cada substância pode desencadear:

Cádmio (Cd): câncer, disfunções renais, disfunções digestivas, problemas pulmonares, pneumonite;

Manganês (Mn): disfunções do sistema neurológico, efeitos neurológicos diversos, gagueira e insônia;

Chumbo (Pb): anemia, disfunções renais, dores abdominais, encefalopatia;

Mercúrio (Hg): congestão, falta de apetite, indigestão, dermatite, diarreia com sangramentos, dores abdominais, elevação da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, convulsões, etc.;

Zinco (Zn): alterações do quadro sanguíneo e problemas pulmonares.

Assim posto, quando falamos sobre a importância do descarte correto de pilhas e outros lixos eletrônicos, o fazemos pensando tanto na preservação da saúde humana, quanto do meio ambiente, já que, além de contaminar os habitats naturais, os elementos químicos presentes nesse tipo de lixo atingem a flora e a fauna, causando doenças e até a morte de espécies diversas e cadeias alimentares inteiras.

De acordo com a pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil, divulgada em 2021 pela Green Eletron, nosso país é o quinto maior gerador de lixo eletrônico no mundo e é mais do que necessário que comecemos a falar e agir em relação ao descarte correto. Contudo, ainda é tempo e para isso o Gerardo Trindade pode lhe ajudar!

Basta separar as pilhas do chamado lixo comum e embalá-las de forma a evitar contato com a umidade, para que não ocorram vazamentos. Quando já possuir uma quantia boa de pilhas, traga-as até o nosso laboratório.

Possuímos ecopontos para recolhimentos de medicamentos vencidos, suas embalagens e, agora, pilhas! Assim, elas recebem o encaminhamento correto e juntos agimos para evitar o impacto negativo do descarte indevido desses objetos.

Faça sua parte e conte com o Gerardo Trindade para salvar o meio ambiente! Entre em contato pelo WhatsApp e tire suas dúvidas.

Check-up Feminino: Entenda sua importância para qualidade de vida e longevidade


Seguir com hábitos saudáveis ao longo de toda a vida são essenciais para as mulheres que buscam longevidade, afinal, para atingir esse tipo de objetivo é necessário agir preventivamente e não de forma reacionária. Assim, quando falamos de hábitos saudáveis não estamos querendo dizer apenas sobre a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação rica em vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes para o organismo.

Falamos também da necessidade das visitas frequentes ao médico com o intuito de monitorar o funcionamento de todos os sistemas (reprodutor, respiratório, digestivo, etc.), a fim de saber se, por exemplo, há a deficiência de alguma vitamina e como andam os órgãos e outras estruturas corporais, com o intuito de prevenir possíveis doenças ou distúrbios e, nos casos positivos, tratá-los a tempo de não se agravarem.

Na infância os exames de check-up são os mesmos para meninos e meninas, entretanto, no caso delas, os exames preventivos devem ser feitos logo após o primeiro ciclo menstrual e seguir por toda a vida, inclusive, depois da menopausa, quando, por exemplo, algumas doenças do coração são duas a três vezes mais incidentes do que em mulheres que possuem a mesma idade e ainda não entraram na menopausa.

De qualquer maneira, os exames de check-up se fazem necessários durante toda a vida das mulheres, mas são ainda mais essenciais para manter a saúde de mulheres que já atingiram a terceira idade, uma vez que nessa idade, o corpo já não funciona com a mesma facilidade de antes e, por isso, exige atenção redobrada e acompanhamento médico constante.

Sendo assim, além das doenças cardiovasculares, os exames de check-up ajudam no diagnóstico precoce de muitas outras doenças, incluindo aquelas mais frequentes entre o público feminino, alguns exemplos são a síndrome dos ovários policísticos (SOP), osteoporose, diabetes, distúrbios na tireoide, doenças renais, hepáticas, urinárias, entre outras.

Contudo, com o trabalho conjunto dos exames de check-up mais a assistência médica devida e o empenho da paciente, é possível não só prevenir essas e outras doenças, mas também ter mais garantia de uma vida duradoura, feliz, saudável e com qualidade.

Nós, da Gerardo Trindade, possuímos pacotes de exames montados de acordo com os possíveis perfis de clientes, baseando-nos em idade, sexo e condição clínica. Trouxemos aqui, nossos combos de check-up para mulheres:

BÁSICO PLUS: Indicado para mulheres que possuem até 40 anos e nenhuma doença pré-diagnosticada, podendo, inclusive, ser feito por crianças. Nesse caso, os exames pré-estabelecidos são: hemograma, glicose jejum, colesterol total e frações, triglicérides, uréia, creatinina, TGO, TGP, GGT, ácido úrico, TSH, T4 livre, Vitamina D, urina rotina (EAS), pesquisa de sangue oculto nas fezes.

FEMININO PREMIUM: É o pacote para as mulheres que possuem mais de 40 anos, estando na pré-menopausa ou na menopausa. Os exames inclusos neste pacote são: check-up básico plus + LH, FSH, estradiol, progesterona, CA125.

