Mês: junho 2019

Dia Internacional do Diabético: dicas para viver melhor

A diabetes atinge milhões de brasileiros, mas o diagnóstico não deve ser encarado como uma sentença de falta de qualidade de vida. Embora a doença seja crônica, progressiva e sem cura é possível, através de hábitos saudáveis e acompanhamento constante, ter uma vida normal e saudável!

Existem basicamente três tipos de diabetes: a diabetes tipo I, diabetes tipo II e a diabetes gestacional. A diabetes tipo I surge mais comumente na infância e na adolescência e tem forte componente autoimune. O organismo produz anticorpos anti-insulina ou anti-pâncreas. A diabetes tipo I quando o pâncreas deixa de produzir a insulina, hormônio que leva a glicose, ou seja, o açúcar dos alimentos, ao interior das células para ser transformado em energia. Sem insulina, a glicose vinda da alimentação não consegue entrar dentro das células, que ficam sem “combustível” para produzir energia e a pessoa passa a ter que usar insulina injetável para repor o hormônio que o organismo não produz mais.

Imagem: o que acontece no corpo de que tem Diabetes tipo I

A diabetes tipo II costuma ser diagnosticada na fase adulta, geralmente após os 40 anos, em adultos com sobrepeso e ocorre quando o excesso de gordura no organismo leva a uma resistência das células à ação da insulina e a glicose se eleva de forma progressiva. O pâncreas começa a produzir um excesso de insulina para tentar transportar a glicose para dentro das células. Após algum tempo, o excesso de trabalho do pâncreas leva-o a falência e a pessoa passa a necessitar de insulina, como na diabetes tipo I.

Imagem: o que acontece no corpo de quem tem Diabetes tipo II

Já a diabetes gestacional surge na gravidez em mulheres com predisposição, geralmente já obesas, e pode ou não persistir após o parto. Ter diabetes gestacional é um grande fator de risco para a diabetes tipo II no futuro.  Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma aparente. Por isso, os exames glicemia em jejum e glicemia pós-dextrosol são usados para o diagnóstico e acompanhamento da diabetes gestacional.

Em todos os casos de diabetes, o diagnóstico é feito através do exame de sangue em jejum de 8 horas, devendo ser confirmado em outra dosagem de glicose feita em dia diferente:

– Glicemia normal: Até 99 mg/dL em jejum

– Glicemia de jejum alterada: De 100 a 125 mg/dL em jejum

– Diabetes: Superior a 126 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL sem jejum

A glicemia de jejum alterada é considerada um estado pré-diabético e requer atenção redobrada. Após o diagnóstico da diabetes o acompanhamento da glicemia em jejum é recomendada bem como a dosagem trimestral  da hemoglobina glicada, que consegue detectar se a glicemia está sendo bem controlada ao longo do dia com o tratamento. A hemoglobina glicada também é usada para verificar se o diabético está seguindo o tratamento corretamente, já que o excesso de glicose se liga às hemácias de forma irreversível.

O diabético não tratado tende a desenvolver a longo prazo problemas cardíacos, renais e oculares, por isso a importância de se alimentar corretamente, tomar os medicamentos indicados pelo médico e fazer exercícios. A boa notícia é que dá pra viver normalmente com a doença, através da tríade: alimentação saudável, exercícios físicos e medicamentos.

É importante para o diabético evitar a gordura saturada, muito presente nas carnes vermelhas, no leite integral e na manteiga, além de alimentos muito salgados, para evitar problemas renais e hipertensão. Além disso, o açúcar – em todas as suas versões – deve ser completamente descartado da alimentação, já que é absorvido imediatamente pelo organismo, elevando a glicemia rapidamente. Os carboidratos ingeridos devem ser integrais, ricos em fibras, que retardam a liberação do açúcar do intestino para o sangue.

Uma ótima dica é adicionar farelos de aveia em todas as refeições, por causa do seu alto teor de fibras. As frutas contém um açúcar chamado frutose que é quebrado em glicose no intestino. Algumas frutas – como melancia – contém um teor maior de frutose, devendo ser ingeridas com moderação e acompanhada de farelo de aveia para diminuir a velocidade de liberação da glicose para o sangue.

A prática de exercícios é essencial para o controle da diabetes, já que o exercício favorece o emagrecimento e diminui a resistência à insulina causadora do diabetes tipo II. Alguns exercícios que contribuem para controlar a glicose são os exercícios aeróbicos, que favorecem a perda de peso.

Alimentação saudável, medicação correta (indicada pelo seu médico), exercícios e exames regulares formam o quarteto perfeito para você controlar a sua glicemia sob controle. Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para uma maior qualidade de vida!

