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Dia Mundial de Combate do Diabetes

Você Sabe o Que é a Diabetes?

A diabetes é uma doença crônica, ou seja, que não tem cura, que afeta cerca de 12 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados em 2021 pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Se você tiver alguma dúvida em relação a essa enfermidade, continue lendo esse artigo que, hoje, iremos falar um pouco sobre a diabetes!

A principal característica da doença é a presença de altos níveis de glicose no sangue, causada tanto pela não-produção, quanto pela baixa efetividade da insulina, o hormônio responsável por levar a glicose para dentro das nossas células para que esta seja usada como energia.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção da insulina, que tem função de auxiliar no transporte da glicose que circula no sangue para o interior das células. É como se a insulina fosse uma “chave” que “abre a porta” para a glicose entrar na célula. Assim, a ausência total ou parcial da insulina, bem como na resistência à insulina, há a elevação da glicose no sangue, também chamada de glicemia, pois a glicose não consegue entrar na célula e fica “sobrando” no sangue,

Quando falamos de diabetes não falamos de uma única doença, mas sim de um grupo de doenças ligadas à baixa efetividade da insulina ou, então, da ausência total ou parcial desta no organismo.

Vamos Conhecer os Principais Tipos de Diabetes?


Diabetes tipo I

Nesse caso, o mais comum é o surgimento da diabetes ainda na infância ou na adolescência, com um forte componente autoimune, às vezes desencadeado por doenças virais ou por forte impacto emocional.

O próprio sistema imunológico ataca as células do pâncreas, fazendo com que a produção da insulina seja interrompida.

Ou seja, na diabetes tipo I, o pâncreas deixa de realizar a produção da insulina, e, dessa maneira, a glicose que vem dos alimentos não consegue entrar no interior das células, que ficam sem “combustível” para produzir energia. É a diabetes mais grave, pois se não houver reposição da insulina, os níveis glicêmicos podem chegar a valores muito altos, podendo levar ao coma e até à morte.

Para fazer a reposição do hormônio que já não é mais produzido naturalmente, a pessoa passa a ter que usar insulina injetável, para que a glicose presente no sangue consiga entrar dentro das células.

Diabetes tipo II

Nesse segundo tipo, o diagnóstico normalmente é feito em adultos com mais de 40 anos, com obesidade ou sobrepeso – principalmente os que têm acúmulo de gordura abdominal – com histórico familiar de diabetes e que consomem carboidratos em excesso. Pelo excesso de glicose ao longo dos anos, ocorre o surgimento da resistência à insulina, que já não consegue transportar a glicose para o interior da célula como antes.

Podemos imaginar que a “chave insulina” está um pouco torta e não entra direito na “fechadura” da célula, que é o receptor de insulina.

Caso não sejam tomadas atitudes rapidamente, como mudar a alimentação, fazer exercícios e, principalmente, perder peso, o pâncreas irá produzir cada vez mais insulina na tentativa de transportar a glicose do sangue para o interior da célula.

Após algum tempo, o pâncreas entra em falência – como na diabetes tipo I – e já não consegue produzir insulina. É por isso que muitas pessoas com diabetes tipo II depois de um tempo passem a ser dependentes de insulina injetável.


Diabetes gestacional

Na gestação a placenta é reponsável pela liberação de um hormônio chamado de Hormônio Lactogênio Placentário (HLP) que “bloqueia” a ação da insulina, fazendo com que o pâncreas tenha que aumentar a secreção de insulina. Os níveis do hormônio lactogênio placentário começam a se tornar significativos a partir da 25a semana de gestação, por isso essa doença é mais comum no fim da gravidez.

Também é por este motivo que o teste de tolerância oral à glicose (aquele em que a paciente toma um suco bem doce e mede a glicemia depois de uma ou duas horas) é realizado após a 25ª semana de gestação. Caso o pâncreas não seja capaz de aumentar a secreção de insulina a níveis que controlem a glicemia teremos o diabetes gestacional. A maioria das mulheres não apresenta mais o quadro de diabetes após a gestação.

Entretanto a gestação funciona como um “teste de estresse” para o pâncreas e aquelas mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco maior de desenvolver o diabetes quando tiverem mais idade. Se o diabetes foi diagnosticado na primeira metade da gestação é mais provável que você já tinha diabetes antes de engravidar.

Este é um tipo de diabetes mais específico, comum na gravidez de mulheres obesas, podendo ou não persistir após o parto. A placenta produz o hormônio lactogênio placentário (HPL), que consegue inibir parcialmente a função da insulina. Este bloqueio parcial da insulina vem de uma necessidade muito importante: sobrar glicose no sangue da mamãe para que esta seja levada para o feto utilizar no seu desenvolvimento, é necessário que haja mais glicemia circulante no sangue da gestante para garantir os níveis de energia da mãe e do feto.

O HPL é produzido a partir da quarta semana de gravidez e sua concentração aumenta consideravelmente ao final da gestação, já que o feto está maior e precisa de mais glicose. Os níveis do HPL começam a se tornar significativos a partir do sexto mês de gestação, por isso essa doença é mais comum último trimestre da gestação.

Também é por este motivo que o teste de tolerância oral à glicose (aquele em que a paciente toma uma solução de dextrosol (uma solução muito doce) e mede a glicemia em jejum e depois de uma e duas horas) é realizado após a 25ª semana de gestação. Caso o pâncreas não seja capaz de aumentar a secreção de insulina a níveis que controlem a carga de glicose presente na solução de dextrosol, é indicativo de diabetes gestacional, que exige um acompanhamento mais minucioso da gestação.

A maioria das mulheres não apresenta mais o quadro de diabetes após a gestação. Entretanto a gestação funciona como um “teste de estresse” para o pâncreas e aquelas mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver o diabetes tipo II no futuro. Se o diabetes foi diagnosticado na primeira metade da gestação, quando a ação do HPL tem pouca interferência na concentração da glicemia, é mais provável que a gestante já era diabética antes de engravidar.

Diagnóstico e monitoramento

Independente do tipo de diabetes, o diagnóstico pode ser feito através do exame de sangue com jejum de 8 horas, cujo resultado deve ser confirmado em outra dosagem de glicose feita em dia diferente:

– Glicemia em jejum normal: Até 99 mg/dL em jejum

– Glicemia de jejum alterada: De 100 a 125 mg/dL em jejum

– Diabetes: glicemia superior a 126 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL sem jejum

A glicemia de jejum alterada equivale a um estado pré-diabético e faz com que a atenção deva ser redobrada. Já no caso do diagnóstico da diabetes, são recomendados tanto o acompanhamento da glicemia em jejum, quanto a dosagem trimestral da hemoglobina glicada, capaz de detectar a eficácia do tratamento em controlar a glicemia e usada para verificar se o diabético está seguindo o tratamento de maneira correta, uma vez que o excesso de glicose se liga às hemácias de forma irreversível.