FEMININO MASTER: É o planejado para mulheres com idade a partir de 60 anos. Os exames indicados neste caso são: check-up feminino premium + vitamina B12, ácido fólico, sódio, potássio, cloretos, magnésio, zinco, fósforo, cálcio, cálcio iônico, PTH.

GESTANTE: Esse é o pacote feito especialmente para as mulheres que estão grávidas. Sua regularidade deve ser realizada conforme a solicitação do médico. Os exames pré-estabelecidos são: hemograma, ferro, ferritina, ácido fólico, vitamina B12, grupo sanguíneo/fator Rh, glicose jejum, Teste de tolerância oral à glicose, uréia, creatinina ,Vitamina D, rubéola IgG e IgM,toxoplasmose IgG e IgM, citomegalovírus IgG e IgM, HCV, anti, HBsAg, VDRL, urina rotina (EAS), urocultura.

Por fim, ressaltamos o quanto é essencial para cuidar da saúde das mulheres de forma preventiva, a ida ao consultório médico com a frequência adequada e a realização anual dos exames clínicos e de check-up, que contribuem significativamente para a promoção da qualidade de vida e do bem-estar, sobretudo para as mulheres que atingiram a terceira idade, que estão grávidas ou que possuem alguma doença crônica, como diabetes ou hipertensão.

Mulher, lembre-se que você sempre contar com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde! Clique aqui para entrar em contato pelo Whatsapp e agendar seus exames!

Asma: Conheça sua causa, sintomas e tratamento

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma é uma das doenças crônicas mais comuns e pode ser considerada um problema mundial de saúde, já que acomete cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo tanto crianças quanto adultos. Aqui no Brasil, a estimativa é que existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos!

Próximo ao Dia Nacional de Combate à Asma, que tal saber um pouco mais sobre essa doença que acomete tantas pessoas?

Como os números exemplificam, a asma, também chamada de asma brônquica ou bronquite asmática, é uma das doenças respiratórias crônicas com maior aumento de incidência nos últimos trinta anos.

Causas e Sintomas


A principal característica da asma é a inflamação e estreitamento dos brônquios, que são as estruturas tubulares responsáveis por conduzir o ar que inalamos até nossos pulmões. O processo inflamatório, característico da asma, resulta tanto na formação de edemas, quanto no aumento da produção de muco e também em espasmos da árvore respiratória, o que dificulta a passagem de ar pelos pulmões.

Esse tipo de ocorrência pode ocasionar uma série de sintomas, que podem ocorrer como crises periódicas e variam, de pessoa para pessoa, tanto em nível de gravidade quanto em frequência. Os sintomas mais frequentes são: chiado e sensação de aperto no peito, tosse e dificuldade para respirar.

Devido ao processo inflamatório, os asmáticos possuem pulmões muito sensíveis e, diferente dos pulmões de pessoas sadias, podem desencadear crises frente a estímulos ambientais simples, como exposição a pólen, fumaça, mofo, poeira, frio, cachorros e gatos, etc. Além desses, também são fatores capazes de provocar os sintomas ou até mesmo uma crise de asma:

– Doenças virais, por exemplo, resfriados comuns;

– Condições climáticas, tais como temperaturas frias e/ou tempo seco;

– Fatores emocionais, exemplo ansiedade;

– Medicamentos como alguns anti-inflamatórios e beta bloqueadores, normalmente usados em tratamentos de hipertensão arterial ou glaucoma;

– Exposição a tabagismo ativo ou passivo;

– Exercícios físicos.

Contudo, vale reforçar aqui que a prática de exercícios físicos não é proibida para asmáticos e, quando a asma está bem controlada, os exercícios devem fazer parte da rotina. Algumas possibilidades são:

– Natação, uma vez que por ser na piscina, o ar é mais úmido e evita que o gatilho da crise asmática seja ativado;

– Caminhada e bicicleta: os exercícios aeróbicos são os mais indicados para asmáticos, porque são menos intensos que os outros e ajudam a regular o fluxo de ar nos pulmões;

– Musculação: ao contrário do que muitos imaginam, asmáticos podem sim fazer musculação, pois esses exercícios não exigem dos brônquios tanto esforço quanto outros.

Alguns Tipos de Asma

Asma alérgica

Também nomeada asma atópica, é o tipo asmático mais facilmente reconhecido. Muitas vezes começa na infância e está associada a histórico familiar ou do passado de doenças atópicas, como eczema, rinite alérgica ou alergia a alimentos ou medicamentos.

Asma não alérgica

É aquela encontrada em adultos cuja asma não tem associação com nenhuma das alergias citadas acima ou outras. É o caso mais comum da asma de início tardio, que acomete as pessoas, principalmente do sexo feminino, pela primeira vez já na fase adulta da vida.

Asma ocupacional

Precedida pela rinite de mesmo gatilho, a asma ocupacional ou laboral é aquela adquirida no local de trabalho, sendo induzida ou agravada quando a pessoa está exposta a alérgenos ou outros agentes sensibilizadores no ambiente de trabalho.

