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O mergulho perfeito

Praias, lagos, represas e piscinas são locais muito procurados nas férias de verão, afinal nada como se refrescar, né? Alguns cuidados, porém, devem ser tomados para que a diversão aconteça sem sustos. Alguns locais reservam algumas surpresas desagradáveis, como águas rasas, pedras e até mesmo bordas escorregadias. Por isso, algumas dicas são super importantes pra você aproveitar tranquilamente.

Primeiramente, é necessário que haja profundidade na água para que o corpo ganhe espaço para concluir o movimento de dar braçadas (ou pernadas) e subir mais adiante.

Além disso, é fundamental que não haja obstáculos sob a água, como pedras e bancos de areia, que se deslocam de forma imprevisível, ou seja, se em um dia não há nada embaixo da água, no dia seguinte pode haver.

Grande parte dos acidentes ocorrem por falta de conhecimento do local ou por ignorar regras básicas, como os avisos e alertas de segurança. Fique atento a algumas dicas de especialistas:

– É muito importante tomar cuidado ao mergulhar em águas desconhecidas, pois podem guardar surpresas desagradáveis;

– ao mergulhar em cachoeiras, observe se está mergulhando em água com mais que o dobro de sua altura;

– evite entrar na água ou mergulhar se tiver consumido bebidas alcóolicas;

– evite participar ou permitir brincadeiras quando estiver nadando ou mergulhando;

– ao mergulhar, sempre que possível, estenda os braços ao lado da cabeça para protegê-la.

– evite saltar de lugares muito altos ou fazer “saltos ornamentais”.

Curtir o verão em segurança é tudo que precisamos para acalmar os ânimos e nos render ao descanso, não é mesmo?

Gripes, resfriados e viroses

Apesar de serem doenças distintas, gripe e resfriado são frequentemente confundidos. Além disso, o termo “virose” também é comumente empregado pelos médicos, o que pode confundir ainda mais os pacientes, que podem reagir com descrédito (desnecessário) diante deste diagnóstico.

O resfriado pode ser provocado por diferentes vírus respiratórios (rinovírus, adenovírus, parainfluenza e até mesmo o vírus influenza, entre outros) e se caracteriza por apresentar, predominantemente, sintomas de vias aéreas superiores, como coriza, obstrução nasal, prurido nasal, dor de garganta, conjuntivite, podendo ocorrer tosse. Os pacientes apresentam pouca ou nenhuma febre ou comprometimento do estado geral.

A gripe é provocada exclusivamente pelo vírus influenza e, além de apresentar os sintomas de vias aéreas superiores (nariz, garganta) e inferiores (brônquios e pulmões) em maior intensidade que o resfriado, caracteriza-se por maior comprometimento do estado geral e febre.

“Virose é qualquer infecção causada por vírus”. Ou seja, este termo engloba a gripe, os resfriados e outras infecções virais. As infecções agudas das vias aéreas são causadas por vírus de vários tipos ou por bactérias. Frequentemente, descobrir qual é o vírus que está causando os sintomas não é tarefa simples, e os exames para este fim são demorados e caros. Além disso, as infecções causadas por vírus são tratadas de forma semelhante, independente de qual vírus seja. Por este motivo, após descartarem que a infecção seja causada por bactérias, os médicos costumam utilizar o termo virose, sendo isto suficiente para orientar o tratamento sintomático adequado e com segurança.

Ocasionalmente, ocorrem surtos de viroses específicas como a dengue ou gripe H1N1 (“suína”). Se o médico suspeitar dessas viroses, poderá solicitar pesquisa sorológica sanguínea, devido sua maior gravidade e maior chance de complicações ao longo da doença.

