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Quarentena: o que fazer com tanto tempo livre?

Estamos vivendo um período desafiador, no mínimo, com a pandemia do coronavírus. O mundo todo parou – escolas, comércios, empresas – para evitar a disseminação do vírus. A quarentena foi a solução mais segura encontrada por autoridades governamentais e de saúde. Mas o que fazer com tanto tempo livre? Preparamos algumas dicas para você aproveitar ao máximo o período, focando naquilo que é bom e faz bem!

Crie uma rotina

Nesse período é importante recriar sua rotina. Tenha um horário para suas refeições e afazeres. Ao fazer isso, você certamente aproveitará mais seus dias, tardes e noites, realizando suas atividades pessoais e profissionais com mais ânimo e leveza. 

Dê um up na sua saúde

Repense a sua relação com os alimentos: ela é utilitária, pobre em nutrientes ou nutre seu corpo de verdade? Somos o que comemos! Além disso, ficar em casa pode fazer com que você acabe se rendendo às guloseimas. Priorize! 

Outra dica quando falamos em saúde é a prática de exercícios físicos. Mesmo em casa, dá para mexer o corpo e dizer não à rotina cama/sofá e sofá/cama. Começar o dia com um alongamento, pular corda, fazer esteira ou bicicleta são algumas opções! Só não fique parado! 🏃

Organize a casa

Muitas vezes, por falta de tempo ou disposição, a organização da casa acaba ficando em segundo plano. Que tal aproveitar esses dias para cuidar um pouquinho mais dela? Separe um dia da semana para organizar um cômodo por vez e, quando você menos esperar, a casa será outra! 

Proponha atividades às crianças

Se você tem filhos, essa nova rotina pode ser muito benéfica para estreitar ainda mais os laços e acompanhar bem de pertinho o desenvolvimento deles. Proponha atividades, como jogos de tabuleiro, mímicas, desenhos, pinturas e o que mais pintar de ideia. Uma dica muito bacana é incluí-las no preparado das refeições! Já pensou nisso?

Mantenha o contato com amigos e familiares

A distância física é importante nesse momento, mas não se isole do mundo. Mantenha o contato com amigos e familiares. Ligue para seus pais, avós, filhos, netos, primos e assim por diante. Faça uma chamada de vídeo, converse, ofereça apoio, dê boas risadas e dê fim à saudade!

Faça algo por você

Esse é o momento de fazer algo por você! Invista na aquisição de conhecimentos, faça cursos livres online, considere uma pós-graduação na sua área ou um novo idioma. Tudo isso é bem-vindo para sua realização pessoal agora e profissional no futuro!

Gostou das nossas sugestões? Compartilhe com as pessoas que ama e vamos, juntos, manter os pensamentos positivos, a fé e a esperança, dias melhores virão! 

Alimentação, exercícios e check-up no combate do câncer colorretal

Já é comprovado que uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos previnem uma série de doenças, incluindo diversos tipos de câncer. Este mês, em especial, é dedicado ao combate do câncer colorretal!

O câncer colorretal é o segundo mais comum em mulheres e o terceiro mais comum em homens. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 40.990 novos casos (20.520 em homens e 20.470 em mulheres). Isso reforça a necessidade de averiguar hábitos e mudá-los, a fim de diminuir os riscos de desenvolver esse tipo de câncer. 

COMO COMBATER 

A primeira dica é identificar o que precisa ser mudado e fazer as mudanças muito certo de tudo que você vai evitar além do câncer colorretal e, mais, todos os benefícios que você vai alcançar em termos de saúde, bem-estar, vigor e qualidade de vida.

Alimentação: em geral, as dietas ricas em alimentos como frutas, verduras, legumes, frutas, leguminosas e cereais, com menor consumo de carnes vermelhas e processadas, estão associadas a um menor risco de desenvolver o câncer colorretal. Se você gosta muito de carnes vermelhas, uma sugestão é escolher apenas um dia da semana para consumi-la. A ideia é começar aos poucos e com consciência!