Outros fenótipos dessa doença são asma com obstrução física, asma causada pela obesidade e asma induzida pelo exercício físico.

Diagnóstico e Tratamentos

Para o diagnóstico, é necessária a realização de exame avaliativos da função pulmonar que sejam capazes de documentar a obstrução dos brônquios, por exemplo, a espirometria ou prova de função pulmonar. Existem casos em que os exames laboratoriais ou os de imagem, como radiografia ou tomografia de tórax, podem ser necessários para uma melhor avaliação da doença.

De acordo com a médica pneumologista, Amanda da Rocha Oliveira Cardoso, para o Jornal da Universidade Federal de Goiás, a maioria dos casos de asma são leves e podem ser acompanhados por um médico generalista ou médico de família.

No caso dos quadros graves, existe a necessidade de avaliação e acompanhamento por médico especialista, o pneumologista. Inclusive, em algumas situações, pode ser que a pessoa precise de uma avaliação com outros especialistas para a observação de doenças que, comumente, têm relação com a asma, por exemplo, refluxo gastroesofágico, sinusite crônica, depressão e ansiedade.

Sendo uma doença crônica, não existe cura para a asma, mas existem possibilidades de tratamento medicamentoso para controlá-la de forma segura e eficaz. De toda forma, o tratamento da doença depende da intensidade dos sintomas apresentados pelo asmático. Em alguns casos, os medicamentos são usados apenas como forma de aliviar os sintomas e, em outros casos, são utilizados diariamente para o controle da doença.

Hoje, já existem medicamentos que podem ser usados para o controle ou até mesmo para alívio dos sintomas. Dessa maneira, alguns pacientes que apresentam a doença em sua forma leve precisarão usar os remédios diariamente, a fim de evitar crises de asma, perda de função pulmonar ou a piora do quadro asmático ao longo da vida.

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Importância do check-up na prevenção da hipertensão arterial

Ainda que a hipertensão arterial geralmente atinja pessoas mais velhas, principalmente a partir dos 60 anos, é conhecida como uma doença democrática por acometer todo tipo de pessoa, independente de idade e classe social. A pressão alta, como é chamada popularmente, é uma doença crônica que atinge cerca de 31% da população global e está associada à força que o sangue faz contra as paredes arteriais para conseguir circular corretamente por todo o corpo. Quando as artérias estão estreitas, o coração precisa bombear o sangue para impulsioná-lo e recebê-lo de volta com muito mais força do que o comum. Como consequência, a hipertensão não somente dilata o coração, como também danifica as artérias.

Que tal saber mais sobre a hipertensão arterial?

Para que uma pessoa seja considerada hipertensa, sua pressão arterial em repouso deve apresentar valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg), contudo, aqueles que possuem hipertensão arterial não apresentam sintomas na maioria dos casos ou só os apresenta quando a doença já está em fase avançada. É possível que alguns hipertensos apresentem sintomas de alerta, como dor de cabeça, sangramento nasal, zumbido, tontura ou alterações visuais.

O grande problema relacionado à pressão alta é justamente o fato de essa ser uma doença silenciosa, pois ainda que não apresente sintomas, segue sendo fator determinante para o surgimento de diversas outras doenças de alto risco, como o infarto do coração e o derrame cerebral. Além de que a pressão alta aumenta consideravelmente a incidência de arritmias cardíacas, doença arterial periférica, perda visual reversível ou não, óbitos materno-fetais na gravidez, disfunção erétil, demência e insuficiência renal crônica, inclusive podendo apresentar falência renal e necessidade de diálise.

Em relação às suas causas, a pressão alta é dividida entre primária e secundária. A hipertensão arterial primária é aquela em que não se sabe a causa específica de seu aparecimento, podendo ser causada, por exemplo, pela associação de várias alterações no coração e nos vasos sanguíneos. Já a secundária é aquela que possui causa conhecida, como doenças renais, distúrbios hormonais (exemplo hipertireoidismo) ou o consumo indevido de drogas como álcool e cocaína e/ou medicamentos como corticoides.

Além disso, algumas pessoas possuem predisposição hereditária a obter essa doença: quando possui somente um dos pais com hipertensão, a pessoa tem 25% de risco de desenvolver a doença ao longo da vida. Já quando o pai e a mãe são hipertensos, esse número sobe para 60%. Em ambos os casos, é necessário que a pessoa se afaste de outros fatores agravantes da doença. Alguns exemplos são a obesidade, o diabetes, o sedentarismo, o estresse, o tabagismo e quantidades excessivas de álcool ou sódio na dieta. Ademais, a apneia do sono também pode contribuir para o agravamento ou surgimento da hipertensão arterial.

Recomendações e tratamento

O tratamento da pressão alta é feito de maneira multidisciplinar e só obtém resultados com o engajamento do paciente. Em alguns casos, os médicos indicam vasodilatadores para um tratamento medicamentoso, além de recomendar enfaticamente a mudança de hábitos. Um estilo de vida adequado contribui comprovadamente e de forma significativa para diminuir a pressão arterial e reduzir a incidência de outras doenças crônicas, tais como diabetes, alguns tipos de câncer e até o mal de Alzheimer. 