Sintomas da Gripe

A gripe tipicamente se caracteriza por ser um quadro febril de início súbito. A febre, que usualmente é o sintoma mais importante, pode ser elevada e costuma ser acompanhada de calafrios, dor muscular (principalmente em pernas e região lombar), dor de cabeça e prostração; ocasionalmente pode ocorrer artralgia (dor nas articulações). Posteriormente, surgem os sintomas respiratórios, tais como, tosse, dor de garganta e congestão nasal. Frequentemente há queixa de dor e/ou de irritação ocular e fotofobia. Caracteristicamente, os sintomas duram cerca de dois a cinco dias, apesar de que em alguns casos a febre pode persistir por uma semana.

Uma minoria de pacientes, principalmente os idosos, pode desenvolver um quadro de adinamia (fraqueza muscular) intensa, que persiste por semanas após o quadro gripal (astenia pós-influenza – diminuição da força física). Não existe uma explicação convincente para este comportamento. É importante destacar que a infecção pelo vírus influenza pode ser mais branda e se manifestar apenas como um resfriado comum.

Quais os sinais de alarme para uma possível infecção bacteriana ou viral grave?

As viroses costumam acabar no período de uma semana, mas as infecções de origem bacteriana, que têm sintomas similares, demandam tratamento com antibióticos. Convulsões, secreção amarelada, dor torácica, dificuldade para respirar ou o retorno da febre após ter regredido podem ser indicativos de infecção bacteriana.. Prostração intensa, tontura ao levantar-se, diminuição do volume urinário e urina concentrada (fortemente amarelada) são sinais de desidratação e maior gravidade, devendo receber rápida assistência médica.

Tratamento do resfriado, gripe e viroses respiratórias

As infecções virais são auto-limitadas, ou seja, têm cura espontânea após cerca de 4 a 7 dias, mesmo sem a utilização de qualquer medicamento. Entretanto, algumas medidas podem reduzir as chances de complicações ao longo da doença, além de oferecerem maior conforto e alívio dos sintomas.

O principal é garantir uma boa hidratação. Isso irá fortalecer a imunidade contra a infecção e fluidificar as secreções. Deve-se evitar esforço físico, mas permanecer deitado durante períodos prolongados pode acumular secreção no pulmão.

Deve-se usar analgésicos e antitérmicos, com recomendação para evitar o ácido acetilsalicílico e dar preferência ao paracetamol e à dipirona, se tiver febre e dor. Pode ser indicado o uso de descongestionantes nasais para afastar o desconforto do nariz obstruído, além de auxiliar na eliminação da secreção nasal, reduzindo a chance de complicar com sinusite aguda.

O uso de xaropes para tosse costuma não ser tão eficaz quanto imaginado pelos doentes. Não deve ser utilizado por todos os doentes com tosse, e sim para alguns casos específicos. Inalações com broncodilatadores podem também ser prescritas auxiliando a eliminação de secreção brônquica em alguns casos.

Por que não devemos usar antibióticos para tratar gripe, resfriados e viroses?

Cuidado com o uso indiscriminado de antibióticos: eles não surtem efeito em viroses e podem causar efeitos colaterais, como reações alérgicas, além disso, o uso desnecessário de antibióticos altera a flora bacteriana normal do indivíduo, propiciando infecções. Para a saúde coletiva, representa o desenvolvimento de germes cada vez mais virulentos devido à resistência em relação aos remédios.

Fonte:  www.pneumo.com.br, Dr. Marcelo Jorge de Souza.

Sexagem Fetal

Quais papais e mamães não ficam curiosíssimos para saber o sexo do bebê assim que o teste aponta que estão “grávidos”? O prazer de poder já chamar o pequenino da barriga pelo nome, escolher as roupinhas adequadas, ou até mesmo decorar o quarto de acordo com o sexo do bebê , são desejos de quase todos os pais.

O que acontece, na maioria das vezes, é que papai e mamãe tem que esperar até mais ou menos a décima terceira semana de gestação para realizar uma ultrassonografia e, assim, saber o sexo do bebê. E tem ainda o risco do bebê ser muito “tímido” ou “travesso” ficando de perninhas fechadas, dificultando a visualização do sexo na ultrassonografia.

