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Vitamina D, imunidade em alta e ossos fortes

A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio esteroide e inicialmente foi associado somente à regulação da homeostase do cálcio, formação e reabsorção óssea, através da sua interação com as paratireoides (que produz PTH), os rins e os intestinos.

Mas a vitamina D também tem um efeito muito importante na modulação do sistema imunológico! Estudos atuais têm relacionado a deficiência de vitamina D com várias doenças autoimunes, incluindo diabetes, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.

A principal fonte da vitamina D é a produção na pele após a exposição à radiação ultravioleta B. A dieta é responsável por apenas 20% da vitamina D. Em tempos de diminuição à exposição à luz solar para evitar câncer de pele, a suplementação de vitamina D torna-se essencial para manter os níveis necessários.

A vitamina D aumenta a absorção do cálcio pelas células intestinais e também aumenta a mobilização do cálcio nos ossos na presença do hormônio PTH. Outra função importante da vitamina D para preservar a massa óssea é a indução do aumento da reabsorção de cálcio no túbulo distal dos rins.

E como a vitamina D ajuda na regulação do sistema imunológico? Ela ajuda na diferenciação de diversas células do sistema imunológico como linfócitos, macrófagos e células natural killer (NK), além de interferir na produção de diversas citocinas por estas células.

É importante ficar atento aos níveis ideais de vitamina D nas populações consideradas de risco e à possibilidade de intoxicação por excesso de vitamina D. E quem se enquadra na categoria de risco? Pessoas acima de 65 anos, gestantes, lactantes, pacientes com história de quedas e fraturas,causas secundárias de osteoporose e sarcopenia (medicações e doenças osteometabólicas – osteomalácia, raquitismo, osteogênese imperfeita, hiperparatireoidismo primário e secundário), insuficiência hepática, anorexia nervosa, doenças inflamatórias, doenças autoimunes, diabetes mellitus tipo I, doença renal crônica, câncer e síndromes de má-absorção (clínicas ou pós-cirúrgicas, como pacientes pós-cirurgia bariátrica).

Se liga nos valores de referência para vitamina D:

– Deficiência……………………………………………: inferior a 20,0 nanog/mL

– Valores normais para a população em geral: de 20,00 a 60,0 nanog/mL

– Valores ideais para a população de risco…..: de 30,00 a 60,0 nanog/mL

– Risco de intoxicação………………………………: maior que 100,0 nanog/mL

E você, tem monitorado sua vitamina D? Agende seu exame no Gerardo Trindade!

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Diferença entre alergia e intolerância ao leite

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a diferença entre alergia e intolerância à lactose, e é importante entender essa distinção para poder tomar medidas adequadas em caso de reações adversas à ingestão de leite ou produtos lácteos.

A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância que, em condições normais, não é prejudicial para o organismo. Quando uma pessoa é alérgica ao leite, isso significa que o seu organismo reconhece algum componente do leite como um invasor e produz anticorpos para combatê-lo. Isso pode causar sintomas como coceira, inchaço, dificuldade para respirar e até mesmo choque anafilático.A alergia é mediada pelas proteínas do leite: caseína, b-lactoglobulina e a-lactoalbumina.

A alergia às proteínas do leite pode ser identificada pelo exame IgE específico para cada proteína do leite. O exame é quantitativo e consegue diferenciar se a pessoa é alérgica a uma ou a todas as proteínas do leite.

A intolerância ao leite, por outro lado, não envolve o sistema imunológico e sim o intestino. A intolerância é até “normal” e esperada. Ela ocorre quando o organismo deixa de produzir a enzima necessária para digerir o açúcar do leite, a lactose. O esperado é que com o tempo, ao mudar os hábitos alimentares, após o período de amamentação, ocorra a inativação natural da lactase. Deste modo, a condição de intolerante ao leite é considerada padrão, o ser humano foi “programado” para deixar de digerir a lactose após os primeiros anos de vida.

Quando o nível da enzima lactase é normal no organismo, a lactose é quebrada no intestino em galactose e glicose, que são pequenas o suficiente para atravessarem a parede intestinal e alcançar o sangue. Já quando o açúcar do leite não é quebrado, a lactose permanece no intestino onde as bactérias presentes começam a fermentar o açúcar causando sintomas como diarreia, gases e dor abdominal.

Para a identificação da intolerância à lactose existem dois testes disponíveis em laboratório. O mais comum é o teste de intolerância à lactose, um teste bem simples porém, que pode causar desconforto no paciente durante a sua realização. A ideia por trás do exame é simples: é dosada a glicemia em jejum do paciente e este ingere uma solução de lactose com concentração controlada. Se o paciente produz a enzima lactase, esta vai quebrar o açúcar do leite e a glicose liberada nessa quebra vai ser absorvida e elevar a glicemia. Se não elevar a gicemia para valores maiores aos observados em jejum, é uma prova que a produção da enzima está deficiente.