Prevenção

A melhor maneira de lidar com a diabetes é prevenindo-a e, para isso, existe uma série de hábitos que podem ajudar na prevenção da diabetes, bem como de diversas outras doenças. São eles:

1. Ter uma alimentação equilibrada e rica em fibras, vitaminas e sais minerais, como verduras, legumes e frutas;

2. Optar por fontes de proteínas magras, como aves, peixes e carne vermelha com pouca gordura, além de evitar o consumo excessivo de carboidratos processados, como farinha branca, doces e refrigerantes;

3. Comer devagar e mastigar direito todos os alimentos. Sabe-se que comer muito rápido aumenta o risco de diabetes em até 2,5 vezes;

4. Evitar o sedentarismo e fazer exercícios físicos regularmente. O indicado são pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, todos os dias;

5. Dormir de 7 a 8 horas por dia. Estudos indicam que a privação de sono, assim como a diminuição na tolerância à glicose, pode ser relacionada ao aumento da resistência à insulina e ao favorecimento da obesidade;

6. Mantenha distância de bebidas alcoólicas e do cigarro;

7. Faça avaliações médicas de maneira frequente, bem como check-up anual, sempre incluindo a glicemia de jejum nos exames realizados

O diabetes é uma doença silenciosa, o que significa que ela pode não apresentar sintomas ao longo de seu desdobramento. A longo prazo o diabetes provoca lesões nos rins e nos olhos, podendo levar à cegueira e a à insuficiência renal.

O check-up tem papel fundamental, uma vez que pode identificar quando o nível de glicose no sangue já está elevado (pré-diabetes), mesmo sem caracterizar a instalação da diabetes propriamente dita. E se você tiver familiares diabéticos, redobre o cuidado: meça sua glicemia de jejum de seis em seis meses. Assim, você garante o controle do diabetes e até a sua reversão, dependendo do tipo apresentado, apenas com mudanças de hábitos.

Converse com seu médico e agende seus exames no Laboratório Gerardo Trindade através do WhatsApp clicando aqui.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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Entenda a relação entre a osteoporose e a vitamina D

Você provavelmente já ouviu falar da osteoporose, uma doença ligada a diminuição progressiva da densidade dos ossos, que causa seu enfraquecimento e o aumento do risco de fraturas e até mortes. A incidência da doença no Brasil ainda não é clara, mas estima-se que mais de 10 milhões de pessoas convivam com a osteoporose, sendo a maioria mulheres.

O mais comum é a presença da doença na vida de mulheres com mais de 50 anos, idade em que a menopausa chega e os ovários param de funcionar. Mas qual a relação entre a osteoporose e a menopausa? É nesse período em que a mulher passa a enfrentar uma queda na produção de estradiol, hormônio produzido pelos ovários e que auxilia no transporte do cálcio para o interior dos ossos. Como consequência, a densidade mineral do esqueleto é reduzida e ele se torna mais frágil e mais suscetível à ocorrência de fraturas.

Algumas mulheres, após acompanhamento minucioso do seu médico, podem repor o estradiol sem problemas. Já outras, como fumantes e mulheres com histórico de câncer de mama na família e trombose, não podem fazer reposição. Nestes casos a reposição fará mais mal do que bem.

Além do estradiol, existe um hormônio produzido em nossa pele após a exposição solar – a vitamina D. Uma das principais funções da vitamina D consiste em manter concentrações adequadas de cálcio e fósforo, tanto no sangue quanto no meio extra-celular, a fim de garantir o perfeito funcionamento do nosso metabolismo.

Para isso, há uma interação entre diversos órgãos do nosso corpo, entre eles, suprarrenais, intestinos, rins, ossos e paratireoides. A vitamina D é responsável pela absorção intestinal de fósforo e cálcio, pela mobilização do cálcio a partir do osso na presença do hormônio PTH, e pelo aumento da absorção renal de cálcio, regulando, assim, o metabolismo ósseo.

Hoje em dia, nos expomos cada vez menos ao sol, impactando diretamente na produção de vitamina D pela pele. Alguns alimentos – como bife de fígado, gema de ovo, alguns peixes, como atum e sardinha, cogumelos e queijos fortificados, como o cheddar, o queijo suíço e a ricota – ajudam a repor a vitamina D, porém, seria necessária uma grande quantidade destes alimentos para repor a quantidade ideal. Normalmente, quando há deficiência de vitamina D, é mais indicado fazer reposição até estabelecer os níveis ideais do hormônio.

Além disso, aderir a um estilo de vida mais saudável pode ajudar na prevenção da osteoporose e de 
outras doenças que vêm com a idade! Algumas dicas importantes são parar de fumar, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e procurar por exercícios físicos que trabalhem o fortalecimento dos músculos (como a musculação, por exemplo), criem microlesões nos ossos para aumentar sua densidade (caminhada é perfeito) e promovam o equilíbrio para evitar quedas, como yoga e pilates.

Outra medida fundamental para manter a saúde, inclusive dos ossos, é visitar frequentemente seu 
médico de confiança e não somente na aparição de sintomas. Fazer um check-up periódico é fundamental para acompanhar sua saúde.

Se você quiser aprofundar no assunto “
saúde feminina”, acompanhe nosso blog, informação é essencial para uma boa saúde!

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Outubro Rosa – Prevenção do câncer de mama e saúde da mulher

O Outubro Rosa chegou e nós, mulheres, devemos estar atentas à mensagem que a campanha nos traz sobre os cuidados com nossa saúde, afinal, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre o público feminino, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

O principal ponto da campanha, sem dúvidas, é a prevenção e, nesse sentido, antes de falarmos sobre o check-up feminino do Laboratório Gerardo Trindade, é importante ressaltarmos a importância dos exames para a detecção precoce do câncer de mama. O primeiro passo rumo à prevenção da doença é a realização do autoexame, que pode ser feito conforme o passo a passo:

1. Para começar, posicione uma mão atrás da cabeça e a outra em seus seios;

2. Em pé em frente ao espelho, observe se existe alguma retração na pele ou outras alterações nas mamas;

3. Apalpe seus seio fazendo movimentos circulares com as pontas dos dedos;

4. Além disso, também lembre-se de apalpar a região das axilas;

5. Por fim, aperte o bico do seio a fim de verificar se sai algum líquido;

6. Se foi possível perceber alguma coisa fora do normal, como um nódulo, retração na pele ou líquido saindo do bico do seio, procure seu ginecologista ou clínico geral de confiança!

Entretanto, a mamografia é o exame mais indicado para o diagnóstico do câncer de mama e, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve ser realizado a cada dois anos por mulheres com idade entre 50 e 69 anos.

Já nos casos de mulheres que se enquadram em algum dos grupos de risco, como aquelas que têm histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos, é necessária a avaliação feita pelo médico de forma individual para que ele solicite ou não o rastreamento mais cedo.

Vale ressaltar que quanto mais inicial o estágio em que o câncer de mama for diagnosticado, maiores as chances de cura e, por isso, é importante conhecer bem o próprio corpo e saber apontar o que é ou não é característica normal de suas mamas, além de realizar frequentemente o autoexame.

Inclusive, o próprio INCA determina que a alimentação saudável, alinhada à prática regular de atividades físicas e à busca por hábitos estimulantes do equilíbrio emocional, é ponto-chave para a prevenção do câncer de mama.

Agora, se você quer saber como está sua saúde e se certificar que tudo está como deveria, no Laboratório Gerardo Trindade, você encontra um combo de exames específico para mulheres. O check-up feminino inclui:

– colesterol total e frações + triglicérides: estes exames vão avaliar como está a taxa de gorduras no seu sangue, se você precisa fazer alguma alteração na sua rotina de alimentação e exercícios ou, ainda, se precisa usar alguma medicação para controlar as taxas de gorduras no sangue. Na menopausa, por causa da diminuição do estradiol, as mulheres tendem a acumular gorduras nas paredes de suas artérias, o que pode levar ao infarto.

