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DICAS PARA VIVER BEM: mente e corpo saudáveis

Especial | Dia Nacional da Saúde 

Uma rotina que equilibre alimentação saudável, exercícios físicos, saúde mental e acompanhamento médico são importantes para viver bem, mas será que todo mundo consegue chegar lá?

Conciliar trabalho, estudo, família e lazer pode ser desafiador; à primeira vista, impossível. Por outro lado, com jeitinho, paciência e disciplina – talvez o mais importante dos três – eu, você e todo mundo conseguimos equilibrar isso! A dúvida é, por onde começar?

Mandar o sedentarismo para o espaço é o primeiro passo, só de mexer o corpo você está dizendo sim para uma vida mais saudável e feliz! Sim, porque quando você realiza uma atividade física há uma resposta hormonal com influência fisiológica e psicológica. Isso quer dizer bom humor, bem-estar, menos ansiedade e mais autoestima! Comece devagar, hábitos como não deixar o controle remoto por perto e começar algum tipo de atividade física já pela manhã faz com que os resultados, não necessariamente físicos inicialmente, apareçam! Uma dica super bacana é estabelecer metas diárias ou semanais, assim você mantém o compromisso com você mesmo! Aliás, é disso que se trata uma rotina de exercícios físicos. Seu maior inimigo ou aliado é você mesmo! Seja forte, não desista da mudança!

Uma alimentação saudável, equilibrada e adequada à sua rotina é essencial para levar uma vida mais leve. É muito comum achar que a dieta do amigo, vizinho ou colega de trabalho funcionará para o seu caso, mas esse é um erro comum que pode ser evitado. Se você tem dificuldades com a disciplina de se alimentar bem, procurar um profissional é a melhor saída. Dessa forma, é mais fácil seguir firme e forte. Se esse não for seu caso, começar bebendo bastante água diariamente já ajuda e muito o seu corpo! A filtração dos rins é feita pelo sangue e beber água ajuda a eliminar as toxinas e levar oxigênio pra todo corpo, não é a toa que o nosso corpo é composto, em sua maioria, por água.

Tão importante quando caprichar na ingestão de água é evitar os industrializados, inclusive os “falsos saudáveis”, como o peito de peru. A solução é comer comida de verdade, descascar mais e desembalar menos, evitar ou eliminar processados, embutidos, temperos prontos e refrigerante.

Já foi o tempo em que saúde era apenas física, é necessário cuidar também da saúde mental. E se engana quem acha que a única solução é a terapia com o psicólogo. Se você começa a perceber que não consegue enfrentar os desafios do dia a dia sozinho, sim, essa é a melhor forma de cuidar da sua saúde mental. Por outro lado, ter um tempinho para você já é um grande passo para manter o sorriso no rosto (e na alma), além de enfrentar a vida com pensamentos positivos e uma postura de que nada é permanente. Não somos, estamos! Procure sair da rotina, encontre uma atividade que lhe proporcione prazer, marque um encontro por semana com aquele grupo de amigos que você adora, namore mais, olhe menos no relógio e, sobretudo, cuide bem de você!  ?

Não esqueça dos exames de rotina, fundamentais para avaliar o seu estado geral de saúde! Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar de você!

Hepatites virais: entenda como são transmitidas e saiba se proteger

Especial | 28 de Julho – Dia Mundial de Luta contra as hepatites virais

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B e/ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem, ou seja, assumirem a forma crônica, causando danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. O Julho Amarelo existe para alertar a população do perigo das hepatites virais!

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite, não possuindo potencial para formas crônicas. Isso quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção. Nesse último caso, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

TRANSMISSÃO

Os tipos A, B e C são os mais comuns. As hepatites A e E são transmitidas pela ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de pessoas doentes. Por isso que em locais com condições sanitárias adequadas a doença é rara. A hepatite A pode ser prevenida com vacina.

A transmissão da hepatite B, C e D ocorre através do contato íntimo com pessoas contaminadas (sexo) ou pela utilização de materiais contaminados, como seringas e agulhas. Além disso, a transmissão pode ocorrer de mãe para filho, durante a gestação, parto ou aleitamento (via vertical). Se você já se expôs ou foi exposto a alguma dessas formas de contágio das hepatites, é importante realizar testes sorológicos para detectar se houve ou não infecção por algum dos vírus das hepatites:

  • Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
  • Transmissão sanguínea: se praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
  • Transmissão vertical: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).