Reunimos também algumas dicas do que fazer para controlar a hipertensão arterial:

  • Adote dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura;
  • Coma sal com moderação;
  • Corte o hábito de fumar e regule o consumo de álcool;
  • Faça exercícios físicos e outras atividades que ajudam a diminuir o estresse, como meditação, yoga ou técnicas de relaxamento.

Diagnóstico e a importância do check up

Como já mencionamos, a pressão alta apresenta poucos ou nenhum sintoma, fator que contribui consideravelmente para aumentar a dificuldade no diagnóstico da doença. Para isso, é importante que todos, principalmente os adultos, façam aferições frequentes da pressão arterial. 

Um fator que faz a diferença neste momento é trabalhar na prevenção. Por exemplo, ter maiores cuidados com a saúde e visitar o médico com frequência são passos importantes para obter, por exemplo, um diagnóstico precoce da hipertensão arterial. A hipertensão crônica e não tratada afeta a longo prazo os rins e o sistema cardiovascular. Por isso, alguns exames rotineiros são indicados para serem feitos por quem tem hipertensão:

  • Exame de urina rotina (EAS) + microalbuminúria 
  • Uréia e creatinina
  • Sódio e potássio
  • Colesterol total e frações + triglicérides
  • Glicemia de jejum e glicohemoglobina
  • Eletrocardiograma de repouso.

Todos esses estão inclusos no check-up, um conjunto de exames que devem ser realizados regularmente, uma vez que atuam na prevenção, no controle e na identificação de diversos problemas na saúde, como a hipertensão e o diabetes, outra doença que somada à hipertensão também pode afetar os rins e o coração. Nesse sentido, fazer o check-up regularmente pode garantir uma vida mais saudável e com melhor qualidade através da identificação de todo tipo de doenças, inclusive aquelas que não apresentam sintomas.

No Gerardo Trindade você pode realizar seu check-up e garantir a prevenção e o acompanhamento de doenças como a hipertensão arterial. Ainda, é possível saber quais exames são os recomendados para o seu perfil. Assim, você pode realizar os exames certos e cuidar de você para obter uma vida mais saudável. 

Clique aqui para descobrir os exames recomendados para você, e aqui para agendar seus exames pelo nosso WhatsApp. Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

COVID, DE NOVO? O QUE VOCÊ PRECISA SABER NESSE MOMENTO

Logo agora que respiramos aliviados (sem máscaras), andando livres, leves e soltos por aí, chegam notícias bem desagradáveis: surto de covid na China e em outros países, número de casos de covid aumentando no Brasil, novas subvariantes da ômicrom… E agora, vai começar tudo de novo?

Infelizmente, com base do que se já se sabe até o momento, iremos conviver com picos de covid de duas a três vezes por ano, já que imunidade pós-infecção e pós-vacinal é temporária e dura somente de 4 a 5 meses. Somado a isso, ainda temos uma baixa adesão ao esquema vacinal pela população.

E com a abolição do uso obrigatório de máscaras em locais fechados ficamos mais expostos à possibilidade de contato com o vírus da covid e com outros vírus comuns no período frio, como vírus da gripe e do resfriado. Ademais, nos deparamos com o resurgimento das arboviroses – dengue, chinkungunya e zika – que provocam sintomas que podem ser confundidos com os sintomas da covid, podendo mascarar um quadro de covid por falta de diferenciação entre as doenças. Confira um pouco mais sobre os sintomas de cada doença na tabela colocada ao final desse texto.

Além disso, o uso de auto-teste para covid  levou a casos de sub-notificação de casos positivos de covid por parte de algumas pessoas, que não comunicaram o resultado do exame positivo à saúde pública. Esta atitude pode levar ao atraso na adoção de medidas de prevenção e no preparo da rede pública para atender a um aumento de casos que podem necessitar de hospitalização e até no aumento do estoque de medicamentos usados no tratamento da covid pelas farmácias e drogarias.

É, pelo visto, passaremos por momentos turbulentos novamente mas com menos impacto no nosso dia-a-dia, já que agora já temos mais informações.  E para esse momento, o que deve ser feito? Precisaremos de algumas ações imediatas e que dependem de adesão da população, de articulação do poder público e de organização do setor de saúde como um todo:

– finalizar o ciclo vacinal contra covid nos adultos e idosos que não retornaram para tomar a dose de reforço, fazendo busca ativa caso a caso;

– disponibilizar novo ciclo vacinal para pessoas que já foram vacinadas há mais de 4 meses;

– retomar o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados;

– testar em estabelecimentos de saúde (públicos e privados) e que são obrigados a fazer notificação compulsória a pessoa suspeita com exames que possam diferenciar covid, gripe e dengue (NS1) para que se possa ter um quadro real da situação;

– preparar o sistema público de saúde para receber uma demanda maior de casos, tanto casos ambulatoriais quanto casos que necessitem de hospitalização;

– articular com as farmácias e drogarias uma elevação do estoque das medicações usadas em caso de covid e gripe, para evitar o agravamento dos casos.