– glicemia de jejum e glicohemoglobina: estes exames avaliam o nível de glicose – açúcar – no seu sangue. A glicose de jejum é um retrato do momento da coleta de sangue, enquanto a glicohemoglobina é como se fosse um filme, que mostra a elevação de glicose nos últimos três meses (é uma dedo-duro). Glicemia acima do normal pode causar danos aos rins e aos olhos, além de favorecer o acúmulo de triglicérides no fígado – esteatose hepática. Outro estrago que a glicose em excesso causa é a glicação do colágeno da pele, levando ao envelhecimento precoce. E nós mulheres não queremos isso!

– hemograma: um exame rápido que dá muitas pistas sobre sua saúde! O hemograma é um exame de triagem. Dependendo das alterações apontadas por ele, seu médico irá pedir exames complementares. O hemograma é útil para detectar, principalmente, anemias e infecções.

– urina rotina: alterações no exame de urina rotina – que é um exame de triagem – dão indícios precoces de problema no seu sistema urinário

– uréia e creatinina: aliados ao exame de urina de rotina avaliam a função renal, que pode ficar alterada em pacientes hipertensos e diabéticos.

– TGO, TGP e GGT: são enzimas presentes no fígado. Qualquer alteração no órgão acaba elevando a taxa dessas enzimas. Por isso, qualquer alteração serve de alerta para pesquisar a causa do problema.

– pesquisa de sangue oculto nas fezes: este exame acusa a presença de quantidade de sangue invisível a olho nu. O sangue nas fezes pode ser sinal de alguma doença mais séria. Trata-se de um exame simples, que pode prevenir agravamento de doenças tratáveis.

– TSH e T4 livre: estes dois exames, quando feitos em conjunto, dão um panorama geral do funcionamento da tireoide. Qualquer alteração deve ser investigada com outros exames mais aprofundados.

– LH / FSH / Estradiol: são hormônios femininos que trabalham em sintonia fina, sendo fundamentais no desenvolvimento e manutenção das características femininas normais, como forma do corpo, sexualidade e fertilidade. Importante no acompanhamento da menopausa e na síndrome dos ovários policísticos.

– CA125: é um marcador tumoral do câncer de ovário, sendo um exame de triagem que deve ser complementado com outros exames que seu médico poderá solicitar como ultrassom. Sempre importante lembrar que um resultado aumentado não fecha diagnóstico, mas sim serve de alerta para uma investigação aprofundada.

– CA15-3: é um marcador tumoral – uma glicoproteína – usado na triagem e monitoramento do câncer de mama. Quando aumentado, o que pode acontecer em outras situações, seu médico irá pedir outros exames, como mamografia, PAAF de mama, ultrassom, por exemplo.

– vitamina D, cálcio, cálcio iônico, fósforo, magnésio e PTH: esse grupo de exames é fundamental para ajudar na avaliação da nossa reserva de massa óssea, que tende a diminuir com a idade, podendo levar a osteoporose. Esses exames devem ser aliados à densiometria óssea anual.

– sódio, potássio e cloreto: são íons que avaliam os distúrbios hidroeletrolíticos no uso de diuréticos, importantes no acompanhamento de mulheres hipertensas

Se você quiser aprofundar no assunto “saúde feminina”, leia outros textos no nosso blog, informação é essencial para uma boa saúde!

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Dia do Idoso – a busca por qualidade de vida na terceira idade

No dia 1º de outubro de 2003, foi aprovado, aqui no Brasil, o Estatuto do Idoso, que prevê em seu art. 2º a garantia ao idoso de todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

Envelhecer é parte da vida e nós sabemos que não há uma pessoa sequer que não passará por esse processo. E, diferente do que muitos de nós acreditam, a terceira idade não necessariamente é um momento marcado pela solidão, pela tristeza e pelas doenças, muito pelo contrário, é possível viver bem, com qualidade de vida e muita saúde e animação!

A realidade é que, ainda que essa fase da vida chegue trazendo diversas mudanças e algumas delas não sendo nada fáceis, a população brasileira está se tornando cada vez mais velha e cabe a toda a sociedade trabalhar para que nossos idosos tenham sua saúde e bem-estar assegurados.

No art. 3º do Estatuto, é ressaltada a obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público em assegurar ao idoso, entre outros, a saúde, a alimentação, a educação, a cultura, o lazer, a liberdade, a dignidade, o respeito e a convivência familiar e comunitária.

Para cuidar bem dos pais, avós e demais idosos que estão na sua vida, trouxemos algumas dicas de ouro para que você garanta ou os incentive a alcançarem uma vida cada vez melhor!

O primeiro passo, antes de seguirmos para as dicas em si, é trabalhar na preservação, ou seja, estar atento e se antecipar aos problemas comuns à terceira idade, realizando mudanças para que o(a) tenha as condições apropriadas para envelhecer bem, por exemplo, adaptar os ambientes da casa para evitar acidentes.

Confira nossas outras dicas:

1. O corpo foi feito para se movimentar

A prática de atividades físicas é muito importante para mantermos a saúde do corpo e da mente e, para aqueles que chegaram na terceira idade, não seria diferente.

Seja aulas de dança de salão, pilates, hidroginástica ou alguns minutos de caminhada diários, o que vale é levantar do sofá e descobrir algum exercício que proporcione prazer à pessoa: o indicado é fazer de 3 a 5 sessões de 40 minutos de exercícios por semana.

2. Nossa alimentação deve ser nossa aliada

Pratos bem coloridos deveriam ser chamados de saúde comestível, afinal, uma dieta nutritiva e recheada de legumes, verduras e frutas auxilia na manutenção de todo o nosso corpo.

Por exemplo, manter uma dieta rica em alimentos de alto valor nutricional é fundamental não só para promover mais bem-estar, mas também para fortalecer o sistema imunológico e prevenir diversas doenças, por exemplo.

Ainda, evite comprar alimentos processados, gordurosos ou com excesso de açúcar e sal.

3. Água é vida

Idosos tendem a sentir menos sede, o que facilita sua desidratação. Não deixe de oferecer um copo d’água constantemente para incentivar o consumo hídrico e, no caso dos idosos mais ativos, deixar um lembrete em algum lugar visível pode ser uma boa forma de incentivá-los a beber água.

4. Família e amigos sempre por perto

O idoso que passa seus dias só dentro de casa, pode desenvolver problemas psicológicos, como depressão, ansiedade e solidão. Para manter uma boa saúde mental, a saída é sempre estar em contato com a família e/ou amigos.

Por exemplo, chamar as pessoas da terceira idade para sair de casa e aproveitar momentos de lazer ao lado de parentes pode contribuir para que se sintam amados e incluídos na família.

Outra dica é incentivar a participação de projetos, grupos de crochê ou de leitura, aulas de pintura, saídas para tomar café com amigas ou até mesmo resgatar hobbies.

5. Acompanhamento médico é mais que essencial

Quando falamos do acompanhamento médico não falamos do monitoramento de doenças, mas sim das idas frequentes ao consultório para justamente evitá-las!