Cuidados com a saúde no inverno

A estação mais fria do ano chegou pedindo hábitos saudáveis e medidas protetivas contra as doenças mais comuns no inverno, como gripes, resfriados, amigdalites, asma, bronquite, otite, rinite, sinusite, pneumonia, entre outras. Confira nossas dicas pra enfrentar o frio numa boa!

Hidratação

Hidrate muito bem o seu corpo: isso quer dizer não pensar na água apenas para matar a sede, até porque no inverno é incomum sentirmos urgência em bebê-la, mas como uma aliada do sistema respiratório. As secreções tendem a ficar mais ressecadas e a água as torna mais líquidas, ajudando a eliminar esses fluidos. Além disso, frutas como laranja, melancia, uva e maçã ajudam na hidratação.

Alimentação

Consuma alimentos aliados no fortalecimento da imunidade: leite e derivados, açúcar refinado, cafeína, sal, álcool e alimentos industrializados e ricos em gorduras trans podem enfraquecer o sistema imunológico ou deixar a recuperação mais lenta de quem pegou uma gripe, por exemplo, mas existe um time de alimentos que ajudam a fortalecer a imunidade. Confira no quadro abaixo:

Imagem | Quadro de alimentos que ajudam no fortalecimento da imunidade

Álcool

É muito comum que as pessoas enxerguem nas bebidas alcoólicas, como o vinho e o quentão – típicos no mês de Junho e Julho – a solução para aquecer o corpo, mas não existe dose segura de álcool. O ideal é apelar para os chás que além de manter o corpo aquecido ajudam a melhorar os níveis de concentração e energia, prevenir a diabetes e diminuir o risco de doenças cardiovasculares, devido ao polifenol.

Temperatura

Evite banhos muito quentes, o ideal é tomar banhos mornos.

Evite a exposição prolongada a ambientes com ar condicionado quente ou frio.

Locais confinados

Quando está frio é quase inevitável não fechar as janelas em casa, no trabalho e nos transportes públicos, mas essa não é a melhor decisão. Evite locais confinados, higienize as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; cubra a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e evite mudanças de temperaturas bruscas. Esses hábitos ajudam a evitar gripes, bronquites e outras doenças respiratórias.

Dores

Dor na lombar, nos pés, no pescoço, nos joelhos: a lista de dores nessa época do ano é enorme. Quando nosso corpo é submetido a baixas temperaturas, a circulação do sangue fica mais concentrada nas regiões internas do corpo (coração, pulmões, rins e cérebro) e menos nas regiões periféricas (pele e musculatura). Além disso, ainda tem mais dois fatores que contribuem para a dor: os músculos tendem a ficar contraídos para produzir calor e, durante o inverno, as pessoas tendem a praticar menos exercícios, o que pode aumentar a dor e rigidez das articulações. Para evitar as dores musculares, tão comuns nesse período, é fundamental manter o corpo ativo!

Cuidado redobrado

Idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, fumantes e sedentários devem redobrar os cuidados com a saúde no inverno.

Para aproveitar a estação ao máximo e cuidar com a saúde no inverno, mantenha seus exames em dia!

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

A importância da imunização na prevenção de doenças

Quando o assunto é saúde é importante ter em mente que é mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. A imunização protege não só o corpo de quem recebe a vacina, como também da população em geral.

Mas como é o efeito da vacina no organismo? Depois de vacinado, o organismo responde à chamada “memória imunológica”, ou seja, a produção antecipada de anticorpos especializados em reconhecer o ‘invasor’, caso a pessoa seja infectada por ele. A partir da imunização, a resposta à infecção real ocorre de forma muito mais rápida e eficaz. No entanto, a importância da vacinação não para por aí. Graças a ela, algumas doenças podem ser erradicadas complementamente em todo o mundo – exemplo da varíola e da poliomielite.

Imagem – Efeito da vacina no organismo

Muitas pessoas associam a necessidade de vacinação à infância, mas cada idade deve seguir as recomendações de vacina. Os idosos, por exemplo, precisam se proteger contra gripe, pneumonia e tétano; as mulheres férteis devem tomar vacinas contra rubéola e tétano, já que na gestação ou após o parto, elas podem causar problemas graves no desenvolvimento do bebê e até levá-los a óbito. Além disso, profissionais de saúde, pessoas que viajam para regiões específicas e outros grupos também devem seguir as recomendações.

É importante destacar que quem não se vacina não só coloca em risco a própria saúde, mas também a de seus familiares e amigos, além de contribuir para o aumento da circulação de doenças. No entanto, ainda há muitos mitos em torno da vacinação e isso prejudica a consciência da população em geral (Ministério da Saúde). Confira alguns deles:

Não tomo vacinas porque elas têm efeitos colaterais desconhecidos

A maioria das reações são geralmente pequenas e temporárias, como um braço dolorido ou uma febre ligeira. Efeitos graves são extremamente raros e cuidadosamente monitorados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa fique doente gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pela própria vacina.