Os alimentos ricos em fibras também estão nessa lista, já que protegem o intestino facilitando a evacuação, aceleram o trânsito intestinal e diminuem o tempo de contato das substâncias carcinógenas, que levam a formação de câncer, com a parede do intestino.

Atividades físicas: praticar algum tipo de atividade física regularmente reduz o risco de pólipos, tumores benignos, parecidos com verrugas que se desenvolvem na parede interna do cólon e reto, e do câncer colorretal.

Peso corporal:  O excesso de peso e a presença de gordura abdominal estão associados a doença. Essa forma de prevenção está intimamente relacionada às anteriores: alimentação e atividades físicas.

Ficar longe do cigarro e do álcool: ambos estão relacionados ao câncer colorretal e a diversos outros tipos de câncer e doenças. 

Check-up: a colonoscopia é o exame padrão indicado para rastrear o câncer colorretal, mas existem outros exames indicados. O exame de sangue oculto nas fezes, por exemplo, avalia a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes que não podem ser vistas a olho nu. Além disso, o exame ajuda na identificação de sangramentos no intestino grosso. Ele é simples, barato e está indicado para todas as pessoas entre 50 e 75 anos e deve ser feito uma vez ao ano ou de acordo com orientação do médico, caso haja histórico familiar. Diagnosticado no início, o tratamento do câncer colorretal pode representar cerca de 90% de chances de sucesso.

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Como preservar nosso maior bem: a água

Você é uma pessoa antenada? A chamada ‘pegada hídrica’ é um conceito criado pelo pesquisador holandês Arjen Hoekstra e diz respeito a quantidade de água doce que cada pessoa consome, de forma direta ou não.

Quando falamos em preservar a água, muitos de nós pensamos em medidas simples como fechar a torneira na hora de escovar os dentes ou lavar o cabelo, juntar louça na pia ou na máquina de lavar, substituir a mangueira por um balde na hora de lavar o carro ou o quintal e assim por diante. Essas atitudes são realmente muito importantes, mas representam ainda pouco perto do consumo que é terceirizado, por assim dizer. Sobretudo, quando o nosso consumo envolve carnes, outros produtos de origem animal e até mesmo peças de roupa. 

CURIOSIDADES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA PRODUÇÃO 

DE CARNE BOVINA: a produção de um quilo de carne bovina exige, em média, mais de 15 mil litros de água;

DE CARNE SUÍNA: a média global de consumo para a produção de carne de porco é 5.990 litros por quilo;

DE FRANGO: cada quilo de carne de frango consome 4.330 litros de água, uma quantidade alta, mas menor do que o gasto gerado pela carne bovina e suína.

DE CEREAIS: para produzir a mesma quantidade de cereais são necessários apenas 1.644 litros;

DE UMA CALÇA JEANS: são utilizados cerca de 10.000 litros de água na produção de uma calça jeans, um item que praticamente todo mundo tem no armário.

É preciso desconstruir a imagem de que a água que consumimos vem apenas da torneira e que substituir a mangueira pelo balde já nos torna uma pessoa sustentável. Repensar a nossa alimentação, hábitos e consumo é fundamental para preservar o nosso maior bem: a água.

Aproveitando o ensejo, é imprescindível que haja uma conscientização em torno do descarte inadequado de medicamentos. Esse assunto, apesar de fazer parte do nosso dia a dia, não recebe a devida atenção assim como a utilização de água nos produtos que consumimos.

A cada ano são descartadas entre 10.000 e 28.000 toneladas de medicamentos vencidos no meio ambiente pelo esgoto, privada e pelo lixo comum. O resultado é devastador: as substâncias químicas contidas nos frascos chegam aos rios contaminando a água e os peixes. A principal dica é comprar apenas a quantidade ideal de medicamento para evitar sobras. Caso isso não seja possível, o Laboratório Gerardo Trindade disponibiliza um coletor especial para o recolhimento de medicamentos, com quatro compartimentos para receber medicamentos vencidos (sólidos e líquidos), embalagens e seringas. 