Além das visitas ao médico, não deixe de realizar exames periodicamente, tanto para prevenir o surgimento de possíveis doenças, como para controlar aquelas que já existem.

Alguns dos exames mais indicados, são:

– Hemograma;

– Urina Rotina;

– Ureia e Creatinina;

– Transaminases (TGO/TGP) e GGT;

– TSH e T4 Livre;


– Proteínas Totais e Albumina;

– 25-Hidroxi-Vitamina D;

– Glicemia de Jejum;

– PSA Livre e Total;

– Pesquisa de sangue oculto nas fezes;

– Perfil Lipídico.

No Laboratório Gerardo Trindade, você encontra combos de check-up para homens e mulheres da terceira idade. Para saber mais sobre os combos de exames, entre em contato pelo WhatsApp.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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Coração, você está cuidando bem do seu?

Há 22 anos atrás, a Federação Mundial do Coração instituiu o dia 29 de setembro como o Dia Mundial do Coração: uma data com o único (e importante) objetivo de alertar pessoas em todo o mundo sobre o quanto é fundamental mantermos nosso coração com uma boa saúde.

Ainda é bem comum encontrarmos pessoas que acreditam que os cuidados com a saúde desse órgão vital só devem ser tomados na terceira idade, mas a realidade é que, para chegar lá com o coração batendo forte e vigoroso, devemos começar a nos cuidar o quanto antes!

De fato, a melhor maneira de não ser pego de surpresa pelo diagnóstico de alguma doença cardíaca é adotar agora mesmo os famosos hábitos saudáveis e, bem, o Dia Mundial do Coração é uma excelente data para olhar com um pouco mais de carinho para sua rotina e mudar algumas coisas, você não acha?

Antes de apontarmos os hábitos indispensáveis para a saúde de seu coração, que tal aprender um pouco mais sobre esse órgão?

Ele que é o músculo mais importante do corpo, é um pequeno órgão (pesa entre 250g e 300g nos adultos) que, a cada batida, fornece o oxigênio e os nutrientes necessários para que cada uma de nossas células funcionem direito e, também, retira os produtos residuais dos tecidos, como o dióxido de carbono.

O mais fascinante é que, em um formato próximo ao de um tubo, o coração é a primeira estrutura a se formar dentro do útero e, à medida em que nos desenvolvemos como embriões, ele vai se tornando mais complexo, tomando a forma que conhecemos, com quatro câmaras. Ou seja, o coração está batendo desde o momento inicial de nossa vida, até o fim dela.

Contudo, por mais maravilhoso que nosso coração seja, ele tem uma pequena desvantagem: não é bom em se consertar. As células cardíacas são especializadas em se contrair e teriam que parar de bater para se multiplicar, dividir e recuperar o tecido que sofreu certo dano. Porém, esse não é um luxo que elas podem se dar, afinal, o coração não pode parar de bater por um período de tempo e depois voltar a funcionar.

Se alguém, por exemplo, sofre um ataque cardíaco ou algum outro tipo de lesão no coração, geralmente, a parte afetada do músculo cardíaco morre e não se recupera mais. Ou seja, se nosso coração não consegue se regenerar sozinho, o melhor que podemos fazer é evitar que algum problema aconteça, certo? Por isso é tão importante que cuidemos do nosso coração!

Para começar, a alimentação pode ser uma grande aliada na busca por melhorar nossa saúde cardíaca. Confira agora algumas orientações dadas pela BBC com base no guia alimentar para “melhorar a saúde cardiovascular”, da Associação Americana do Coração (American Heart Association, AHA):

1. Ajuste a ingestão e o gasto energético para ter um peso saudável;

2. Coma muitas frutas e verduras (com variedade);

3. Coma grãos integrais em vez de refinados;

4. Escolha fontes saudáveis de proteína, como as nozes, a soja, o tofu, o feijão, a lentilha, o grão de bico e a ervilha;

5. Use óleos vegetais líquidos;

6. Prefira alimentos minimamente processados;

7. Reduza a ingestão de açucarados;

8. Diminua ou elimine a ingestão de sal;

9. Se você não bebe álcool, não comece. Se beber, limite seu consumo;

10. Siga essas dicas independente de onde os alimentos são preparados ou comidos.

Além de mudar seus hábitos alimentares, é preciso trabalhar algumas mudanças em todo o seu estilo de vida e, para isso, também reunimos algumas dicas fundamentais para quem busca cuidar do coração.

Movimente seu corpo

Um fator determinante na saúde do seu coração é a prática frequente de algum tipo de atividade física: atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e bike, ou até mesmo a musculação, trazem benefícios importantes para a saúde cardíaca. Movimentar o corpo com regularidade melhora a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, contribuindo, também, para a diminuição da glicose, do risco de trombose e de inflamações no sangue. Assim, o recomendado é destinar de 30 a 40 minutinhos do dia para realizar algum tipo de exercício em ritmo moderado.

Diga não ao cigarro

Largar o cigarro não é tarefa simples, mas é muito importante para ter saúde e qualidade de vida. Acontece que o tabagismo pode ser relacionado a mais de 50 doenças, sendo responsável por 25% das mortes por doenças do coração, além de ser um dos principais agressores do endotélio, a camada de tecido que reveste a parede interna de todos os vasos sanguíneos, do coração até os capilares. Outro malefício desse hábito é o fato de que o cigarro favorece a formação das placas de aterosclerose nos vasos sanguíneos, que representam o estopim para o infarto.

Cuide da mente e do psicológico

O estresse e a ansiedade aumentam a pressão arterial, o pulso cardíaco e os níveis de hormônios que, em excesso, prejudicam nosso organismo. Porém, além de fazer terapia para se conhecer melhor e aprender a lidar com suas emoções, existem diversas ações que podem te ajudar a mandar o estresse para bem longe: assistir a uma comédia ao lado de quem você ama, tomar um café com algumas amigas, dar um beijo bom ou um passeio relaxante, ler um livro que você goste, fazer alguns minutinhos diários de meditação ou yoga, entre muitas outras possibilidades.

Mantenha seus exames em dia

Separar uma data para passar com o cardiologista anualmente e fazer um check-up completo é uma medida fundamental para garantir a saúde de seu coração. De acordo com um estudo brasileiro, amostras de sangue que mostram o nível das proteínas podem dar informações precoces sobre a aparição de placas de gordura arterial que representam uma ameaça ao bom funcionamento do coração.

A hereditariedade é um fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e, se você tem histórico dessas doenças na família, não deixe de fazer os exames com frequência!

Para manter a boa saúde do coração, os exames indicados são:

– Colesterol total e frações + triglicérides

– Proteína C reativa ultrassensível

– Glicemia em jejum e hemoglobina glicada

– Ureia e creatinina

– Eletrocardiograma

– Teste ergométrico

Além do histórico familiar, o sedentarismo, o tabagismo, o sobrepeso, principalmente o excesso de gordura abdominal, o estresse, a ansiedade e o estilo de vida acelerado, são fatores de risco que independem da idade do paciente. Por isso, para manter a saúde do coração é fundamental seguir os hábitos indicados acima e optar por um estilo de vida mais saudável.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde, inclusive do seu coração! Agende seus exames através do WhatsApp clicando aqui!

