No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Recentemente, em um programa de rádio americano, o famoso ator Ben Stiller revelou que há 3 anos ele foi diagnosticado com câncer de próstata, usando o relato pessoal para incentivar outros homens a fazerem exames preventivos, já que a detecção precoce da doença pode ajudar no tratamento. O ator falou sobre o teste de sangue, feito para conferir os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico). “Eu queria falar sobre esse assunto por causa do exame, porque eu sinto que ele salvou minha vida. Se eu não tivesse feito o teste, que meu médico começou a me recomendar quando tinha 46 anos, eu realmente não sei…”, disse o ator.

Ben Stiller não foi afetado por sintomas da doença, nem tem histórico de câncer na família. Seu médico suspeitou do diagnóstico através da verificação de uma enzima denominada antígeno prostático específico (PSA), em um exame de sangue que ele fez como parte de um check-up anual. Depois de passar por mais testes, que confirmaram o quadro, e pedir a opinião de vários médicos, o ator foi submetido a uma cirurgia de remoção da próstata. Na entrevista, Stiller disse que hoje está livre do câncer, mas ainda é examinado regularmente.

Apesar de ter sido lançada na década de 80, a dosagem de PSA no sangue ainda é desconhecida de muitos homens. O PSA é uma substância produzida pelas células da próstata. Quando existe um aumento no número de células produtoras, como o que acontece no caso do câncer de próstata e da prostatite (inflamação da próstata), o PSA se eleva no sangue, servindo como indicador dessas doenças.

A taxa considerada comum pelos médicos é de quatro nanogramas por mililitro. Quando há um aumento do nível os médicos desconfiam de câncer e podem sugerir a repetição do exame e a realização de uma biópsia da próstata para confirmar o diagnóstico. A que a realização dos exames de rotina deve começar aos 40 anos para aqueles que têm registros de casos em parentes de primeiro grau, uma vez que o câncer hereditário pode aparecer mais cedo. Para aqueles sem registros, os exames podem ser feitos a partir dos 50 anos.

Fonte:​ ​ ​G1,​ ​em​ ​São​ ​Paulo.