O outro teste disponível, porém, com um custo mais elevado, é o teste genético de intolerância à lactose realizado pela metodologia PCR. São pesquisadas as mutações no gene MCM6, que podem ser benéficas se presentes pela possibilidade de continuação da produção da enzima lactase após o período da amamentação. Uma alta porcentagem da população sofre mutações no gene MCM6 fazendo com que este não seja capaz de inativar a enzima Lactase. Neste caso, as variações genéticas que ocorrem no gene MCM6 são benéficas e conferem ao indivíduo com alelos mutados, a vantagem de continuar digerindo bem o leite e seus derivados após o período de amamentação.

Está na dúvida sobre os seus sintomas? Conte com o Gerardo Trindade para realizar seus exames!

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TSH e T4 livre – os exames fundamentais para uma tireoide saudável

A tireoide é uma glândula importante do nosso organismo, responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo e outras funções do corpo. Por isso, manter a tireoide saudável é fundamental para o nosso bem-estar geral.

Uma das formas de avaliar a saúde da tireoide é através de exames de sangue, como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e o T4 livre (tiroxina livre), que trabalham em feedback contínuo. Esses exames são fundamentais para detectar possíveis alterações na glândula tireoide e para o acompanhamento do tratamento, caso seja necessário.

O TSH é um hormônio produzido pelo hipotálamo e pela hipófise e tem a função de estimular a produção de hormônios da tireoide. Quando há um desequilíbrio na produção de hormônios da tireoide, ocorre uma alteração na produção de TSH. Quando a produção de hormônios da tireoide está baixa, ocorre um aumento na produção de TSH, e vice-versa.

O T4 livre, por sua vez, é a forma ativa da tiroxina, um hormônio produzido pela tireoide. Ele é responsável por regular o metabolismo, a respiração celular e o crescimento celular. Quando há alterações na produção de T4 livre, pode haver sintomas como cansaço, alterações de peso e alterações no humor.

É importante ressaltar que o exame de TSH sozinho não é suficiente para avaliar a saúde da tireoide. Por isso, é importante realizar também o exame de T4 livre, para obter um panorama mais completo. Além disso, é importante lembrar que cada pessoa, dependendo de sua idade e condição fisiológica, pode ter valores diferentes de TSH e T4 livre, e o importante é que eles estejam dentro dos limites de normalidade para cada indivíduo.

Se você tem sintomas como cansaço, alterações de peso ou alterações no humor, ou se tem algum histórico de doenças da tireoide na família, não deixe de agendar os exames de TSH e T4 livre no Gerardo Trindade. Nossos profissionais estão à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas e garantir resultados precisos e confiáveis. Cuide da sua saúde e agende já o seu exame conosco.

E para agendar seus exames, entre em contato pelo WhatsApp clicando aqui. Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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Hormônios Femininos: Entendendo o Sobe e Desce ao Longo do Mês

Dosar os hormônios periodicamente ajuda na prevenção e no monitoramento da saúde feminina. Algumas doenças, como tireoidite de Hashimoto, por exemplo, são descobertas em check-ups de rotina onde é percebida alteração nos níveis de TSH e T4 livre.


Para cada fase da vida da mulher há uma indicação de hormônios que devem ser acompanhados, conseguindo detectar precocemente doenças e alterações fisiológicas e até gravidez! Você sabia que o B-HCG que é usado para detectar a gravidez é um hormônio produzido pela placenta da gestante?

Da menina à idosa, passando pela mulher em fase reprodutiva, dosar os hormônios é importante para prevenir doenças e monitorar tratamentos. Hoje, vamos falar mais detalhadamente dos hormônios femininos e como eles se comportam ao longo do mês em mulheres em idade fértil. Vamos lá!


Em diferentes períodos do mês, o organismo da mulher passa por ciclos de variações hormonais. Além de provocar efeitos no corpo, essas alterações afetam a rotina, a libido, o humor e o bem-estar.

Os principais hormônios femininos são o estradiol, a progesterona, o FSH e o LH. O aumento ou diminuição destes hormônios tem impacto direto no ciclo menstrual, no surgimento da menopausa e até na manutenção da gestação.


Os hormônios trabalham em sistema de feedback (quando um aumenta, o outro diminui) ao longo do ciclo menstrual, em um balé perfeito e programado para que o ovário libere um óvulo pronto para ser fecundado no meio do ciclo menstrual. É a vida pedindo passagem todos os meses!


No início do ciclo, na fase folicular, a hipófise começa gradativamente a aumentar a liberação de FSH e LH, até que ocorra um pico destes hormônios no meio do ciclo, estimulando a liberação do óvulo pelo ovário.

Também na primeira fase do ciclo menstrual, ocorre um aumento do estrogênio, que aumenta a espessura do endométrio uterino, preparando um ambiente favorável para a implantação do embrião, caso este seja fecundado. No período ovulatório a libido feminina é aumentada,

justamente para aumentar a possibilidade de fecundação do óvulo.