SINTOMAS

As hepatites agudas causam lesões no fígado de forma rápida já no início da infecção, gerando sintomas como: febre, náuseas, vômitos, urina escura (cor de “Coca-cola”), icterícia (pele e olhos amarelados), fezes esbranquiçadas, fadiga e falta de apetite. Já as hepatites virais crônicas não causam sintomas no início da infecção ou estes são tão discretos que a pessoa simplesmente não percebe. Nas formas crônicas é comum que a pessoa sinta fadiga ou sensação de peso na região do fígado (no lado direito do abdômen).

PREVENÇÃO

Para se prevenir da hepatite tipo A é fundamental ter cuidado com os alimentos e a água que você ingere. Frutas, vegetais e todos os alimentos crus podem ter sido contaminados durante a manipulação. Além disso, ostras e mariscos crus vindos de água contaminada também transmitem a doença.

A prevenção da hepatite B e D é feita através da vacinação contra a hepatite B (o vírus da hepatite D precisa da cápsula do HBV para ser transmitido), da prática do sexo seguro – com preservativo – e do não compartilhamento de agulhas, seringas e objetos de uso pessoal, como aparelhos e lâminas de barbear e depilar, escova de dente e alicate de unha. Caso faça uma tatuagem, lembre-se de verificar se os materiais usados são descartáveis. A vacinação contra a hepatite B está disponível nos postos de saúde!

DIAGNÓSTICO

A forma mais segura de diagnosticar as hepatites virais é através de testes realizados em laboratório. Os testes detectam a presença de anticorpos anti-vírus (testes sorológicos) ou pesquisam a presença do vírus no organismo, através da metodologia PCR. A indicação de cada teste depende da fase da doença, dos sintomas apresentados e do histórico de cada paciente. Hoje, para evitar a transmissão vertical e intensificar os cuidados com o bebê após o parto, durante a gravidez já são feitos de rotina os exames HBsAg e HCV, anti.

O laboratório irá investigar, também, as alterações causadas pelo vírus no fígado através da dosagem de algumas enzimas presentes no órgão: TGO, TGP e GGT, bem como também através de outros exames que podem sofrer alteração nas hepatites. Como, por exemplo, bilirrubinas e dosagem de proteínas totais e frações. Em casos mais graves há necessidade de coleta de parte do fígado para realização de biópsia, para se ter uma avaliação correta da extensão do dano hepático.

Entenda um pouco sobre os exames disponíveis para detecção das hepatites e os seus significados:

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

Dia dos Avós | Curtir os netos com saúde é tudo!

Especial | Saúde do idoso

Os avós de hoje já não são mais representados pelo estereótipo de pessoas sedentárias, limitadas e com bengala (ainda bem!) O vovô de hoje é dinâmico, antenado com a tecnologia, pratica atividades físicas, tem vida social e afetiva ativa, viaja bastante e, em muitos casos, continua no mercado de trabalho, produzindo ativamente como em qualquer outra fase da vida. Mas não dá pra esquecer de se cuidar, não é mesmo? Afinal de contas, os avós tem que ter bastante saúde para curtir os netos!

Com o passar dos anos o organismo fica mais suscetível a desenvolver doenças, o que exige alguns cuidados preventivos para minimizar e até evitar esta situação. Confira os exames de rotina que não podem ser deixados de lado e que devem ser feitos pelo menos uma vez por ano!

HEMOGRAMA

O hemograma dá informações preciosas sobre a quantidade e a funcionalidade das células que compõem o sangue: as hemácias (responsáveis pelo transporte de oxigênio), os leucócitos (responsáveis pelas defesa do organismo) e as plaquetas (participam da  coagulação). O exame também ajuda no diagnóstico de anemias, doenças autoimunes, infecções e alguns tipos de câncer, como a leucemia, além de servir como acompanhamento de tratamento de várias doenças.

URINA ROTINA

É um exame de triagem para verificar possíveis alterações nos rins.

UREIA E CREATININA

Avaliam a função renal e identificam problemas como a insuficiência renal e outras alterações, muito comuns nos casos de diabetes e hipertensão.

TRANSAMINASES (TGO/TGP) E GGT

Avaliam a função hepática.

TSH E T4 LIVRE

Avaliam a funcionalidade da tireoide, conseguindo detectar alterações de forma bem precoce.

PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA

Avaliam a condição nutricional e hepática.