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Traga o medicamento vencido em sua casa para descartar aqui no Gerardo Trindade e contribua para preservar o meio ambiente!

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Dicas para proteger seus rins

Os rins têm a importante função de regular a composição e a pressão sanguínea, remover resíduos, manter o nível de água e cálcio adequados no organismo, além de evitar a anemia e aumentar a produção de vitamina D. Pois é, seu papel não se resume só a ‘filtrar as impurezas do sangue’.

Cuidar e proteger os rins significa manter a possibilidade de desenvolver algum tipo de doença renal bem longe. Isso inclui infecções urinárias, nefrite, cálculos, obstruções, insuficiências e tumores renais. A prevenção gira em torno dos hábitos, que precisam ser saudáveis!

Você espera ter sede para beber água? A primeira dica para proteger seus rins é caprichar na hidratação! Claro que os inúmeros compromissos acabam atrapalhando a ida até um filtro ou bebedouro em casa ou no trabalho, por exemplo. O ideal, então, é ter uma garrafinha sempre com você na bolsa, na mochila ou na mesa de trabalho. Se você acha um desafio aumentar a ingestão de água ao longo do dia, aí vão algumas dicas:

– Tome um copo de água ainda em jejum, isso ajuda a ativar todos os órgãos;

– Carregue uma garrafinha de água aonde for;

– Procure tomar pequenos goles de cada vez, caso não sinta sede;

– Se você não gosta de jeito nenhum de água, procure adicionar um pouco de hortelã ou limão;

– Procure por aplicativos que façam algum tipo de alerta para beber água.

Muitas pessoas acreditam que apenas aumentar a ingestão de água é o suficiente para evitar problemas renais, mas isso não é verdade. A alimentação também tem papel fundamental na prevenção!

A quantidade de sal ingerida pelo brasileiro vai além da recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda uma quantidade de 2 gramas por dia. O brasileiro consome cerca de 12 gramas diariamente. Isso mesmo, 12 gramas! Como o sal acaba retendo mais água, isso faz com que os rins trabalhem com uma pressão mais alta. O resultado pode ser uma doença renal ou uma doença renal crônica! Por isso, reduzir o sal é uma das maneiras de evitar problemas no futuro. Em seu lugar, aposte em ervas como orégano, alecrim e manjericão!

Hoje em dia vivemos uma epidemia de obesidade mundial e, por isso, ela é importante para falar desse tema. Para que os rins funcionem plenamente, o peso corporal precisa estar adequado. Pessoas com o índice de massa corporal (IMC) em parâmetros saudáveis ficam protegidos de doenças renais, caso mantenham atenção nas outras formas de prevenção.  Falando em obesidade e alimentação, é preciso ter cuidado redobrado com a quantidade de açúcar e gordura ingeridas. Prefira alimentos ricos em fibras, eles ajudam a manter as funções renais.

Depois da hidratação, alimentação e peso corporal adequado, é importante falar sobre o cigarro! Além dos problemas renais, pessoas fumantes têm de duas a três vezes mais chances de desenvolver câncer nos rins, por causa das substâncias tóxicas que desencadeiam uma série de inflamações.

Por último, mas não menos importante, fica um alerta para o uso indiscriminado de proteínas por pessoas comuns. Isso é muito comum em academias, por exemplo. Algum colega ou amigo indica um suplemento e você fica empolgado só com a ideia de ganhar mais massa. Pois é, mas a chave é o equilíbrio! A longo prazo, o consumo de proteínas em forma de suplemento pode sobrecarregar os rins, causando uma hiperfiltração. É fundamental que você passe por uma avaliação nutricional, que leve em consideração as suas condições de saúde, gasto calórico, alimentação, tipo e frequência do treinamento.

EXAMES IMPORTANTES PARA AVALIAÇÃO RENAL

O exame de urina (rotina) é o mais pedido para avaliar a função renal, enquanto o exame de ureia, creatinina e microalbuminúria (micro perda de proteína na urina), servem para identificar alterações e rastrear problemas renais. Todos esses exames são importantes para ajudar a descobrir a causa por trás de sintomas como aumento ou diminuição de frequência urinária, cor escurecida, presença de espuma ou sangue, por exemplo. 