Para os papais e mamães mais ansiosos, já existe um exame realizado a partir da décima semana que aponta o sexo do bebê com quase 100% de acerto. Esse exame chama-se Sexagem Fetal e não é um exame invasivo.

A sexagem fetal é feita pela amostra de sangue da mamãe. Não precisa de jejum e nem de preparação anterior ao exame. Retira-se mais ou menos 20 ml de sangue da mamãe, através do qual é analisado o DNA do feto. No plasma materno existe DNA do feto transferido pela placenta, é esse DNA que é analisado para saber se existe ou não o cromossomo Y.

A mulher tem dois cromossomos sexuais X e o homem tem um cromossomo X e um Y. Se no DNA do feto for encontrado um cromossomo Y pode-se dizer que será um menino. Se não houver esse cromossomo, será uma menina.

No caso de gêmeos, o resultado positivo para “Y” significa que ao menos um dos gêmeos será menino. Se o resultado der ausência de cromossomo “Y” pode-se dizer que ambas são meninas.

A Sexagem Fetal tem quase 100% de acerto se for realizado a partir da décima semana gestacional. Antes há maior risco de erro. Um cuidado importante para que não haja erro no exame é que a pessoa que irá colher o sangue da mãe e que manipulará a amostra seja mulher, para evitar a possibilidade de contaminação da amostra com o cromossomo “Y”.

No Brasil, esse teste é usado somente para a identificação do sexo dos bebês, mas a metodologia de avaliação do DNA fetal circulante no sangue da mãe também pode ser usada para identificar algumas doenças, substituir outros exames que são mais invasivos e até para a realização do cariótipo fetal. É o chamado de teste pré-natal não invasivo, que possibilita o diagnóstico precoce de, por exemplo, síndrome de Down (alteração no cromossomo 21) e síndrome de Edwards (alteração no cromossomo 18).

Precisamos falar sobre a dengue

Reprodução: Ministério da Saúde

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morem em países onde a dengue é endêmica.

Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. O maior surto no Brasil ocorreu em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados. Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da doença.

Quem é infectado fica imunizado contra aquele determinado sorotipo, podendo contrair a doença se contaminado pelos outros três. A segunda infecção pela doença tende a ser mais grave. A Dengvaxia® oferece proteção contra os quatro sorotipos. Assim, a vacina tomada por quem já teve dengue reduziria a chance de uma segunda infecção. Após a divulgação dos estudos, as Filipinas também pediram um levantamento sobre a imunização de mais de 730.000 crianças com a vacina que foi suspensa.

Segundo a Anvisa, a vacina continua sendo recomendada para quem já teve dengue alguma vez na vida e está dentro da faixa etária para a qual ela é indicada. Os estudos indicam que para esse grupo não ocorre aumento do risco de dengue grave e hospitalizações.

O que mudou na indicação da vacina? A vacina era indicada para pessoas entre 9 e 45 anos, e sabia-se que a imunização era maior entre as pessoas que já tinham tido um tipo da doença. Com os novos estudos, agora a vacina é contraindicada para quem nunca foi contaminado por um dos quatro sorotipos da dengue, por causa do risco de desenvolver a dengue de maneira grave em caso de contaminação.

Para combater o mosquito da dengue e evitar a sua picada, existem alguns cuidados que podem fazer toda a diferença, como:

  • Manter as garrafas vazias ou baldes virados para baixo;
  • Não deixar entulho no quintal ou nas ruas e varrer diariamente a água parada;
  • Cobrir as caixas d’água, poços ou piscinas e manter as calhas de água limpas;
  • Colocar terra ou areia nos pratos dos vasos das plantas;
  • Manter a lata de lixo devidamente tampada;
  • Materiais recicláveis como latas de refrigerantes, copo plástico, garrafas, embalagens de papelão, por exemplo, devem ser guardadas em local coberto até ser entregue para reciclagem;
  • Guardar pneus em locais cobertos, longe da chuva. Faça furos na parte de baixo ou entregue no serviço de limpeza;
  • Tampar os ralos pouco usados com um plástico, jogando água sanitária no cano 2 vezes por semana;
  • Lavar com bucha os bebedouros de cães, gatos e passarinhos e manter o aquário limpo e fechado, também;
  • Colocar telas de proteção nas janelas e mosquiteiros na cama para dormir.