E você que está lendo este texto, o que você pode fazer individualmente para  proteger a você e à sua família? O primeiro passo é tirar sua máscara do armário (é chato, sabemos) e se proteger. Agora, olha sua carteira de vacinação e verifica se está atualizada. Para os adultos, estão previstas 3 doses e para os idosos acima de 60 anos, 4 doses. Se ainda falta uma dose para você se imunizar, não perca tempo, vai tomar sua dose de vacina agora! Ah, e não se esqueça daquele cuidado básico:  lavar as mãos e usar álcool 70º!

Outra ação muito importante que você deve fazer é, ao apresentar qualquer sinal suspeito procure fazer os exames de diferenciação das possíveis doenças que estão causando os sintomas. Afinal, se você circular por aí com covid há grandes chances de você espalhar o vírus para outras pessoas, pessoas que podem vir até a falecer. Autorresponsabilidade, é a palavra, só depende de você. Apresentou sintomas que podem ser associados à covid como dor no corpo, coriza, febre e mal-estar, procure fazer os exames laboratoriais para identificar se você está ou não contaminado com o vírus. Na rede pública, o teste do antígeno (teste do cotonete) é fornecido gratuitamente, porém nos laboratórios particulares você consegue fazer em uma única coleta de amostra nasal o teste mais completo que diferencia covid e gripe, além do exame de sangue para verificar se você não está com dengue (NS1).

O Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza os três exames – teste do antígeno para covid, exame da gripe e pesquisa de NS1 – para que você possa verificar se os sintomas que você apresenta estão relacionados à covid ou à gripe ou à dengue.  Se você tiver dúvidas e precisar de orientações, entre em contato conosco que estaremos disponíveis para lhe atender.

SINTOMAS – QUADRO COMPARATIVO

SINTOMACOVIDDENGUEGRIPERESFRIADO
FebreFrequenteFrequenteFrequenteRaro
Dor de cabeçaFrequenteFrequenteFrequenteRaro
Mal-estar e dor no corpoFrequenteFrequenteFrequenteRaro
FadigaFrequenteFrequenteFrequenteÀs vezes
TosseFrequenteNãoFrequenteFrequente
Congestão nasal/corizaFrequenteNãoFrequenteFrequente
Dor de gargantaFrequenteNãoFrequenteFrequente
Perda de olfato/paladarÀs vezesNãoNãoNão
DiarreiaÀs vezesNãoNãoNão
Falta de arÀs vezes (pode ser grave)NãoNãoNão
Enjoo/vômitosNãoÀs vezesNãoNão
Vermelhidão no corpoNãoFrequentesNãoNão

Dia mundial do Hambúrguer: dá para comer sem perigo para saúde?

O Gerardo Trindade te conta um pouco mais sobre os malefícios dos hambúrgueres ultraprocessados e/ou comprados em fast-foods para nossa saúde e ensina quatro receitas de hambúrgueres caseiros e saudáveis para você fazer e comemorar o Dia Mundial do Hambúrguer sem abrir mão de seu bem-estar!

A primeira loja de fast food no Brasil foi fundada pelo tenista americano Robert Falkenburg, mais precisamente no Rio de Janeiro, no ano de 1952. Desde então, a criatividade que só o brasileiro tem, deu ao hambúrguer inúmeras versões, ingredientes e sabores, fazendo com que a iguaria criada em Hamburgo, na Alemanha, conquistasse um espaço único e indiscutível nos pratos, restaurantes e corações brasileiros.

Entretanto, da mesma forma como é apaixonante, o hambúrguer faz mal. Aí mesmo, no motivo pelo qual nos apaixonamos por essa e outras comidas industrializadas, já podemos começar a falar sobre um dos mais famosos inimigos da saúde: o glutamato monossódico.

Esse composto é um tipo de sal utilizado como potenciador dos sabores, que apesar de ser legalizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode causar alterações na memória, nas sensações, no comportamento, na cognição e nos movimentos daqueles que o consomem em grandes quantidades.

Além disso, o glutamato é uma ocitocina (o “hormônio do amor”) e existem pesquisas que apontam que ele excita os neurônios mais do que deveria, podendo levá-los à morte. Esse acontecimento é capaz de desencadear a degeneração do sistema nervoso, contribuindo para o surgimento de doenças psicológicas, como a depressão e o transtorno de bipolaridade, e doenças nervosas, como mal de Parkinson, Alzheimer e esclerose.

Um bom exemplo para apontarmos de início o quanto hambúrgueres e outros fast-foods são pesados para o organismo é que, em geral, nosso corpo demora de 1 a 3 dias para digerir uma refeição de forma completa. Contudo, os hambúrgueres normalmente levam mais de 3 dias para serem totalmente digeridos. A quantidade de gordura trans contida neles é tão grande, que essa pode demorar até 50 dias para ser processada, além de esse ser o tipo de gordura mais ligado a problemas cardíacos, obesidade, câncer e diabetes.