Logo após a ovulação, os níveis de LH, FSH e estradiol diminuem e entra em cena a progesterona. A progesterona, assim como o estradiol, tem a função de manter espessado e vascularizado o endométrio, preparando-o para uma futura gestação.


A progesterona também tem efeito nas mamas, deixando-as mais inchadas no período pré-menstrual. Uma curiosidade sobre a progesterona é que este o hormônio responsável pela TPM, inchaços e alterações de humor na mulher antes da menstruação.

Se não ocorrer a gravidez, o endométrio previamente espessado e vascularizado, com a diminuição dos níveis de progesterona e estradiol, se descama do útero e ocorre a menstruação. E o ciclo recomeça…

A dosagem dos hormônios femininos deve ser feita periodicamente, anualmente, de preferência, principalmente a partir dos 35 anos. Com isso, a mulher terá um histórico hormonal que pode ser muito útil quando ela entrar no climatério, ajudando-a na decisão de

fazer ou não reposição hormonal.

E quando você precisar dosar os seus hormônios, conte com a experiência e a qualidade do Laboratório Gerardo. Agende seus exames, é só clicar aqui.

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Qual a Idade Certa para Começar a Fazer o Check-up Feminino?

Qual a Idade Certa para Começar a Fazer o Check-up Feminino?

Quando pensamos em check-up logo associamos a mulheres adultas, certo? O texto de hoje é para reforçar que a mulher deve se cuidar em todas as etapas da sua vida, da infância até a terceira idade.

Vamos começar falando das meninas. Para elas é indicado um check-up anual, orientado pelo pediatra. A realização de exames de rotina auxilia na prevenção de doenças que podem ocorrer no futuro e proporciona um crescimento saudável para as pequenas.

O hemograma, por exemplo, é fundamental na prevenção de diversas infecções e doenças — entre elas, a anemia, infecções virais ou bacterianas. Além do hemograma, outros exames importantes que podem ser indicados pelo pediatra são: perfil lipídico (para avaliar o colesterol e o triglicérides), de glicemia (para avaliar o açúcar no sangue), de tireoide (T4 e TSH), de dosagem ferro sérico e de ferritina (para avaliar uma possível anemia).

Na transição da infância para a adolescência, a menina passa por uma intensa transformação hormonal que altera o formato do seu corpo e leva à primeira menstruação, a menarca. Nesse momento delicado, de grandes mudanças no corpo e no comportamento, é muito importante uma consulta com um ginecologista (melhor ainda se for de confiança da mamãe da menina). Nessa primeira consulta, acolher a mulher que está desabrochando fará toda a diferença em como ela lidará com o seu corpo e com a sexualidade que se inicia.

Nessa fase, os exames de rotina que eram feitos anteriormente continuam indicados. Novos exames entram em cena, como o Papanicolau ou preventivo de colo de útero, que deve ser realizado anualmente. E falando em câncer de colo de útero, a vacina contra o vírus HPV, antes da iniciação da vida sexual, deve ser incluída na rotina vacinal desta, agora, adolescente.

E quando a adolescência vai embora e nossa menina passa a ser uma jovem adulta, o check-up anual se torna essencial para garantir a qualidade de vida e uma velhice saudável e independente no futuro.

E nessa etapa da vida, algumas mulheres escolhem ser mães e o cuidado com a saúde da mulher deve ser ainda mais intensificado, para garantir uma gestação saudável para ambos, mamãe e bebê. As consultas no pré-natal devem ser feitas rigorosamente, bem como os exames de sangue e ultrassom.

A partir dos 40 anos, se cuidar para a mulher é ainda mais importante, porque as chances de desenvolvimento de algumas doenças aumentam consideravelmente devido ao declínio natural provocado pelo envelhecimento. Nessa faixa etária, exames como a mamografia, a densitometria óssea e exames da tireoide, por exemplo, são fundamentais para acompanhar a saúde da mulher, identificando precocemente a presença de alterações nas mamas, de uma osteoporose ou de um hipertireoidismo ou hipotireoidismo, por exemplo, mais comuns a partir dessa idade.

Quando a mulher entra na menopausa, outra revolução hormonal acontece. A queda do estrogênio e o fim do período reprodutivo causam diversas modificações no corpo feminino, aumentando severamente o risco de doenças cardíacas, metabólicas, osteoporose e câncer, além de aumentar o risco de sintomas depressivos. Nessa fase, o acompanhamento deve ser feito em intervalos menores, idealmente semestralmente.