Afinal para que serve o exame de urina?

A urina é uma das principais vias de excreção do corpo humano, e suas características podem refletir a condição de diferentes sistemas e do estado fisiológico do organismo, além de ser um marcador importante para diversas doenças e ter relação direta com a condição dos rins.

Por isso, o exame de urina não serve apenas para diagnosticar e acompanhar doenças renais, e sim para identificar inúmeras alterações corporais que causam alteração na urina.

  • Cor da urina: urina saudável tem coloração entre amarelo citrino e ouro, e alterações podem indicar doenças;
  • Odor: odores mais fortes podem estar relacionados com infecções urinárias ou liberação de glicose ou outras substâncias na urina;
  • Aspecto: a urina saudável é límpida. Urina turva já indica alguma alteração.

Existem diferentes tipos de exames de urina que são solicitados de acordo com o paciente e com a intenção diagnóstica do médico.

O exame mais simples é a urina tipo I, também chamada de EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina rotina. Ele identifica presença de nitrito, proteínas, urobilinogênio, glicose, cetonas, leucócitos, sangue, bilirrubina e a densidade urinária. Este exame é feito, geralmente, em uma amostra da primeira urina do dia, que é mais concentrada e permite uma detecção mais apurada de alguma alteração na urina.

Alguns outros exames de urina necessitam que a urina seja coletada por 24 horas e servem para avaliar a quantidade que o organismo está eliminando de determinadas substâncias: creatinina, ureia, proteínas, citrato. ácido úrico, entre outras.

O último tipo de exame de urina é a cultura de urina, ou urocultura. É solicitada quando há suspeita de infecção urinária, e serve para a identificação da bactéria causadora da infecção e identificação do antibiótico correto para o tratamento.

Além das infecções urinárias, o exame de urina pode ajudar a descobrir diversas várias doenças, como a litíase renal (pedra nos rins); diabetes; insuficiência renal; incontinência urinária; eclâmpsia em gestantes; câncer de próstata e de bexiga.

É muito importante lembrar que o exame de urina será um exame complementar, e outros exames são necessários para fechar o diagnóstico.

O exame de urina é um exame prático e simples de ser realizado, e que tem grande importância na avaliação de saúde. O ideal é que seja feito pelo menos uma vez por ano, como exame de triagem.
Faça o seu exame na Gerardo Trindade e comece o ano sem preocupações!
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O Sol não tira férias


Férias é bom para todo mundo – exceto quando elas viram um grande transtorno. Alguns cuidados ajudam a evitar que o bronzeado dos sonhos vire uma insolação, entre outros problemas que podem estragar a temporada. Este ano, tem uma novidade: o repelente vai ser tão importante quanto o protetor solar. A atenção deve ser redobrada para quem viaja para o Sudeste e o Nordeste, as regiões com maior número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

O dermatologista Erasmo Tokarski dá algumas orientações sobre o assunto. “O correto é passar primeiro o protetor solar, esperar uns 15 minutos para ele secar, e depois aplicar o repelente.” É essencial utilizar produtos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguir as instruções do rótulo. “Geralmente, os produtos devem ser aplicados, no máximo, três vezes ao dia. Caso contrário, eles podem provocar algum efeito indesejado, como uma intoxicação leve”, alerta.

