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Mulheres, vamos falar de saúde?

O famoso ditado popular já nos diz: “Prevenir é melhor do que remediar.” Saúde é sinônimo de estar bem, pronta para viver de forma tranquila e saudável e estar sempre bem para curtir a família. Para isso, estar com a saúde e o check-up em dia é essencial!

Mas o que deve fazer parte do check-up laboratorial feminino?

– colesterol total e frações + triglicérides: estes exames vão avaliar como está a taxa de gorduras no seu sangue, se você precisa fazer alguma alteração na sua rotina de alimentação e exercícios ou, ainda, se precisa usar alguma medicação para controlar as taxas de gorduras no sangue.

– glicemia de jejum: este exame avalia o nível de glicose – açúcar – no seu sangue. Glicose acima do normal pode causar danos aos rins e aos olhos.

– hemograma: um exame rápido que dá muitas pistas sobre sua saúde! O hemograma é um exame de triagem. Dependendo das alterações apontadas por ele, seu médico irá pedir exames complementares. O hemograma é útil para detectar, principalmente, anemias e infecções.

– urina rotina: alterações no exame de urina rotina – que é um exame de triagem – informam claramente qualquer problema  nos seus rins.

– uréia e creatinina: aliados ao exame de urina de rotina avaliam a função renal, que pode ficar alterada em pacientes hipertensos e diabéticos.

– TGO, TGP e GGT: são enzimas presentes no fígado. Qualquer alteração no órgão acaba elevando a taxa dessas enzimas. Por isso, qualquer alteração serve de alerta para pesquisar a causa do problema.

– pesquisa de sangue oculto nas fezes: este exame acusa a presença de quantidade de sangue invisível a olho nu. O sangue nas fezes pode ser sinal de alguma doença mais séria. Trata-se de um exame simples, que pode prevenir agravamento de doenças tratáveis.

–  TSH e T4 livre: estes dois exames, quando feitos em conjunto, dão um panorama do funcionamento da tireoide.

– LH / FSH / Estradiol: são hormônios femininos importantes no desenvolvimento e manutenção das características femininas normais, como forma do corpo, sexualidade e fertilidade. Importante no acompanhamento da menopausa e na síndrome dos ovários policísticos.

Além dos exames laboratoriais do check-up laboratorial anual, outros exames são fundamentais para você manter sua saúde em dia:

ir ao ginecologista anualmente para fazer exame preventivo de câncer de colo de útero e avaliar as mamas. Para algumas mulheres, também é indicado a realização de mamografia anualmente.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

Doenças cardíacas: 3 dicas para um coração mais saudável

Quase 40% das mortes no Brasil são causadas por infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Os principais fatores que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares são obesidade, tabagismo, colesterol alto, sedentarismo, estresse e hipertensão arterial. Mudanças na rotina diária fazem toda a diferença na prevenção das doenças cardíacas e devem ser adotadas por todos,  das crianças aos idosos.

Uma das atitudes mais importantes para quem quer cuidar do coração é praticar exercícios. É necessário fazer atividade física leve por, no mínimo, 150 minutos por semana, que podem ser divididos em 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.

Cultivar as amizades, ler bons livros e dar boas risadas também fazem bem ao coração. É importante manter o hábito de sair com os amigos e praticar atividades prazerosas, que aliviam as situações de tensão. O estresse é uma das principais causas no aumento do colesterol e da pressão alta que prejudicam o coração.

Manter uma alimentação saudável – sem perder o sabor e o prazer a mesa – evita a obesidade, o colesterol alto e a hipertensão arterial, inimigos do bom funcionamento do coração. Uma taça de vinho tinto por dia é benéfica para a saúde cardiovascular, por exemplo, pois contribui para o aumento do colesterol bom (HDL). O azeite tem a mesma propriedade e deve fazer parte da nossa alimentação diária.

Para controlar a pressão arterial é necessário diminuir a ingestão de sal. O brasileiro consome mais do que o dobro indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A gordura abdominal é outro motivo de preocupação, ela secreta substâncias inflamatórias  – as adipocitocinas – que elevam o risco de doenças cardíacas.

O tabagismo não afeta apenas o pulmão. Ele também causa aterosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos, o que contribui para a hipertensão .

No controle das doenças cardiovasculares também é necessário o acompanhamento anual das taxas de colesterol total e de suas frações, bem como do triglicérides. Outro exame que tem que ser feito é a dosagem de glicose. A diabetes também é um grande fator de risco para o coração.  Também é importante dosar a uréia e a creatinina, porque a hipertensão pode causar lesões renais. Através do exame de sangue também é possível avaliar o risco cardíaco, a partir da dosagem da proteína C reativa ultrassensível, avaliando o grau de inflamação do organismo.

A prevenção das doenças cardíacas passa pela adoção de hábitos saudáveis e isso só depende de você. Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para fazer seu check-up anual!