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Check-up da mulher

A mulher moderna tem inúmeros papéis na vida pessoal, familiar, profissional e social, mas as vezes parece faltar tempo para um elementar: o papel de vigilante da própria saúde.

Com tantos compromissos, cobranças, pressões internas e externas, realmente, cuidar da própria saúde parece não tão importante. Será? Antes mesmo de lidar com tudo isso, a saúde física e mental serve de suporte e garante que você tenha disposição para resolver todas essas questões.

Uma vida robotizada só é ideal para robôs, não para seres humanos. Aquelas frases de perseverança, zero descanso e/ou competição podem ser muito benéficas em alguns momentos difíceis, justamente para “dar um gás”, mas não permitem que você reconheça a necessidade de ter tempo pra quem mais importa: você.

É preciso um olhar sensível e afetuoso para si e a certeza de que olhar para dentro não a torna fraca ou menos disposta. Afinal, você é filha, mãe, avó, esposa, trabalha em casa e fora, dá conta de todos os desafios na vida pessoal, familiar e profissional, e ainda precisa lembrar de ser mulher. O que é ser isso mesmo? Antes de tudo, é ser livre para ser quem você quiser, ter liberdade em suas escolhas – incluindo a do tempo dedicado em cada tarefa. Sem culpa, mágoa, vergonha ou medo!

Ter tempo para si garante muitos aprendizados: descobrir o que a faz feliz, o que é bom, gostoso ou merece ser vivido, quem são as pessoas que vale a pena ter por perto, qual é o tipo de trabalho que vale a pena desempenhar, quais atividades fazem real diferença na sua vida e quais sonhos e projetos estão a caminho: mudança de carreira, maternidade plena? Oba, oba!  Que coisa boa esse tal de tempo, né?

Ter um estilo de vida que dialogue com os seus planos, de forma geral, é imprescindível! Afinal, ter uma vida longa faz muita diferença na realização dos seus projetos.

Muito bem, assim como as mudanças que você deseja realizar no ‘mundo externo’ existem aquelas que estão dentro de você. Pense no tipo de alimentação que você deseja ter daqui pra frente e seus benefícios, nos hábitos nocivos que você deseja cortar de vez da sua vida: fumar ou beber e, é claro, nos exames que você vem adiando há muito tempo! 

O Laboratório Gerardo Trindade dá aquela mãozinha em relação aos exames fundamentais em cada etapa da vida! Confira abaixo:

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Por uma infância sem câncer

ESPECIAL: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER NA INFÂNCIA

O câncer representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos; seguido do sistema nervoso central (cérebro) e linfoma (sistema linfático).

Até então, não há estudos que evidenciem com certeza as causas ou formas de prevenção. O que se sabe é que alguns estudos pesquisam se uma alteração genética prejudica a forma como algumas substâncias químicas são absorvidas podem predispor a criança à doença, caso ela seja exposta a essas substâncias. Outros estudam a relação entre essas alterações e infecções, que poderiam afetar o sistema imunológico e desencadear a leucemia. Além disso, há pesquisas que associam diversas anormalidades cromossômicas – como na Síndrome de Down – às leucemias agudas. Por isso, a luta contra o câncer na infância deve somatizar todas suas forças na realização do check-up anual. 

Quando ocorre a leucemia há uma alteração muito grande na produção de glóbulos brancos, o que compromete a defesa do organismo. Isso abre as portas para infecções, anemias e hemorragias. 

