Você já deve ter ouvido falar sobre a importância do nível glicêmico para o bom funcionamento do organismo. Pois então, a glicose, também chamada de açúcar do sangue, é a principal fonte de energia para o cérebro, os músculos e os tecidos, necessária para todas as funções do nosso corpo.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina, que é o responsável por permitir a entrada da glicose em nossas células. Quando o pâncreas está comprometido, há uma deficiência na produção de insulina; o que altera a captação da glicose pelas células e resulta no aumento da glicose no sangue.

Manter o nível normal da glicose (taxa de açúcar no sangue) igual ou menor que 99mg/dl é fundamental para preservar a saúde, pois níveis superiores indicam um risco maior de diabetes e de doenças cardiovasculares.

No dia a dia, é comum fazer escolhas mais práticas quando o assunto é a alimentação, mas isso tem um preço e é bem mais amplo do que parece. Por isso, é importante ficar atento ao controle do açúcar ingerido. Como assim? Adquirindo hábitos saudáveis, como por exemplo:

Aumentar a sua atividade física diária: ser ativo faz toda a diferença, evite ficar parado;

Vai a algum prédio? Prefira a escada ao elevador; Caminhe sempre que possível;

Procure se alimentar de 3 em 3 horas, assim você ingere menor quantidade de alimentos por vez;

Evite açúcares de adição: em chás, cafés e sucos; Evite refrigerantes e doces no geral;

Evite farinhas brancas;

Troque os tipos de carboidratos, prefira os integrais; Alimentos integrais convertem glicose mais lentamente e a energia fornecida ao longo do dia é melhor aproveitado. Além disso, eliminam a gordura corporal e não geram dependência.

Se um paciente tem pré-diabetes, caracterizado por níveis de glicemia em jejum ou na curva glicêmica acima do normal mais abaixo dos definidos para diabetes, o médico pedirá exames periódicos para acompanhar o estado do paciente. Para diabéticos conhecidos, o médico pede os níveis de glicemia e outros exames, como hemoglobina glicada para monitorar o controle da glicose durante algum tempo. Às vezes, a glicemia pode ser pedida com insulina e peptídeo C, para monitorar a produção de insulina.

Diabéticos devem auto examinar sua glicemia, uma ou várias vezes por dia, para selecionar as opções de tratamento prescritas pelo médico. Já gestantes em geral são triadas para diabetes gestacional no final da gravidez, a não ser que tenham sintomas precoces ou tenham apresentado diabetes gestacional antes. Quando a gestante tem diabetes gestacional, o médico pede dosagens de glicose durante o resto da gravidez e após o parto, para acompanhar seu estado.