Mês: setembro 2017

A importância do check-up infantil

Sabe aquela ideia de que o check-up é necessário somente ao sinal de tosse ou dor? Nada disso! Manter uma rotina de consultas com certa periodicidade é fundamental para antecipar possíveis diagnósticos e esclarecer dúvidas comuns no desenvolvimento da criançada. Geralmente, nos primeiros seis meses de vida, a ida ao pediatra é mensal, mas logo essa visita fica mais espaçada. Dos 6 aos 12 meses, ela passa a ser bimestral, entre 1 e 2 anos, trimestral, dos 2 aos 5, semestral, e a partir daí a cada ano.

Indicação​ ​de​ ​Exames​ ​para​ ​o​ ​Check-up​ ​Infantil

– Anticorpos para Hepatites A, B e C: ​que avalia a necessidade de vacinação ou reforço (A e B), além de tratar de doenças que podem, em alguns casos, serem assintomáticas;

–​ ​Exame​ ​de​ ​Ureia​ ​e​ ​creatinina:​ para avaliação da função renal;

– Exame de urina: ​avalia a presença de substâncias anormais na urina ou infecções;

– Exame parasitológico de fezes: ​feito para avaliar a presença de parasitoses intestinais que podem levar a doenças como a verminose;

–​ ​Glicemia​ ​e​ ​insulina:​ para avaliação de diabetes;

– Hemograma completo: usado para avaliar os índices hematológicos, como anemia e infecções;

–​ ​Hepatograma:​ ​avaliação da função hepática (fígado);

–​ ​Perfil​ ​lipídico:​ ​que avalia o metabolismo de gorduras, como o colesterol.

Além disso, é fundamental que a carteira de vacinação do seu filho esteja em dia, a fim de evitar uma série de doenças. Uma alimentação balanceada, horários de sono e das refeições adequados também é essencial para um crescimento e desenvolvimento saudável.

Índice Glicêmico: como a glicose age no nosso organismo

Você já deve ter ouvido falar sobre a importância do nível glicêmico para o bom funcionamento do organismo. Pois então, a glicose, também chamada de açúcar do sangue, é a principal fonte de energia para o cérebro, os músculos e os tecidos, necessária para todas as funções do nosso corpo.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina, que é o responsável por permitir a entrada da glicose em nossas células. Quando o pâncreas está comprometido, há uma deficiência na produção de insulina; o que altera a captação da glicose pelas células e resulta no aumento da glicose no sangue.

Manter o nível normal da glicose (taxa de açúcar no sangue) igual ou menor que 99mg/dl é fundamental para preservar a saúde, pois níveis superiores indicam um risco maior de diabetes e de doenças cardiovasculares.

No dia a dia, é comum fazer escolhas mais práticas quando o assunto é a alimentação, mas isso tem um preço e é bem mais amplo do que parece. Por isso, é importante ficar atento ao controle do açúcar ingerido. Como assim? Adquirindo hábitos saudáveis, como por exemplo:

Aumentar a sua atividade física diária: ser ativo faz toda a diferença, evite ficar parado;

Vai a algum prédio? Prefira a escada ao elevador; Caminhe sempre que possível;

Procure se alimentar de 3 em 3 horas, assim você ingere menor quantidade de alimentos por vez;

Evite açúcares de adição: em chás, cafés e sucos; Evite refrigerantes e doces no geral;

Evite farinhas brancas;

Troque os tipos de carboidratos, prefira os integrais; Alimentos integrais convertem glicose mais lentamente e a energia fornecida ao longo do dia é melhor aproveitado. Além disso, eliminam a gordura corporal e não geram dependência.

Se um paciente tem pré-diabetes, caracterizado por níveis de glicemia em jejum ou na curva glicêmica acima do normal mais abaixo dos definidos para diabetes, o médico pedirá exames periódicos para acompanhar o estado do paciente. Para diabéticos conhecidos, o médico pede os níveis de glicemia e outros exames, como hemoglobina glicada para monitorar o controle da glicose durante algum tempo. Às vezes, a glicemia pode ser pedida com insulina e peptídeo C, para monitorar a produção de insulina.

Diabéticos devem auto examinar sua glicemia, uma ou várias vezes por dia, para selecionar as opções de tratamento prescritas pelo médico. Já gestantes em geral são triadas para diabetes gestacional no final da gravidez, a não ser que tenham sintomas precoces ou tenham apresentado diabetes gestacional antes. Quando a gestante tem diabetes gestacional, o médico pede dosagens de glicose durante o resto da gravidez e após o parto, para acompanhar seu estado.

 

Ovário Policístico

A SOP, abreviação usada para a Síndrome dos Ovários Policísticos, é um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação em virtude de desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos. O aparecimento de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal. A disfunção pode levar à secreção de hormônios masculinos (androgênios) em excesso. A portadora da síndrome ovula com menor frequência e tem ciclos, em geral, irregulares. Calcula-se que a SOP afeta 20% das mulheres durante a fase de vida reprodutiva.

Ciclos irregulares, menor frequência de ovulação e dificuldade para engravidar podem ser características comuns da síndrome dos ovários policísticos. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Quando há excesso de hormônios masculinos, os sinais observados são:
● Crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço;
● Aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas e cravos;
● Queda de cabelos;
● Aumento do peso;
● Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço.

Diagnóstico

Depende de avaliação completa, que exclua variáveis como problemas com a tireóide ou a glândula supra-renal. O exame de ultrassom, isolado, não é suficiente para fornecer o diagnóstico acertado da Síndrome. Para investigar as causas da irregularidade menstrual ou das manifestações androgênicas, os médicos costumam pedir os seguintes exames: Dosagem dos hormônios FSH, LH, Estradiol, TSH, S-DHE, Testosterona total, 17-OH progesterona (entre o 2º e 3º dias do ciclo menstrual); Curva de insulina associada à curva de glicemia.; Ultrassom pélvico. O médico pode, algumas vezes, conseguir diagnosticar a SOP através da história e do exame físico, porém existem diversos exames que auxiliam no diagnóstico da síndrome. Sinais e sintomas da SOP como surgimento de pelos em maior quantidade e com características e distribuição masculinas, acne, aumento da oleosidade da pele, irregularidade menstrual ou ausência de menstruação, dificuldade de engravidar entre outros podem sugerir o diagnóstico. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode contribuir para o surgimento de muitas doenças também como: diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão arterial podendo até causar câncer de útero se não for adequadamente tratada. Se você faz parte do grupo de risco da doença ou sente algum tipo de desconforto ginecológico, procure o seu médico para realizar os exames necessários. A síndrome dos ovários policísticos tem tratamento e, quanto antes ele for iniciado, menores são as chances de a doença causar danos graves.

Fonte: Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

Setembro: Mês da Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística

Fibrose Cística

Fibrose Cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, e é a doença genética grave mais comum da infância. Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

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