TRÊS DICAS PARA DEIXAR SEU CORAÇÃO MAIS SAUDÁVEL:

1) ALIMENTE-SE BEM:

É possível seguir uma dieta saborosa e equilibrada com proteínas, fibras, carboidratos e gorduras. O consumo de sal diário não deve ultrapassar os 6 g e os de açúcar, 25 g. Alimentos para incluir na sua rotina:

– Azeite

– Leite desnatado

– Nozes e castanhas

– Pão integral

– Suco de uva

– Chocolate com alto teor de cacau

2) FAÇA EXERCÍCIOS COM REGULARIDADE:

Caminhar uma hora por dia reduz os riscos de doenças cardiovasculares. Além disso, qualquer tipo de esporte ajuda a combater o estresse.

3) FAÇA CHECK-UPS ANUAIS

Consulte seu médico anualmente e faça os exames de acompanhamento que ele solicitar para avaliar como está o seu coração. Alguns exemplos:

– Colesterol total e frações + triglicérides

– Proteína C reativa ultrassensível

– Glicemia em jejum e  hemoglobina glicada

– Ureia e creatinina

– Eletrocardiograma

– Teste ergométrico

Envelhecer com saúde: cinco pilares para uma velhice plena

Todas as fases da vida devem ser vividas com intensidade. Envelhecer faz parte vida e chegar à velhice dependerá muito das atitudes que tomamos ao longo da vida.  Nunca é tarde para se cuidar, ter uma vida saudável, plena e feliz. Convidamos você a fazer uma reflexão sobre os cuidados para envelhecer de forma saudável, focando em cinco pilares fundamentais:

Ter propósito de vida

Cuidar do corpo

Cuidar da mente

Manter relações afetivas e sociais de qualidade

Cultivar a espiritualidade


1) TER PROPÓSITO DE VIDA

O propósito de vida é o que orienta toda a nossa trajetória existencial, está intimamente associado a nossa identidade e tem como base nossas crenças e valores. É motivo para levantarmos da cama todos os dias. Nosso propósito de vida é a lembrança de quem somos e do impacto que causamos no Universo. Está relacionado aos nossos talentos, ações, objetivos, sonhos e aspirações mais profundas.  Para você se inspirar e, se preciso, realinhar sua rota, reflita sobre as questões abaixo:

  • Qual é a sua razão para viver?
  • Quais são os seus objetivos de vida?
  • Quais são os seus sonhos?
  • Qual é o seu projeto de vida?

Procure se manter ocupado, descubra atividades que ofereçam prazer e bem-estar!

2) CUIDAR DO CORPO

Para ter uma vida plena é necessário que o corpo esteja saudável e capaz de realizar o que precisa ser feito sem muito esforço ou dor. Alguns hábitos são essenciais para manter o corpo saudável em qualquer idade:

Alimentação saudável:

A alimentação equilibrada é necessária para a reposição dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Para um plano alimentar personalizado busque a ajuda de um nutricionista, que irá adaptar a sua alimentação às suas necessidades e gosto. Em regras gerais, temos que ingerir os seguintes alimentos e nutrientes:

  • As fibras, presentes nas frutas e outros alimentos, são benéficas para o bom funcionamento do intestino;
  • Cálcio, presente no leite e seus derivados;
  • Alimentos integrais, legumes e verduras precisam estar sempre presentes da rotina alimentar;
  • Proteínas, que são fundamentais para reforçar o sistema imunológico, além de ajudar na manutenção da massa magra;
  • As gorduras boas, que são aliadas no combate às doenças do coração. Elas estão presentes nas castanhas e no azeite, por exemplo.

Além da alimentação é fundamental consumir, no mínimo, 2 litros de água por dia. A disposição e o equilíbrio do corpo estão intimamente ligados à hidratação.

 Exercícios físicos:

Com o processo de envelhecimento, o idoso perde aos poucos algumas capacidades físicas, como a força muscular, o equilíbrio e a mobilidade das articulações. Esse processo pode  levar à dependência de alguém para toda e qualquer atividade do dia a dia, mesmo nas mais simples, como fazer a higiene pessoal. O exercício físico é necessário para manter e restaurar as capacidades físicas.

Além de prevenir uma série de doenças, o exercício físico também influencia no tratamento das doenças já estabelecidas, diminuindo a mortalidade, o número de internações e proporcionando uma qualidade de vida melhor para quem se exercita.  Todas as pessoas acima de 60 anos devem realizar exercícios de força (musculação e Pilates, por exemplo) com a finalidade de:

  • Fortalecer os músculos e melhorar a capacidade funcional, ou seja, a capacidade de realizar os movimentos do dia a dia;
  • Diminuir o risco de quedas;
  • Prevenir e tratar a osteoporose;
  • Auxiliar no tratamento da diabetes, da pressão arterial e da artrose;
  • Melhorar a dor nas costas;
  • Melhorar a função cardiovascular e metabólica;

 Hábitos saudáveis:

Alguns hábitos são essenciais para a manutenção do bem-estar físico do idoso. Se você ainda não os pratica, ainda é tempo:

  • Durma o número de horas de sono necessárias. Durante uma boa noite de sono o nosso organismo tende a se equilibrar, pois muitos processos metabólicos acontecem neste momento. Quando o idoso não dorme o suficiente, acorda com menos disposição, antecipa o envelhecimento, dificulta a concentração e se torna mais propenso a obesidade, diabetes, pressão alta e doenças infecciosas;
  • Evite o cigarro. O cigarro, além de ser um das maiores causas de câncer, contribui para o endurecimento das paredes dos vasos – a aterosclerose – levando problemas cardíacos e AVCs, por exemplo. Além disso, a baixa oxigenação que o cigarro induz leva ao envelhecimento precoce da pele e a formação antecipada de rugas;
  • Evite o álcool. O álcool é metabolizado no fígado e seu excesso pode causar lesões irreversíveis nesse órgão;
  • Faça check-ups de saúde periodicamente. A realização de exames periódicos é uma medida eficaz de prevenção de doenças  que podem surgir e se agravar com o tempo. Vá ao seu médico semestralmente e realize os exames que ele passar. Também é importante fazer um acompanhamento semestral com o dentista, principalmente em caso de uso de próteses dentárias;
  • Não tome medicamentos sem orientação médica. A metabolização dos medicamentos é feita no fígado, que tem sua função diminuída com o passar dos anos. O excesso de medicamentos pode levar até a uma hepatite fatal;
  • Mantenha o peso adequado. A gordura tende a se alocar no abdômen, envolvendo os órgãos. Este tipo de gordura é extremamente prejudicial ao coração, podendo levar a um infarto. O excesso de peso também agride as articulações, podendo levar a artroses e quebra de ossos;
  • Tome 15 minutos de sol pela manhã diretamente nas costas, para estimular a produção de vitamina D pela pele. A vitamina D e o cálcio são essenciais para fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose;
  • Use filtro solar ao sair no sol, a pele do idoso é mais fina e pode sofrer queimaduras facilmente.

3) CUIDAR DA MENTE

Com o envelhecimento é natural que haja diminuição da memória e esquecimentos, sem que isso seja uma doença. São várias as causas que levam a esse quadro, entre elas, por exemplo: perda de neurônios e sinapses (5% por década) na região do hipocampo, que é responsável por fixar a memória recente; diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro.

Apesar da perda de memória “programada” é possível impedir e até reverter esse quadro. Algumas pequenas atitudes realizadas regularmente auxiliam na fixação da memória recente:

– Aprender coisas novas: aprender uma nova língua, usar uma nova tecnologia, ler um livro. Ao se aprender algo há um aumento na quantidade de neurônios do hipocampo e na quantidade de sinapses entre eles;

– Fazer palavras cruzadas, jogar sudoku: esses jogos estimulam a formação de novas sinapses entres os neurônios já existentes, reforçando a manutenção da memória;

– Controlar o diabetes: o excesso de glicose no sangue causa danos nos neurônios;

– Controlar o colesterol: o colesterol em excesso se deposita nos vasos sanguíneos (aterosclerose), diminuindo seu calibre e a vascularização do cérebro;

– Fazer exercícios: exercícios são fundamentais para aumentar o aporte de sangue para o cérebro e levar os nutrientes que ele precisa para realizar suas funções.

4) MANTER RELAÇÕES AFETIVAS E SOCIAIS DE QUALIDADE

O relacionamento com outras pessoas é imprescindível para a manutenção da saúde mental de qualquer pessoa. Com o envelhecimento há uma diminuição natural no número de pessoas com quem se convive: os filhos que crescem e já não moram com os pais, os colegas de trabalho que já não se encontram por perto após a aposentadoria, os amigos que morrem… Porém, o ser humano é gregário por natureza e necessita do contato com o outro para se manter mentalmente saudável. O isolamento do idoso deve ser acompanhado pela família com muita atenção, pois ele é uma das grandes causas do surgimento de depressão nessa faixa etária. Existem várias formas de formar novos laços e reforçar os laços afetivos anteriores. Alguns exemplos:

–  Entrar para um grupo com que se tenha afinidades: dança, aula de línguas, aula de pintura, entre outras.

–  Usar as mídias sociais para manter contato com familiares e amigos distantes;

– Fazer viagens em grupo;

– Ser voluntário em um projeto social ou hospital.

5) CULTIVAR A ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade é um dos grandes pilares do ser humano, porque proporciona alento nos momentos difíceis e oferecem sentido a própria existência, abrandando o medo ancestral da morte que se torna mais próxima para o idoso.  Cada pessoa vive a espiritualidade a seu modo, de acordo com a sua formação familiar e cultural, não existindo o certo ou o errado neste terreno.

Revisados os cinco pilares do envelhecer saudável, esperamos que você os coloque em prática. Cuidar de você é única e exclusivamente uma obrigação sua. Tome a sua vida em suas mãos, não importa a idade que você tenha hoje. Você vai ser um idoso um dia!