E se você quiser saber mais sobre quais exames laboratoriais são indicados para cada fase da vida da mulher, siga as dicas abaixo! Nós, do Gerardo Trindade, possuímos combos especiais de check-up, baseando-nos em idade, sexo e condição clínica. Trouxemos aqui, nossos combos pensados especialmente para as mulheres:

BÁSICO PLUS: Indicado para mulheres que possuem até 40 anos e nenhuma doença pré-diagnosticada, podendo, inclusive, ser feito por crianças. Nesse caso, os exames pré-estabelecidos são: hemograma, glicose jejum, colesterol total e frações, triglicérides, uréia, creatinina, TGO, TGP, GGT, ácido úrico, TSH, T4 livre, Vitamina D, urina rotina (EAS), pesquisa de sangue oculto nas fezes.

FEMININO PREMIUM: É o pacote para as mulheres que possuem mais de 40 anos, estando na pré-menopausa ou na menopausa. Os exames inclusos neste pacote são: check-up básico plus + LH, FSH, estradiol, progesterona, CA125.


FEMININO MASTER: É o planejado para mulheres com idade a partir de 60 anos. Os exames indicados neste caso são: check-up feminino premium + vitamina B12, ácido fólico, sódio, potássio, cloretos, magnésio, zinco, fósforo, cálcio, cálcio iônico, PTH.

GESTANTE: Esse é o pacote feito especialmente para as mulheres que estão grávidas. Sua regularidade deve ser realizada conforme a solicitação do médico. Os exames pré-estabelecidos são: hemograma, ferro, ferritina, ácido fólico, vitamina B12, grupo sanguíneo/fator Rh, glicose jejum, Teste de tolerância oral à glicose, uréia, creatinina ,Vitamina D, rubéola IgG e IgM,toxoplasmose IgG e IgM, citomegalovírus IgG e IgM, HCV, anti, HBsAg, VDRL, urina rotina (EAS), urocultura.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde! Clique aqui para entrar em contato pelo Whatsapp e agendar seus exames!

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Cuidar da saúde, a melhor resolução de ano-novo!


2023 finalmente chegou! Os fogos de artifício da virada de ano se apagaram e você está de volta à sua rotina. Todo início de ano é natural que façamos um balanço da nossa vida, avaliamos o que vivemos e criamos expectativas sobre o nosso futuro.

Qualquer que seja o seu plano para o futuro, sem saúde fica muito mais difícil alcançar seus objetivos. O que você está fazendo hoje para ter plena saúde no futuro? O que você está plantando para colher quando tiver vários anos a mais que hoje?

Aproveite esse início de ano para rever seus hábitos e mudar o que for necessário para ter saúde total, física e mental. Reveja sua rotina de alimentação, sono e exercícios, principalmente.

E como todo bom plano, para ter eficácia, é necessário conhecer bem o ponto de partida – o ponto A – para definir qual a melhor estratégia para alcançar o ponto B. Os melhores indicadores de saúde são dados pelo check-up. Saber como está sua taxa de glicose, de colesterol e triglicérides, entre outras análises, é importante para avaliar seu risco para diabetes e problemas cardíacos, por exemplo.

Procure seu médico de confiança, marque um horário com a nutricionista, coloque a academia na sua agenda e faça seu check-up no Gerardo Trindade!

No Gerardo Trindade você encontra pacotes de check-up pensados para cada fase da sua vida e com preços diferenciados para você entrar o ano-novo sem sustos! Clique no link abaixo para conhecer os nossos pacotes de check-up, você vai encontrar um que vai se encaixar na sua necessidade: https://gerardotrindade.com.br/checkup

Saiba mais sobre a indicação de alguns exames na lista abaixo:

Conte com o Gerardo Trindade nessa caminhada rumo à saúde plena, feliz 2023!

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Ano Novo, Nova Chance de Colocar os Bons Hábitos em Prática

