A tireoide, uma pequena glândula localizada no pescoço, possui uma enorme influência na saúde. Seu papel é nada mais nada menos do que regular o metabolismo, a temperatura corporal, a frequência cardíaca e até mesmo a função cerebral. 

Essa glândula, conhecida pelo seu formato de borboleta, se comunica com outros órgãos através do hormônio que produz. A glândula pituitária (no cérebro), por sua vez, se comunica com a tireoide através de um hormônio conhecido como TSH. Quando a hipófise sente que os níveis hormonais da tireoide estão muito baixos, libera mais TSH para persuadir a tireoide a entrar em ação. Quando a tireoide recebe o TSH, ela produz um hormônio chamado tiroxina (T4) e uma proporção menor de triiodotironina (T3).

Em relação aos problemas de tireoide, mulheres de todas as idades são mais propensas do que os homens. Inclusive  o câncer de tireoide, embora raro, atinge cerca de 2% a 5% das mulheres, na faixa etária entre 25 a 65 anos de idade. No entanto, muitos de seus sintomas são atribuídos a outras condições, o que torna a realização de exames específicos fundamental para diagnosticar que algo não vai bem com a glândula. 

Se você teve perda ou aumento de peso sem motivo aparente, acompanhado de fadiga, alterações de humor, queda de cabelos, ressecamento da pele, aumento do fluxo menstrual e do colesterol, transpiração excessiva ou intolerância ao frio, pode ser que você esteja com algum distúrbio na tireoide. 

Dentre os distúrbios mais comuns de tireoide estão o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. O primeiro ocorre quando quando não há a produção necessária dos hormônios da tireoide, causando sintomas como: perda de apetite; facilidade em ganhar peso; sonolência; fadiga; redução dos batimentos cardíacos; dificuldade de raciocínio e desânimo. Já o hipertireoidismo ocorre quando há o excesso de produção dos hormônios da tireoide, causando sintomas como: excesso de apetite; facilidade em perder peso; insônia; queda de cabelos; inchaço na região do pescoço; agitação, nervosismo e ansiedade; fraqueza muscular; aumento da frequência cardíaca (coração acelerado) e hipertensão arterial.

Para identificar as possíveis alterações na tireoide é necessário fazer o exame de TSH e o T4 livre, os dois são feitos através da coleta de sangue e medem a quantidade de hormônios na corrente sanguínea. Esses hormônios estão relacionados e geralmente têm comportamento oposto, ou seja, quanto maior a dosagem do T4 livre menores as taxas de TSH. O hipertireoidismo geralmente cursa com uma grande quantidade de T4 livre e baixos níveis de TSH. Já o hipotireoidismo apresenta níveis de TSH acima do normal, com T4 livre abaixo do esperado para sexo e idade.

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