Existem, inclusive, outras características dos hambúrgueres que também fazem mal à nossa saúde. Por exemplo, quando industrializado, o bife do hambúrguer normalmente é feito com os restos de carne que foram se acumulando ao longo dos dias e que passam por transformações a fim de prolongar o seu tempo de vida ou modificar o sabor. Essa carne processada por si só é considerada prejudicial à saúde, já que por ser repleta de gorduras saturadas, colesterol, conservantes e cloreto de sódio, frequentemente está associada ao aparecimento de doenças crônicas como hipertensão, diabete tipo 2, cânceres e doenças cardíacas.

Os problemas não param por aí: a maioria dos alimentos de fast-food também possuem grandes quantidades de sódio, gordura e muitas calorias, itens que contribuem não somente para o aparecimento das já citadas doenças cardiovasculares, como a hipertensão, mas também aumentam os riscos de problemas como o infarto.

Ainda, o excesso de gordura, sal e calorias presentes nos hambúrgueres de fast-foods serve como estimulante para a produção de substâncias que desencadeiam um constante estado inflamatório no corpo. Processo que deixa o organismo mais vulnerável em relação ao aparecimento de outras doenças, tais como a obesidade, diabetes e asma, assim como também pode trazer prejuízos à estrutura dos neurônios, favorecendo o aparecimento de doenças como demência, mal de Alzheimer e Parkinson.

Entretanto, o fast-food não é nossa única via de consumo quando se trata dos hambúrgueres. Estão em alta as opções gourmets e caseiras, preparadas com mais cuidado e com ingredientes seletos, sendo, consequentemente, mais saudáveis. Que tal colocar a mão na massa e fazer um hambúrguer em casa? Para ajudar, trouxemos quatro receitas de hambúrgueres saudáveis e deliciosos para você arrasar na cozinha:

1. Receita de hambúrguer saudável caseiro de frango

Ingredientes:

500g de peito de frango;

1 ovo;

suco de 1 limão;

2 colheres de sopa de suco de limão;

1 cebola pequena ralada;

¼ de xícara de chá de farinha de rosca;

4 colheres de sopa de cebolinha verde picada;

½ colher de chá de sal;

½ colher de chá de pimenta preta moída;

azeite de oliva.

Modo de preparo:

Limpe o frango retirando gorduras e membranas e leve para moer no processador por 1 minuto. Despeje essa mistura num bowl e incorpore o ovo, suco de limão, a cebolinha picada e a cebola ralada. Acrescente a farinha de rosca. Tempere com sal e pimenta. Quando estiver bem homogênea a mistura, divida em quatro porções e modele os hambúrgueres achatando e levando a uma frigideira bem quente untada com um fio de azeite. Deixe grelhar por três minutos de cada lado com uma tampa para preservar a umidade do frango. Repita o processo com cada hambúrguer e sirva.

2. Receita de hambúrguer saudável caseiro de patinho

Ingredientes:

500 g de patinho moído (carne magra)

1 ovo inteiro

3 colheres de sopa de farinha integral

2 cebolas ralada

4 dentes de alho ralado

1 colher de café cheia de orégano

1 colher de café cheia de pimenta-do-reino

1 colher de café rasa de sal

cebolinha e salsinha picadinhos a gosto

Modo de preparo:

Em uma travessa, misture todos os ingredientes, bem misturados. Coloque em um saquinho plástico (aqueles de fruta do mercado) e leve à geladeira por um dia para a carne pegar bem o tempero. No dia seguinte faça bolinhas de carne e amasse com a palma da mão fazendo com que fiquem em formato de hambúrguer. Após isso leve ao freezer e congele. Faça quando desejar.

3. Receita de hambúrguer saudável caseiro de grão de bico

Ingredientes:

2 xícaras de chá de grão-de-bico cozido e amassado;

¼ xícara de chá de farinha de trigo integral;

2 colheres de sopa de óleo de canola;

1 cebola média ralada;

2 colheres de sopa de salsinha;

sal marinho a gosto;

pimenta a gosto.

Modo de preparo:

Cozinhe o grão de bico, após deixá-lo de molho previamente por 6 horas. Quando estiver macio, escorra e amasse formando uma pasta. Incorpore com os outros ingredientes em uma tigela, temperando a gosto. Faça os hambúrgueres modelando com as mãos e grelhe em panela de teflon ou asse em forno médio até ficarem dourados. Sirva!

4. Receita de hambúrguer saudável caseiro de cogumelos

Ingredientes:

500 gramas de cogumelos da preferência laminados;

40 gramas de farinha de rosca;

2 cebolas picadas;

20 gramas de coentro picado;

azeite de oliva;

1 dente de alho amassado;

pimenta do reino a gosto;

sal a gosto.