Imagem:  produção normal de células sanguíneas x
 produção desordenada (leucemia)

A leucemia pode ser classificada em quatro tipos: leucemia aguda, leucemia crônica, leucemia linfoblástica e leucemia mieloblástica. Por outro lado, a leucemia aguda e a linfoblástica são mais comuns em crianças, enquanto a crônica e a mieloblástica são mais comuns em adultos. Abaixo você encontra mais detalhes sobre a definição das leucemias mais frequentes em crianças:

LEUCEMIA AGUDA 

Na leucemia aguda, as células  – ainda imaturas  – se reproduzem muito rapidamente. Essa reprodução desordenada e extremamente rápida é muito agressiva. Os sintomas incluem fadiga, sudorese noturna, dores ósseas e nas articulações, infecções recorrentes e aparecimento de hematomas com facilidade.

LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA

A leucemia linfoblástica afeta as células linfoides, e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA. Os sintomas podem incluir aumento dos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes. 

O check-up anual é fundamental para identificar quaisquer tipos de alterações no organismo da criança, principalmente porque como ele está em desenvolvimento, suas células amadurecem e se multiplicam de forma muito mais veloz do que nos adultos. Dessa forma, o tratamento precisa ser mais intensivo. Por outro lado, as crianças também resistem melhor ao tratamento do que os adultos. 

Um simples hemograma pode identificar o aumento ou diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, contribuindo para o início precoce do tratamento. 

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Hanseníase: conhecer para combater

Durante o mês de Janeiro, também chamado de “Janeiro Roxo”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), junto com o Departamento de Hanseníase e a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), promovem campanhas e ações educativas para a população, reforçando o compromisso em controlar a doença, oferecendo diagnóstico e tratamento corretos.

As campanhas têm o objetivo de chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam o diagnóstico precoce da doença. Após perceber os sintomas, é importante que se busque o tratamento adequado, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

AFINAL, O QUE É HANSENÍASE?

A hanseníase, que um dia já foi chamada de lepra, está entre as doenças ditas negligenciadas, que acometem as populações mais pobres do planeta. A Índia ocupa o primeiro lugar em números de casos, mas o Brasil vem logo atrás, na segunda posição. 

A imagem negativa da doença remonta aos tempos bíblicos, quando ela causava incapacidades físicas estigmatizantes. Porém, essa visão não corresponde à realidade atual, onde já existe tratamento eficaz e cura.

COMO SE PEGA?

É uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium leprae. O contágio ocorre por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora (multibacilar), que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. Cerca de 90% da população tem defesa contra a doença, assim poucas pessoas que entram em contato com indivíduos não tratados, de fato, adoecem. 

O tempo entre a aquisição da doença e da manifestação dos sintomas, pode variar de 6 meses a 5 anos. A maneira como a hanseníase se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa. 

A doença atinge principalmente a pele e os nervos periféricos. Podem surgir manchas brancas, avermelhadas ou acobreadas que podem se elevar, além de caroços. A principal característica das lesões é a diminuição de sensibilidade ao calor, ao frio e à dor. Podem também, ocorrer formigamentos e diminuição de força em mãos e pés.

COMO É REALIZADO O TRATAMENTO?

O tratamento é gratuito e realizado pelo SUS em todo território nacional, podendo durar de 6 a 12 meses. Após o início da terapia, não é necessária nenhuma medida higiênica ou de isolamento domiciliar, como separação de talheres, etc. 

A hanseníase tem cura e quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, menor o risco de sequelas. É importante ficar atento aos sinais e sintomas e procurar assistência médica o mais rápido possível. 

Imagem: como não se pega hanseníase

Compulsão alimentar: como fugir das armadilhas da gula

Você já descontou algum tipo de estresse ou frustração na comida? Esse comportamento merece atenção, principalmente porque pode acabar se tornando um hábito e, mais especificamente, um quadro de compulsão alimentar. 

Alguns sinais que merecem atenção são: comer muito mais rápido que o normal, comer em grandes quantidades ou abrir a geladeira no meio da noite mesmo sem fome , comer escondido ou até se sentir desconfortável fisicamente, sentir culpa ou vergonha depois do episódio. 