Comece 2023 Com Novos Hábitos

O ano-novo sempre traz consigo o espírito da renovação e mudanças, sempre nos traz a possibilidade de recomeçar do zero. É uma época perfeita para estabelecer metas e colocar em prática novos hábitos saudáveis. Se você também quer aproveitar o ano-novo para mudar sua rotina e adotar hábitos mais saudáveis, aqui estão algumas dicas para te ajudar:
Faça uma lista de metas e hábitos específicos que deseja colocar em prática:
Ao definir metas e hábitos específicos, fica mais fácil acompanhar o progresso e medir o sucesso. Por exemplo, em vez de simplesmente se propor a “comer mais frutas e verduras”, defina quantas porções de frutas e verduras deseja incluir em sua alimentação diariamente ou semanalmente.
Metrifique o seu sucesso:
Defina um parâmetro para medir o avanço do novo hábito, como quilos a perder, litro de água bebido por dia… Só assim, você vai poder avaliar se está melhorando e se não, alterar o plano para atingir a meta proposta.
Comece devagar e vá aos poucos:
Mudar hábitos antigos pode ser desafiador, então não espere mudar tudo de uma vez. Comece com pequenas mudanças e vá aos poucos, adicionando novos hábitos à medida que se sentir mais confortável e capaz. Para iniciar, escolha, no máximo dois a três novos hábitos a serem implantados. Quando esse hábito se tornar rotina em sua vida, aí sim é o momento de fazer mais uma mudança.
Encontre formas de tornar os hábitos mais prazerosos:
Ao invés de ver os hábitos saudáveis como uma obrigação, busque novas formas de torná-los mais prazerosos e agradáveis.
Busque apoio e motivação:
Mudar hábitos pode ser mais fácil quando se tem o apoio de outras pessoas. Converse com amigos e familiares sobre suas metas e peça ajuda quando precisar. Além disso, procure motivação em fontes externas, como livros, blogs ou grupos de apoio.
Seja flexível e não se culpe por eventualidades:
Não é possível ser perfeito o tempo todo, e é normal ter dias em que não conseguimos seguir nossos hábitos de forma rigorosa. Não se culpe por isso e continue tentando. Lembre-se de que o objetivo é fazer melhorias a longo prazo, e não ser perfeito todos os dias.
Não se sobrecarregue:
É importante estabelecer metas realistas e que sejam viáveis de serem cumpridas. Não tente mudar tudo de uma vez ou estabelecer metas muito ambiciosas, pois isso pode levar ao estresse e ao abandono dos hábitos.
Aproveite o ano-novo para experimentar coisas novas:
O ano-novo é uma ótima oportunidade para experimentar novas atividades e descobrir novas paixões. Busque formas de incluir exercícios físicos que você goste, experimente novas receitas saudáveis e descubra atividades que possam ajudar a reduzir o estresse e promover bem-estar.
Com essas dicas, você pode aproveitar o ano-novo para colocar em prática hábitos mais saudáveis e fazer melhorias duradouras em sua vida. Não se esqueça de ser paciente e lembrar que o importante é o progresso a longo prazo!
Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde e comece 2023 com o pé direito!

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Receitas Saudáveis para saborear sem culpa

Receitas Saudáveis para saborear sem culpa

A ceia de Natal é um momento especial para reunir a família e os amigos e celebrar as conquistas do ano. No entanto, muitas vezes essa época do ano também é marcada por excessos e comidas não tão saudáveis, o que pode levar à sensação de culpa e ao aumento de peso. Esse momento do ano acaba se transformando em um desafio para quem está de dieta ou tem um estilo de vida saudável.

Para ajudar a evitar esses problemas e aproveitar a ceia de Natal sem culpa, o Gerardo Trindade traz algumas sugestões de receitas saudáveis e saborosas que podem fazer parte da sua festa:


Salada de frutas com damasco e nozes:

Essa salada refrescante e suculenta é feita com frutas da estação, como maçãs, peras, uvas e damascos, temperadas com suco de limão e cobertas com nozes trituradas. É uma opção saudável e deliciosa para começar ou encerrar o jantar de Natal.

Assado de peru recheado com frutas e legumes:

Em vez de fritar o peru, que é uma opção muito calórica, opte por assá-lo e recheá-lo com frutas e legumes da estação, como laranjas, maçãs, cenouras e cebolas. Além de ser mais saudável, essa opção também fica muito saborosa e aromática.

Farofa de aveia com passas, damasco, castanha do Pará e nozes:

Ao invés de usar a tradicional farinha de mandioca para fazer a farofa de Natal, uma opção rica em fibras e muito gostosa é usar o farelo de aveia em seu lugar, temperando com cebola picadinha, alho granulado e finalizando com nozes e castanhas do Pará trituradas grosseiramente e cheiro verde. Além de ser mais saudável, essa opção também fica muito saborosa e aromática.

Rolinhos de espinafre e queijo de cabra:

Esses rolinhos são uma opção saborosa e saudável para o aperitivo da ceia de Natal. Eles são feitos com folhas de espinafre, queijo de cabra derretido e nozes trituradas, enrolados em massa folhada. São uma opção deliciosa e fácil de fazer.

Risoto de abóbora com ervas frescas:

O risoto de abóbora é uma opção saborosa e saudável para o prato principal da ceia de Natal. Ele é feito com arroz arbóreo, abóbora cozida e temperado com ervas frescas, como manjericão, sálvia e tomilho. É uma opção deliciosa e fácil de fazer.

Pavê de frutas com chantilly de iogurte:

O pavê de frutas é uma sobremesa clássica e saborosa para a ceia de Natal. Para deixá-lo mais saudável, opte por fazer o chantilly de iogurte desnatado ao invés em vez de usar o chantilly tradicional feito com creme de leite, que é muito calórico. A base do pavê pode ser feita com biscoitos de aveia, que são ricos em fibra. E as frutas clássicas de Natal, como damasco, passas e pêssego darão o toque natalino que o pavê nos traz!