25-HIDROXI-VITAMINA D

É um hormônio produzido na pele que participa da fixação do cálcio aos ossos, além de ter uma importante na imunidade. A deficiência de vitamina D aumenta o risco de osteoporose, então é muito importante a realização desse exame.

GLICEMIA DE JEJUM

Mede o nível de glicose (açúcar) no sangue em jejum. É muito importante para detectar casos iniciais de diabetes, que podem ser revertidos com mudanças na alimentação e realização de exercícios. Além disso, é usado para acompanhar pacientes diabéticos em tratamento.

PSA LIVRE E TOTAL

Serve como triagem do câncer de próstata. Se os valores estiverem alterados são realizados exames complementares para diagnosticar ou descartar um câncer de próstata. Além disso, é usado para monitorar o tratamento.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

Serve para identificar a presença de sangue invisível a olho nu e detectar a presença de sangramentos no intestino grosso, que podem ser sinais de úlceras, colite ou até câncer. Diagnosticado no início, o câncer colorretal pode apresentar cerca de 90% de chances de sucesso no tratamento!

PERFIL LIPÍDICO

Avalia os níveis de triglicérides, colesterol total e suas frações – HDL (o bom colesterol) e LDL (colesterol ruim). A análise destes exames permite identificar precocemente os riscos de doenças e problemas cardiovasculares, principalmente a aterosclerose e o AVC (acidente vascular cerebral), duas doenças que causam significativa redução na qualidade de vida na terceira idade.

Além dos exames de rotina, é importante viver bem! Demos várias dicas para viver intensamente a terceira idade num post recentemente. Vale a pena a leitura!

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

SAÚDE DO HOMEM: sempre é hora de se cuidar!

Especial | Dia do Homem que se cuida de verdade

A conscientização em relação aos cuidados da saúde masculina ainda é necessária em pleno século XXI, já que os homens procuram menos pelos serviços de saúde. O que se observa é uma certa resistência tanto nos cuidados preventivos quanto em relação a orientações médicas.

Não é segredo que para viver bem é essencial manter a saúde em dia, isso inclui uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e, é claro, a realização de check-up para prevenir e controlar diversos problemas de saúde, como hipertensão, diabetes, dislipidemia. Confira os exames usados na prevenção e avaliação dos principais problemas de saúde masculina!

SAÚDE DO CORAÇÃO

Os homens, estatisticamente, formam o grupo mais suscetível ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares. As mulheres, no período pré-menopausa, têm o coração protegido pela ação do hormônio estradiol, que não é produzido pelo homem. Além disso, alguns hábitos e costumes podem favorecer o surgimento da aterosclerose – formação de placas gordurosas que se formam no interior dos vasos sanguíneos e diminuem o fluxo sanguíneo – a alimentação rica em gorduras, sedentarismo, tabagismo e o estresse. Esses hábitos, aliados à predisposição genética, favorecem o surgimento de doenças cardíacas: obesidade, diabetes, hipertensão arterial. Além disso, a aterosclerose combinada a outras doenças pode levar a um infarto súbito do miocárdio.

Preventivamente, é ideal que se faça um check-up laboratorial anual para monitorar o perfil lipídico, a glicemia e, em casos de pessoas com fatores de risco elevado, dosagem de Proteína C Reativa ultrassensível, APO-A1 e APO-B.

Em casos de suspeita de infarto são feitos alguns exames para detectar a lesão do miocárdio: CPK – creatinofosfoquinase, troponina, mioglobina e BNP e pró-BNP. Mas esses são exames mais usados na detecção do infarto no pós-infarto, para monitoramento da recuperação da lesão cardíaca.

Na imagem: exames indicados para avaliação cardíaca

SAÚDE HORMONAL

Os exames usados para avaliar a saúde hormonal são indicados em todas as fases da vida: infância, adolescência, fase adulta e terceira idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% dos homens depois dos 40 anos de idade terão queda de testosterona; e geralmente ocorre uma diminuição de 12% da produção desse hormônio a cada década de vida. A queda desse hormônio pode causar sintomas como diminuição da força e da massa muscular, aumento da gordura visceral, comprometimento da memória e funções cognitivas, disfunção erétil e depressão. Por isso, o cuidado a partir dessa idade deve ser redobrado!

Nesse sentido, exames como os indicados no quadro abaixo são fundamentais para avaliar a saúde hormonal:

Na imagem: exames indicados para avaliação da função hepática

Os exames de Testosterona e Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais são fundamentais, assim como o TSH e o T4 Total e Livre, usados para avaliar a tireóide.