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Alergias Respiratórias e Primavera

A primavera está chegando, trazendo consigo as flores, ventos e chuva! Novos ares e, também, mais cores para o dia a dia de todos. Contudo, nem tudo na vida são flores!

A chegada da nova estação aumenta o número de ácaros, e fungos no ar, além das condições climáticas serem excepcionais para estimular a reprodução das plantas, que, dessa maneira, liberam uma grande quantidade e variedade de pólens na atmosfera.

A grande concentração das partículas de pólen no ar, principalmente em dias de muito sol e vento, pode facilitar o surgimento e/ou a intensificação das incômodas alergias da primavera.

O acúmulo dos ácaros e da poeira no ar, juntamente com o pólen, age desencadeando um processo inflamatório na mucosa respiratória e, consequentemente, o agravamento dos quadros alérgicos.

Dessa maneira, podemos apontar as três alergias respiratórias mais comuns nessa época do ano, ou seja, as famosas “ites”. São elas:

– A rinite, caracterizada pela inflamação da mucosa nasal;

– A sinusite, ou seja, a inflamação da mucosa dos seios da face;

– E a bronquite, que se caracteriza pela inflamação dos brônquios pulmonares.

Além delas, em alguns casos, também é comum ocorrer episódios de crises em pacientes com asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em todos os diagnósticos, existem sintomas gerais que auxiliam na identificação do quadro alérgico.

Esses sintomas são tosse, obstrução nasal, coriza, coceira constante nos olhos, nariz e demais regiões das vias aéreas, lacrimejamento, dores de cabeça, rouquidão, garganta seca e espirros frequentes.

Nos casos de bronquite, o paciente também pode apresentar sintomas como falta de ar, irritação na garganta, pigarro constante, secreção na tosse, dor e chiado no peito e episódios de febre.

Quando o assunto é prevenção, existem algumas medidas bastante eficientes para ajudar no combate contra os quadros alérgicos na primavera. Confira nossas dicas a seguir:

– Evite o acúmulo de poeira, mofo, pelos de animais, insetos e ácaros, aspirando a casa diariamente;

– Evite a exposição de tapetes, cortinas e pelúcias nesse período ou não permaneça em ambientes que possuam esses objetos e carpetes;

– Abra as janelas e deixe o ar circular pela casa durante as primeiras horas da tarde, quando a quantidade de pólen é menor na atmosfera;

– Lave o nariz com soro fisiológico ao menos uma vez por dia;

– Evite a visita frequente a jardins e locais que possuam flores e árvores com muito vento;

– Use óculos de sol toda vez em que for sair, assim você diminui o contato dos olhos com o pólen;

– Troque a roupa de cama diariamente;

– Seque ou exponha as roupas ao sol, a fim de eliminar os ácaros acumulados no tecido;

– Lançando mão de recipientes com água ou aparelhos específicos, umidifique o ambiente o máximo possível;

– Não deixe de consumir bastante água ao longo dos dias.

Ademais, o uso de descongestionante nasal não é indicado nesses casos, pois ele apenas provoca um alívio momentâneo e não trata realmente a doença.

Mas, realizar todas as ações acima não é a única forma de agir preventivamente: se vacinar contra a gripe e, com prescrição médica, usar medicamentos antialérgicos também são duas maneiras de evitar o agravamento dos quadros de alergia.

Agora, se mesmo com todos os cuidados, a alergia respiratória ainda persiste, é possível identificar os agentes causadores com um simples exame de sangue!

Inicialmente, são indicados que sejam realizados exames de triagem, que detectam diversos agentes que podem causar alergia respiratória, são os painéis múltiplos para alergia. Caso um exame de triagem seja reagente, parte-se para a pesquisa mais aprofundada dos alérgenos, pesquisando cada um em exames individuais.

Já se sabe que os pólens são os alergênicos mais importantes nesta época do ano. A gravidade dos sintomas alérgicos depende da quantidade de pólen liberado pela planta e da exposição individual ao pólen. Por isso, as reações alérgicas podem variar de intensidade a cada ano.

Os principais causadores de sintomas de alergia são algumas espécies de árvores (como é o caso da oliveira, plátano, bétula), ervas daninhas (como é o caso da parietária, artemísia, plantago), gramíneas e arbustos. O pólen das gramíneas, também conhecidas como fenos, é de longe o principal responsável por alergias respiratórias.

Conheça alguns painéis indicados para a triagem das alergias que aparecem nessa época do ano:

Estes exames e muitos outros estão disponíveis no Laboratório Gerardo Trindade. Conte com a nossa equipe para cuidar da sua saúde e te manter informado! Fale conosco através do WhatsApp clicando aqui

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O que é Monkeypox?

No dia 22 de agosto, o Brasil assumiu o 3º lugar no ranking de países com o maior
número de infectados com o MPXV no mundo, foram confirmados 3.788 casos até
esta data. Os casos iniciais no Brasil foram associados a viagens, no entanto,
atualmente, já tem sido constatada a presença de transmissão local.

No texto de hoje, iremos detalhar várias dúvidas comuns para te ajudar a entender
mais sobre a doença e não cair em informações falsas. Vamos lá?



O que é Monkeypox?



A Monkeypox (MPX), conhecida popularmente como varíola do macaco, é uma
doença causada pelo vírus Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, da família
Poxviridae. É considerada uma zoonose viral, ou seja, uma doença transmitida dos
animais para os seres humanos, mas também é transmitida de humano para humano.

O nome deriva da espécie de primata em que a doença foi inicialmente descrita, em
1958, na República Democrática do Congo, na África, sendo que o primeiro caso
humano foi registrado em 1970. A MPX ocorre principalmente em áreas endêmicas, de
floresta tropical da África Central e Ocidental, e é ocasionalmente exportada para
outras regiões, como neste surto da doença que está ocorrendo em 2022, em todo o
mundo.

No dia 26 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a situação
da monkeypox já se tornou preocupante no Brasil. Ainda assim, aqui, a doença ainda
não chegou ao status de epidemia, mas pode ser considerada um surto, já que houve
um grande aumento localizado do número de casos.



Monkeypox e Varíola Humana



Apesar de terem algumas semelhanças, os vírus monkeypox, conhecido como vírus
da varíola dos macacos, e o smallpox, da varíola comum, são diferentes. Isso porque
ambos têm distinções na sua estrutura, na forma de transmissão e no potencial de
gravidade e letalidade, que diferencia a maneira como ela afeta os humanos.

Os dois vírus são da mesma família, que é a Poxviridae, e do mesmo
gênero Orthopoxvirus, e têm uma identidade genética bastante grande, de quase 90%.
Porém existem diferenças nos dois vírus que fazem com que a varíola infecte apenas
os seres humanos e o monkeypox tenha outros tipos de hospedeiros, além dos seres
humanos, como os macacos e os roedores.



Transmissão



A transmissão ocorre de pessoa para pessoa através do contato direto com as lesões
ou fluidos corporais, secreções respiratórias (contato prolongado) e objetos
contaminados, bem como a transmissão por um animal.


Transmissão humano-humano

O contato pele a pele próximo e prolongado, inclusive durante a atividade sexual,
parece ser o principal meio de transmissão. Contato direto com indivíduos que
apresentam lesões em pele e mucosa, seja pele-pele, mucosa-mucosa ou ainda

mucosa-pele, onde o vírus entra em lesões de pele, mucosas (oral, faringe, ocular e
genital).