A ceia de Natal é um momento especial para reunir a família e os amigos e celebrar as conquistas do ano, e não precisa ser sinônimo de excessos e comidas pouco saudáveis. Com as receitas saudáveis e saborosas sugeridas acima, é possível aproveitar a ceia de Natal sem culpa e com muito sabor. Além disso, as opções de salada de frutas, assado de peru recheado, rolinhos de espinafre e queijo, risoto de abóbora e pavê de frutas com chantilly de iogurte são fáceis de fazer e podem agradar a todos os convidados. Então, experimente essas opções receitas e aproveite a ceia de Natal de forma muito mais saudável e saborosa!

O Laboratório Gerardo Trindade está sempre ao seu lado para que você se mantenha saudável o ano inteiro. Feliz Natal!

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Dezembro laranja: câncer de pele em foco!


Dezembro laranja: câncer de pele em foco!

Você sabia que o câncer de maior incidência no Brasil é o câncer de pele? Ele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer no país! E foi por causa disso que a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a campanha Dezembro Laranja, para alertar a população sobre a importância da prevenção do câncer de pele e como reconhecer sinais suspeitos.

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento a alguns sinais:

  • Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;

  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

  • Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo.

Basicamente, os tipos de câncer de pele são divididos em dois grandes grupos, baseado na célula que originou o tumor: melanoma e não-melanoma

NÃO MELANOMA

MELANOMA






TIPOS

São dois tipos principais:

CBC: carcinoma basocelular (se origina das células basais, situados na camada mais profunda da epiderme)

CEC: carcinoma espinocelular (se origina das células escamosa, situadas na camada mais superficial da epiderme)



PARTES DO CORPO 

MAIS ATINGIDAS

É mais comum em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. 

Podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, embora sejam mais comuns nas pernas, em mulheres; nos troncos, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos.










CARACTERÍSTICAS 

DAS LESÕES

CBC:

podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. É comum se observar pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.

CEC:

A pele nessas regiões, normalmente, apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.

Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas.

Aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, a “pinta” ou o “sinal”, em geral, mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. 


PROGNÓSTICO

Tumores menos agressivos, porém, podem deixar cicatrizes expressivas na pele

Tumor muito agressivo, pode causar metástases, tem maior taxa de mortalidade se não tratado precomente


INCIDÊNCIA

177.000 novos casos/ano

Mais frequente em homens que em mulheres

8.400 novos casos/ano



CAUSAS

– exposição solar sem proteção

– feridas crônicas e cicatrizes na pele

– uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados

– exposição a certos agentes químicos ou à radiação

– exposição solar sem proteção

– pele muito clara

– hereditariedade

Reconhecendo sinais suspeitos

Para auxiliar o monitoramento de sinais suspeitos na pele, os dermatologistas criaram um método simples de autoexame, a regra do ABCDE. Quando se identifica um sinal suspeito, imediatamente deve-se procurar um dermatologista para fazer uma avaliação mais precisa. 

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Prevenção do câncer de pele

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele.

Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja, pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.

Medidas de proteção:

  • Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.

  • Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.

  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).

  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.

  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.

  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.

  • Fotoproteção: a exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo. Ela penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benignos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. A maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso todo cuidado é pouco.

Tratamento de câncer não-melanoma

Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo. Atualmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples. Conheça os mais comuns:

Cirurgia excisional: remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Os tecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram extraídas todas as células cancerosas. A técnica possui altos índices de cura, e pode ser empregada no caso de tumores recorrentes.

Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos.

Criocirurgia: promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma boa opção em casos de tumores pequenos ou recorrentes. Não há cortes ou sangramentos. Também não é recomendável para tumores mais invasivos.

Cirurgia a laser: remove as células tumorais usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Por não causar sangramentos, é uma opção eficiente para aqueles que têm desordens sanguíneas.

Cirurgia Micrográfica de Mohs: o cirurgião retira o tumor e um fragmento de pele ao redor com uma cureta. Em seguida, esse material é analisado ao microscópio. Tal procedimento é repetido sucessivamente, até não restarem vestígios de células tumorais.  A técnica preserva boa parte dos tecidos sadios, e é indicada para casos de tumores mal-delimitados ou em áreas críticas principalmente do rosto, onde cirurgias amplas levam a cicatrizes extensas e desfiguração.

Terapia Fotodinâmica (PDT): o médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) na pele lesada. Após algumas horas, as áreas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimos danos aos tecidos sadios.

Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.

Tratamento do melanoma

O tratamento do melanoma varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs. 