SAÚDE HEPÁTICA

O fígado desempenha múltiplas e importantes funções no nosso corpo, atuando como órgão de armazenamento, produção de componentes sanguíneos e fatores da coagulação, metabolismo de nutrientes e toxinas, síntese de hidratos de carbono, proteínas, além de sua importância no metabolismo de carboidratos e lipídios. Outra função de grande importância é o metabolismo de xenobióticos (compostos estranhos ao organismo como drogas e medicamentos) que precisam ser metabolizados para se tornarem ativos ou serem excretados.

Os exames laboratoriais que avaliam a função hepática medem os níveis de enzimas e outras substâncias produzidas pelo fígado, além de detectar inflamação, lesão ou disfunção. Além disso, são úteis para monitorar a evolução de doenças e a resposta da pessoa ao tratamento, além de avaliar a gravidade do problema.

As enzimas TGO, TGP, GGT estão presentes no interior do hepatócito e a elevação dessas enzimas é um indicativo claro de lesão hepática. Outros exames como a dosagem de proteínas totais e albumina são úteis para monitorar se o fígado está funcional.

Algumas doenças tratáveis e/ou controláveis se detectadas precocemente são extremamente agressivas para o fígado: hepatite B, hepatite C e esteatose. A esteatose (acúmulo de gordura no fígado) é uma doença silenciosa porém reversível se descoberta de forma precoce.

Na imagem: exames indicados para avaliação da função hepática

MARCADORES TUMORAIS: PSA – Câncer de Próstata 

Os marcadores tumorais são usados como ferramentas na detecção do câncer em estágio precoce, quando há melhor chance de cura e são usados como exames de triagem inicial.  A partir de um valor elevado de um marcador tumoral, o médico assistente solicita outros exames mais complexos para confirmação ou exclusão de um possível câncer. Um exemplo bem conhecido de marcador tumoral é o PSA, usado na triagem do câncer de próstata.

Para homens que apresentam PSA total entre 2 e 10 ng/mL é indicado o exame PHI (índice de saúde da próstata). Esse exame leva dosa a partícula proPSA  e consegue classificar com mais segurança uma elevação de PSA benigna de uma elevação indicativa de câncer de próstata.

Na imagem: marcadores tumorais usados para detecção de câncer na próstata

Sempre é tempo de cuidar da saúde para viver o melhor da vida, não importa a idade! Conte  com o Laboratório Gerardo!

ALERGIAS: TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER A RESPEITO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três pessoas sofre de algum tipo de alergia, uma reação exagerada do sistema imunológico a substâncias que, na maioria das pessoas, não causa sintomas.

Os tipos mais comuns de alergia são: asma, rinite, conjuntivite, sinusite, urticária e alergia alimentar. Todos os tipos de alergia, quando manifestam sintomas, são observadas após o contato com o alérgeno, ou seja, a substância que causa a alergia. Em casos mais graves, caso não haja atendimento, pode ocorrer o angioedema (inchaço das pálpebras, lábios ou extremidades) e a anafilaxia.

O que acontece com o corpo durante a reação alérgica?

Ao ter contato com o alérgeno, a proteína que desencadeia a reação alérgica, o organismo se protege acionando a liberação de químicos inflamatórios mediados por imunoglobulinas de classe E (IgE). Por isso, a intensidade dos sintomas será de acordo com cada pessoa e a quantidade de alérgeno que ela ingeriu ou teve contato.

Em geral, a alergia é mediada por IgE e/ou linfócitos T:

Quando mediada pela IgE: geralmente se desenvolve durante a infância e ocorre em pessoas com forte histórico familiar de alergias. São exemplos: urticária, asma e anafilaxia.

Quando mediada por linfócitos T: manifesta-se de forma gradual, é crônica e é mais comum em bebês e crianças. São exemplos: gastroenteropatias por proteínas dietéticas e doença celíaca.

Quando mediada por IgE e linfócitos T: costuma ter início tardio. São exemplos: dermatite atópica e gastroenteropatia eosinofílica.

Qual a diferença entre sensibilidade, alergia e intolerância?


Imagem: comparativo entre alergia, sensibilidade e intolerância.

Quais são os principais fatores de risco?

Se você tem casos de asma, eczema, urticária e outras alergias na sua família, as chances de desenvolver alergias alimentares são maiores. Falando especificamente da asma, é bom ter uma atenção extra. Nestes casos, os sintomas da doença e da alergia ficam mais graves do que o normal.