Há também a possibilidade de transmissão de gotículas e aerossóis, onde o vírus
entraria pelo trato respiratório, esta última forma, provavelmente, necessitando de
maior exposição para o contágio. Esta é uma forma muito similar à transmissão do
vírus da covid-19.

A transmissão se dá na fase de lesões de pele ativas, no contato próximo com o
paciente, e o período de transmissão pode variar, sendo que em geral termina quando
as lesões cicatrizam completamente, com a formação de uma nova camada de pele.
Existem dúvidas na literatura se o contágio poderia ser anterior à fase de lesões
cutâneas.

A transmissão sexual tem sido divulgada, não só pelo contato com mucosas
lesionadas, mas pelo fato de o vírus ter sido identificado em material seminal. Assim, a
OMS recomenda abstinência sexual na fase de lesões não cicatrizadas e uso de
preservativo para qualquer forma de ato sexual (anal, oral ou vaginal) nas 12 semanas
subsequentes à cura das lesões.

Apesar de o risco de transmissão generalizada permanecer baixo, a rápida
identificação e o isolamento dos indivíduos afetados são fundamentais para evitar
transmissão adicional.



Ambientes contaminados



Existe relato de transmissão a partir de vestimentas e roupas de cama contaminadas.
A hipótese é que partículas virais ficariam grudadas nesses tecidos e, se estes forem
sacudidos no ar, poderiam produzir partículas potencialmente inaladas ou que
penetrem em lesões de pele ou mucosa.

A persistência da partícula viral em superfícies de diferentes tipos varia de 1 a 56 dias,
dependendo das condições de temperatura e de umidade do ambiente. Embora a
transmissão por superfície e objetos seja possível, o real papel dessa forma de
transmissão ainda não é bem esclarecida.



Contato animal-humano



Essa transmissão é pouco estudada, mas se infere que possa ocorrer por meio de
arranhões, mordidas, caça ou manuseio de animais em armadilhas, manipulação de
carcaças contaminadas ou ingestão de animais contaminados.



Sintomas e duração da doença



Os sinais e sintomas da MXP duram de duas a quatro semanas. O período de
incubação, no qual a pessoa infectada é assintomática, é tipicamente de seis a 16
dias, mas pode chegar a 21 dias. É comum que as pessoas infectadas apresentem
antes das lesões na pele, febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas
costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.


Já as lesões na pele, sintoma mais característico da doença, ocorre entre um e três
dias após os sinais e sintomas iniciais, passando por diferentes estágios até sua
cicatrização final. Quando aparecem, as lesões têm diâmetro de meio centímetro a um
centímetro, e podem ser confundidas com varíola humana, herpes-zoster, herpes
simples ou sífilis. A principal diferença é a evolução uniforme das lesões na MPX em
relação às outras doenças.


As lesões são bem circunscritas, frequentemente descritas como dolorosas, profundas
e com frequência desenvolvem umbilicação. Também, mostram-se relativamente do
mesmo tamanho e no mesmo estágio de desenvolvimento em um único local do
corpo. Durante a evolução da doença, as lesões se apresentam em diferentes
estágios (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas) até a cicatrização final.


A erupção pode começar nas áreas genital e perianal e nem sempre se disseminar
para outras partes do corpo. Além disso, depois de um a três dias da aparição dos
sintomas, começam a surgir as características lesões na pele, que aparecem na
cabeça, na face e no pescoço, descendo, então pelo tronco e chegando às
extremidades em um processo que pode levar até 21 dias. É frequente aparecerem
lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés.


É importante saber que a interrupção do contágio ocorre somente quando todas as
lesões estão reepitelizadas, ou seja, após a cicatrização total da pele.



Diagnóstico inicial e confirmação



O diagnóstico inicial é feito pela anamnese do paciente, com avaliação dos sintomas
gerais e das lesões na pele, além da exclusão de outras doenças, como sífilis e
herpes. Porém, a confirmação da infecção pelo vírus MPXV é feita somente pela
detecção de DNA viral por teste de amplificação de ácido nucléico, usando reação em
cadeia da polimerase (PCR) em tempo real ou convencional.


O material biológico ideal para o diagnóstico molecular de Monkeypox vírus em
paciente com suspeita de infecção deverá ser da secreção de vesícula (fluidos da
lesão) e da crosta de lesão, sendo a secreção da vesícula, a amostra preferencial (por
ter maior carga viral). Se não houver lesão não há material a ser coletado.


Outros tipos de amostras como, por exemplo, secreção de orofaringe e secreção retal
e/ou genital, coletados com swab, poderão ser coletados caso o paciente tenha lesões
apenas nesses locais. Mas não são as amostras preferenciais.



Tratamento



O tratamento da Monkeypox é baseado em medidas com o objetivo de aliviar
sintomas, prevenir e tratar complicações, além de evitar sequelas.

Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo, o
rastreamento de contatos e vigilância adequada dessas pessoas. O período de
isolamento individual só deverá ser encerrado com o desaparecimento completo das
lesões.



Vacina



A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas contra a varíola
humana podem ser usadas contra a varíola dos macacos. Dados iniciais apontam que
o imunizante produzido pela Bavarian Nordic tem efetividade de 85% contra a varíola
dos macacos.


A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos,
mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais

suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas
pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.


Ainda não há vacina específica contra a MPX no Brasil, bem como também não há
vacina disponível para a varíola humana, erradicada no país há mais de 40 anos. O
Ministério da Saúde informou que ” articula com a OMS as tratativas para aquisição da
vacina monkeypox”. A OMS “coordena junto ao fabricante, de forma global, ampliar o
acesso ao imunizante nos países com casos confirmados da doença”.



Medidas de prevenção



– Evite o contato íntimo e/ou sexual com pessoas que tenham lesões/erupções na pele
ou que já tenham diagnóstico confirmado de MPX;

– Higienize as mãos com frequência;

– Use máscaras em espaços públicos;

– Não compartilhe roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais;

– Quando a vacina estiver disponível, vacine-se!

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Dúvidas Frequentes Sobre Exames de Sangue

O hemograma está entre os exames mais pedidos pelos médicos de todo o mundo, principalmente por desempenhar o papel de um avaliador da saúde do paciente, sendo capaz de fornecer informações fundamentais sobre seu estado geral.


É fato, por exemplo, que os exames de sangue podem ser um ponto de partida para o reconhecimento de doenças graves antes mesmo que a pessoa apresente sintomas.


Justamente por serem tão importantes, os exames de sangue são amplamente solicitados e todo brasileiro já levou uma agulhada no braço ao menos uma vez na vida. Contudo, ainda assim, é comum encontrarmos pessoas que têm receio ou apresentam alguma dúvida em relação aos exames de sangue.


Se esse é o seu caso, você está no lugar certo: no artigo de hoje, reunimos as questões mais frequentes apresentadas pelos clientes do Gerardo Trindade no que diz respeito aos exames de sangue e sua realização!