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. Embora não tenha cura, o tratamento do melanoma avançado evoluiu muito nas últimas décadas; hoje já é possível viver por mais tempo e com mais qualidade, controlando a doença em longo prazo. Para isso, é importante que os pacientes passem por testes genéticos capazes de determinar quais mutações apresentam (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4), possibilitando, assim, a escolha dos tratamentos que podem trazer melhores resultados em cada caso.  Mais de 90% dos pacientes com a alteração genética BRAF, por exemplo, podem se beneficiar do tratamento com terapia-alvo oral, capaz de retardar a progressão do melanoma e melhorar a qualidade a vida. Outros tratamentos podem ser recomendados, isoladamente ou em combinação, para o tratamento dos melanomas avançados, incluindo quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Saiba mais

No site da Sociedade Brasileira de Dermatologia você encontra informações de qualidade sobre o câncer de pele e cuidados preventivos. Acesse o site: https://www.sbd.org.br/

E se o seu dermatologista indicar a realização de biópsia de alguma lesão suspeita ou indicar testes genéticos para identificar a presença de mutações que podem predispor ao melanoma, conte com o Laboratório Gerardo Trindade para auxiliar o seu diagnóstico!



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Dia Mundial de Combate do Diabetes

Você Sabe o Que é a Diabetes?

A diabetes é uma doença crônica, ou seja, que não tem cura, que afeta cerca de 12 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados em 2021 pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Se você tiver alguma dúvida em relação a essa enfermidade, continue lendo esse artigo que, hoje, iremos falar um pouco sobre a diabetes!

A principal característica da doença é a presença de altos níveis de glicose no sangue, causada tanto pela não-produção, quanto pela baixa efetividade da insulina, o hormônio responsável por levar a glicose para dentro das nossas células para que esta seja usada como energia.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção da insulina, que tem função de auxiliar no transporte da glicose que circula no sangue para o interior das células. É como se a insulina fosse uma “chave” que “abre a porta” para a glicose entrar na célula. Assim, a ausência total ou parcial da insulina, bem como na resistência à insulina, há a elevação da glicose no sangue, também chamada de glicemia, pois a glicose não consegue entrar na célula e fica “sobrando” no sangue,

Quando falamos de diabetes não falamos de uma única doença, mas sim de um grupo de doenças ligadas à baixa efetividade da insulina ou, então, da ausência total ou parcial desta no organismo.

Vamos Conhecer os Principais Tipos de Diabetes?


Diabetes tipo I

Nesse caso, o mais comum é o surgimento da diabetes ainda na infância ou na adolescência, com um forte componente autoimune, às vezes desencadeado por doenças virais ou por forte impacto emocional.

O próprio sistema imunológico ataca as células do pâncreas, fazendo com que a produção da insulina seja interrompida.

Ou seja, na diabetes tipo I, o pâncreas deixa de realizar a produção da insulina, e, dessa maneira, a glicose que vem dos alimentos não consegue entrar no interior das células, que ficam sem “combustível” para produzir energia. É a diabetes mais grave, pois se não houver reposição da insulina, os níveis glicêmicos podem chegar a valores muito altos, podendo levar ao coma e até à morte.

Para fazer a reposição do hormônio que já não é mais produzido naturalmente, a pessoa passa a ter que usar insulina injetável, para que a glicose presente no sangue consiga entrar dentro das células.

Diabetes tipo II

Nesse segundo tipo, o diagnóstico normalmente é feito em adultos com mais de 40 anos, com obesidade ou sobrepeso – principalmente os que têm acúmulo de gordura abdominal – com histórico familiar de diabetes e que consomem carboidratos em excesso. Pelo excesso de glicose ao longo dos anos, ocorre o surgimento da resistência à insulina, que já não consegue transportar a glicose para o interior da célula como antes.

Podemos imaginar que a “chave insulina” está um pouco torta e não entra direito na “fechadura” da célula, que é o receptor de insulina.

Caso não sejam tomadas atitudes rapidamente, como mudar a alimentação, fazer exercícios e, principalmente, perder peso, o pâncreas irá produzir cada vez mais insulina na tentativa de transportar a glicose do sangue para o interior da célula.

Após algum tempo, o pâncreas entra em falência – como na diabetes tipo I – e já não consegue produzir insulina. É por isso que muitas pessoas com diabetes tipo II depois de um tempo passem a ser dependentes de insulina injetável.


Diabetes gestacional

Na gestação a placenta é reponsável pela liberação de um hormônio chamado de Hormônio Lactogênio Placentário (HLP) que “bloqueia” a ação da insulina, fazendo com que o pâncreas tenha que aumentar a secreção de insulina. Os níveis do hormônio lactogênio placentário começam a se tornar significativos a partir da 25a semana de gestação, por isso essa doença é mais comum no fim da gravidez.

Também é por este motivo que o teste de tolerância oral à glicose (aquele em que a paciente toma um suco bem doce e mede a glicemia depois de uma ou duas horas) é realizado após a 25ª semana de gestação. Caso o pâncreas não seja capaz de aumentar a secreção de insulina a níveis que controlem a glicemia teremos o diabetes gestacional. A maioria das mulheres não apresenta mais o quadro de diabetes após a gestação.