Além disso, as alergias alimentares são mais comuns na infância. Isso acontece porque, com o passar dos anos, o sistema digestivo amadurece e o corpo fica menos propenso a absorver substâncias que provocam alergias.

Os alérgenos alimentares mais comuns em recém-nascidos e crianças são: leite, soja, ovos, amendoim e trigo. Em jovens e adultos, nozes e frutos do mar.

Como é o diagnóstico das alergias?

Você pode investigar diversos tipos de alergias através de uma pequena amostra de sangue, mais especificamente com os testes de IgE múltiplo e IgE específico.

No teste de IgE múltiplo, são medidos os anticorpos, as imunoglobulinas da classe E (IgE), usualmente associados com a alergia e/ou parasitose. Pacientes com IgE total inferior a 10 kU/L dificilmente tem alergia.

O teste de IgE específico é o mais eficiente e seguro, já que não interfere no uso de medicamentos pelo paciente. Dessa forma, a indicação dos níveis de anticorpos do tipo imunoglobulina E (IgE) para um alimento específico a ser testado, são auxiliares no diagnóstico das alergias.

Qual a importância do diagnóstico?

Quando você busca um médico para avaliar se há algum tipo de alergia, sensibilidade ou intolerância não só evita reações adversas como também medicações desnecessárias e leva uma vida mais tranquila!

 

Aqui no Laboratório Gerardo Trindade você pode realizar esses exames e manter a sua saúde em dia!

Dia Internacional do Diabético: dicas para viver melhor

A diabetes atinge milhões de brasileiros, mas o diagnóstico não deve ser encarado como uma sentença de falta de qualidade de vida. Embora a doença seja crônica, progressiva e sem cura é possível, através de hábitos saudáveis e acompanhamento constante, ter uma vida normal e saudável!

Existem basicamente três tipos de diabetes: a diabetes tipo I, diabetes tipo II e a diabetes gestacional. A diabetes tipo I surge mais comumente na infância e na adolescência e tem forte componente autoimune. O organismo produz anticorpos anti-insulina ou anti-pâncreas. A diabetes tipo I quando o pâncreas deixa de produzir a insulina, hormônio que leva a glicose, ou seja, o açúcar dos alimentos, ao interior das células para ser transformado em energia. Sem insulina, a glicose vinda da alimentação não consegue entrar dentro das células, que ficam sem “combustível” para produzir energia e a pessoa passa a ter que usar insulina injetável para repor o hormônio que o organismo não produz mais.

Imagem: o que acontece no corpo de que tem Diabetes tipo I

A diabetes tipo II costuma ser diagnosticada na fase adulta, geralmente após os 40 anos, em adultos com sobrepeso e ocorre quando o excesso de gordura no organismo leva a uma resistência das células à ação da insulina e a glicose se eleva de forma progressiva. O pâncreas começa a produzir um excesso de insulina para tentar transportar a glicose para dentro das células. Após algum tempo, o excesso de trabalho do pâncreas leva-o a falência e a pessoa passa a necessitar de insulina, como na diabetes tipo I.

Imagem: o que acontece no corpo de quem tem Diabetes tipo II

Já a diabetes gestacional surge na gravidez em mulheres com predisposição, geralmente já obesas, e pode ou não persistir após o parto. Ter diabetes gestacional é um grande fator de risco para a diabetes tipo II no futuro.  Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma aparente. Por isso, os exames glicemia em jejum e glicemia pós-dextrosol são usados para o diagnóstico e acompanhamento da diabetes gestacional.

Em todos os casos de diabetes, o diagnóstico é feito através do exame de sangue em jejum de 8 horas, devendo ser confirmado em outra dosagem de glicose feita em dia diferente:

– Glicemia normal: Até 99 mg/dL em jejum

– Glicemia de jejum alterada: De 100 a 125 mg/dL em jejum

– Diabetes: Superior a 126 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL sem jejum

A glicemia de jejum alterada é considerada um estado pré-diabético e requer atenção redobrada. Após o diagnóstico da diabetes o acompanhamento da glicemia em jejum é recomendada bem como a dosagem trimestral  da hemoglobina glicada, que consegue detectar se a glicemia está sendo bem controlada ao longo do dia com o tratamento. A hemoglobina glicada também é usada para verificar se o diabético está seguindo o tratamento corretamente, já que o excesso de glicose se liga às hemácias de forma irreversível.