A vida é para ser vivida! Por outro lado, é preciso que haja parcimônia no consumo exagerado de alimentos, principalmente quando ele é provocado por impulsos. Como notar isso? A fome não é específica e pode provocar sensações físicas, como o estômago roncando, por exemplo. Já o desejo ou impulso provocado pela compulsão alimentar costuma ser específico, não depende do tempo que você se alimentou, ou seja, você pode ter acabado de almoçar e sentir vontade de comer alguma coisa, mesmo sem fome. 

Confira algumas dicas para dar fim à compulsão alimentar! 

Entenda o motivo por trás do impulso 

Da próxima vez que você sentir um forte desejo por algum alimento, mesmo depois de ter se alimentado, procure entender o motivo por trás dele. A razão, geralmente, está associada a sentimentos como tristeza, raiva, mágoa ou frustração. 

Não pule refeições

A correria é um dos principais motivos para que as pessoas tenham esse hábito. Acontece que pular refeições altera a glicemia e provoca mais compulsão na refeição seguinte! 

Priorize alimentos ricos em fibra

Alimentos ricos em fibra, como alface, couve, agrião, rúcula, acelga, abacate, ameixa, caqui, maçã, mamão, aveia, linhaça e farelo de trigo ajudam na saciedade e evitam episódios de compulsão alimentar. 

Beba bastante água 
Além de regular funções importantes no organismo e contribuir para o seu bem-estar, a água também controla a fome e o desejo. Então já sabe, né? Tenha sempre com você uma garrafinha de água e encha ao longo do dia!

Pratique algum tipo de atividade física regularmente 

Os exercícios físicos controlam os níveis de glicose e insulina, liberam os chamados hormônios da felicidade, como endorfina, ocitocina, serotonina e dopamina, além de ajudarem no combate de ansiedade, tristeza e depressão, aliadas da compulsão alimentar. 

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Vegetarianismo e saúde: check-up

Em apenas seis anos, o número de pessoas vegetarianas quase dobrou no Brasil. É o que apontou uma pesquisa feita pelo Ibope no início de 2019. Os motivos para não ingerir nenhum tipo de carne – boi, ave, peixe e frutos do mar – são diversos, dentre eles: filosofia e ética (causa animal e ambiental), religião, estilo de vida, entre outros. 

Para evitar dores de cabeça relacionadas a sua saúde é bom ficar de olho no que você coloca no prato e, é claro, na sua rotina de exercícios físicos. Vale mencionar que o vegetarianismo só faz sentido quando a intenção é ser mais saudável do que antes. Por isso, nada de substituir a carne por frituras e queijos a perder de vista. 

PARA UMA DIETA VEGETARIANA SAUDÁVEL

Conhecer os grupos de alimentos e combiná-los para melhorar a obtenção dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo é muito importante, principalmente ao optar pela dieta vegetariana. No seu prato deve constar 50% de legumes e verduras, 25% de feijões e castanhas e 25% de cereais, como orienta a Sociedade Brasileira de Vegetarianismo (SBV).  Conheça os grupos de alimentos:

CEREAIS – arroz, trigo, centeio, milho, aveia, quinua, amaranto e produtos feitos com eles, como pães, massas de tortas, macarrão, entre outros.

LEGUMINOSAS – todas as variedades de feijões, grão-de-bico, soja (de preferência, na forma de tofu), lentilhas, ervilhas, favas e assemelhados. 

OLEAGINOSAS – nozes, amêndoas, castanhas, pistache, macadâmia e sementes (girassol, abóbora, gergelim, linhaça, entre outras). 

AMILÁCEOS – inhame, batata, cará, mandioca, batata doce, entre outros. 

LEGUMES – abobrinha, chuchu, pimentão, berinjela, cogumelos, entre outros.

VERDURAS – couve, rúcula, agrião, brócolis, mostarda, escarola, alface, taioba, algas e muitas outras. 

FRUTAS – opte sempre pelas frutas da estação; 

ÓLEOS – azeite de oliva e óleos de soja, girassol, linhaça, entre outros.