Tokarski também explica que não é necessário utilizar repelente em todo o corpo. “Tem gente que exagera e usa até embaixo da roupa, mas só precisa nas áreas expostas. E, principalmente, durante o dia, quando o mosquito está mais ativo.” A única restrição é para menores de seis meses. “Nessa idade, os bebês são muito sensíveis. Depois disso, a criança pode usar repelente, mas sempre com orientação do pediatra, que vai indicar o produto para cada caso. Os repelentes para crianças tem uma concentração menor de químicos.”

Precaução com os olhos

Outra orientação importante é lembrada pelo oftalmologista José Rodrigues, do Instituto de Saúde Ocular do DF (Isovisão). “O repelente não deve ser aplicado próximos aos olhos e partes sensíveis de modo geral, para evitar irritações e outras reações adversas. É por esse mesmo motivo que se evita passar repelente nas mãos das crianças, porque elas podem levá-las à boca, por exemplo.”

O oftalmologista também afirma que é preciso ter uma precaução extra com a conjuntivite. “É uma inflamação que já costuma ser mais frequente no verão, porque o calor e a umidade facilitam a proliferação de vírus e bactérias.

O tratamento exige cuidados especiais com a higiene, como não compartilhar rímel e toalhas, e evitar piscinas, que podem ter água contaminada, além do cloro ser irritante. “E nunca se automedicar. Muitas pessoas não levam os colírios à sério, mas eles são medicamentos como quaisquer outros, contendo muitas substâncias que precisam de orientação médica, como antibióticos. Usar um colírio errado pode até piorar a situação”, orienta Rodrigues.

Quem usa lentes de contato precisa ter cuidado redobrado com a limpeza e não abrir os olhos debaixo d’água. “Mas o ideal é retirar as lentes antes de ir à praia ou ao clube ou usar um óculos de mergulho. E não levar às mãos aos olhos, pois elas podem estar sujas”, recomenda o oftalmologista.

Cuidados clássicos

Os óculos de sol são os fiéis companheiros da temporada. A exposição excessiva à radiação solar provoca lesões oculares e tem um efeito cumulativo, facilitando o desenvolvimento de catarata, pterígio (tecido carnoso que cresce sob a córnea), fotoceratite (lesão na córnea provocada pelo ressecamento lacrimal), entre outros problemas.

Mas não adianta adquirir um modelo pirata. “Se os óculos forem falsificados, eles não vão ter a tecnologia de proteção contra os raios ultravioleta (UV). A lente escura faz com que a pupila se dilate e entrem ainda mais raios nocivos. A pessoa fica com a falsa sensação de que está protegida, mas, na verdade, está aumentando o dano aos olhos”, alerta Rodrigues.

O oftalmologista ressalta que ninguém deve abdicar dos óculos de sol, mesmo quem utiliza lentes de contato com proteção UV. “Elas são apenas um complemento, assim como os chapéus. Os óculos são indispensáveis, inclusive para as crianças. É comum os pais se esquecerem de também comprar modelos infantis.”

Já para a pele, o protetor solar é o aliado número um, ajudando a evitar condições como o envelhecimento precoce e o câncer. No curto prazo, o problema mais comum das férias são as queimaduras, seja devido à insolação ou outras causas, como o contato com águas vivas. “Existem muitas receitas caseiras para aliviar a ardência, mas elas podem acabar piorando a saúde da pele. O melhor é colocar apenas uma compressa de água fria e ir imediatamente ao médico, que vai indicar o tratamento correto”, afirma o dermatologista Erasmo Tokarski.

Ele também lembra de outro risco. “Sob a luz do sol, as frutas cítricas provocam manchas na pele. Mas é só ter cuidado, verificar se respingou e, se for necessário, lavar com água. Afinal, é muito bom curtir a praia com uma caipirinha ou um peixe com limão”, aconselha.

Fonte:  Jornal de Brasília.