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O caminho e os efeitos do álcool no organismo

O que acontece no nosso corpo quando bebemos? O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Acompanhe o trajeto do etanol pelo organismo e o que ele provoca!

No estômago

25% do etanol é absorvido no estômago. O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e a vontade de vomitar. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. Por isso a pessoa se sente mais aliviada após vomitar, porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol.

No intestino delgado

O restante do etanol só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado – órgão cheio de vasos e membranas permeáveis. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como, por exemplo, a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu.

No fígado

90% das moléculas de etanol são metabolizadas no fígado – o etanol é transformado em acetaldeído e, em seguida, em acetato. O acetato é eliminado pela urina. Porém, dependendo da quantidade de álcool ingerida, o organismo não consegue eliminar todo o álcool e o acetaldeído cai na corrente sanguínea, produzindo efeitos diversos em vários órgãos do corpo. O acetaldeído é o culpado pela ressaca que nos acomete após beber demais (veja o quadro no final deste post). O fígado consegue processar por hora somente o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo.

Nos rins

Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi e isso não acontece só pela quantidade de líquido ingerido. O acetaldeído age na hipófise, uma glândula localizada cérebro. Lá, ele inibe a produção do hormônio ADH (também chamado vasopressina), que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada.

No coração

Um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pela urina são eliminados minerais, como magnésio e potássio, que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações devido à perda do potássio, principalmente.

No cérebro

Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor regula o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica.

Se a pessoa continuar bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalharem menos, a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole.

Como a ingestão de álcool atinge diferentes regiões do cérebro e altera os sentidos:

  1. Quando a bebida alcança o lobo frontal, surge a sensação de alegria. A pessoa fica mais falante, ainda sem prejuízo do raciocínio.
  2. Ao atingir os lobos parietal e temporal, começam os problemas. A pessoa pode cometer um desatino, como cruzar um sinal vermelho, por exemplo.
  3. Se chegar ao lobo occipital, responsável pelo movimento e pela visão, torna-se difícil ficar em pé e andar direito. A visão torna-se embaçada.
  4. O cerebelo comanda os reflexos. Quando a região é atingida pelo álcool, a coordenação motora fica bastante comprometida.
  5. O tronco encefálico controla a respiração. O álcool demora a afetar essa área, mas  quando afeta leva à inconsciência e ao coma, por insuficiência respiratória e cardíaca. A única defesa do corpo, então, é provocar um desmaio para a pessoa parar de beber.

SEMPRE QUIS SABER: POR QUE TEMOS RESSACA?

A culpa é de uma substância chamada acetaldeído. Se a ingestão for pequena, o fígado dá conta de metabolizar o álcool, que vira acetaldeído. Este, por sua vez, se transforma em acetato (não prejudicial ao organismo). Em altas doses, porém, essa transformação é mais lenta e o acetaldeído acaba se acumulando e indo parar na corrente sanguínea.

Lá, ele provoca todas as reações desagradáveis da ressaca. Essa substância também atua diretamente no sistema nervoso central e há uma suposição de que ela dilata os vasos sanguíneos, causando pressão baixa, taquicardia, tontura, vermelhidão, dor de cabeça, aumento da temperatura do corpo e alterações no sistema digestivo – origem das náuseas e vômitos. Além disso, o acetaldeído inibe o hormônio antidiurético, o que faz a pessoa urinar mais e, por isso, perder líquido. Daí vem a sensação de boca seca e a necessidade de beber água.

Fumante passivo: alguém sempre inala a fumaça do seu cigarro

Fumante passivo é a pessoa que inala a fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto e cachimbo. O fumante passivo é chamado assim porque em um ambiente fechado respira as mesmas substâncias tóxicas que o fumante ativo.

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases fundamentais: a particulada  e a gasosa.

Você sabe o que tem na fumaça do cigarro?

* Fase gasosa da fumaça: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína;

* Fase particulada da fumaça: nicotina (droga psicoativa) e alcatrão (veja no quadro ao final deste post algumas das mais de 40 substâncias que formam o alcatrão!)

O monóxido de carbono liberado pelo cigarro forma um composto – a carboxihemoglobina –  na hemácia e reduz a capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. Essa diminuição da capacidade da hemácia de transportar o oxigênio priva vários órgãos da oxigenação plena e leva a várias doenças. Entre elas, a aterosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos.

A nicotina causa dependência química agindo no sistema nervoso central da mesma forma que a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 7 a 19 segundos ao cérebro.

A nicotina e o monóxido de carbono juntos provocam diversas doenças cardiovasculares: aumentam a liberação de catecolaminas, causando vasoconstrição dos vasos sanguíneos e acelerando a frequência cardíaca. O que resulta na hipertensão arterial e provoca adesão das plaquetas, podendo levar à trombose. A nicotina também destrói a elastina do tecido pulmonar, provocando o enfisema pulmonar, no qual o pulmão fica endurecido e não consegue mais oxigenar o sangue totalmente.