1. Fazer jejum é medida necessária para todos os exames de sangue?

Não! A necessidade, assim como o tempo de duração dos jejum, varia conforme o exame de sangue solicitado pelo médico. Por exemplo, para se dosar a glicemia é necessário entre 8 a 12 horas de jejum, exigindo que o paciente permaneça várias horas sem comer, diferente do hemograma, no qual o exame pode ser feito com ou sem jejum.


Vale lembrar que a janela de tempo em jejum também varia conforme o tipo de exame e o recomendado é não extrapolar o tempo máximo, uma vez que jejum prolongado pode causar alterações no resultado do exame.


2. Beber água interfere no jejum ou seu consumo está liberado?

No caso dos exames de sangue, a ingestão de água não altera os resultados, por tanto, está liberada. E é bom que se beba água durante o jejum, para evitar a desidratação. O mesmo não vale para, por exemplo, para o exame de urina rotina (EAS), onde o excesso de ingestão de água interfere no resultado, por diluir a amostra de urina, prejudicando a análise da amostra.


3. Dói fazer a coleta do sangue?

Alguns pacientes relatam sentir algum incômodo, a famosa “picadinha de formiga”. Isso vai depender da sensibilidade e do nível de ansiedade de cada paciente, porém, de forma geral, a dor é suportável, principalmente, porque a realização do exame de sangue é rápida.


4. Bebidas alcóolicas e cigarros alteram o resultado dos exames?

Sim. As quantidades de álcool presentes em, por exemplo, uma dose de uísque, uma lata de cerveja ou um copo de vinho, se ingeridos na véspera da coleta, são suficientes para invalidar os resultados de alguns tipos de exames, como a dosagem de triglicérides. O indicado é ficar ao menos três dias sem ingerir álcool antes de realizar a coleta do sangue.


Já no caso do fumo, os cigarros são capazes de elevar a concentração sanguínea de substâncias como a adrenalina, a aldosterona e cortisol, além de interferir no resultado do hemograma, também. Nesse caso, o indicado é permanecer sem fumar por, no mínimo, três horas antes da coleta.


5. E em relação ao uso de medicamentos: devo suspender para fazer o exame de sangue?

Alguns exames são realizados exatamente para avaliar o efeito do uso do medicamento, como a dosagem de carbamapazepina, Outros exames exigem a suspensão de determinados medicamentos para sua realização, como a dosagem de aldosterona, onde previamente devem ser suspensos anti-inflamatórios não esteroides e anti-hipertensivos. Mas só deve suspender o uso de medicamentos, o paciente que obtiver a autorização e indicação do médico que acompanha seu caso, ao contrário disso, seu uso deve ser mantido


Nos casos em que não é possível realizar a suspensão, avise o profissional do laboratório para que esse dado seja anotado e considerado na avaliação da amostra.


6. Mas e no caso de suplementação vitamínica, devo suspender?

O ideal é que se suspenda as vitaminas por no mínimo dois a três dias antes da coleta de sangue. A vitamina C, por exemplo, pode interferir na dosagem da glicemia e da creatinina. Já vitaminas do complexo B, especialmente a biotina, alteram os resultados  de TSH, T4, testosterona e ferritina, por exemplo. Ocorrem interferências nas reações químicas realizadas para se chegar ao resultado final, falseando o resultado, tanto para cima quanto para baixo.


7. Por que, algumas vezes, a região onde o sangue foi coletado fica roxa?

A região arroxeada ou esverdeada nada mais é que um hematoma, ou seja, sangue que extravasou da veia. Pode ser comum nos casos em que o paciente possui veias finas ou delicadas, quando a compressão é insuficiente no local da punção ou quando o paciente faz uso de medicamentos que alteram a coagulação do sangue, entre outras razões.


A região também pode ficar dolorida, mas o incômodo passa dentro de algumas horas e o hematoma desaparece espontaneamente em poucos dias, sem complicações. Para auxiliar a reduzir a dor local e a progressão do hematoma, pode-se colocar compressas frias no local durante as primeiras 24 horas pós-coleta.


8. Posso fazer exame de sangue estando com gripe, resfriado ou febre?

Sim. Inclusive, alguns exames são realizados justamente porque o paciente está febril, com o intuito de verificar se alguma infecção é a responsável por seu estado. Entretanto, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir no resultado de exames destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. O indicado é, por cautela, consultar o médico ou o laboratório antes de fazer o exame.


Se você possui mais alguma dúvida em relação aos exames de sangue que não foi respondida neste artigo, não há problemas! Estamos disponíveis no WhatsApp, basta clicar aqui caso você queira tirá-la ou agendar seus exames.


Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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Dia Nacional de Combate ao Fumo: Rumo à uma vida mais saudável

O cigarro, sem dúvidas, é um dos principais vilões para a nossa saúde e esse entendimento já é antigo: foi lá na década de 1950 que o tabagismo passou a ser entendido como um fator de risco para diversas doenças. Mas, somente 20 anos depois, na década de 1970, que os movimentos de controle do uso do tabaco começaram a surgir no Brasil, liderados, então, por profissionais da área da saúde e por sociedades médicas.

De lá para cá, muitos programas surgiram, inclusive os implementados pelo Governo e o Dia Nacional do Combate ao Fumo foi criado com o intuito de conscientizar a população do país em relação aos riscos que o hábito de fumar traz à saúde e, também, para ajudar aqueles que estão na luta contra o vício.

Mas, antes de falarmos sobre os problemas de saúde que podem estar relacionados ao fumo, vamos entender como o cigarro age no organismo.

Substâncias Prejudiciais à Saúde

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a nicotina se distribui pelo sistema circulatório levando cerca de 7 a 19 segundos para chegar no cérebro, se espalhando pelo corpo quase tão rápido quanto soluções injetadas na veia e agindo no sistema nervoso central da mesma maneira que a cocaína.

Além da nicotina, o cigarro também libera monóxido de carbono, substância que se mistura com as hemoglobinas, responsáveis pelas trocas de oxigênio, e, assim, reduz os níveis de oxigenação na corrente sanguínea, privando vários órgãos de manter os níveis ideais de oxigênio e levando a uma série de doenças.

Outra substância muito prejudicial à saúde encontrada no cigarro é o alcatrão, que contém mais de 40 substâncias cancerígenas, como arsênio, benzopireno, chumbo, cádmio, formol, polônio 210, acetona, naftalina, fósforo P4/P6, amônia e terebintina.

Consequências do Hábito de Fumar

Essas e outras substâncias podem trazer diversas consequências para nossa saúde, atingindo todo o nosso corpo e seus sistemas. Na boca, por exemplo, o hábito de fumar pode trazer hálito ruim, alterar as papilas gustativas e a fumaça do cigarro pode irritar a gengiva e facilitar o surgimento de cárie, sendo, inclusive, um fator de risco para o câncer de boca.

O cigarro também atua na perda de elasticidade e, consequentemente, na degradação dos pulmões e de sua função, além de diminuir a oxigenação no cérebro e aumentar a pressão arterial, sendo um fator de risco para derrames cerebrais.

Outros órgãos que sofrem com o hábito de fumar são o estômago, o fígado e o coração. Os dois primeiros porque é neles que as substâncias do cigarro são metabolizadas e o último porque a nicotina do cigarro facilita o acúmulo de colesterol nas artérias e, em conjunto com as outras substâncias, aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de diminuir a espessura dos vasos sanguíneos.