Aplicar mais de uma vacina numa criança sobrecarrega o sistema imunológico

As crianças são expostas a centenas de substâncias estranhas constantemente, e isso é ótimo para desencadear uma resposta imune todos os dias. Aliás, o simples hábito de comer introduz novos antígenos no corpo e numerosas bactérias vivem na boca e no nariz. Uma criança é exposta a muito mais antígenos de um resfriado comum ou dor de garganta, por exemplo, do que de vacinas. É fundamental pensar nas vantagens de aplicar vacinas ao

mesmo tempo: menos visitas ao posto de saúde ou ao hospital, maior probabilidade de que o calendário de vacinas fique completinho, além de diminuir o número de injeções aplicadas, no caso da vacinação combinada para sarampo, caxumba e rubéola.

É melhor ser imunizado pela doença do que pela vacina

As vacinas interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações. A partir da imunização, a resposta à infecção real ocorre de forma muito mais rápida e eficaz, como já foi dito anteriormente.

Lembre-se de que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, garantindo a segurança de toda a população! Vacine-se, a sua saúde agradece!

Imagem | Calendário de Vacinação Infantil

Veja também o Calendário de Vacinação Adulto: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adulto.pdf

Cefaleia: o melhor é não perder a cabeça!

Quem nunca sentiu aquela dorzinha chata de cabeça? As cefaleias (dores de cabeça) são dores comuns, de intensidade variável e características diferentes. Acometem pessoas de todas as idades e podem ser classificadas em cefaleias primárias, que são aquelas que indicam, ao mesmo tempo, a enfermidade e o sintoma: a cefaleia tensional, a cefaleia em salvas e a enxaqueca, e em cefaleias secundárias, que estão relacionadas a outros problemas como: gripes e resfriados, sinusites, problemas oftalmológicos, dentários ou de ouvido, por exemplo.

A cefaleia tensional causa, geralmente, uma dor ou aperto bilateral na nuca ou na parte de cima da cabeça, mas não costuma impedir que a pessoa dê conta dos compromissos. Já a cefaleia em salvas é uma dor pulsátil, agrupada e diária, podendo causar obstrução nasal e congestão ocular, ou seja, olhos avermelhados e lacrimejantes. A enxaqueca, por sua vez, talvez seja a mais temida. As crises podem surgir em qualquer idade, mas são mais comuns no início da adolescência e afetam mais as mulheres. A dor é unilateral e inclui outros sintomas como: náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e aos sons.

Nossos hábitos acabam influenciando o aparecimento das dores de cabeça, ainda que o maior fator seja genético – como no caso da enxaqueca, por exemplo. Por isso, é importante não perder a cabeça e se render às vontades, pensando “ah, eu já estou com dor mesmo.” Fatores como alimentação, qualidade do sono, variações bruscas de temperatura e da umidade do ar, além de fatores emocionais e estresse podem ajudar a iniciar uma crise:

Alimentação

– Queijos amarelos envelhecidos;

– Frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego);

– Salsichas, linguiças e alimentos de coloração avermelhada, em conserva;

– Frituras e gorduras;

– Chocolates;

– Café, chá e refrigerantes;

– Aspartame (adoçante artificial);

– Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa);

– Bebidas alcoólicas como vinhos (principalmente o tinto) e cervejas.

– Ficar mais de 5 horas seguidas sem se alimentar.

Sono

– Dormir mais ou menos do que o de costume;

– Usar aparelhos eletrônicos antes de dormir, como celular, tablet ou notebook.

Variações bruscas de temperatura e umidade do ar

– Sair de ambientes quentes para frios e vice-versa;

– Ingerir líquidos gelados com o organismo quente.

Fatores emocionais e estresse

Fatores hormonais

Menstruação: é muito comuns que as mulheres tenham crises antes, durante ou depois do período menstrual;

– Uso de pílulas anticoncepcionais;

– Menopausa e reposição hormonal: muitas mulheres melhoram espontaneamente nesse período e voltam a ter crises quando começam a reposição hormonal.

O diagnóstico pode ser feito pelo clínico geral junto ao neurologista, com base no seu histórico médico, sintomas, além de exames físicos e neurológicos – exame de sangue e urina, raio x sinusal, eletroencefalograma, exame óptico e tomografia computadorizada. A partir disso, será possível saber o tipo de cefaleia, com que frequência ela acontece, quais os sintomas e os efeitos nas suas atividades do dia a dia.

Conte com o Laboratório Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!