A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde rapidamente pelo ambiente contém, em média,  três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala!

Em 2011 houve um grande avanço com a proibição de fumar dentro de  recintos fechados, mas ainda há muitos fumantes passivos dentro de casa, principalmente ao lado dos seus parceiros e pais.

O fumante precisa ter a consciência de que a fumaça do seu cigarro causa doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em outros espaços coletivos. Não existe nível seguro de exposição à fumaça, cigarro bom é cigarro apagado!

Quando você acende um cigarro, a queima dos derivados do tabaco forma o alcatrão, que contém mais de 40 substâncias cancerígenas, entre elas:

– arsênio: pesticida, veneno contra inseto

– benzopireno: pesticida

– chumbo: presente em tinta

– cádmio: usado em bateria de carro

– resíduos de agrotóxicos

– formol: usado em conservação de cadáver

– substâncias radioativas. Ex: polônio 210

– acetona: removedor de esmalte

– naftalina: usado em mata-barata

– fósforo P4/P6: usado em veneno de rato (racumim)

– amônia: usado em desinfetantes

– terebintina: solvente de tinta

 

Algumas doenças causadas pelo tabagismo:

– aterosclerose

– hipertensão arterial

– doenças cardiovasculares: infarto agudo do miocárdio

– úlcera gástrica

– doença pulmonar obstrutiva crônicas (DPOC): enfisema pulmonar e bronquite crônica

– câncer de pulmão

– reações alérgicas: rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma

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Carboidratos: por que escolher o integral?

Estamos sempre à procura de uma alimentação saudável e os rótulos dos alimentos sempre fazem menção à quantidade de carboidratos nos alimentos. Você sabia que os carboidratos nos fornecem energia para as atividades do dia a dia porque contém glicose e/ou frutose em sua composição? Ou seja, os carboidratos são nossa fonte de energia e necessitamos deles na nossa alimentação diária. Nada de dietas restritivas!

É importante escolher os tipos de carboidratos que ingerimos: quanto mais simples o carboidrato, mais rápida é a sua absorção. Para que o carboidrato seja absorvido no intestino e caia na corrente sanguínea, ele precisa ser quebrado nos açúcares glicose ou frutose. À medida que há absorção da glicose, por exemplo, o pâncreas libera insulina para que este açúcar possa entrar dentro das células e fornecer energia às mesmas. Quando a absorção da glicose é muito rápida – devido ao excesso de carboidrato simples na alimentação – o organismo libera uma grande quantidade de insulina de uma vez  para absorver o excesso de glicose no sangue. Acontece que o excesso de energia, ou seja , a glicose, não é usada pela célula e o organismo “guarda” essa energia para períodos de escassez sob forma de glicogênio no fígado. Quando o fígado fica abarrotado de glicogênio, este é transformado em gordura – uma energia sobressalente. É por isso que comer muito doce ou pão engorda!

Com o passar do tempo, se continuarmos exagerando no excesso de alimentos ricos em açúcar, o pâncreas começa a falhar e produz uma quantidade menor de insulina do que a necessária ou, ainda, os receptores para insulina nas células podem se tornar menos eficientes. Com isso, a pessoa se torna diabética, tendo que modificar a dieta e, por muitas vezes, usar medicamentos para o resto da vida!

Para inibir este mecanismo, o ideal é que façamos escolhas corretas na hora da refeição:

– leia os rótulos dos alimentos para saber a quantidade de carboidrato presente;

– prefira produtos integrais. Neles, há presença de fibras e a glicose é liberada aos poucos;

– escolha frutas com baixo teor de frutose, porque a frutose é absorvida rapidamente pelo intestino;

– entre comer a fruta e beber o suco, fique com a primeira opção. As fibras presentes na fruta fazem com que a frutose seja absorvida mais lentamente;

– quando comer carboidratos, coma junto proteínas ou gorduras boas para diminuir a velocidade de absorção da glicose;

Para uma orientação personalizada, o ideal é que você busque um nutricionista para avaliar como está a sua alimentação atualmente e o que pode ser feito para melhorar seu cardápio. Alguns exames laboratoriais – como glicemia, colesterol total e frações, triglicérides, hemograma, TGO e TGP – são bastante importantes para que o nutricionista possa ajudá-lo nessa mudança de estilo de vida. Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para ficar cada dia mais saudável!

Mande a mulher maravilha embora!

No Brasil, a expectativa de vida das mulheres é, em média, 8 anos superior a dos homens. Mas essa maior sobrevida pode estar se reduzindo em decorrência de algumas mudanças nos hábitos das mulheres modernas.

O papel da mulher na sociedade mudou, especialmente nas últimas décadas. Isso se
expressa na crescente participação feminina no mercado de trabalho e como chefe de família, nas mudanças de comportamento, na maior participação política e no fortalecimento dos movimentos de valorização das mulheres.