Modo de preparo:

Asse os cogumelos numa assadeira anti-aderente e untada com sal, azeite, pimenta e balsâmico. Coloque no liquidificador os cogumelos e a cebola cortada em pedaços. Adicione o coentro e bata até obter uma mistura homogênea. Por fim adicione a farinha de rosca, tempere com sal e pimenta, e volte a bater. A consistência fica meio mole, é normal. Leve essa mistura separada em porções para dourar numa frigideira quente untada com um pouco de azeite de oliva. Quando estiver consistente por baixo, vire e deixe cozinhar do outro lado. Repita o procedimento até acabar e sirva o hambúrguer de cogumelos vegan com folhas verdes.

Todos parecem deliciosos, não? Independentemente de sua escolha de proteína, não se esqueça também de adicionar vegetais em seu hambúrguer, não exagerar no queijo e optar por maionese light ou, melhor ainda, molhos caseiros saudáveis. Bom apetite!

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Gripe e resfriado: diferenças e cuidados

Espirros frequentes, tosse, dores no corpo, febre… Você sabe dizer se estamos falando da gripe ou do resfriado?

É extremamente comum que façamos confusão entre as duas doenças, afinal, mesmo sendo infecções respiratórias diferentes, seus sintomas são bastante semelhantes. Mas, para buscar o tratamento adequado para cada caso é preciso saber diferenciá-las, principalmente com a chegada da temporada fria do ano, que está cada vez mais próxima e costuma trazer mais casos de gripe junto de si. Essa é a primeira diferença que podemos apontar: o resfriado pode acontecer durante todo o ano, já a gripe é caracterizada pela sazonalidade, sendo mais comum no outono e inverno.

Outra diferença importante para começarmos é a exclusividade viral da gripe. Enquanto o resfriado pode ser causado por diversos tipos de vírus, como o rinovírus, adenovírus, parainfluenza e até o próprio influenza, entre outros, a gripe é causada única e exclusivamente pelo vírus influenza, que pode ser dos tipos A ou B. Dentro de cada uma dessas categorias, existem alguns subtipos como o H1N1 e o H3N2 dentro do tipo A e, do B, o Yamagata e o Phuket, por exemplo.

A partir daí, os sintomas possuem pequenas diferenças. Dessa forma, o resfriado normalmente acomete mais exclusivamente nariz e garganta e apresenta, na maioria dos casos, sintomas como coriza, obstrução nasal, prurido nasal, dor de garganta, conjuntivite, podendo também ocorrer a aparição da tosse. Nesses casos, o paciente se recupera em cerca de 4 dias e fica menos “derrubado” do que aconteceria com a gripe.

Já essa, geralmente, tem maior afinidade em relação ao pulmão e os brônquios, ainda que afete também os aparelhos superiores que compõem nosso sistema respiratório, como nariz e garganta. Seus sintomas primários são febre alta (acima de 38 ºC) e súbita, acompanhada comumente de calafrios, dor muscular (principalmente em pernas e região lombar), dor de cabeça e prostração e, em casos mais raros, dor nas articulações. Posteriormente possui os sintomas similares aos do resfriado, como tosse, dor de garganta e congestão nasal, diferenciando-se por ser mais intensa e também causar um comprometimento maior do estado geral do paciente, dando-lhe uma forte sensação de mal-estar.

Outro ponto importante para ser levado em consideração é que a gripe é sim mais grave, já que, além de apresentar sintomas mais fortes, ela costuma durar mais tempo que o resfriado (cerca de 7 a 10 dias). Além disso, caso não seja tratada, pode evoluir para pneumonia e ainda é capaz de agravar quadros anteriores que já eram existentes antes de sua aparição, como problemas cardíacos, asma ou doenças crônicas pulmonares, exemplo a doença pulmonar obstrutiva crônica.

Como ambas são infecções respiratórias podem ser, inclusive, confundidas com a Covid-19, uma vez que os sintomas iniciais são semelhantes. Além disso, tanto a gripe quanto o resfriado (e a Covid-19) são transmitidas através de gotículas de saliva dos indivíduos infectados que se dispersam pelo ar por meio de espirros, tosse, etc. e entram em contato com as vias aéreas de outros indivíduos. Além disso, em ambientes fechados sem a circulação suficiente de ar, é possível que os vírus sejam transmitidos por objetos infectados com essas gotículas.

Após a contaminação, o tratamento para ambos os casos pode ser feito através de analgesia medicamentosa com a prescrição médica de antitérmicos e outros medicamentos para ajudar a tranquilizar os sintomas, mas de toda forma, o melhor remédio para a gripe e para o resfriado é a prevenção!

Medidas simples podem se tornar um hábito e serem extremamente eficazes contra a contaminação dessas doenças. Um ótimo começo é procurar por uma alimentação balanceada, com um menor consumo de alimentos gordurosos e de mais alimentos cheios de vitaminas e minerais, como frutas e salada, já que uma boa alimentação tem influência direta no funcionamento do organismo e consequentemente na imunidade. Outro passo importante é tomar bastante água ao longo do dia, o ideal é ingerir cerca de 2,5 L diariamente.