Entretanto a gestação funciona como um “teste de estresse” para o pâncreas e aquelas mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco maior de desenvolver o diabetes quando tiverem mais idade. Se o diabetes foi diagnosticado na primeira metade da gestação é mais provável que você já tinha diabetes antes de engravidar.

Este é um tipo de diabetes mais específico, comum na gravidez de mulheres obesas, podendo ou não persistir após o parto. A placenta produz o hormônio lactogênio placentário (HPL), que consegue inibir parcialmente a função da insulina. Este bloqueio parcial da insulina vem de uma necessidade muito importante: sobrar glicose no sangue da mamãe para que esta seja levada para o feto utilizar no seu desenvolvimento, é necessário que haja mais glicemia circulante no sangue da gestante para garantir os níveis de energia da mãe e do feto.

O HPL é produzido a partir da quarta semana de gravidez e sua concentração aumenta consideravelmente ao final da gestação, já que o feto está maior e precisa de mais glicose. Os níveis do HPL começam a se tornar significativos a partir do sexto mês de gestação, por isso essa doença é mais comum último trimestre da gestação.

Também é por este motivo que o teste de tolerância oral à glicose (aquele em que a paciente toma uma solução de dextrosol (uma solução muito doce) e mede a glicemia em jejum e depois de uma e duas horas) é realizado após a 25ª semana de gestação. Caso o pâncreas não seja capaz de aumentar a secreção de insulina a níveis que controlem a carga de glicose presente na solução de dextrosol, é indicativo de diabetes gestacional, que exige um acompanhamento mais minucioso da gestação.

A maioria das mulheres não apresenta mais o quadro de diabetes após a gestação. Entretanto a gestação funciona como um “teste de estresse” para o pâncreas e aquelas mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver o diabetes tipo II no futuro. Se o diabetes foi diagnosticado na primeira metade da gestação, quando a ação do HPL tem pouca interferência na concentração da glicemia, é mais provável que a gestante já era diabética antes de engravidar.

Diagnóstico e monitoramento

Independente do tipo de diabetes, o diagnóstico pode ser feito através do exame de sangue com jejum de 8 horas, cujo resultado deve ser confirmado em outra dosagem de glicose feita em dia diferente:

– Glicemia em jejum normal: Até 99 mg/dL em jejum

– Glicemia de jejum alterada: De 100 a 125 mg/dL em jejum

– Diabetes: glicemia superior a 126 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL sem jejum

A glicemia de jejum alterada equivale a um estado pré-diabético e faz com que a atenção deva ser redobrada. Já no caso do diagnóstico da diabetes, são recomendados tanto o acompanhamento da glicemia em jejum, quanto a dosagem trimestral da hemoglobina glicada, capaz de detectar a eficácia do tratamento em controlar a glicemia e usada para verificar se o diabético está seguindo o tratamento de maneira correta, uma vez que o excesso de glicose se liga às hemácias de forma irreversível.

Prevenção

A melhor maneira de lidar com a diabetes é prevenindo-a e, para isso, existe uma série de hábitos que podem ajudar na prevenção da diabetes, bem como de diversas outras doenças. São eles:

1. Ter uma alimentação equilibrada e rica em fibras, vitaminas e sais minerais, como verduras, legumes e frutas;

2. Optar por fontes de proteínas magras, como aves, peixes e carne vermelha com pouca gordura, além de evitar o consumo excessivo de carboidratos processados, como farinha branca, doces e refrigerantes;

3. Comer devagar e mastigar direito todos os alimentos. Sabe-se que comer muito rápido aumenta o risco de diabetes em até 2,5 vezes;

4. Evitar o sedentarismo e fazer exercícios físicos regularmente. O indicado são pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, todos os dias;

5. Dormir de 7 a 8 horas por dia. Estudos indicam que a privação de sono, assim como a diminuição na tolerância à glicose, pode ser relacionada ao aumento da resistência à insulina e ao favorecimento da obesidade;

6. Mantenha distância de bebidas alcoólicas e do cigarro;

7. Faça avaliações médicas de maneira frequente, bem como check-up anual, sempre incluindo a glicemia de jejum nos exames realizados

O diabetes é uma doença silenciosa, o que significa que ela pode não apresentar sintomas ao longo de seu desdobramento. A longo prazo o diabetes provoca lesões nos rins e nos olhos, podendo levar à cegueira e a à insuficiência renal.

O check-up tem papel fundamental, uma vez que pode identificar quando o nível de glicose no sangue já está elevado (pré-diabetes), mesmo sem caracterizar a instalação da diabetes propriamente dita. E se você tiver familiares diabéticos, redobre o cuidado: meça sua glicemia de jejum de seis em seis meses. Assim, você garante o controle do diabetes e até a sua reversão, dependendo do tipo apresentado, apenas com mudanças de hábitos.

Converse com seu médico e agende seus exames no Laboratório Gerardo Trindade através do WhatsApp clicando aqui.

Conte com o Gerardo Trindade para cuidar da sua saúde!

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