Frases como “Não tenho tempo!”, “Estou exausta” e “Estou sobrecarregada” já fazem parte do dicionário das mulheres contemporâneas. Mulheres que trabalham em casa e fora, estudam, gerenciam empresas e a própria casa, cuidam da família e buscam crescer profissionalmente. Essa sobrecarga de responsabilidades provoca um forte aumento do nível de stress e cortisol, o que impacta diretamente na saúde física e mental das mulheres.

Com a correria do dia a dia, para dar conta de todas as tarefas programadas é comum que a mulher se alimente mal, não faça exercícios com a frequência adequada, deixe o lazer de lado e diminua suas horas de sono. Obesidade, hipertensão, depressão, síndrome do pânico, doenças coronarianas, doenças auto-imunes, diabetes… Essas doenças estão extremamente relacionadas ao stress e ao estilo de vida das mulheres atualmente. Buscar ser a melhor mãe, esposa e profissional é um desafio constante. Esse desejo de ser a melhor em tudo traz sobrecargas difíceis de lidar. Não conseguir desempenhar todos os papéis com perfeição é natural, é humano. O grande desafio da super mulher moderna é equilibrar não só todos os papéis que ela desempenha, mas também suas emoções, que são uma montanha russa e acompanham sua multiplicidade de tarefas.

E o que fazer para dar conta de tanta coisa e ser uma mulher saudável? O primeiro passo é se analisar, descobrir o que é importante para você, encontrar o que lhe faz feliz. Vivenciar e satisfazer seus desejos e vontades, libertar-se do medo de não atender o papel social de mulher, mãe, esposa, profissional, não se cobrar tanto pelo que você não consegue executar com a perfeição que você imaginou ou acha que os outros esperam de você. Um passo inicial para retomar o controle sobre sua vida é aprender a dizer não. Aprender a colocar limites para situações que podem impactar a sua qualidade de vida.

O segundo passo para ter qualidade de vida é procurar levar uma vida saudável, com bons hábitos: não fumar, manter um peso adequado ao seu biótipo e idade, fazer exercícios, se alimentar de forma correta, ir regulamente ao dentista e ao médico, realizar anualmente um check-up da sua saúde com exames laboratoriais, citologia oncótica, mamografia, ultrassom endovaginal, densiometria óssea, etc.

Esse check-up depende da idade da mulher. No caso específico dos exames laboratoriais, o Laboratório Gerardo Trindade desenvolveu pacotes para lhe ajudar na escolha dos exames a serem feitos dependendo da sua faixa etária:

 

Com todas essas ponderações, está na hora de você valorizar a pessoa mais importante da sua vida: você! Tire um tempinho para rever sua vida, sua rotina, suas expectativas e reprograme a sua rotina para você ser uma pessoa saudável e produtiva, que produz muita alegria para você mesma e para as pessoas ao seu redor! Mãos à obra!

Precisamos falar sobre a febre amarela

Foto: Reprodução da internet

A febre amarela é uma doença causada por vírus, transmitida por mosquito, muitas vezes mortal e na sua forma grave apresenta disfunção hepática, falência renal, distúrbios de coagulação e choque.

O vírus da febre amarela

O vírus da febre amarela é da família Flaviviridae, um grupo de tamanho pequeno (40-60nm), com replicação no citoplasma das células infectadas. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) identificaram oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela do surto de 2017, que estão associadas a proteínas envolvidas na replicação viral. A comprovação foi feita a partir dos primeiros sequenciamentos completos do DNA de amostras de dois macacos do tipo bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, no fim de fevereiro deste ano. Para os cientistas, as alterações genéticas não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas vão pesquisar se tornam o vírus mais agressivo.

“É uma vacina que já está sendo administrada há 80 anos e que é muito eficaz”, contou Myrna Bonaldo, coordenadora do estudo e chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC. Ela explicou que a alteração não afeta proteínas alvejadas por anticorpos instigados pela imunização. “Em qualquer lugar do mundo em que tem variantes do vírus de febre amarela, a vacina protege com a mesma eficácia. Em princípio, não muda nada”.

Agora, os estudos vão continuar para verificar de que forma a variação pode impactar na infecção em macacos, mosquitos e no homem. Outra pergunta que precisa ser respondida, de acordo com Myrna, é se as mudanças tornam o vírus mais agressivo, no sentido de infectar mais gravemente um hospedeiro, um vetor ou um mamífero. A pesquisadora apontou ainda que, até o momento, essas alterações não foram descritas em nenhum vírus de febre amarela, quer seja os vírus da África ou da América do Sul.

Transmissão

Cada fêmea de mosquito inocula aproximadamente de 1.000 a 100.000 partículas virais durante a picada; a partir das células dendríticas iniciam a replicação, espalhando-se pelos canais linfáticos e linfonodos regionais, alcançando diversos órgãos através da disseminação pelo sangue. Durante a fase virêmica (3-6
dias) a infecção pode ser transmitida a partir de nova picada de mosquito.