Por serem transmitidas da mesma maneira que a Covid-19, alguns cuidados para a prevenção da gripe e do resfriado se tornaram hábitos na pandemia, mas os listamos aqui, pois são fundamentais para evitar o contágio:

  • Lavar as mãos com frequência;
  • Em falta de água e sabão, higienizar as mãos com álcool em gel 70%;
  • Utilizar lenço descartável;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoais;
  • Manter os alimentos bem ventilados;
  • Evitar o contato próximo com pessoas que apresentem sinais das doenças;
  • Ao tossir ou respirar, usar lenço de papel, ou na ausência dele, cobrir o nariz com a área interna do cotovelo, entre o braço e o antebraço.

Uma outra dica importante para finalizarmos é ressaltar a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para idosos, crianças, gestantes e outros grupos de risco. Aderir às campanhas de vacinação é necessário tanto para proteger cada indivíduo contra a contaminação, já que a vacina ajuda nosso organismo a criar anticorpos, quanto para “desafogar” o sistema de saúde, que pode ficar sobrecarregado com epidemias de gripe durante o período frio da época.

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Esteatose Hepática: reunimos todas as informações que você precisa sobre essa doença

A Esteatose Hepática nada mais é que o acúmulo anormal de gordura no fígado e, por mais que possa ser comum entre nichos específicos da população, está longe de ser sinal de uma boa saúde, muito pelo contrário, quando a gordura se acumula nesse órgão, é fato que algo de errado está acontecendo. Por isso, juntamos aqui todas as informações que são necessárias para você conhecer mais sobre essa doença e assim, estar atento e se cuidar.

Causas

Entre as causas para o acúmulo de gordura no fígado, um estilo de vida não saudável está presente, junto com a gravidez, sedentarismo, o uso de determinados medicamentos e a perda ou ganho de peso súbitos. Além deles, o consumo de bebidas alcoólicas pode também ser indicado como causa, ainda que aconteça de forma esporádica. Porém, quando drogas e/ou bebidas alcoólicas são consumidas constantemente, criam lesões no fígado que podem, a longo prazo, resultar no acúmulo de gordura que leve à sua falência.

Sintomas

Os principais sintomas dessa doença são dor no abdômen e a barriga inchada, causada pelo aumento do tamanho do fígado, também é comum que os pacientes sintam dores constantes de cabeça, cansaço e fraqueza diários e até mesmo a perda do apetite. Ainda, em casos graves, o paciente pode apresentar icterícia, inchaço nas pernas e pés e hemorragias.

Fatores de risco

Assim como qualquer doença, o fígado gorduroso possui seus fatores de risco, sendo os mais frequentes deles a obesidade, a diabetes mellitus, dislipidemia, hipertensão arterial e a síndrome metabólica. Ainda, também são fatores de risco o consumo de medicamentos como a amiodarona, corticosteroídes, estrógenos, e tamoxifeno, o contato com determinados produtos químicos, o uso de esteroides anabolizantes e até mesmo a realização de cirurgias abdominais, tais como bypass jejuno-ileal e derivações bilio-digestivas.

Prognóstico

A esteatose hepática pode permanecer estável por muitos anos e quando o motivo pelo qual a gordura se acumulou no órgão for encontrado, é possível reverter o quadro, controlando suas causas. Por exemplo, se a gordura estiver ali pelo consumo exagerado do álcool, cerca de seis semanas após a pessoa parar de beber, a gordura já desaparecerá.

Diagnóstico

Para a obtenção do diagnóstico, o paciente precisa realizar exames de sangue, ultrassonografias e, algumas vezes, a biópsia do fígado. Entretanto, como é necessário certo período de tempo para que o acúmulo de gordura no fígado, e em outros órgãos, seja percebido, pode acontecer de o diagnóstico vir tardiamente.

Em casos graves, a esteatose hepática pode vir acompanhada ou não de uma inflamação (esteato-hepatite), que pode, inclusive, evoluir para cicatrização (fibrose). Esta frequentemente evolui para cirrose, que compromete a função do fígado e pode o levar à falência. Justamente para evitar esse nível de gravidade é importante a ida frequente ao médico, pois quanto antes a doença for diagnosticada, mais chances de o tratamento ser efetivo.

Tratamento

Após o diagnóstico, o médico desenvolverá uma linha de tratamento que se encaixe melhor ao caso do paciente, podendo envolver a prescrição de medicamentos e os chamados recursos não farmacológicos, com o intuito de modificar o estilo de vida da pessoa, tais como uma reeducação alimentar através de dietas para o controle do peso e do consumo de alimentos prejudiciais, como bebidas alcoólicas e comidas gordurosas, a prática de atividades físicas, etc.

Como dito um pouco acima, é importante ir com frequência ao médico para a realização dos exames de check-up. Nesse caso, o Laboratório Gerardo Trindade possui pacotes de check-up específicos para cada fase da vida!

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