O diabético não tratado tende a desenvolver a longo prazo problemas cardíacos, renais e oculares, por isso a importância de se alimentar corretamente, tomar os medicamentos indicados pelo médico e fazer exercícios. A boa notícia é que dá pra viver normalmente com a doença, através da tríade: alimentação saudável, exercícios físicos e medicamentos.

É importante para o diabético evitar a gordura saturada, muito presente nas carnes vermelhas, no leite integral e na manteiga, além de alimentos muito salgados, para evitar problemas renais e hipertensão. Além disso, o açúcar – em todas as suas versões – deve ser completamente descartado da alimentação, já que é absorvido imediatamente pelo organismo, elevando a glicemia rapidamente. Os carboidratos ingeridos devem ser integrais, ricos em fibras, que retardam a liberação do açúcar do intestino para o sangue.

Uma ótima dica é adicionar farelos de aveia em todas as refeições, por causa do seu alto teor de fibras. As frutas contém um açúcar chamado frutose que é quebrado em glicose no intestino. Algumas frutas – como melancia – contém um teor maior de frutose, devendo ser ingeridas com moderação e acompanhada de farelo de aveia para diminuir a velocidade de liberação da glicose para o sangue.

A prática de exercícios é essencial para o controle da diabetes, já que o exercício favorece o emagrecimento e diminui a resistência à insulina causadora do diabetes tipo II. Alguns exercícios que contribuem para controlar a glicose são os exercícios aeróbicos, que favorecem a perda de peso.

Alimentação saudável, medicação correta (indicada pelo seu médico), exercícios e exames regulares formam o quarteto perfeito para você controlar a sua glicemia sob controle. Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para uma maior qualidade de vida!

Cuidados com a saúde no inverno

A estação mais fria do ano chegou pedindo hábitos saudáveis e medidas protetivas contra as doenças mais comuns no inverno, como gripes, resfriados, amigdalites, asma, bronquite, otite, rinite, sinusite, pneumonia, entre outras. Confira nossas dicas pra enfrentar o frio numa boa!

Hidratação

Hidrate muito bem o seu corpo: isso quer dizer não pensar na água apenas para matar a sede, até porque no inverno é incomum sentirmos urgência em bebê-la, mas como uma aliada do sistema respiratório. As secreções tendem a ficar mais ressecadas e a água as torna mais líquidas, ajudando a eliminar esses fluidos. Além disso, frutas como laranja, melancia, uva e maçã ajudam na hidratação.

Alimentação

Consuma alimentos aliados no fortalecimento da imunidade: leite e derivados, açúcar refinado, cafeína, sal, álcool e alimentos industrializados e ricos em gorduras trans podem enfraquecer o sistema imunológico ou deixar a recuperação mais lenta de quem pegou uma gripe, por exemplo, mas existe um time de alimentos que ajudam a fortalecer a imunidade. Confira no quadro abaixo:

Imagem | Quadro de alimentos que ajudam no fortalecimento da imunidade

Álcool

É muito comum que as pessoas enxerguem nas bebidas alcoólicas, como o vinho e o quentão – típicos no mês de Junho e Julho – a solução para aquecer o corpo, mas não existe dose segura de álcool. O ideal é apelar para os chás que além de manter o corpo aquecido ajudam a melhorar os níveis de concentração e energia, prevenir a diabetes e diminuir o risco de doenças cardiovasculares, devido ao polifenol.

Temperatura

Evite banhos muito quentes, o ideal é tomar banhos mornos.

Evite a exposição prolongada a ambientes com ar condicionado quente ou frio.

Locais confinados

Quando está frio é quase inevitável não fechar as janelas em casa, no trabalho e nos transportes públicos, mas essa não é a melhor decisão. Evite locais confinados, higienize as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; cubra a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e evite mudanças de temperaturas bruscas. Esses hábitos ajudam a evitar gripes, bronquites e outras doenças respiratórias.

Dores

Dor na lombar, nos pés, no pescoço, nos joelhos: a lista de dores nessa época do ano é enorme. Quando nosso corpo é submetido a baixas temperaturas, a circulação do sangue fica mais concentrada nas regiões internas do corpo (coração, pulmões, rins e cérebro) e menos nas regiões periféricas (pele e musculatura). Além disso, ainda tem mais dois fatores que contribuem para a dor: os músculos tendem a ficar contraídos para produzir calor e, durante o inverno, as pessoas tendem a praticar menos exercícios, o que pode aumentar a dor e rigidez das articulações. Para evitar as dores musculares, tão comuns nesse período, é fundamental manter o corpo ativo!