A doença aparece de forma abrupta após 3-6 dias da picada do mosquito infectado e se caracteriza em três estágios clássicos: período de infecção, período de remissão e período de intoxicação.

Sintomas

O período de infecção caracteriza-se por viremia de 3-4 dias, febre, mal estar geral, dor de cabeça, fotofobia, dor lombo-sacra, mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, irritabilidade e convulsões. São sinais e sintomas inespecíficos, indiferenciáveis de outras infecções agudas.

O período de remissão ocorre após pelo menos 48 horas da infecção aguda e é definido pela diminuição dos sintomas, em especial a febre. O paciente se recupera.
Aproximadamente 15% dos indivíduos infectados com o vírus da febre amarela evoluem para o terceiro estágio da doença.

O período de intoxicação ocorre de 3-6 dias após o início da doença, estabelecendo-se pelo retorno da febre, prostração, náuseas, vômitos, dor epigástrica, icterícia, oliguria e disfunção sanguínea. A viremia termina e surgem os anticorpos no sangue. Esta fase evolui para a disfunção e, na sequência, falência de vários órgãos e sistemas em decorrência elevado nível de citoquinas inflamatórias liberadas no sangue.

Diagnóstico 

O diagnóstico laboratorial da febre amarela é realizado por exames sorológicos (ELISA), detecção do genoma viral através da “polymerase chain reaction” (PCR), isolamento do vírus, histopatologia e imuno-histoquímica de material biopsiado ou necropsiado.

Na fase inicial da febre amarela os testes rápidos incluem os exames de PCR para
detectar o genoma viral no sangue e nos tecidos e o exame sorológico para identificar o anticorpo IgM (marcador de fase aguda). O teste de amplificação isotermal – RT-LAMP tem se mostrado promissor. A confirmação da febre amarela pode ser confirmada também com a detecção de anticorpos da classe IgG na fase de convalescença da doença.

O diagnóstico diferencial envolve várias doenças dependendo da fase evolutiva. São
exemplos: hepatites virais, influenza, dengue, malária, leptospirose, febre Q e outras moléstias virais que causam hemorragia (vírus marburg, vírus ebola, febre lassa).

Tratamento

O tratamento consiste em medidas de suporte de vida. Não há medicamento antiviral específico. O benefício do uso de globulina hiperimune ou anticorpo monoclonal ainda é incerto.

Vacina 

A vacina com vírus vivo atenuado contra a febre amarela foi desenvolvida em 1936. Existem seis tipos manufaturados de vacinas no mundo, com uma produção anual estimada de70-90 milhões de doses.

A Organização Mundial de Saúde mantém estocadas seis milhões de doses para casos emergenciais. Três milhões foram usadas em Angola, em 2016. Pelo baixo estoque e pela apreensão da febre amarela se espalhar para outros países, especialmente a Ásia, a OMS considerou e aprovou o uso fracionado (1/5) doses (0,1 ml subcutâneo) em condições emergenciais. É importante ressaltar que em Minas Gerais, a vacina aplicada não é fracionada e está disponível nas unidades de saúde todos os dias.

O risco estimado de doença e de morte por febre amarela em pacientes não vacinados que viajem para áreas endêmicas é alto (1/1000 e 1/5000, respectivamente).

Em 2015, o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos Estados Unidos da América (Acip) recomendou que a dose única é adequada e suficiente para viajantes. Em julho de 2016, a Assembléia da OMS removeu a necessidade da dose de reforço das normas internacionais de saúde.

A opção brasileira pela dose fracionada da vacina da febre amarela deveu-se a uma necessidade circunstancial, mas foi respaldada por órgãos internacionais e baseada em trabalhos científicos de repercussão mundial. O estudo brasileiro com a dose de 0,1 ml concluiu que a eficácia é semelhante a dose de 0,5 ml e a durabilidade de proteção é no mínimo de oito anos. Embora a doença represente um grande problema para a saúde pública nacional, pesquisadores avançam em descobertas, como o entendimento dos corredores ecológicos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica e pela Superintendência de Campanhas e Endemias do Estado de São Paulo com a consequente indicação preventiva de vacinas, a pesquisa de novas drogas viricidas específicas e a realização inusitada de transplante de fígado para o tratamento da hepatite fulminante causada pelo vírus da Febre Amarela.

Fonte (adaptado)

Verão: cuidados que fazem a diferença

No verão é normal aproveitar o tempo de descanso para passar mais tempo ao ar livre, não é? Mas, nessa época, a radiação solar incide de forma mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outras alterações. Por isso, o uso de protetor solar é essencial.

Que tal aproveitar a estação mais quente e animada do ano sem colocar a saúde em risco? Aproveite as dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia!

Além do filtro solar, que não só deve ser usado em dias de sol, durante o verão é
importante usar chapéu ou boné e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois retêm cerca de 90% das radiação UV. O que não ocorre com outros tecidos, como o nylon, que protege apenas 30%.

As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem cataratas e lesões. A melhor forma de prevenir é diminuindo ao máximo a exposição desnecessária.

