Você já ouviu dizer por aí que a vitamina D é uma grande aliada da saúde, mas nunca soube o porquê? Ela já foi alvo de inúmeras pesquisas, demonstrando que contribui não apenas para o metabolismo do cálcio e da formação óssea, mas também para a imunidade. O que não é surpresa, já que a expressão de seu receptor é encontrada em uma ampla variedade de tecidos, como cérebro, coração, pele, intestino, próstata, mamas, células imunológicas, ossos, rins, entre outros. 

O sistema imunológico é responsável pela resposta do organismo às infecções. Por isso, ele atua no controle de vírus e bactérias nocivas à saúde. Para manter a imunidade lá em cima a dica é a mesma: alimentação saudável e balanceada, exercícios físicos, sono de qualidade e menos estresse. Entretanto, a vitamina D também exerce um papel importante, já que uma de suas funções é a de modular a resposta do sistema imunológico. 

A principal fonte de vitamina D é obtida a partir da exposição ao sol, mas uma fonte alternativa é a dieta, responsável por 20% das das necessidades corporais: alimentos como peixes de água salgada, sardinha e salmão; carnes; leite; ovos; manteiga; castanhas e nozes; feijão; couve e espinafre são ótimas fontes. De maneira geral, o efeito da vitamina D no sistema imunológico se traduz em aumento da imunidade inata junto à adquirida. 

O ideal é tomar sol de 15 a 20 minutos diariamente (pele branca), de 30 a 40 minutos (tom de pele intermediário), e até 1h para (pele negra). Lembrando que essa exposição deve ser sem o protetor solar, pois ele impede o organismo de produzir a vitamina D. 

Em alguns casos é indicada a suplementação da vitamina D – sempre a critério do médico e com acompanhamento das taxas da vitamina no organismo ao longo do tratamento. Uma dica interessante é usar o suplemento junto a um alimento gorduroso, para aumentar a absorção da vitamina D. 

A deficiência de vitamina D nem sempre apresenta sintomas, mas quando isso acontece geralmente ocorre: fraqueza muscular, dor no quadril, dificuldade para caminhar, subir escadas, se levantar ou se deitar, fraturas e quedas – neste último caso, em idosos.

Para diagnosticar a deficiência é necessário realizar o exame 25-OH-D. Este exame constitui o melhor marcador, conseguindo avaliar a concentração de vitamina D no organismo de forma prática e rápida. A concentração ideal de vitamina D para a população em geral varia entre 20,0 a 60 ng/mL. Porém, para alguns grupos de pessoas o ideal é que a vitamina D seja superior a 30,0 ng/mL: idosos, gestantes, lactantes, diabéticos, portadores de doenças inflamatórias e auto-imunes. E você, sabe como está sua taxa de vitamina D?

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