Cuidado redobrado

Idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, fumantes e sedentários devem redobrar os cuidados com a saúde no inverno.

Para aproveitar a estação ao máximo e cuidar com a saúde no inverno, mantenha seus exames em dia!

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

A importância da imunização na prevenção de doenças

Quando o assunto é saúde é importante ter em mente que é mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. A imunização protege não só o corpo de quem recebe a vacina, como também da população em geral.

Mas como é o efeito da vacina no organismo? Depois de vacinado, o organismo responde à chamada “memória imunológica”, ou seja, a produção antecipada de anticorpos especializados em reconhecer o ‘invasor’, caso a pessoa seja infectada por ele. A partir da imunização, a resposta à infecção real ocorre de forma muito mais rápida e eficaz. No entanto, a importância da vacinação não para por aí. Graças a ela, algumas doenças podem ser erradicadas complementamente em todo o mundo – exemplo da varíola e da poliomielite.

Imagem – Efeito da vacina no organismo

Muitas pessoas associam a necessidade de vacinação à infância, mas cada idade deve seguir as recomendações de vacina. Os idosos, por exemplo, precisam se proteger contra gripe, pneumonia e tétano; as mulheres férteis devem tomar vacinas contra rubéola e tétano, já que na gestação ou após o parto, elas podem causar problemas graves no desenvolvimento do bebê e até levá-los a óbito. Além disso, profissionais de saúde, pessoas que viajam para regiões específicas e outros grupos também devem seguir as recomendações.

É importante destacar que quem não se vacina não só coloca em risco a própria saúde, mas também a de seus familiares e amigos, além de contribuir para o aumento da circulação de doenças. No entanto, ainda há muitos mitos em torno da vacinação e isso prejudica a consciência da população em geral (Ministério da Saúde). Confira alguns deles:

Não tomo vacinas porque elas têm efeitos colaterais desconhecidos

A maioria das reações são geralmente pequenas e temporárias, como um braço dolorido ou uma febre ligeira. Efeitos graves são extremamente raros e cuidadosamente monitorados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa fique doente gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pela própria vacina.

Aplicar mais de uma vacina numa criança sobrecarrega o sistema imunológico

As crianças são expostas a centenas de substâncias estranhas constantemente, e isso é ótimo para desencadear uma resposta imune todos os dias. Aliás, o simples hábito de comer introduz novos antígenos no corpo e numerosas bactérias vivem na boca e no nariz. Uma criança é exposta a muito mais antígenos de um resfriado comum ou dor de garganta, por exemplo, do que de vacinas. É fundamental pensar nas vantagens de aplicar vacinas ao

mesmo tempo: menos visitas ao posto de saúde ou ao hospital, maior probabilidade de que o calendário de vacinas fique completinho, além de diminuir o número de injeções aplicadas, no caso da vacinação combinada para sarampo, caxumba e rubéola.

É melhor ser imunizado pela doença do que pela vacina

As vacinas interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações. A partir da imunização, a resposta à infecção real ocorre de forma muito mais rápida e eficaz, como já foi dito anteriormente.

Lembre-se de que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, garantindo a segurança de toda a população! Vacine-se, a sua saúde agradece!

Imagem | Calendário de Vacinação Infantil

Veja também o Calendário de Vacinação Adulto: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adulto.pdf

Cefaleia: o melhor é não perder a cabeça!

Quem nunca sentiu aquela dorzinha chata de cabeça? As cefaleias (dores de cabeça) são dores comuns, de intensidade variável e características diferentes. Acometem pessoas de todas as idades e podem ser classificadas em cefaleias primárias, que são aquelas que indicam, ao mesmo tempo, a enfermidade e o sintoma: a cefaleia tensional, a cefaleia em salvas e a enxaqueca, e em cefaleias secundárias, que estão relacionadas a outros problemas como: gripes e resfriados, sinusites, problemas oftalmológicos, dentários ou de ouvido, por exemplo.

A cefaleia tensional causa, geralmente, uma dor ou aperto bilateral na nuca ou na parte de cima da cabeça, mas não costuma impedir que a pessoa dê conta dos compromissos. Já a cefaleia em salvas é uma dor pulsátil, agrupada e diária, podendo causar obstrução nasal e congestão ocular, ou seja, olhos avermelhados e lacrimejantes. A enxaqueca, por sua vez, talvez seja a mais temida. As crises podem surgir em qualquer idade, mas são mais comuns no início da adolescência e afetam mais as mulheres. A dor é unilateral e inclui outros sintomas como: náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e aos sons.