 

A importância do check-up


O famoso ditado popular já nos diz: “Prevenir é melhor do que remediar.” O que faz todo o sentido, principalmente no final de um ano e começo de outro. Nesta época há muitas comemorações e confraternizações, a ocasião perfeita para realizar um check-up e aproveitar cada momento especial com tranquilidade, sem preocupações. Além disso, começar uma nova etapa da vida com saúde é muito importante para você concluir seus planos!

Alguns exames são importantes para verificar como está sua saúde nessa época do ano. Será que você pode comer sem culpa aquele leitão assado delicioso que sua mãe prepara? Vamos saber?

– Colesterol total e frações + triglicérides: estes exames vão avaliar como está a taxa de gorduras no seu sangue, se você precisa fazer alguma alteração na sua rotina de alimentação e exercícios ou se pode comer as comidinhas de fim de ano sem culpa!

– Glicemia de jejum: este exame avalia o nível de glicose – açúcar – no seu sangue. Glicose acima do normal pode causar danos aos rins e aos olhos, por exemplo. Se sua glicose estiver alterada, seu médico vai lhe ajudar no controle da mesma. Às vezes, somente mudança na alimentação e realização de exercícios já é suficiente para regularizar a taxa de glicose no sangue.

– Hemograma: um exame rápido e que dá muitas pistas sobre sua saúde! O hemograma é um exame de triagem. Dependendo das alterações apontadas pelo exame, seu médico irá lhe pedir outros exames complementares. O hemograma é útil para detectar anemias e infecções, principalmente.

– Urina rotina: alterações no exame de urina rotina – que é um exame de triagem – informam claramente qualquer problema  nos seus rins.

– Uréia e creatinina: juntamente com o exame de urina rotina, avaliam a função renal, que pode se alterar em pacientes hipertensos e diabéticos.

– TGO, TGP e GGT: enzimas presentes no fígado. Qualquer alteração no fígado eleva a taxa dessas enzimas e sua alteração serve de alerta para pesquisar a causa do problema.

– Pesquisa de sangue oculto nas fezes: este exame acusa a presença de quantidade de sangue invisível a olho nu. O sangue nas fezes pode ser sinal de alguma doença mais séria. Um exame simples, que pode prevenir agravamento de doenças tratáveis.

– TSH e T4 livre: estes dois exames quando feitos em conjunto dão um panorama do funcionamento da tireoide.

Além dos exames laboratoriais do check-up anual, algumas atitudes são fundamentais para você manter sua saúde em dia:

–  Aferir a pressão arterial: procurar mantê-la dentro dos limites estabelecidos para a faixa etária.

– Controlar o peso: a obesidade deve ser controlada, pois aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer, entre outras doenças.

– Cuidar da alimentação: procure escolher alimentos com menos teor de sal e gordura; dê preferência aos alimentos integrais e menos processados.

– Fazer exercícios: o exercício ajuda na manutenção do peso e da massa muscular. A realização de exercícios com regularidade ajuda a ter um envelhecimento saudável, já que previne o surgimento e minimiza várias doenças.

– Não fumar: o cigarro aumenta o risco do surgimento de vários tipos de câncer, além de causar envelhecimento precoce.

–  Manter a vacinação em dia: várias doenças podem ser evitadas com uma única dose de vacina.

– Beber bastante água: a água, presente no sangue, é responsável por levar os nutrientes a todas as células do corpo. A desidratação pode levar a várias doenças perfeitamente evitáveis e sérias, como doenças renais.

– Evitar a exposição ao sol no horário entre 10h e 16h: nesse horário, os raios solares estão muito intensos e podem levar a um câncer de pele. Atenção às pintas e manchas na pele: qualquer modificação nas mesmas, procure um dermatologista para avaliar.

– Usar camisinha: a camisinha é importante para evitar várias doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a sífilis, a AIDS, a gonorréia, HPV e herpes, entre outras. O HPV, por exemplo, pode causar lesões que, se não tratadas a tempo, podem evoluir para um câncer.