Como mencionamos lá em cima, o hábito de fumar é um fator de risco para diversas doenças, como aneurismas, tromboses, úlcera gástrica, doenças reumáticas, osteoporose, doenças cardiovasculares e diversos tipos de cânceres, tais como o de pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia etc.

Rumo à Uma Vida Mais Saudável

Parar de fumar traz diversos benefícios para a vida dos ex-fumantes e abandonar o tabagismo é fundamental para recuperar o bem-estar. Assim, separamos algumas dicas para te ajudar a deixar o cigarro de lado:

1. Escolha um dia: Decida qual será seu último dia com o cigarro e faça planos, procurando alternativas e apoio antes desse momento chegar.

2. Faça anotações: Entender como seus hábitos funcionam é importante para deixá-los, assim, anote as horas em que você mais sente a vontade de fumar e pense em maneiras de distrair seu corpo e mente nesses momentos.

3. Mude sua alimentação: Estudos indicam que alimentos, como carnes, café e álcool, podem deixar o cigarro com um gosto mais agradável. O que não acontece, por exemplo, com queijos, frutas e legumes. Optar por um cardápio rico na segunda opção pode facilitar o processo.

4. Faça aliados: Estar rodeado de outros fumantes que decidiram parar de fumar é importante para compartilhar experiências. Conversar sobre as dificuldades e os avanços de cada um também pode ser bem motivador.

5. Atividades físicas ajudam: Não tem como apenas esperar o desejo pelo cigarro passar, assim, fazer exercícios físicos, como uma caminhada ou aulas de dança, ajudam a diminuir o estresse e a vontade de fumar.

6. Aplicativos de ajuda: Existem diversos aplicativos desenvolvidos para auxiliar fumantes que buscam se livrar do cigarro, enviando lembretes e mensagens motivadoras que, sem dúvidas, podem ser um apoio a mais nas horas de vulnerabilidade. Pesquise quais são eles!

Consequências de Largar o Cigarro

Como já falamos, parar de fumar traz muitos benefícios e, quando combinado com bons hábitos, influencia na saúde e na motivação do fumante. Confira o que acontece no corpo de alguém que decide largar o cigarro:

Em 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação se normalizam.

Em 2 horas, quase toda a nicotina deixa de circular na corrente sanguínea.

Após 8 horas, a oxigenação do sangue se normaliza.

Após 12 a 24 horas, os pulmões funcionam significantemente melhor.

Em dois dias, o olfato e o paladar voltam a se recuperar e a pessoa sente melhor os aromas e sabores.

Em três semanas, a respiração melhora de forma significativa, o que também melhora a circulação.

Depois de um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio diminui pela metade.

Depois de 10 anos, o risco de infarto torna-se igual ao de uma pessoa que nunca teve o hábito de fumar.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!  

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Colesterol: mocinho ou bandido?

Provavelmente você já ouviu falar que o colesterol é um dos principais perigos para nossa saúde, certo? Mas, possivelmente, você também já ouviu falar em colesterol bom e o ruim. Continue nesse artigo que nós te explicaremos tudo sobre as diferenças entre os tipos de colesterol e dos triglicerídeos. Boa leitura!

Colesterol Bom e Colesterol Ruim


O colesterol é uma gordura natural presente em todas as células do corpo humano, sendo, inclusive, necessária para a formação das membranas celulares, dos ácidos biliares, bem como para a síntese de hormônios, como o estrogênio e a testosterona, e para a metabolização de vitaminas, como a vitamina D.


A maior parte do colesterol é produzida no fígado, ainda que também o obtemos
através da alimentação. A partir do fígado ou do intestino, o colesterol é levado pela corrente sanguínea, onde se une às lipoproteínas, divididas em três grupos: as de baixa densidade (LDL e VLDL) e as de alta densidade (HDL).

Essa interação define se o colesterol será bom ou ruim. O colesterol que se une às partículas LDL e VLDL forma uma partícula mais pesada, que tem maior probabilidade de se depositar nas paredes das artérias, favorecendo a formação de placas gordurosas (ateromas), diminuindo o calibre do vaso sanguíneo e dificultando o fluxo sanguíneo. Já as partículas HDL transportam o excesso de colesterol de volta para o fígado para que seja metabolizado e eliminado do corpo humano.

Lançando mão da metáfora cinematográfica, é como se o colesterol HDL fosse o mocinho, responsável por limpar toda a bagunça deixada pelo bandido, o colesterol LDL e VLDL. Os últimos facilitam o surgimento de doenças como aterosclerose, infartos e acidentes vasculares cerebrais, também conhecidos como derrames.


Acompanhamento dos níveis lipídicos


Então, os níveis de colesterol estão diretamente ligados ao surgimento de doenças cardiovasculares, por isso é importante manter hábitos saudáveis ao longo da vida e realizar exames de sangue com frequência, principalmente porque as complicações advindas das taxas inadequadas de colesterol bom e ruim normalmente só são sentidas quando o problema já está em fase avançada.

No perfil lipídico são verificados o colesterol total, o triglicérides – outra particular gordurosa presente no nosso corpo – e a determinação das frações de colesterol: HDL (o colesterol bom), LDL, VLDL (o colesterol mais perigoso).

Assim, o colesterol total alto não necessariamente é sinal de problema, já que pode ser que o colesterol bom esteja acima do recomendado, geralmente não apresentando risco de doenças. Entretanto, a situação é diferente se o colesterol ruim estiver alto, apresentando risco à saúde.

Em relação aos números de referência apresentados no exame de sangue, o colesterol bom (HDL) com valores acima de 40 mg/dL já são considerados bons, mas o ideal é que esteja acima de 60 mg/dL.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia revisou há alguns anos os valores de referência para as taxas de colesterol e triglicérides, correlacionando a referência à idade e ao risco cardíaco da pessoa. Um paciente com maior risco cardíaco tem que manter os valores de colesterol LDL e VLDL, bem como de triglicérides, bem mais baixos que as outras pessoas. Saiba mais sobre estes valores de referência clicando aqui.

Hábitos Saudáveis Para Reduzir o Colesterol Ruim


Existe uma série de hábitos que auxiliam pessoas que pretendem ou necessitam diminuir os níveis do colesterol LDL e VLDL e triglicérides, reunimos 10 deles:

  1. Evite gorduras não saudáveis, como frituras de imersão e carnes gordas;
  2. Tenha cuidado com o açúcar de fontes ocultas, como frutoses e algumas dextrinas;
  3. Inclua o azeite, castanhas, abacate, peixes e outras boas fontes de gordura à dieta;
  4. Aposte em alimentos com fibras, como aveia e cereais integrais
  5. Pratique atividades físicas pelo menos 30 minutos por dia;
  6. Aposte em alimentos que ajudam na redução do colesterol, como linhaça, nozes, peixes de água fria, chocolate amargo, entre outros;
  7. Evite o consumo de alimentos processados, por exemplo, hambúrgueres, nuggets, salsichas, apresuntados, etc.;
  8. Não fume quaisquer tipos de cigarro;
  9. Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  10. Realize exames de check-up frequentemente.

E você sabe como estão as suas taxas de colesterol? O Gerardo Trindade tem parceria com diversos convênios e também atende de forma privada. Entre  em contato através do WhatsApp clicando aqui e agende seus exames de check-up em nosso laboratório!

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