Nossos hábitos acabam influenciando o aparecimento das dores de cabeça, ainda que o maior fator seja genético – como no caso da enxaqueca, por exemplo. Por isso, é importante não perder a cabeça e se render às vontades, pensando “ah, eu já estou com dor mesmo.” Fatores como alimentação, qualidade do sono, variações bruscas de temperatura e da umidade do ar, além de fatores emocionais e estresse podem ajudar a iniciar uma crise:

Alimentação

– Queijos amarelos envelhecidos;

– Frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego);

– Salsichas, linguiças e alimentos de coloração avermelhada, em conserva;

– Frituras e gorduras;

– Chocolates;

– Café, chá e refrigerantes;

– Aspartame (adoçante artificial);

– Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa);

– Bebidas alcoólicas como vinhos (principalmente o tinto) e cervejas.

– Ficar mais de 5 horas seguidas sem se alimentar.

Sono

– Dormir mais ou menos do que o de costume;

– Usar aparelhos eletrônicos antes de dormir, como celular, tablet ou notebook.

Variações bruscas de temperatura e umidade do ar

– Sair de ambientes quentes para frios e vice-versa;

– Ingerir líquidos gelados com o organismo quente.

Fatores emocionais e estresse

Fatores hormonais

Menstruação: é muito comuns que as mulheres tenham crises antes, durante ou depois do período menstrual;

– Uso de pílulas anticoncepcionais;

– Menopausa e reposição hormonal: muitas mulheres melhoram espontaneamente nesse período e voltam a ter crises quando começam a reposição hormonal.

O diagnóstico pode ser feito pelo clínico geral junto ao neurologista, com base no seu histórico médico, sintomas, além de exames físicos e neurológicos – exame de sangue e urina, raio x sinusal, eletroencefalograma, exame óptico e tomografia computadorizada. A partir disso, será possível saber o tipo de cefaleia, com que frequência ela acontece, quais os sintomas e os efeitos nas suas atividades do dia a dia.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

Dia Internacional de Combate ao Fumo: relação entre o câncer e o cigarro

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país soma 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano, mas a relação entre câncer e cigarro não se limita só ao pulmão. O cigarro é a causa direta de mortes por diversos tipos de câncer: boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado, por doença coronariana (angina e infarto), cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

Em apenas 10 cm de cigarro o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (Polônio 210, por exemplo). Além disso, o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

As pessoas que convivem com fumantes também são afetadas, porque a terrível fumaça que sai do cigarro se espalha no ambiente com três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Além do mais, quem não fuma pode ter desde reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e asma em curto período, até infarto do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças o número de infecções respiratórias aumenta.

Não existe dose segura de cigarro e, por isso, a decisão de parar precisa ser tomada o quanto antes. Confira 4 passos para parar de fumar:

– Decidir abandonar o cigarro de vez: é preciso acreditar que os benefícios superam a ilusão de prazer imediato. Mesmo após anos fumando, em apenas 20 minutos sem cigarro, a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta.

Em 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. Após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

De um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes – tosse, rouquidão e falta de ar – ficam mais tênues. Além disso, os cílios epiteliais começam e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. Por isso, a pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas.

Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, especialistas afirmam que é possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

– Buscar ajuda: muitas pessoas têm um padrinho, ou seja, uma pessoa que serve de apoio para essa grande decisão. Além disso, é importante buscar ajuda médica!

– Escolher a data: marque no calendário a data escolhida para parar de fumar e, até chegar lá, procure se livrar dos gatilhos para o fumo.

– Ter um plano: para muitos fumantes é mais fácil escolher a data definitiva para parar, mas essa não precisa ser a regra. Na verdade, existem outras formas: diminuir o cigarro gradativamente, o que ajuda o organismo a tolerar a falta de nicotina ou, ainda, atrasar 1h o cigarro em relação ao horário que você costuma recorrer a ele. Cada pessoa lida com essa decisão de uma forma, mas é muito importante que você leve a sério. Afinal, a vida é feita de escolhas!

– Lidar com a abstinência: nada de manter recordações, jogue fora cinzeiros, isqueiros e embalagens; procure ingerir bastante líquido; recorra a balas sem açúcar, caso necessário, pratique algum tipo de atividade física e separe o dinheiro que você habitualmente usaria para comprar cigarro e compre um presente pra você!

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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