Procure áreas de sombra e evite a exposição solar entre 10h e 16h (horário de verão), pois nesse horário a incidência e a radiação estão mais fortes.

Quanto ao uso de filtro solar: deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. A recomendação é utilizar um produto com FPS 30 ou superior e um PPD acima de 10, ideal para uma exposição mais prolongada ao sol, na praia, piscina, cachoeira, etc.

Os produtos devem ter proteção contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). O mais indicado é que se aplique o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva e que se reaplique a cada duas horas.

É necessário que os pais digam para as crianças a importância de se utilizar filtro solar, e a melhor maneira de mostrar isso é dando o exemplo. Afinal, 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos. Uma simples conversa pode fazer toda a diferença.

Pessoas de pele negra têm uma proteção natural da pele, já que produzem uma quantidade muito maior de melanina, mas não podem esquecer do protetor. Dessa forma, também precisam usar filtro solar, roupas e acessórios apropriados diariamente.

Cuide do seu corpo, hidrate-se! Aumentar a sua ingestão de líquidos no verão, consumindo bastante água, suco de frutas e da água de coco é uma boa pedida. Além disso, alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol causa à pele: cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, são alguns deles. Esses alimentos contêm carotenóide, que se deposita na pele e auxilia na proteção pois
retém as radiações ultravioletas. Esta substância é encontrada nas frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Está curtindo as férias?

Altas temperaturas demandam programação para que as férias sejam agradáveis e sem problemas evitáveis.

O Brasil, por ser um país tropical, tem temperaturas altas no verão. Em algumas regiões, a sensação térmica ultrapassa os 40 graus. Esse clima demanda cuidados para evitar problemas de saúde, principalmente em viagens. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta sobre como a população pode preveni-los e aproveitar a época de descanso com tranquilidade.

“Pesquise antes do início da viagem serviços médicos que poderão ser procurados em emergência. Caso faça uso de medicamentos para enjoo, diarreia, dores musculares, dores de cabeça, ter atenção quanto ao uso descrito na bula. Um kit de primeiros socorros pode ser providenciado com material para curativos, remédios para dor e febre (de preferência que já tenham sido usados previamente), antialérgicos para quem costuma ter alergias, algum medicamento para enjoos, além dos medicamentos de uso habitual de cada pessoa em quantidade suficiente para não faltar durante a viagem (remédios para pressão alta, diabetes, asma, etc.)”, explica Rodrigo Lima, médico de família e diretor de comunicação da
SBMFC.

Para quem não tem problemas de saúde que necessitam de acompanhamento médico periódico e irá fazer uma viagem sem maiores exigências físicas, não há necessidade de fazer qualquer consulta. Se a viagem vai envolver algum esforço maior (caminhadas prolongadas, trilhas, etc.) e esse esforço não faz parte da rotina, vale se preparar adequadamente antes. Lima recomenda que é importante seguir as orientações dadas por seu(sua) médico(a) de confiança e checar sobre interações dos seus medicamentos de uso habitual com outras substâncias. Pode acontecer de haver uma reação entre um medicamento e um alimento, por exemplo.

Manter-se hidratado, enquanto ingere bebida alcoólica, copos de água alternados, e
alimentado também com cuidado pra não exagerar.

Atividade física – Onde praticar?

Em qualquer lugar que seja seguro, sempre que possível, com cuidado para não cometer excessos que podem provocar lesões das articulações e músculos.

“O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas mais
frequentes, como hipertensão, diabetes, vários tipos de câncer, etc. Para deixar de ser sedentário não é preciso muita coisa: caminhadas diárias no quarteirão de casa, descer do ônibus um ponto antes do habitual para caminhar um pouco mais, subir escadas no prédio em vez de usar o elevador. Se puder iniciar uma atividade mais organizada como musculação, corridas, natação, ginástica, melhor ainda. A época de férias é uma boa oportunidade de início para a prática, sempre sem esquecer da hidratação, mais importante em períodos de calor”, orienta.

Filtro solar

Cada pele tem o protetor específico. Os protetores solares são classificados por seu FPS – Fator de Proteção Solar. Quanto mais clara a pele, maior deverá ser o FPS do protetor solar. Importante lembrar que o protetor deve ser aplicado cerca de meia hora antes da exposição solar, e que após transpirar muito ou se molhar a pessoa deverá reaplicar o produto. Também está indicada a reaplicação a cada duas horas.

Repelente

“Passe o filtro na pele e espere ser absorvido. O repelente pode ser aplicado, no máximo, três vezes ao dia, dependendo da exposição e também suor. Evite o uso excessivo, pois o produto tem substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde e antes de dormir, tomar banho com sabonete para que o produto seja eliminado da pele. Em casos de ferida e machucado, não é indicado utilizar o produto, principalmente se estiver aberta, pois a substância pode agravar o estado e atrasar a cicatrização”, conclui o médico de família.

Fonte: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

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