Alguns vegetarianos ainda excluem de sua alimentação não apenas a carne, mas qualquer alimento de origem animal: leite e derivados. Como em qualquer estilo de vida é importante que haja acompanhamento médico, e isso passa pelo check-up anual para avaliar o estado geral de saúde! Confira os principais exames indicados:

Vale lembrar que toda decisão que possa influenciar na sua saúde precisa de orientação médica. Por isso, consultar profissionais como nutricionistas ou nutrólogos pode ajudá-lo a passar pela transição alimentar sem surpresas negativas! 

Além disso, é importante ficar atento aos sinais do corpo: fadiga ou sensação de cansaço (físico ou mental), ganho ou perda de peso, distúrbios no sono, depressão, pouco apetite sexual, falta de concentração e dores de cabeça frequentes podem indicar alguma deficiência que precisa ser rapidamente resolvida!

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Verão: dengue, zika e chikungunya

A incidência de insetos aumenta muito com a chegada do verão, principalmente associada ao acúmulo de água parada em diversos recipientes por causa da chuva. Por isso, é importante ficar de olho nos focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – o Aedes Aegypti – evitando sua proliferação. 

O clima quente e úmido é perfeito para sua reprodução, assim como locais com água limpa e parada. A cada três dias, são colocados cerca de 40 ovos de uma só vez. Após 7 dias como larva, o Aedes atinge sua maturidade. De cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas, ele voa a uma altura de 1,5 metros e seu maior horário de atividade é no início da manhã e no final da tarde. A fêmea pica o hospedeiro infectado e leva o vírus na saliva. Por isso, apenas ela transmite o vírus. 

*Dando fim aos focos do mosquito

– Não deixe água parada em nenhum recipiente, como garrafas, sacos plásticos e embalagens diversas;

– Se você for apegado às suas plantinhas, basta colocar areia fina na borda de seu pratinho. Se elas acumularem água é importante usar uma colher de sopa para um litro de água em sua base, pelo menos, duas vezes por semana, tirando a água acumulada nas folhas;

– Tampe e lave bem sua caixa d’água, poço, cisternas, jarras e filtros;

– Se você precisa guardar pneus velhos, por algum motivo, guarde-os em um local coberto; 

– Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada;

– Limpe as calhas e a laje da sua casa sempre que notar o acúmulo de água;

– Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro, fazendo a limpeza uma vez por semana. Caso não a utilize, use uma lona para cobrir sua superfície!

*De olho nos sintomas 

A dengue, zika e chikungunya possuem sintomas similares, mas existem algumas diferenças:

Reprodução: Ministério da Saúde

*Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico laboratorial irá depender da fase da doença. No início da virose – do dia 1º até o 4º dia –  são pesquisados os possíveis vírus que estão causando a doença. Nessa fase, o organismo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem detectados pelos exames sorológicos. Por diagnóstico molecular é possível diferenciar e isolar o vírus que está causando os sintomas. No caso específico de suspeita de dengue existe outro exame – NS1 – que pesquisa uma proteína do vírus, realizado por imunocromatografia. 

Após o 6º dia do início dos sintomas, o organismo já produz anticorpos suficientes para serem detectados nos testes sorológicos e a quantidade de vírus no organismo cai a taxas indetectáveis. 

Além disso, é importante que sejam realizados hemogramas diários para acompanhar a contagem de plaquetas. Se houver uma diminuição drástica destas poderá haver perigo de hemorragias graves, principalmente em casos de reinfecção pelo vírus da dengue.

*Prevenindo complicações

Durante o período febril é importante tomar alguns cuidados, como fazer repouso de 5 a 7 dias após os sintomas; usar apenas medicamentos indicados pelo seu médico e evitar o uso de anti-inflamatórios, já que eles aumentam o risco de sangramento no caso da dengue. Se você utiliza algum de forma regular é importante informar ao médico! Além disso, é fundamental prevenir a desidratação, ingerindo soros de hidratação industrializados, água, sucos, chás e água de coco.

O período de chuvas no verão reforça a necessidade de não apenas prevenir os focos do mosquito, como conversar e conscientizar vizinhos, colegas, amigos e familiares para que eles façam o mesmo! 

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