– Fazer uma consulta ao oftalmologista anualmente: alguns problemas visuais, se detectados precocemente, não causam maiores transtornos. Nas crianças, por exemplo, a dificuldade de enxergar bem pode levar a déficit no aprendizado. Já em adultos, várias doenças oculares que podem levar à perda da visão, são tratáveis quando descobertas precocemente.

– Para os homens: consultar um urologista anualmente, a partir dos 40 anos. Ele vai lhe ajudar na prevenção do câncer de próstata.

– Para as mulheres: anualmente, ir ao ginecologista para fazer exame preventivo de câncer de colo de útero e avaliar as mamas. Para algumas mulheres, também é indicado a realização de mamografia anualmente.

AIDS: Preconceito é não falar sobre o assunto

A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.

O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano.

O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Um fator fundamental na qualidade de vida dessas pessoas é o apoio e o carinho, já que ainda há muito preconceito.

Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

Fontes: Grupo de Incentivo à Vida – ORG.

UNAIDS: O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lidera e inspira o mundo para alcançar sua visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS.

PSA e o Câncer de Próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Recentemente, em um programa de rádio americano, o famoso ator Ben Stiller revelou que há 3 anos ele foi diagnosticado com câncer de próstata, usando o relato pessoal para incentivar outros homens a fazerem exames preventivos, já que a detecção precoce da doença pode ajudar no tratamento. O ator falou sobre o teste de sangue, feito para conferir os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico). “Eu queria falar sobre esse assunto por causa do exame, porque eu sinto que ele salvou minha vida. Se eu não tivesse feito o teste, que meu médico começou a me recomendar quando tinha 46 anos, eu realmente não sei…”, disse o ator.

Ben Stiller não foi afetado por sintomas da doença, nem tem histórico de câncer na família. Seu médico suspeitou do diagnóstico através da verificação de uma enzima denominada antígeno prostático específico (PSA), em um exame de sangue que ele fez como parte de um check-up anual. Depois de passar por mais testes, que confirmaram o quadro, e pedir a opinião de vários médicos, o ator foi submetido a uma cirurgia de remoção da próstata. Na entrevista, Stiller disse que hoje está livre do câncer, mas ainda é examinado regularmente.

Apesar de ter sido lançada na década de 80, a dosagem de PSA no sangue ainda é desconhecida de muitos homens. O PSA é uma substância produzida pelas células da próstata. Quando existe um aumento no número de células produtoras, como o que acontece no caso do câncer de próstata e da prostatite (inflamação da próstata), o PSA se eleva no sangue, servindo como indicador dessas doenças.

A taxa considerada comum pelos médicos é de quatro nanogramas por mililitro. Quando há um aumento do nível os médicos desconfiam de câncer e podem sugerir a repetição do exame e a realização de uma biópsia da próstata para confirmar o diagnóstico. A que a realização dos exames de rotina deve começar aos 40 anos para aqueles que têm registros de casos em parentes de primeiro grau, uma vez que o câncer hereditário pode aparecer mais cedo. Para aqueles sem registros, os exames podem ser feitos a partir dos 50 anos.

Fonte:​ ​ ​G1,​ ​em​ ​São​ ​Paulo.

Mês do não-fumar: dicas para largar o vício

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) dá algumas dicas preciosas para ajudar. Como o Dr. Dráuzio Varella disse no vídeo, o mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento, faça dele uma ocasião especial e programe algo que goste de fazer para se distrair.

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, considerada uma droga forte, ela atinge o cérebro em apenas sete minutos. É normal, portanto, que os primeiros dias sem cigarro sejam os mais difíceis, causando ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade, dores de cabeça e vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente, mas o importante é não desanimar!

Diante de uma intensa vontade de fumar, o ideal é manter as mãos ocupadas de algum jeito: elástico, manuseio de objetos pequenos, rabiscar papéis e por aí vai. Não fique parado – converse com um amigo, faça algo diferente.

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